Sara Muniz 19/04/2020
RESENHA - ANTOLOGIA POÉTICA
Pela primeira vez li Olavo Bilac integralmente, e pude ver que o que ele dizia era verdade: Ele imita o ourives quando escreve. Suas poesias parnasianas são como pinturas musicais, é arte fixa e melodia ao mesmo tempo. Para ele, fazer poesia exigia trabalho duro e esforço e, por mais que possa parecer meio ultrapassado (e eu concordo com a liberdade poética modernista), não dá para negar que Bilac era um poéta incrível.
Olavo Bilac é um dos maiores representantes da poesia parnasiana brasileira, ainda que tenha sido alvo de chacota durante a Semana de Arte Moderna em 1922. Isso se deu porque ele era parnasiano, e parnasianos queriam retomar os padrões clássicos de escrita, usando métrica e rima da forma mais impecável. Quando surge o Modernismo, esses padrões "ultrapassados" são quebrados para dar lugar à liberdade poética, ou seja, chega de se prender à forma, é hora de transmitir sentimentos e emoções de modo rápido, direto e até agressivo.
Bilac morreu em 1918, então quando ocorreu a Semana de 22, ele provavelmente estava se revirando no túmulo. Obviamente, ele já conhecia esse novo modo de escrever, tanto que não poupou críticas na hora de falar da obra do meu querido Augusto dos Anjos (resenha aqui), que era pré-modernista.
Como eu sempre faço em resenhas de livros de poesia, eu trouxe algumas amostras do que é o trabalho de Olavo Bilac, porque esse homem era quase um deus brasileiro da poesia, sem exageros. Tire suas próprias conclusões:
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site: http://interesses-sutis.blogspot.com/2018/08/resenha-antologia-poetica.html