Gulliver

Gulliver's Travels Jonathan Swift




Resenhas - Viagens de Gulliver


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Elane48 26/11/2023

NÃO É UM LIVRO INFANTIL
Terminei agora a leitura desse comovente livro. Eu o possuo há mais de 2 anos e só li agora por incentivo de uma postagem no Instagram de Eduardo Bueno. Lembro tê-lo comprado por conta de minha graduação em Filosofia, mas faltava aquele sacolejo que Eduardo Bueno me deu. E o que dizer desse livro? Há tempos não lia nada tão interessante, tão comovente! Que lição Swift nos dá sobre a vida em sociedade! Fico agora incomodada com a parcialidade com que tratam a história do personagem Lemuel Guliver, esse intrépido viajante criado pelo genial Jonathan Swift. Limitam-no ao gigante de Lilipute quando as viagens trazem muito mais que isso! Todo teor político-filosófico desse livro em grandes sacadas irônicas, escatológicas e mordazes não é para criança! Destaco, apenas como ilustração, o capítulo V da última parte em que se explica a um senhor Houyhnhnms as causas de uma guerra. Não subestimem esse livro! Ele é infinitamente bom, um dos melhores que já li - e essa edição da Penguin é especial, pois traz prefácio de George Orwell - o que já diz muita coisa.
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Kamilly.Elisa 28/10/2023

Livro de relatos, muito comum à época
Leitura envolvente e agradável

O livro se trata de relatos de quatro viagens realizada por Lemuel Gulliver através de países imaginários. Swift satiraliza a sociedade inglesa do século XVIII pautando temas como, ganância e falsidade do homem e injustiças sociais, há muitas referências ao pensamento hobbiano o que é de se esperar..., a salvo encontra-se somente os animais que não perderam a bondade e a delicadeza. A seguir, um breve resumo das narrativas:

1° viagem a Liliput:
Gulliver chega a Liliput após um naufrágio do barco em que viajava. Os nativos são pigmeus e Gulliver, por este motivo, teve que se adaptar e ter muito cuidado na cidade dos habitantes pequeninos. No decorrer da história há várias conversas interculturais, como a comparação do senso do justiça liliputiano ao inglês, os liliputianos acreditam que não se deve punir e que toda punição tem que haver uma recompensa, por exemplo ao contrário da jurisprudência inglesa que apenas puni e os cidadãos de bem boa índole e intenções não recebem recompensa alguma. O que levou Gulliver a ir embora dos países dos pigmeus, foi o descumprimento da aliança entre os liliputianos, em que Gulliver seria um aliado, protetor do país contra os inimigos da ilha de Blefuscu, o que motivou essa " traição " foi algo inusitado...
Por fim, a primeira narrativa é a mais famosa e por vezes interpretada como uma narrativa infantil injustamente, visto que o leitor percebe que há várias ironias linguísticas criticando a sociedade inglesa.

2° viagem a Brobdingnan:

Dois meses após o retorno da viagem a
Lilliput, Gulliver recebe um convite para embarcar em direção à África. O
barco então foi atingido por uma tempestade que os tirou da rota. Pararam
em uma ilha para buscar água potável. Quando Gulliver voltou de sua busca,
os amigos do barco já haviam partido, deixando-o sozinho na ilha.
Os habitantes de Brobdingnag eram homens
enormes. Como Gulliver era muito pequeno, teve problemas com o bebê da família que o acolhera, já que a criança queria levá-lo à boca, também com o gato da casa e o macaco no castelo da rainha. Gulliver
também foi explorado pelo pai de babazinha a ponto de ficar gravemente
doente. Em um passeio, Gulliver foi levado à praia e ali
uma águia o levou e jogou a caixa em que estava no mar. Ali, foi encontrado
por navegantes que o levaram de volta para a Inglaterra.

3°viagem a Laputa:

Na Inglaterra, o capitão William, amigo de
Gulliver, o convida para uma nova viagem. Após uma tempestade, o barco foi
assaltado por piratas. Como o médico discutiu com um deles, foi abandonado
em alto mar.
Após se instalar em uma ilha, viu uma imensa ilha voadora e foi então para essa nova aventura.
Os habitantes de Laputa tiram a cabeça
inclinada para a direita ou para esquerda. Tinham também um dos olhos
virado para dentro e o outro para cima, sempre olhando para o céu. As roupas eram enfeitadas com figuras de sóis, luas, estrelas ou então violinos, flautas, harpas e outros instrumentos musicais.
Em Laputa os habitantes só se preocupavam com matemática, astrologia e música. Gulliver não conseguiu se adaptar ao jeito estranho do povo de Laputa, então achou melhor voltar para sua terra Gulliver soube que havia uma ilha na qual poderia ir com ajuda do povo de Laputa e de lá embarcar para o Japão e, enfim voltar para a Inglaterra.
Podemos concluir que há uma severa crítica aos cientista na terceira viagem, visto que os proprios viviam apenas para a matemática e astronomia o que os deixavam maçantes até mesmo apra as suas companheiras e na percepção de gulliver faltava aproveitar a vida e viver de fato, aproveitar tudo o que a natureza e os laços socias nos fornecem.
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maryurcat 27/10/2023

História infantil
História infantil, vou usar essa resenha para todas, porque histórias infantis são simplesmente necessárias para o crescimento de uma criança, e todas devem ser valorizadas
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Aninha306 13/10/2023

Ok, tá
O livro é antigo, li com a minha turma, na escola, com minha professora e tudo mais.
O conteúdo do livro poderia ser um pouco mais explorado e o autor poderia ter trazido as informações de uma maneira diferente, a leitura é extremamente cansativa, se eu não fosse ler com a escola, desistiria da leitura facilmente, assunto bom, mas não foi trazido de uma maneira gostosa de ler, se tornou uma obrigação, sempre que íamos ler, eu ficava cansada.
O livro fala sobre as viagens de Gulliver, onde ele passa por países onde ele é muito grande, ou muito pequeno, ou as pessoas são muito diferentes dele, e de certa forma, as virgens mudam sua maneira de enchergar o mundo e a sociedade.
A intenção do livro é nos mostrar o mesmo que Gulliver viu dos países que visitou, mas talvez por eu não estar tão acustumada com leituras clássicas, porém como é uma leitura cansativa, você não quer entender, você só quer que o livro acabe logo.
Raissa 01/02/2024minha estante
Eu amo clássicos, mas essa leitura também tá sendo meio morna p mim. A história em si é boa e criativa, mas a escrita do autor acaba deixando meio "chato", n sei explicar kkkkkkkkkk




Isabela1215 12/10/2023

O livro traz boas reflexões, mas realmente recomendo ler uma edição mais atual, pois acredito que será ainda mais agradável a leitura
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Rodrigo Gomes Vianna 19/09/2023

Laputa e Lagado
"Presenciei também um debate acalorado entre dois professores sobre como obter mais dinheiro do povo sem provocar revolta. O primeiro defendia a teoria de que o melhor método seria a aplicação de impostos sobre os vícios e defeitos de cada cidadão:
- Imagino, inclusive, que não haverá problema algum nesta taxação. Formaremos um júri de vizinhos... Um acusará o outro...
- Não concordo, absolutamente! - gritava o segundo professor, bem irritado. - Sempre haverá maneiras de esconder os defeitos dos vizinhos. O melhor modo é obrigá-los a pagar impostos sobre suas qualidades!
Finalmente, ficou decidido que assim se faria e que cada pessoa se autoavaliaria e calcularia sua dívida. A tarifa mais alta seria paga por quem tivesse sucesso com o sexo oposto."
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Badlagirl 12/09/2023

Os mais famosos textos da literatura clássica mundial, adaptados para uma linguagem jovem e dinâmica. Uma maneira fascinante de conhecer os principais capítulos da história da humanidade, através das aventuras dos grandes heróis e aventureiros.
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Sarah587 09/09/2023

Nem fede e nem cheira
Confesso que o livro é um pouco chatinho. A história em si é legalzinha, mas um pouco entediante. Pelo menos só foi provado mais uma vez como o ser humano é tão bobo e irracional. Mas é isso aí
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winchesterdudab 25/08/2023

Bom
Não foi dos meus favoritos dos clássicos, mas achei legal, engraçado, uma história boa, mas acho que devia ter lido mais nova
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Leonardy.Negrini 24/08/2023

Pequenas Empresas, Grandes Histórias
Jonathan Swift (Nascido em Dublin, no ano de 1667 e Falecido também na cidade de Dublin, no ano de 1745, aos 78 anos) foi um escritor anglo-irlandês, um sujeito que defendia alas políticas distintas, poeta e clérigo da Catedral de São Patrício. São muitas áreas de atuação para um homem do século XVII, mas o que o fez famoso foram exatamente as suas obras, especialmente "As Viagens de Gulliver". Suas obras são satíricas e ele acabou se tornando uma referência das sátiras em prosa inglesas.
Após uma infância muito difícil, Swift irá se tornar secretário de um escritor de grande prestígio, o Sr William Temple (1628-1699) e isso o amadurece intelectualmente. Por precisar trabalhar e perceber a impossibilidade de trabalhar como secretário para sempre, irá formar-se em Teologia e tornar-se Cônego.
"As Viagens de Gulliver" foi lançado em 1726, como uma obra que tinha por intenção agredir a sociedade. Nesta obra, um cirurgião, depois capitão de vários navios refere que foi convencido pelo seu primo Sympson a escrever a sua narrativa. Nesta percorre sociedades e culturas muito distintas, sempre em confronto com o nosso navegante.
Primeiramente, em Lilliput será um gigante no meio de uma população pequena, depois será a vez de ser pequeno entre uma população gigante, em Brondingnag. O cúmulo é a sociedade "equina" denominada de Houyhnhnms, na qual os protótipos de homens, os Yahus, são a escória.
Como Frankenstein, de Mary Shelley, é triste perceber que o lado cult de nossa sociedade faz uma pequena sinopse na qual Gulliver só encontraria a Lilliput. Há muito mais na obra, mesmo como sátira.
#lerévida #leitura #jonathanswift #asviagensdegulliver #número17doano
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Mari M. 19/08/2023

Outro que me surpreendeu
Achei que ia ser só mais uma historinha fantástica, na qual o personagem faz viagens malucas aos reinos orientais e lá está cheio de preconceitos e de uma visão deturpada da realidade. O que eu não contava era com a ironia desse livro. Diversas vezes eu me pegava dizendo: eita! Vixe! E isso para um livro do século 18, se mantendo tão atual quanto esse, é muito signiticativo. Comecei achando historinha para criança, terminei tendo a certeza que foi surpreendente a magia que Jonathan fez com as palavras, fazendo uma crítica social dura e bela ao mesmo tempo, capaz de estarrecer os mais velhos e se manter no inconsciente dos mais novos.
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Raiane166 15/08/2023

O livro é dividido em quatro partes e, confesso a vocês, que por mais diferentes que sejam, são todas muito boas. Destaco a quarta parte, que me fez perceber como o ser humano tem uma noção de racionalidade tão cega quanto a própria razão.
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Matheus Nunes 10/08/2023

Repensando o final da viagem.
Levando em conta toda a preocupação e atenção que o autor Jonathan Swift teve em vida para com as pessoas que tinham problemas mentais, e para com a própria questão da saúde mental em si (coisa muito pouco discutida naquele tempo) e a maneira como essas pessoas eram vistas e tratadas na sociedade britânica, me fez refletir muito sobre o final do livro. Principalmente quando levamos em conta que em 1731 Swift escreveu um poema satirizando a própria morte, e morrendo em 1745, surdo e louco.

Por mais anacrônicos que esses meus comentários possam parecer, acredito que o estado em que o Lemuel Gulliver encerra as suas aventuras na quarta parte desse livro pode muito bem hoje ser comparado ao de pessoas com estresse pós-traumático (TEPT), claro que naquela época não existia essa definição, mas todos os sintomas estão presentes.
Não é que isso seja novo na "jornada do herói" (se é que posso definir assim), ao sair de casa para uma aventura realmente não voltamos o mesmo, e nem é que isso seja exclusivo do final do livro, afinal o Gulliver quando retorna de Brobdingnag; a terra dos gigantes ele já volta estranho, afetado, mas nada se compara com o Gulliver que retorna de sua ultima aventura ao pais dos Houyhnhnms. Nada.

Acredito também que seja justamente nesses momentos em que o Gulliver se sinta mais afetado que o autor case perfeitamente a sua sátira impecável e as suas criticas mais que ferozes a sociedade em que vivia e a humanidade como um todo, com as suas preocupações a respeito do estado da mente. Isso foi algo que eu não pude ignorar ao terminar esta leitura, principalmente conhecendo esse lado tão pouco comentado do Jonathan Swift; autor dito muito enganosamente como um autor infantil, e nada em Gulliver é infantil, apenas as suas adaptações que nesse sentido são realmente adaptações por excelência, nas quais ignoram toda a sátira social em prol da aventura e nada mais.
Lênin 20/08/2023minha estante
Cara, tive uma interpretação bem diferente. O Gulliver do final do livro não parece traumatizado. A repulsa e os comportamentos dele se dão por ter vivido em uma sociedade onde os seres humanos eram bestas selvagens e repugnantes. Ele volta pra casa são no sentido de ter internalizado os princípios da terra dos seres cavalos e nenhuma das suas ações parecem soltas ou desconexas (como seria de alguém com algum transtorno desse). Ele não está ?traumatizado?, mas sim ?habituado?


Matheus Nunes 20/08/2023minha estante
Entendo o seu ponto e sua interpretação, mas a minha analise foi feita apenas tendo em vista o nosso mundo e a nossa realidade. De fato o Gulliver se adapta totalmente a sociedade dos Houyhnhnms, mas para o nosso mundo ele não volta mais o mesmo. Ele passa meses e anos sem se aproximar da esposa e filhos, e acha que todos nós somos seres inferiores.
Ele se torna um cidadão Houyhnhnm, mas para nossa sociedade ele se torna um homem traumatizado, estranho. Até porque quase ninguém acreditou nos relatos dele. E como eu escrevi na resenha, vale a pena analisar todo o trabalho da vida de Jonathan Swift e sua dedicação a questão da saúde mental. É o contexto da obra, inevitavelmente é.




Bebequinha 06/08/2023

Eu comecei a ler pq a escola mandou, mas eu até q gostei do livro, ver as culturas de cada povo q é muito legal.

Como eu li muito na pressa pra fazer um trabalho pra entregar no outro dia, acho q eu n usufrui do livro muito bem.

Gostei do livro?
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Paulo 25/07/2023

Muitas aventuras
Gostei do livro e, assim como li em outra resenha aqui, recomendo ele para quem busca uma leitura leve, especialmente depois de uma densa que o leitor porventura acabou de concluir.

Nesta conhecermos o personagem que dá nome ao livro e que embarca em quatro diferentes oportunidades em missões comerciais marítimas britânicas. Nas quatro ele é surpreendido por algum evento que acaba lhe separando da tripulação e termina náufrago em territórios desconhecidos. E em cada território ele encontra civilizações fantásticas com quem ele acaba convivendo por um período, aprendendo seus jeitos e culturas, e tirando disso tudo pensamentos que nada mais são do que a aparente visão do autor do livro sobre a sociedade em que ele viveu, séculos atrás.

Digo em resumo o que extrai dessa obra. Na primeira viagem, uma alusão à pequenez e mesquinharia dos problemas humanos, quando vista por cima, se fôssemos gigantes. A segunda o contrário, a nossa própria pequenez e fragilidade, quando somos comparados à grandeza de outras coisas. Na terceira, a soberba intelectual de certas pessoas, que se julgam acima dos outros. Na quarta, o desprezo pela sociedade humana dita racional, mas que comete com essa razão as piores selvagerias e atos desprezíveis.
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