Resenhas - A Casa Assombrada

Karol 06/04/2024

Favoritado
É absolutamente TUDOO que eu esperava que "A assombração da casa da colina" fosse.

Os acontecimentos começam logo no início do livro, sem enrolação. Entrega a quantidade certa de suspense e terror escalonando gradativamente com o desenrolar da história. O final é de chorar e não poderia ser melhor, a narrativa é tão fluida e detalhada que é como um filme clarissimo passando diante dos olhos.

Perfeito!! Favoritado sem dúvida!

Viferoli 04/04/2024

Nada grande e nada totalmente ruim. O meio foi mais interessante, mas o final não foi algo que me agradou.

Marta 20/03/2024

Gostei da premissa de uma mulher tomar rédeas de sua vida naqueles tempo ,de lutar por suas convicções,de tentar entender e resolver seus problemas de ser forte e acreditar que somos merecedores de respeito e inteligência que as pessoas têm que parar de achar que só os homens são os certos em tudo...sobre o invisível...sobre o que há entre o céus e a terra que ainda não conhecemos e que devendo ter compreender e respeitar...gostei bastante da leitura

denis.caldas 03/03/2024

Não é dickensoniano
Apesar de divulgado como um romance no estilo dickensoniano, não é plenamente assim, apesar de conter elementos do grande romacista inglês. Como li quase todos os livros do autor John Boyne, não pude dar 5 estrelas para este, porque apesar de tirar algumas lágrimas minhas no final, não tem a grandeza dos outros. Mas vale à pena para quem quer terror mais leve, no estilo suspense, com algum fantasminha mal rondando por aí. Neste estilo, prefiro muito mais Zafón, que faz falta pacas...

bilibiod 27/02/2024

Muito bem escrito, gostei muito do livro, a leitura é bem fluida.
o livro termina com o espirito da isabella voltando pra assombrar ou pra ajudar? ou sera que é a mãe que volta falando da isabella?

Léo 21/02/2024

Um livro de John Boyne que carrega alma e elementos de Dickens...apaixonei!
Para aqueles que esperam o contexto histórico detalhado e os dramas de John Boyne, vão com calma pq não tem nada disso aqui. Mas tem sim uma escrita fluida desde o início, um bom desenvolvimento e até um quê de paranormal.
Aqui a personagem principal, após se ver órfã, aceita um emprego de governanta em outra cidade. Ao chegar lá, encontra duas crianças e mais ninguém no casarão antigo. Coisas estranhas começam a acontecer con ela e até que ela decida se mexer e procurar informações do seu contratante, rola um stress leitor-história, mas passa...
Vale muito a pena conhecer esse outro lado do escritor, recomendadíssimo!

Thaina77 28/01/2024

Não vale a pena
O autor pode sim ter escrito bons livros, mas esse não deve ser um deles. A protagonista demora séculos s para entender algo que você já sacou no começo, nada justifica tanta leseira já que ela é inteligente e corajosa (como não consegue perceber coisas óbvias?), ela decide ficar numa casa mal assombrada, correndo risco de vida, por amor a crianças que acabou de conhecer sendo que outra pessoa poderia ocupar o lugar dela sem problemas. Tem um flerte e um caso de pedofilia que percorrem a trama, mas não chegam a lugar nenhum, personagens esquisitos, cenas finais estilo X-men Evolution , explicação paia para a existência do fantasma, enfim. O autor escreve bem, mas o enredo dele, na minha opinião, deixa muito a desejar. Quem curte um terrorzinho pode pegar algo melhor pra ler, viu.

lara.readings 16/12/2023

A casa assombrada
John Boyne escreve maravilhosamente bem.
Só havia lido uma unica obra dele, a mais famosa, e me surpreendi com a diferença de enredo.
Esse livro me deixou apreensiva, assustada, ansiosa e emocionada.
A presença de duas forças sobrenaturais, uma delas sendo boa, me emocionou em mais de uma ocasião, quando, no final, realmente derramei lágrimas.
Esse livro é muito bonito e interessante, e esse final foi digno de todas as estrelas possíveis (embora eu tenha dado apenas três)

Mari 09/12/2023

Primeiro comprei o livro e comecei a leitura para depois ler as resenhas. A princípio estava gostando da leitura mas fiquei receosa depois das avaliações negativas sobre o enredo e a protagonista. No entanto, a história não seria tão boa se fosse demonstrar o carisma de Eliza. É uma leitura rápida, fácil e que flui. Gostei da narrativa, da forma como é construída com lentidão mas deixando detalhes que tenham suspense a fim de instigar a leitura. O final foi bom, esperava vários desfechos que não esse, me surpreendeu e agradou.

Jessica Moraes 29/11/2023

MAS;
Peguei essa indicação no canal youtb do GF faz muuuuito tempo, entrou em promoção na época e comprei, MAS;
gente, que livro chato.
a forma que o autor conta a historia me incomodou pois não da pra acreditar nos acontecimentos e principalmente, o final. É uma mocinha muito boba e não me conectei com nenhum personagem; 3estrelas pela ideia, mas a execução foi blé.

Magê 28/11/2023

Eu comecei a ler antes de ir atrás das resenhas aqui, durante a leitura acabei me deparando com algumas coisas negativas sobre a protagonista, dizendo o quão desinteressante ela é. Eu discordo muito, o livro gira em torna de Elizabeth Cane, uma jovem de 21 anos que perde seu pai e único amigo, ela se vê sozinha em Londres já que a mãe faleceu ao dar a luz a sua irmã mais nova, que também morreu durante o parto. Sendo assim fica óbvio a necessidade dela de tentar fugir de onde estava, certo dia após a perda do pai ela se depara com um anuncio de uma vaga para ser governanta de uma família, onde ficaria encarregada de cuidar da educação de duas crianças. Ela entra em contato por meio do jornal, logo a resposta positiva de sua candidatura vêm... todo o resto é bem fácil de imaginar dado o título do livro que não guarda nenhum mistério. As duas crianças tem personalidades complementares, um é doce e amoroso e a menina é desconfiada e ríspida, eu consegui sentir muita empatia pelas crianças, coisa que vi que muita gente por aqui não sentiu. Não quero dar spoiler, é uma escrita fluída, é uma história de suspense/terror que lembra outras dezenas que já vimos, mas não considero um defeito, vejo mais como um lugar seguro para quem gosta do estilo.

Vitória 19/11/2023

Mais uma vez eu fiz um planejamento gigantesco das minhas leituras do halloween, só que nesse ano, além do meu medo e da falta de vontade de ler coisas de terror, ainda tive uma ressaca de brinde, o que me fez fazer só uma leitura temática, que ainda por cima foi ruim. Lembro que nos meus anos de ensino médio, quando descobri o John Boyne e li O Palácio de Inverno, eu cheguei a dizer que esse homem era um dos meus autores favoritos da vida, mas agora, depois da terceira experiência péssima em seguida, eu estou realmente cogitando abandonar esse cara pra sempre, porque não é possível que o gênio que escreveu O Pacifista seja autor dessa bomba.
Creio que o maior problema do John Boyne aqui seja a ambientação. Apesar de não gostar de horror e filmes com jumpscare, eu sou apaixonada por um terror psicológico, e é justamente daí que vem o meu amor pela Shirley Jackson. Mesmo em obras que não tem uma proposta parecida com as dela, eu entendo que o autor precisa gastar certo tempo apresentando o ambiente e os personagens pro leitor antes que as coisas estranhas comecem a acontecer, mas aqui o John Boyne não faz isso. O único motivo pra não termos assombrações desde a primeira página é que a personagem precisa chegar no local onde a história vai se passar antes das coisas começarem. A partir do ponto em que ela cruza a porta da casa é só pra trás.
Caso o autor, ao invés de colocar um ser puxando os pés da protagonista logo na primeira noite dela na casa, tivesse esperado mais um pouquinho, eu sinto que poderia ter me apegado às crianças e me importado com elas. Porém, como ele escolheu um caminho diferente, não foi isso que aconteceu. Eu só conseguia achá-las estranhas e assustadoras, e se eu fosse a protagonista, na primeira vez em que eu pegasse uma delas me observando com cara de serial killer, eu daria o fora da casa sem nem olhar pra trás. Essa ausência de um sentimento bom, seja ele qual for, em relação às crianças, prejudica o andamento da história, porque o leitor não consegue entender o motivo pelo qual a Eliza não larga tudo e os deixa pra trás, como também tira o sentido do desfecho da narrativa, porque eu não conseguia compreender o que leva ela a mudar toda a sua vida pra cuidar de um filho de pessoas horríveis e com o qual ela não tem nada a ver.
A Eliza é a típica protagonista de filme de terror (só que nesse caso é um livro) que deixa a gente se roendo de raiva por ter as atitudes mais idiotas possíveis e não perceber coisas que estavam literalmente na cara dela. Em alguns casos, quando o desenvolvimento do personagem é bem feito, a gente ainda consegue passar um pano e se importar com ele, mas a Eliza é tão vazia de personalidade que eu comecei a torcer pra que ela se lascasse. O mistério do livro, apesar de ser a melhor parte desse negócio, ainda é fraco, e eu simplesmente não consegui comprar que a mulher passou meses na casa cuidando das crianças sem perceber que tinha outra pessoa morando lá. Tudo poderia ter sido descoberto em 5 minutos com uma conversa com qualquer pessoa do vilarejo. O plot do pai dela salvá-la, ainda que seja um tiquinho emotivo, é besta, e a cena em que os dois espíritos lutam me pareceu mais uma batalha dos Power Rangers do que qualquer outra coisa. Enfim, mais um ano em que a leitura de halloween não entrega nada, e mais uma bomba do John Boyne. Acho que tá na hora de eu largar a mão desse homem.

gab 18/10/2023

Chato
a personagem principal tem o carisma de uma porta, na verdade todos os personagens. algumas cenas são introduzidas so pra dar uma lacrada na sociedade, como a do padre, o que fica muito forçado. toda hora o esteriotipo de mulher ser o sexo fragil eh reforçado, mesmo q seja algo que a protagonista encare como negativo com o tanto que isso se repete parece que eh a mensagem que a obra quer passar. terror mixuruca, plot mal aproveitado, protagonista chata pra 🤬 #$%!& e toda hora eh reforçado q ela eh feia, uma pitada de um romance sem pe nem cabeça com o advogado casado... olha essa mulher parece que nasceu pra fracassar, pq q protagonista chata pra 🤬 #$%!& , desagradavel com os outros e simplesmente odiavel

Fernanda631 29/08/2023

A casa assombrada
A casa assombrada foi escrito por John Boyne e publicado em 25 de abril de 2013.
Eliza possui apenas 21 anos, órfã de mãe muito cedo, ela foi criada pelo pai, até que um forte resfriado o acomete e ela se vê sozinha no mundo, a história se passa em 1867, naquela época os costumes eram totalmente contraditórios com que o que estamos acostumados hoje, sendo assim, só quando seu pai falece é que Eliza vem ter conhecimento de que a casa onde cresceu não pertence a sua família. Sozinha no mundo, mulher e apenas com um salário humilde de professora, ela se vê perdida e sem saber como prosseguir, e é nessa hora que ela encontra o anuncio no jornal.
O anuncio apenas solicita uma governanta, sem muitos esclarecimentos além do valor do salário, ela resolve se candidatar a essa vaga, e quem sabe, ter a oportunidade de se mudar, se afastar de tudo aquilo que lembra seu pai e ainda sim se manter na área de que tanto gosta tendo contato com crianças, mas o que realmente aguardava nossa protagonista era sem dúvida inesperado.
Ela então aceita um trabalho em outra cidade, a fim de recomeçar e deixar as lembranças triste para trás. Contudo, ela está prestes a descobrir que o mundo real pode ser tão (ou até mais) assustador que os livros que ela tanto ama.
Eliza deixa tudo para trás e parte em direção ao interior para exercer seu cargo de governanta na mansão Gaudlin Hall, em sua imaginação de leitora avida, existe uma mansão belíssima com crianças doces e ar puro, mas o que espera por Eliza não passa de uma mansão abandonada quase caindo aos pedaços com apenas duas crianças, e apesar de Eustace ser sim, um doce de menino, não posso dizer o mesmo de sua irmã.
Tudo começa a ficar muito estranho desde sua chegada à estação, quando Eliza é quase atropelada pelo trem, quando ela finalmente chega a mansão é recepcionada apenas por Isabella de 12 anos e Eustace, seu irmão mais novo, essas são as crianças as quais ela ficará responsável, mas surpreendentemente, não existe adultos na casa, apenas ela e as crianças, e quando coisas estranhas e assustadoras começam a acontecer Eliza se vê obrigada a investigar e tentar entender o que assola aquela mansão, e acima de tudo porque apenas as crianças estão protegidas.
O livro funciona como se fosse um diário, logo no primeiro capitulo já é possível notar que Eliza está contando sua história para quem queira ouvir, acompanharemos toda sua trajetória desde a falência do pai até o inesperado fim de sua jornada.
O livro acontece em uma época em que as mulheres não possuíam muitos direitos, onde tudo era ditado pelos homens. O livro é cheio de mistério, e conforme as coisas vão acontecendo é possível ir juntando as peças do quebra cabeça.
A Inglaterra da era vitoriana já oferece um contexto tenebroso, seja na capital, suja e com uma neblina fantasmagórica; ou ainda no interior, com habitantes pouco acolhedores e com uma áurea misteriosa.
A Casa Assombrada é uma leitura frenética. Seu ritmo um tanto parado nas primeiras páginas, ficam longo para trás, abrindo espaço para uma sequência de mistério, investigação e ação – que envolve assassinatos, uma cidade interiorana que resiste a forasteiros e muitos pesadelos; que torna impossível parar de ler.

Pathy 02/08/2023

Eliza Cane é uma moça desprovida de beleza, com um coração bondoso e boa índole, professora e filha querida. Por consequência de uma rápida doença, seu pai morre, e Eliza se vê sozinha em sua pequena casa, onde morou até então com seu pai. Sozinha e em luto, Eliza vê um anúncio em um jornal e decide respondê-lo prontamente, sendo aceita em pouco tempo como a nova governanta em Galdlin Hall. Isabella e Eustace são crianças morando nessa enorme mansão, aparentemente sozinhas. Eliza é sua sexta governanta em um ano... O que será que aconteceu com suas antecessoras?
A casa possui segredos, portas escondidas, memórias de crueldades e loucura... Santina, mãe das crianças acaba condenada à forca. O pai, James Westerley, deformado pela esposa, ainda vive na casa. Santina era uma mãe possessiva que jurou que nunca outra mulher cuidaria de seus filhos... E assim é, até Eliza assumir como governanta.

A narrativa é instigante, de fácil acompanhamento, bem escrita, sem nenhum erro. Um livro maravilhoso, que conquistou um lugar entre os favoritos.... Gostaria de um segundo volume. A protagonista é uma mulher forte e determinada, adorei cada segundo lendo!