Viagens de Gulliver

Viagens de Gulliver Jonathan Swift




Resenhas - Viagens de Gulliver


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Tiaguin 28/06/2020

Não me interessou muito a leitura
Faz pouco tempo que comecei a ler livros e definitivamente esse tipo de livro não me agradou muito. A narrativa é dividida em quatro viagens que o protagonista fez, no entanto, o local em que ele acaba vivendo por um tempo tem um jeito peculiar dos lugares em que conhecemos no mundo real. O livro é bom pra quem gosta de sátiras e ironias em relação a monarquia inglesa do século XVIII.
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Cris.Peixoto 17/06/2020

Viagens de Gulliver
Se você gosta de crítica política vai amar este livro. Incrível como um mesmo livro lido na adolescência e depois na idade adulta nos dá outra visão da obra. Excelente!
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 11/06/2020

Jonathan Swift - Viagens de Gulliver
Editora Companhia das Letras - 448 Páginas - Tradução de Paulo Henriques Britto - Prefácio de George Orwell - Lançamento no selo Penguin-Companhia: 2010.

Segundo Italo Calvino (1923-1985), "Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer" (Por que ler os clássicos - 1991), este é precisamente o caso de Viagens de Gulliver do irlandês Jonathan Swift (1667-1745). Lançado anonimamente em 1726, como uma grande sátira política e social, ainda pode ser considerado atual.

Não deixa de ser curioso que um livro com uma mensagem tão amargurada e pessimista sobre a natureza humana, tenha se tornado, talvez por força das inúmeras adaptações simplificadoras, um clássico da liiteratura infanto-juvenil, mas a sua importância para a literatura excede em muito qualquer classificação, seja romance, ficção científica ou aventuras. Novamente uma bem cuidada edição da Penguin-Companhia, com prefácio de George Orwell e tradução de Paulo Henriques Britto, que utilizou apenas o vocabulário já existente na língua portuguesa do século XVII, além de notas explicativas e mapas.

Na primeira parte, após sobreviver a um naufrágio, Lemuel Gulliver chega a uma ilha chamada Lilipute, onde os habitantes, todos com menos de 15 centímetros de altura, o transformam em prisioneiro. Essa estranha sociedade é em tudo igual à da Inglaterra, sendo o efeito da diferença de tamanho dos personagens uma forma que o autor encontrou para ridicularizar o comportamento mesquinho e arrogante presente no comportamento humano. Com o passar do tempo, Gulliver conquista a confiança e simpatia do rei, assim como de toda a sociedade local, ao ajudar a conquistar a esquadra do país inimigo Blefuscu (França). No entanto, depois de manobras políticas na corte, Gulliver é acusado de traição e tem que fugir de Lilipute.

"À medida que a Notícia de minha Chegada se espalhava pelo Reino, um Número prodigioso de Pessoas ricas, ociosas e curiosas vinha me ver; tanto assim que as Aldeias quase se esvaziaram, e a Lavoura e os Assuntos domésticos teriam sido muito negligenciados, se sua Majestade Imperial não tivesse proclamado vários Éditos e Decretos contra tal Inconveniência. Ordenou ele que todos os que já me haviam contemplado voltassem para suas Casas, e que só se aproximassem a cinquenta jardas de minha Casa com uma Licença fornecida pela Corte, o que se tornou uma fonte de Renda considerável para os Secretários de Estado." (p. 101) - Trecho da primeira parte - Viagem a Lilipute

Já na segunda parte, ocorre exatamente o contrário, em uma nova viagem, Gulliver é abandonado pela tripulação em Brobdingnag, uma terra onde os habitantes são gigantes e ele é mantido pela família de um fazendeiro que o exibe em feiras como uma curiosidade até vendê-lo à rainha de Brobdingnag. Nesta narrativa, a diferença de tamanho tende a destacar a pequenez humana e fragilidade de Gulliver (e de nossa própria sociedade). Ao descrever a cultura e história da Europa para o rei, este se surpreende e afirma que considerava "uma sucessão de conspirações, rebeliões, assassinatos, massacres, revoluções, proscrições, os piores efeitos que só podem ser produzidos pela avareza, o sectarismo, a hipocrisia, a perfídia, a crueldade, a ira, a loucura, o ódio, a inveja, a concupiscência, a malícia e a ambição".

"O Rei foi tomado de horror ao ouvir tal Relato dessas Máquinas tremendas e a Proposta que lhe fiz. Muito se admirava de que um inseto tão impotente e vil como eu (tais foram as Expressões que usou) pudesse ter Ideias tão desumanas e descrever de modo tão natural, parecendo nada sentir, todas essas Cenas de Sangue e Desolação que eu lhe apresentava como os Efeitos comuns dessas Máquinas destrutivas, das quais disse ele que algum Gênio mau, Inimigo da Humanidade, decerto teria sido o inventor. Quanto a ele, disse o Rei que, embora poucas Coisas o deleitassem tanto quanto as novas Descobertas na Arte e na Natureza, no entanto melhor seria perder metade do seu Reino do que conhecer tal Segredo, o qual, segundo me disse, se eu prezava minha Vida, jamais deveria ser mencionado outra vez." (p. 221) - Trecho da segunda parte - Viagem a Brobdingnag.

Na terceira parte, Swift avança na imaginação e coloca Gulliver na ilha voadora de Laputa, onde os habitantes vivem dedicados à música, matemática e astronomia, mas são incapazes de utilizar a ciência para qualquer finalidade prática. No reino de Balnibarbi, controlado por Laputa (que tem o costume de subjugar as cidades rebeldes jogando pedras no solo), ele visita a Academia de Lagado onde constata o uso de experimentos completamente absurdos sem nenhum resultado prático, uma sátira contra as atividades da Royal Society inglesa. Na ilha de Luggnagg, ele conhece os estranhos struldbruggs, humanos que nascem com a sina da imortalidade, sem o dom da juventude eterna, eles sofrem com a decadência física da velhice.

"Um outro Professor mostrou-me um longo Rol de Instruções para se descobrirem Tramas e Conspirações contra o Governo. Aconselhava ele que os grandes Estadistas examinassem a Dieta de todos os Suspeitos; a hora em que comiam; de que lado da Cama se deitavam; com que Mão limpavam o Traseiro; que examinassem com Atenção seus Excrementos e, com base na Cor, Cheiro, Gosto, Consistência, Digestão incompleta ou madura, formar um Juízo de seus Pensamentos e Propósitos. Pois os Homens nunca são tão sérios, pensativos e determinados quanto o são no momento de defecar, o que ele havia descoberto por meio de um Experimento frequente: pois quando em tais Conjunturas ele se propunha, apenas por Exercício, a pensar em qual seria a melhor maneira de assassinar o Rei, suas Fezes adquiriam uma Tonalidade esverdeada, porém outra mui diferente quando pensava apenas em fomentar uma Revolta ou incendiar a Metrópole." (p. 287) - Trecho da terceira parte - Viagem a Laputa, Balnibarbi, Luggnagg, Glubbdubdrib e Japão.

Na quarta e última vigem de Gulliver, ele sofre um motim no navio que comandava e é deixado à deriva em um bote, chegando à terra dos houyhnhnms, cavalos que convivem em uma sociedade altamente evoluída e que domina uma raça inferior, grosseira e fisicamente repugnante chamada de yahoos, que logo descobrimos são seres humanos selvagens. Nesta última parte a sátira de Jonathan Swift atinge o ponto máximo de insatisfação com seus próprios semelhantes: "Nunca vi", diz ele, "em todas as minhas viagens, um animal tão desagradável, nem um pelo qual naturalmente tenha concebido uma repugnância tão forte."

"Perguntou-me ele quais eram as Causas ou Motivos usuais que levavam um País a ir à Guerra contra o outro. Respondi que eram inumeráveis, porém mencionaria apenas umas poucas entre as mais importantes . Por vezes a Ambição dos Príncipes, que jamais julgam ter Terra ou Gente suficiente para governar: por vezes a Corrupção dos Ministros, que induzem seu Senhor a fazer Guerra a fim de sufocar ou desviar o Clamor dos Súditos contra sua má Governança. As diferenças de Opiniões têm custado muitos milhões de Vidas: por exemplo, se a Carne é Pão, ou o Pão é Carne; se o Suco de uma certa Fruta é Sangue ou Vinho; Se Assobiar é um Vício ou uma Virtude, se é melhor beijar uma Tábua ou jogála no Fogo; qual a melhor Cor para uma Túnica, Preto, Branco, Vermelho ou Cinza; se ela devia ser longa ou curta, estreita ou larga, suja ou limpa, e muitas outras coisas. E não há Guerras tão furiosas e sangrentas, nem tão duradouras, quanto as que são ocasionadas por Diferenças de Opinião, especialmente quando se trata de coisas sem importância." (p. 347) - Trecho da quarta parte - Viagem ao país dos Houyhnhnms.
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Albert Lucas 11/06/2020

Uma crítica social disfarçada de aventura
Jonathan Swift (1667-1745) foi um escritor, poeta, crítico literário e prosador satírico irlandês. É o autor de As Viagens de Gulliver – obra prima da literatura do século XVII, que mistura viagem, aventura e ficção científica.

Quando iniciei a leitura pensei que seria um livro infantojuvenil, cheio de ação e fantasia porém o livro não é emocionante, nem teve ação suficiente para me cativar, porém percebi que o intuito do autor era fazer uma crítica social e principalmente aos costumes da Inglaterra, o que me permitiu traçar um paralelo entre a Inglaterra do século XVIII e o Brasil de hoje elevando assim minha experiência de leitura.

Nesse livro acompanhamos GULLIVER, um aventureiro azarado, pior marido do mundo e pai ausente, desbravando o mundo e conhecendo vários lugares. Visitamos o país dos anões, dos gigantes, dos matemáticos, dos espirituais, o Japão e o melhor de todos: O país dos cavalos.

Confesso que a leitura não estava muito boa enquanto acompanhava o personagem ao longo da aventura, contudo a análise da humanidade presente no país dos cavalos fez valer a pena o tempo investido nesse livro. Amei a crítica ao “racionalismo do homem “, diante de nossas ações será que somos mesmos racionais e superiores as outras espécies?

E crítica ao sistema judiciário ? Temos também. No país dos cavalos o autor se inspirou e liberou todo o seu “veneno” sempre com uma ironia que chega ser cômico.

Viagens de gulliver não foi a melhor leitura do ano mas não é ruim, recomendo, tem reflexões muito importantes e críticas pertinentes a sociedade porém não me conquistou, quem sabe conquista você?
NOTA: 3.
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Renato 11/06/2020

Clássico da literatura
Um livro de leitura rápida, além de ser um clássico da literatura mundial. Lembra -me as aventuras de jogos de RPG em que se têm vários lugares e seres. Muito bom!
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Eduardo 08/06/2020

Viagens críticas
Gulliver não viaja para lugares fantásticos, eu diria; viaja para dentro do senso crítico que, em muitos de nós, acaba ficando adormecido. Leia, vale muito a pena. Trata-se muito mais do que ficar pequenino ou gigante.
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Anna Julia 28/05/2020

Por mais Houyhnhnms
Impossível sair ileso desse livro. Foi incrível acompanhar as jornadas de Gulliver e perceber como ele é positivamente interferido por cada uma delas. Todas as viagens foram admiráveis, no entanto, a viagem que lhe permitiu conhecer os Houyhnhnms foi de extrema significância para mim, as críticas ascendidas nessa viagem permanecem sendo necessárias, lúcidas e de urgentes assimilações. Esse livro foi de extrema edificação humana.
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Lari 25/05/2020

Para crianças mas principalmente para adultos
A leitura desse livro foi realmente prazerosa. No começo achei tudo muito fantasioso mas essa é uma das premissas da história, mesmo que o autor brinque que tudo aquilo foi verdade. Um dos pontos mais interessante desse livro para mim foram as críticas à sociedade daquela época (que diga-se de passagem, não mudou muito até agora), à nós, seres humanos, e nosso comportamento questionável. Me fez perceber o quanto parecemos irracionais com alguns atos e o quanto ainda temos a aprender. Definitivamente uma ótima leitura tanto para criança, quanto para adultos!
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Madu 21/05/2020

Gulliver é um médico-cirurgião que trabalha em navios e ajuda os navegantes se por ventura algum deles apresentar qualquer problema de emergência. Ao longo de 17 anos, faz viagens a países desconhecidos. Países, esses, com população bastante peculiar.
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Amanda 15/05/2020

Atual
Um bom livro de histórias com críticas a sociedade muito atuais, mesmo com sua idade.
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Jeff80 03/05/2020

Meio louco mas genial
Não vou negar que no começo achei tudo muito louco, achei que que o autor estava maluco, mas aos poucos emergi de vez na estória e adorei. As comparações entre a nossa civilização e as que o protagonista conheçe em suas viagens é o foco da trama. Simplesmente genial, de uma forma tão simples que chega a ser infantil, mas genial.
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Leandro 29/04/2020

Curto mas interessante
Li essa versão "resumida" com meu filho de 5 anos, e achei bastante interessante. Porque apesar ser uma versão simplificada, adaptada para os mais jovens, ela ainda trás o teor da história original, com suas críticas e pensamentos únicos.

"Quem quiser continuar julgando que o mundo é apenas aquilo a que está acostumado a conhecer, que proceda assim!"
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Alassis 28/04/2020

Chato
Não diria que é um livro infantil, o autor estava mais interessado em escrever um ensaio acerca da moral humana do que um livro de fantasia. Li "As viagens de Gulliver" pela primeira vez agora, já adulta, e atesto quando a crítica diz que a obra não se resume a uma história para crianças, mas uma crítica à sociedade vitoriana da época que foi escrita. O problema é que seu estilo puramente expositivo torna-o maçante.
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