Os Vagabundos Iluminados

Os Vagabundos Iluminados Jack Kerouac




Resenhas - Os Vagabundos Iluminados


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Robson Souza 20/07/2011

Budismo Beat
Outro livro de Jack Kerouac, sim! Sou fã do cara e acho ele um dos melhores escritores norte-americanos, tanto pela sua obra, quanto pelo legado deixado. Ele influenciou meio mundo, deixando sua marca na história.
Neste romance, escrito na década de 50, ele antecipa o espírito hippie numa trama com viagens de mochila nas costas, sexo liberal, harmonia com a natureza, anti-consumismo e zen-budismo.
Ray Smith é um escritor iniciante que busca a iluminação, e encontra em seu amigo filósofo hipponga Japhy Rider o caminho. Eles amam a natureza, gostam de se isolar, subir montanhas, beber vinho barato, participar de orgias, festas, se isolar novamente e rezar. Por fim, Ray se oferece para um trabalho de vigia de incêndios numa cabana isolada no Desolation Peak (experiência que o próprio Kerouac viveu) e acaba se "encontrando".
No mesmo estilo "fluxo de consciência" tão típico do autor, o ritmo aqui é desacelerado, às vezes contemplativo. Ele ainda narra fatos, misturando reflexões no mesmo parágrafo, mas bem mais tranquilo que a loucura de "Os Subterrâneos". Vale a pena conhecer o budismo beat de Jack Kerouac.

Mais em http://robsonbatt.blogspot.com
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uzelotto 05/08/2023

"Ó Buda vosso luar Ó Cristo vossas estrelas refletindo no mar, o mar... "
Entre On the road e Vagabundos Iluminados, está a beleza da vida eternizada nas palavras de Kerouac. Um livro sobre natureza, espiritualidade, poesia, enfim, um livro sobre a vida que encanta àqueles que buscam por paz e liberdade. A prosa de Kerouac é frenética e prazerosa, com um ritmo especial da escrita beat e, ao mesmo tempo, com descrições líricas memoráveis sobre a harmonia entre ser humano e natureza. Kerouac escreve uma aventura intimista e profunda, com seus característicos toques despojados de sua prosa espontânea. Leitura essencial para os leitores que gostaram de on the road e outros escritos da chamada geração beat. " Sempre que eu ouvia o trovão nas montanhas era como o ferro do amor da minha mãe".
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Guilherme 20/11/2018

Viagem...
...na maionese.

Melhor folhear um livro com fotos de paisagens.
Barbara M Giolo 20/01/2019minha estante
Eu não poderia concordar mais!




MARCIA 27/12/2022

Iluminação
Uma história mais sóbria do que On The Road, trata de jovens universitários a procura da iluminação zen budista.
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Barbara M Giolo 20/01/2019

Que pena..
Com certeza um dos livros mais sem graça e de que menos gostei de todos que já li.
Chato, cansativo, deprimente, sem graça e sem conteúdo!
O livro é repleto de parágrafos gigantescos com pontuação complexa em que você se perde e precisa reler várias vezes, não é uma leitura fácil. Os personagens parecem estar perdidos e durante o livro todo tentam, desesperadamente, passar uma mensagem de iluminação e propósito da vida, só que nunca conseguem (eu alimentei esperanças dessa linda e grande reflexão até a última página do livro) e geram uma grande decepção final.
No começo você acha que irá encontrar uma grande aventura naturalesca que nunca chega a acontecer. Fiquei bastante decepcionada com o livro e não o recomendarei a ninguém,

O ponto alto e o motivo de minhas duas estrelas está nas descrições detalhadas e encantadoras que levam os amantes da natureza (como eu) ao delírio, transpondo nossa imaginação a lugares que nunca nem sonhei conhecer como as montanhas da Califórnia. Os detalhes são minuciosos e delicados envolvendo o leitor. Infelizmente eles não são o foco do texto e não aparecem com a frequência desejável.

Por fim acabei pesquisando a vida do autor e sua importância que o fez aclamado e conhecido por demarcar época, tendo estas informações consegui lhe dar um pouco de crédito e ''justificar'' determinados pensamentos deslocados como todas as reflexões que parecem tão óbvias e superficiais para minha realidade atual. Ele parece ter sido um revolucionário e crítico da conduta de consumismo americano e isto me agradou.

Fazendo um balanço entre pontos positivos e negativos, o lado ruim prevalece. Acredito que existam outras histórias semelhantes melhor contadas e portanto o livro não se destacou aos meus olhos.
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isabelle. 30/10/2021

japhy estava muito triste, abatido, nunca o vira tão quieto, melancólico, pensativo, a voz dele assumira um tom maternal, parecia que ele falava de muito longe com uma pobre criatura (eu) que precisava ouvir sua mensagem que não transmitia nada, ele estava em uma espécie de transe.
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Bruce 08/12/2022

Kerouac tem um estilo próprio e não é o meu
Acho que esse livro pode agradar a muitos leitores, embora infelizmente não seja meu caso. Gostei da ambientação e do cenário em que se passa a história, mas me desagradaram bastante as partes - as mais frequentes, por sinal - em que os personagens discorrem sobre suas filosofias de vida. Não discordo sobre o conteúdo em especial, ocorre que em muitas passagens me pareceu uma mensagem forçada. Entendo que bons escritores ou artistas em geral passam sua mensagem sem precisar serem tão explícitos. Questão de gosto.
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Vitor 11/07/2020

Reflexivo
Esse livro te leva por uma pequena viagem dos pequenos prazeres da vida
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Ale 28/06/2015

Os Vagabundos Iluminados(1958) Jack Kerouac( Editora - L&PM)
Os Vagabundos Iluminados é um romance de 1958(256 páginas) escrito por Jack Kerouac.
A primeira vez que li esse livro,deveria ter uns 24 anos. E ele me marcou profundamente.
As estórias do romance são baseadas em eventos que ocorreram anos depois dos eventos de On the Road. Os personagens principais são o narrador Ray Smith, baseado em Kerouac, e Japhy Ryder, com base no poeta e ensaísta Gary Snyder, que foi quem introduziu Kerouac ao budismo em meados dos anos 50. O livro conta a dualidade na vida e os nos ideais de Kerouac, examinando a relação que o ar livre, ciclismo, montanhismo, caminhadas e pegando carona através do Ocidente teve com sua "vida urbana" de clubes de jazz, leituras de poesia, e bebedeiras. A busca do protagonista para um contexto "budista" para suas experiências (e as dos outros, ele encontra) é um tema recorrente ao longo da história.
Começou a trabalhar no que viria a ser a sua terceira obra publicada em 1957. Foi escrito rapidamente e publicado no ano seguinte.
Como em On the Road, esse livro é altamente autobiográfico. "Ray Smith" é um apelido para Kerouac;os amigos de Ray são caricaturas de seus conhecidos da vida real. Reflexões de problemas próprios de Kerouac, incluindo seu alcoolismo e idéias sexuais conflitantes, também ecoam dentro do romance.
Infelizmente, o romance de Kerouac teve uma recepção relativamente pobre no campo literário na época do seu lançamento. Sua biografia velada conseguiu ofender companheiros como Allan Ginsberg.
Apesar de todas as críticas, porém, o livro vendeu bem. Tornou-se um livro cult com o passar do tempo,e persiste como um dos retratos mais populares de Kerouac da Geração Beat; alguns, de fato, louvam a prosa de Kerouac neste romance como superior ao de On the Road. Um retrato sincero e sem retoques de temas humanos - da amizade, espírito de liberdade, e compaixão por todas as criaturas.

site: http://www.marcellivros.com.br
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Rocklieber 12/10/2020

Busquei neste livro um certo incentivo para estudar sobre o budismo
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thiagodotcom 19/01/2015

Vagabundos Iluminados é outro "road book" com inspiração autobiográfica de Kerouac. Depois de Sal Paradise atravessar os Estados Unidos com seu amigo Dean Moriarty, dessa vez o personagem principal é outro alter ego de Kerouac - Ray Smith. Em ambos (Sal e Ray) se notam uma busca pela volta a um estado de pureza original. Mas se Paradise busca isso atravessando os EUA de carona, a busca de Ray é mais espiritual - através do budismo, procurando a iluminação.

O curioso é que novamente Kerouac tem um personagem que faz contraponto ao personagem principal. Em Vagabundos Iluminados, é Japhy Rider, também um jovem americano estudante do budismo, que, além de transmitir ensinamentos budistas ao amigo, passa a ele o amor pelas trilhas e o montanhismo.
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Camis 26/09/2018

perigo: não leia esse livro durante uma crise de identidade
Como o título já diz, esse livro é um perigo para quem está tendo crises em geral. No momento, tô na minha crise dos 20 e poucos anos, e vocês?
A questão é que ultimamente tenho me perguntado o que realmente é importante pra mim, se estou seguindo o caminho certo e, mais precisamente, onde quero chegar. Final da faculdade que chama né?
Ler esse livro, mais que qualquer coisa, me acalmou. Ler ele fez com que eu sentisse que estava levando um tapinha compreensível nas costas enquanto alguém me dizia: “se acalma, garota, its not a big deal”.
Bem parecido com alguns ensinamentos do budismo, esse livro conta, por meio da história de Ray, exatamente isso: a vida não é tudo isso que a gente faz parecer ser. Ela não é tão complicada, dramática, difícil. A vida e o mundo são um vazio.
Pensar nisso me acalma, confesso. Me faz lembrar que eu sou uma pessoa nova e to me estressando à toa quando fico remoendo pensamentos negativos sobre o futuro.
Enfim. "Vagabundos Iluminados" te faz pensar.

“[...] Percebi que minha vida era uma vasta página brilhante e vazia e que eu podia fazer qualquer coisa que desejasse.”

A vontade que dá é de fazer que nem o Ray e tacar o foda-se. Me desgrudar da sociedade capitalista e tal. Pegar minhas trouxinhas e sair andando por aí, conhecer melhor a natureza, me conectar melhor com as pessoas. Parar de me importar com o futuro - por que você está na faculdade? Pra no futuro encontrar um bom emprego. Por que encontrar um bom emprego? Pra algum dia ter um bom salário. Por que ter um bom salário? Para ter uma vida luxuosa e comprar coisas. Por que comprar coisas? Porque… Sei lá. Porque fui ensinada a querer fazer isso.
Esse livro te faz refletir sobre isso. Você foi ensinado a desejar essas coisas - o livro não diz que é uma coisa ruim, não te culpa nem nada disso por seguir esse caminho, mas te faz parar pra pensar se o que você quer é o que você quer ou se é o que as pessoas te convenceram a pensar que é o que você quer.
Bom, enfim. Como eu já disse, crise de identidade e tal.
Mas uma conclusão (triste) na qual cheguei lendo o livro é que, bem, além das limitações usuais de levar uma vida de ‘Vagabundo Iluminado’, ser mulher traz ainda mais limitações. Dá licença, essa é minha hora de militar.
Infelizmente não posso sair por aí com uma mochila nas costas e fazer o que bem entender. Eu sou uma mulher, sou considerada um alvo fraco por muita gente. Minha segurança tá em jogo, minha vida tá em jogo, mil vezes mais do que a de Ray durante sua trajetória. Eu lia as coisas que ele fazia e algumas vezes achava incrível mas ao mesmo tempo ficava triste porque eram ações simplesmente fora da realidade para uma mulher. Pedir carona na rua? Nope. Andar sozinha no meio do mato, na estrada? Sem chances. Passar a noite completamente sozinha num acampamento no meio do nada? Só uma louca que quer morrer.
Enfim. Ser mulher as vezes é um porre.
Além disso, só acho importante frisar que o livro é bem machista rs. Tem até uma relativização de estupro numa parte, na página 186 #leia #descubra, mas ele foi escrito na década de 50, então a gente (infelizmente) deixa passar.
Por fim, quero dizer que ameeeeeiiiii a escrita do Jack Kerouac. É de tirar o fôlego (literalmente, não tem muito uso de vírgulas rs). Mas é simplesmente gostosinho de ler. O tipo de livro que eu me imagino lendo deitada numa rede no fim da tarde do domingo para relaxar. O ritmo da narração é ótimo.
Barbara M Giolo 20/01/2019minha estante
Amiga, acredito que nos tempos atuais, nem para um homem isto seria seguro. Mas achei o livro um tanto machista também :/




Felipe.Leonin 11/04/2019

Contemplação pura
Um dos melhores livros que já li. Permite um estado de contemplação incrível e único...
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Mauricio.Barutti 27/12/2016

Pra quando eu quiser me esconder nas montanhas
Minha primeira incursão na literatura beat começou com grande desconfiança. Tudo muito bicho-grilo demais: o cara sai por aí em busca de iluminação... viaja sem rumo, depois faz umas escaladas, depois vai prumas festinhas, depois fica dias nas montanhas meditando... Mas o estilo é fluido, tem humor, cria interesse, e o livro também acabou marcando... inclusive em muitos momentos deste ano me deu vontade de sumir nas montanhas e me isolar da sociedade de consumo e do convívio social (exemplo: na época de eleições + facebook).
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Raphael 13/02/2012

Em busca de si mesmo na América profunda
Vagabundos iluminados é mais um "livro de estrada" uma "road novel" de Kerouac, assim como On the road e Viajante solitário. O livro possui um enredo relativamente simples com poucos personagens. Alguns dizem que ele é um On the road zen budista, mais espirituoso, mais iluminado. Ele é em si mais religioso, com tentativas de conciliação entre Oriente e Ocidente, numa aproximação entre budismo e cristianismo.

A novela foi lançada um ano depois do sucesso de On the road e mostra as andanças dos jovens universitários Ray Smith e Japh Rider vestidos com roupas baratas vendidas pelo Exército da Salvação, alimentados por boas refeições de vinte centavos em restaurantes de beira de estrada numa busca espiritual por trilhas em montanhas, rodovias e ferrovias estadunidenses, com um monte de andarilhos e demais vagabundos pelo caminho. Tudo isso embalado por conversas sobre zen budismo, o vazio, alpinismo, a verdade e a poesia. O livro possui várias descrições de paisagens e da natureza, o que as vezes o torna cansativo, a não ser que você tenha um interesse especial por naturalismo ou geologia. Apresenta também uma quantidade variada de cardápios para andarilhos, de feijão com carne de porco à frutas desidratadas.

Além de todas as dicas de logística para mochileiros, poeminhas improvisados durante caminhadas e todo o papo furado zen budista sobre o sentida da vida, Vagabundos Iluminados é uma jornada espiritual e física à América profunda, a América popular, povoada por todos os tipos da classe trabalhadora do mar à terra, de caminhoneiros à estivadores. É uma trilha com passagens iluminadas e outras escuras de um jovem em busca de si mesmo.

Raphael Cuz,
lixojovem.blogspot.com
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