Ferramentas dos Deuses

Ferramentas dos Deuses Fábio Bahia




Resenhas - Ferramentas dos Deuses


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jorge.barreto.148 18/12/2014

Contos fantásticos
O autor é um excelente narrador e seus contos nos envolvem, de tal maneira, que é difícil parar de ler. Li todo o livro de uma vez só! Entretenimento perfeito, lições de humildade e compartilhamento. Perfeito para o tempo de Natal, quando as pessoas caem num consumismo capitalista desenfreado e se esquecem do aniversariante, Filho de Deus Todo-poderoso, mas que escolheu nascer pobre para nos ensinar de que lado deveríamos ficar para sempre!
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Deivison 29/12/2014

Fantástico e Real
Fantástico e real

Em seu primeiro livro de contos, Fábio Bahia caminha firmemente pela literatura fantástica, mostra (o bom autor não diz) bem a realidade; revive episódios de sua infância e cria personagens marcantes.
Em Ferramentas dos Deuses, na maior parte dos contos, o autor joga com a ideia de que os deuses gregos (os quais são abordados no livro) possuem/possuíam ferramentas que lhes concediam/concedem poderes e habilidades especiais. Essas ferramentas são objetos de desejo dos humanos, muitos gananciosos, alguns altruístas. A outra parte consiste em contos realistas, alguns que remontam à infância do escritor e outros que abordam temáticas contemporâneas, como “Selfie”, onde podemos ver a influência de Dalton Trevisan e seu conto “Uma vela para Dario”.
Um ótimo livro. Escrita fluente e linear. Consegue prender a atenção do leitor. Um daqueles livros que você nem repara quando chega ao fim da sua leitura, não por causa do tamanho, mas por conseguir fisgar a sua atenção e fazer você não querer parar de lê-lo.
A crítica vai para a edição e ilustrações. Existem alguns erros que podem comprometer a leitura. Os contos mereciam ilustrações ao nível da arte da capa.
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Geane.Telles 04/04/2015

RESENHA: “FERRAMENTAS DOS DEUSES”, DE FÁBIO BAHIA por Gerson de Almeida
26 de março de 2015 por Gerson de Almeida

Ferramentas dos Deuses, livro de contos do escritor Fábio Bahia de Oliveira (96 pág., Mondrongo – 2014), é uma feliz surpresa, visto o campo de mais do mesmo, ou dos mesmos, na nossa seara contística atual.

Inspirado no escritor argentino Jorge Luis Borges, o Mestre dos Magos do conto fantástico, o qual leu e impressionou-se a pon¬to de fazer deste, inspiração para a escrita de todo o seu trabalho, Fábio soube costurar bem uma teia entre o real e o imaginário, o mitológico e o fantástico – não sem dar boas pinceladas sobre as (des)atualidades dos nossos dias; tanto que após a polêmi¬ca obra “Eram os Deuses Astronautas?”, do suíço Erich Von Däniken, inspiradora de diversas teorias, admitindo a existência de seres detentores de avançadas tecnologias, suas narrativas passeiam de um campo a outro entre espaços e tempos: passado, presente, futuro e realidades paralelas; sem em nenhum instante, creio, afastar-se do âmbito humano, parte intrínseca da sua prosa.

Desde o primeiro conto, O Tridente de Netuno a Selfie, que fecha o livro, o escritor mantém uma liame com o consciente, com a moral, tentando realçar os valores que se perdem dia após dia, suscita interrogações e nos faz ver a dimensão de nossos anseios, complexos e atos na pequenez de um grão de areia, são leves e honestos exames de consciência. Em alguns contos nota-se um tênue intento à conduta moral, o valoriza ainda mais sua pureza dialógica.

As Sandálias Aladas, o Chapéu e o Caduceu de Mercúrio, com sua cínica e divertida advertência à preguiça, à gula, à soberba do poder e logo depois, à sabedoria de deixá-lo para que mente mais centrada e embebida parcimônia possa reger tais forças; nos dá a noção de que como certas diretrizes não podem ficar à mercê de qualquer pulso. O escritor foi categórico nas entrelinhas deste conto tanto humano quanto mágico.

A linha contextual seguida por Fábio tanto pode ser vista como complexa e ao mesmo tempo aberta a outras indagações. Por exemplo, e gosto deste escriba, cito o último conto da obra: Selfie. Num mundo estabanado como o nosso, nestes dias onde tudo é espetáculo, estão lá dois corpos estendidos no asfalto quente, agonizantes e esvaídos em sangue, enquanto um monte de abutres tiram fotos e “selfies” postados automaticamente nos covis lupinos chamados de redes sociais. Neste conto, o autor presta um severo favor à consciência dos nossos dias; o que vale a pena: a imagem ou as ações? A única ação consciente é tomada por alguém de outra geração: um idoso tido e visto como um louco por, desesperadamente, querer ajudar os estropiados.

Seria exagero dizer que são contos infanto-juvenis, mas seria leviano não dizer que pode ser lido por jovens e jovens não tão jovens. Sua leitura dispensa restrições, está totalmente clara e acessível. Apesar de não ser um adepto destas praias, acabo de sentir a brisa e afirmo que voltarei à estas orlas onde é possível caminhar entre areias, correr entre espaços e fazer estrelas caberem na palma da mão.
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Blog Alexandria 03/06/2017

AS FERRAMENTAS DE FÁBIO
Sou apaixonado por contos. Lê-los e escrevê-los são mesmo atitudes prazerosas, ainda mais quando se pode compartilhá-los. De fato, contos podem ser as melhores histórias, talvez por serem narrativas curtas e práticas, que não cansam nem desgastam nossa mente com sua leitura.

Em Ferramentas dos Deuses (2014), Fábio Bahia nos trás histórias novas sobre seres mitológicos, deuses e até fatos da atualidade. São 10 contos trabalhados de maneira culta e educativa, com uma pitada de humor e ─ por que não? ─ loucura.

O autor baiano faz alusão a Netuno, Thor, Pã e até Lúcifer, e atribui cada uma de suas ferramentas a pessoas e lugares do mundo atual. Logo, cada narração expressa o ponto de vista de alguém a respeito de cada símbolo retratado.

Gostaria muito de contar um pouco de cada conto, mas seria chato da minha parte por dois motivos: eu contaria TUDO aqui (risos) e cansaria você, que deve estar lendo agora. Então vamos aos 3 que escolhi.

O Martelo de Thor, por exemplo, é um conto inspirado no deus Thor da mitologia nórdica, cujo martelo porta(va) poderes inumanos, capazes de, principalmente, invocar raios de Thor sabe onde. Na versão de Fábio, um jornalista vai investigar o dono de uma fazendo onde, mesmo na seca, tudo é sempre vivo e verde ─ graças a um dos poderes do martelo. Nisso, o repórter acaba descobrindo que o dono dessa fazenda é o portador da arma do deus trovão, graças a um acontecimento inesperado do qual não posso falar.

Em Encontro Folclórico, um famoso caçador, a quem é chamado de Caçador mesmo, resolve ir à caça em uma reserva florestal e acaba encontrando alguns seres do nosso folclore, enganando alguns deles, porém, sendo aprisionado por um em especial.

E, no que escolhi por ser o mais engraçado de todos, Preciosos, o funcionário de uma repartição conta como seu colega, um tremendo “mão-fechada”, conseguiu colocar os bofes de todo mundo para fora com um almoço um tanto… exótico.

Fábio fez questão de mostrar, com essas histórias curtas, alguns sermões, como se fossem mesmo fábulas. Foram expostas morais ─ talvez renovadas pelo autor ─ de histórias antigas e novas, pontos de vista críticos e com todo sentido e fatos cômicos completamente malucos. No mais, foi uma leitura divertida e saborosa, com o mais belo teor de classe.

site: https://alexandriabooks.wordpress.com/2016/01/14/review03-ferramentas-dos-deuses-de-fabio-bahia-de-oliveira/
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fabio.bahia.167 16/12/2014

Resenha do livro Ferramentas dos Deuses
O mérito desta obra não está apenas na utilização das estruturas a milênios entalhadas no nosso inconsciente, mas na conservação das características presentes nos mitos que são, em verdade, arquétipos ancestrais que correspondem a um imenso conjunto de crenças e valores comportamentais do ser humano. Mas a obra não para por aí, pois o autor também se serve da crença de que os instrumentos utilizados pelos deuses são também, ou teriam sido, ferramentas de altíssima tecnologia, como descrito pelos teóricos do Astronauta Antigo, para os quais determinados artefatos e construções, de propósito e origem desconhecidos, aparentam terem exigido uma capacidade tecnológica mais sofisticada durante sua manufatura do que aquela atribuída pelos historiadores às respectivas culturas antigas. Assim, com uma narrativa segura, Ferramentas dos Deuses se configura em uma obra destinada a agradar em cheio tanto o público jovem quanto o mais experimentado. Gustavo Felicíssimo (Escritor / Editor da Mondrongo).

site: http://www.mondrongo.com.br/index.php?pg=noticia&id=47#
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Fabio Shiva 04/04/2015

...e se for verdade?
Os contos fantásticos de “Ferramentas dos Deuses”, do xará e conterrâneo Fábio Bahia, apresentam uma ideia muito interessante: e se as lendas e mitos do passado, a respeito de deuses e criaturas fabulosas, tiverem algum fundo de verdade?

Esse é um tema que muito me interessa, normalmente associado às teorias dos “alienígenas do passado”. Mas esse não foi o caminho trilhado por Fábio Bahia. Sua originalidade foi propor uma versão alternativa para o binômio “deuses ou etês”... Que versão é essa, só lendo para saber!

A narrativa é muito bem cuidada e atenta a detalhes, com a preocupação de fornecer um contexto didático para cada história. Por esse motivo, “Ferramentas dos Deuses” é um livro que pode ser apreciado pelo público em geral, com destaque para jovens e adolescentes que começam a se aventurar no mundo das letras, e irão encontrar aqui uma boa fonte de diversão e instrução.

Na segunda parte do livro o autor explora uma temática diferente, com ênfase na brasilidade dos temas. Por esse motivo, fiquei com vontade de ler uma continuidade de “Ferramentas dos Deuses” unindo as boas qualidades da primeira e da segunda parte, ou seja, explorando histórias fantásticas inspiradas na mitologia e no folclores brasileiros!

E viva a nossa Literatura Nacional!

site: http://caligoeditora.com/catalogo/sincris/
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Clayton De La Vie 12/05/2015

Deuses entre nós
Durante centenas de anos, os povos antigos ergueram templos em homenagem aos deuses, tentando, assim, buscar o aclamado perdão para a sua alma pecadora. O que erroneamente classificamos hoje como mitologia esteve presente na vida de diversos povos como religião - por que não dizer que ainda está?

O contato com deuses se fazia presente através de preces. Algumas culturas consideravam digno o sacrifício humano em prol de ter uma visão do paraíso.

Sempre aprendemos que os deuses e heróis gregos, astecas, nórdicos, celtas e etc não passaram de mito, uma forma que os "homens intelectuais" - pois acreditavam cegamente que somente a sua definição sobre religião era a correta - encontraram para entreter a mente curiosa dos jovens. Todavia, sempre ficávamos com a famosa "pulga atrás da orelha", ponderando acerca dos feitos, buscando teorias para as batalhas e também ansiando por um pouco daquela glória, daquele poder estupendo.

Através de textos sucintos (contos), Ferramentas dos Deuses, do autor Fábio Bahia, mostra essa necessidade do homem, a busca pelo conhecimento de algo novo e o desejo incessante por vitória.

Utilizando-se de elementos culturais antigos, os contos que são apresentados ao leitor denotam uma criatividade exímia. As chamadas Ferramentas dos Deuses são artefatos que, além de místicos, conservam uma altíssima tecnologia. Todos os contos possuem a sua particularidade, é claro, todavia alguns textos são descritos como a própria mitologia prega, embora sejam narrados em épocas distintas.

Os jogos por poder, a vingança bem estratégica, o rancor e até a notória falta de discernimento humano são marcas registradas nessa obra. Tudo milimetricamente calculado para que o leitor se sinta parte do enredo e, acredite, você fará parte dele. De alguma forma, o conto "Selfie" irá retratar uma situação que você vivenciou, seja direta ou indiretamente. Nesse texto, em particular, fica visível o que o vício por internet é capaz de fazer com as pessoas, desviando-as de valores morais e éticos.

Um outro conto que acho válido salientar é "O Velho Salém". Essa história também não foge do nosso cotidiano, apesar de possuir uma característica mágica. Salém é o típico idoso que adorava criticar.
- detalhe: ele era um homem bem instruído, portanto seus argumentos eram bastante embasados. -
O homem não perdia a oportunidade de magoar alguém, utilizando-se de seu vocabulário amplo, munido de grosserias dos piores tipo, até que viveu uma situação incomum, depois de ir ao zoológico. Essa é a parte mais interessante do conto, pois, embora Salém fosse muito inteligente, a sua capacidade para criar poesia era limitada, e mesmo assim ele se arriscou; com enunciados de ódio, se dirigiu a um ser que não podia retrucar: uma cobra. Para a sua surpresa, o animal replicou, deixando-o sem reação. Desde então, o velho parou de criticar.

Há apenas doze contos no livro, mas eles lhe garantirão uma boa dose de risadas, angústia e, quem sabe, o farão refletir a respeito de alguns valores que você possui, ou melhor: poderá agregar novos valores.

site: http://desenhandoemletras.weebly.com/blog/resenha-ferramentas-dos-deuses
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Amalyn 20/08/2015

Contos fantásticos
O livro traz alguns contos de personagens folclóricos e alguns até mitificados pela sociedade. São novos pontos de vista e um toque de magia na nossa realidade. Ainda acho que falta algo, porque personagens tão bons mereciam ganhar histórias maiores. Serve pra deixar um gostinho de quero mais...
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Saleitura 10/03/2016

Em 1968, o suíço Erich von Däniken publica um livro que impactaria a cultura popular: Eram os Deuses Astronautas? Onde o autor teoriza a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas (ou astronautas) que para as épocas relatadas teriam se deslocado, e foi o ponto de partida para os então denominados teóricos do “Astronauta Antigo”.

Destaca-se neste contexto, Giorgio A. Tsoukalos que é diretor do Centro para Pesquisa de Astronautas Antigos (A.A.S. R.A.—Archaeology, Astronautics e SETI Research Association) criado pelo próprio von Däniken, e apresentador dos programas Alienígenas do Passado e Em Busca dos Alienígenas do History Chanel. Mas o que este prequel tem a ver com esta obra de Fábio Bahia?

O autor, de forma original, inspira-se na premissa apresentada no livro de Däniken, de que alguns objetos considerados como mitológicos seriam na verdade, elementos de uma cultura avançada. Estes foram apresentados/entregues aos povos primitivos, que os associaram a objetos divinos, as “Ferramentas dos Deuses” do livro.

Um ponto que devemos destacar é que Fábio Bahia, nos apresenta estes objetos não como frutos de uma tecnologia alienígena, como Däniken e cia, mas sim como elementos de uma sociedade humana futurista que regressaria no tempo/espaço para trazer esta tecnologia aos povos antigos, o que é bem original, e marca bem a diferença entre inspiração e criação.

Sobre o livro em si, é uma coletânea de contos, sendo cinco destinados ao tema principal e outros contos fantásticos associados a temas diversos, e também contos/crônicas do passado do autor e atuais.

Os contos que intitulam o livro possuem uma estrutura básica similar: um narrador personagem, de moral questionável se depara com uma “Ferramenta dos Deuses” nos tempos modernos, e tem a sua vida transformada por este encontro, mas isto não quer dizer que as histórias sejam repetitivas, cada uma apresenta uma história única e bem desenvolvida e interessante.

A minha única crítica é sobre as extensões dos contos sobre os temas principais, os achei curtos, e acredito que o autor poderia desenvolver o tema mais extensamente, pela leitura do texto percebemos a sua capacidade de Fábio Bahia para tal intento.

Leria de bom grado do autor, um romance ou um livro de contos totalmente dedicado a este tema. Fico sempre feliz de ler e resenhar obras de autores nacionais que abordam temas interessantes e criativos. Recomendo a leitura, e torço que mesmo com o mercado nacional bem complicado, possamos ver novas “Ferramentas dos Deuses” nas livrarias de todo o país.

Resenhado por Marcelo Daltro
https://www.facebook.com/marcdaltro?fref=ts

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2016/03/resenha-ferramentas-dos-deuses-livro-1.html
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Luan 05/06/2019

Muito Bom !
12 contos incriveis ,que chamam bastante a nossa atenção , bastante interessantes , um melhor que o outro ! , recomendo bastante !
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