O barão nas árvores

O barão nas árvores Italo Calvino




Resenhas - O Barão nas Árvores


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Maris 06/02/2021

Um livro verde
Línguagem um pouco rebuscada mas fácil de assimilar.
Divertido, com uma história diferente. Porém, assim como a cidade se acostumou a condição de Cosme, o leitor também pode se acostumar e a história perder um pouco o encanto.
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lumybea 02/01/2021

O Barão nas Árvores
Eu li esse livro por causa da escola. Adorei de verdade, acho que o primeiro livro que li por obrigação mas sem sentir que foi obrigatório.
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vasilisamorozko 03/11/2020

Como Cosme Eu Queria Subir Em Uma Árvore E Nunca Mais Descer
❛❛Depois, bastou o advento de gerações desatinadas, com imprevidente avidez, gente sem amizade por nada, nem por si mesma, e tudo então mudou, nenhum Cosme poderá mais caminhar pelas árvores.❞

#18 - Como eu estava louca pra ler esse livro, desde o ano passado quando li a história mais magnífica, deslumbrante, maravilhosa e incrível chamada a distância até a cerejeira (meu livro favorito da vida, para quem não sabe) onde a personagem principal se inspira muito nesta obra, o fato de ser do por ser do Ítalo foi só um bônus, e como tinha me divertido muito com o visconde partido ao meio pensei que seria assim com esse, mas não, como eu fiquei triste (sério isso se refletiu na comédia romântica que eu estava lendo ao ponto de eu começar a chora por nada em certo capitulo) a escrita e tão prazerosa que em alguns momentos você se transporta para o alto de uma árvore (ou talvez seja só eu que vivo tão perto da natureza e essa sensação seja mais fácil pra mim) e acaba se perdendo nas páginas. Não vejo a hora de poder reler e sentir a fascinante magia deste livro outra vez.

Obs: eu nunca subiria em uma árvore tenho medo de insetos, pássaros e roedores, deus me livre dá de cara com um desses animais enquanto estivesse tentando subir
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Babi 26/07/2020

Primeiro contato com Calvino e... AMEI
De cara não gostei dele,a leitura é um pouco arrastada no início mas depois que Cosme sobe na árvore e lá faz sua morada,as histórias e os causos contados por seu irmão(o narrador) sobre o habitante da árvores só nós faz mais sedentos e interessados pela irreverência desse garoto mais que apaixonante.
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Cinara... 28/06/2020

"Mais tarde, Cosme deverá entender que, quando o problema comum não existe mais, as associações não funcionam bem como antes..."
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Rafael.Montoito 07/05/2020

Uma fábula tocante
Sempre digo que duas são as características que classificam uma obra como boa (ou excelente): sua capacidade de ter uma vida longeva, destarte as mudanças culturais da sociedade, e apresentar um discurso atualizável, isto é, que diga algo às novas gerações de leitores, talvez diferente do que dizia quando foi lançada. "O Barão nas Árvores" tem, inegavelmente, estas duas características. Também pudera, pois saiu da imaginação genial de Italo Calvino - todo leitor que já leu uma obra sua sabe o significado do expressão "deleite".
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Nesta fábula, o baronete Cosme Chuvasco de Rondó, depois de uma briga com o pai à mesa de almoço, decide subir numa árvore e nunca mais desce de lá. Dos seus 12 anos até a velhice, Cosme leva a vida no alto, andando de galho em galho, construindo para si uma morada suspensa. Ali ele lê, se instrui e troca correspondências com os filósofos franceses da sua época; pelos galhos, viaja até a Espanha, ajuda a espantar os salteadores locais, combate incêndios, conhece o amor e, mais adiante, as agruras da velhice. A história é contada por seu irmão mais novo, que relata como a família nobre lidou com a estranheza do irmão, e como os moradores locais tinham diferentes opiniões sobre ele: para uns, era louco; para outros era uma lenda respeitável.
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Mesmo vivendo sobre as árvores, Cosme participa da história da sua região (algo como um Forrest Gump italiano) e sua sabedoria chega a ser elogiada por Napoleão. O final, melancólico e triste, tem um lado mágico que tornará o livro inesquecível na memória dos leitores.
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Numa interpretação atual, "O Barão nas Árvores" fala de quem não se encaixa nos padrões e do quanto esta pessoa abre mão de coisas, que a outros são comuns, para achar sua essência, para buscar sua felicidade. É, também, um livro sobre ideais, sobre manter a palavra dada, sobre resistir às críticas alheias e sobre o exercício de olhar o outro com tolerância e respeito.
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Gustavo.Romero 18/01/2019

Entre a terra e o céu, a velha política
"Agora que ele (Cosme) não existe, tenho a impressão de que deveria pensar em tantas coisas, a filosofia, a política, a história, acompanho os jornais, leio os livros, quebro a cabeça, mas as coisas que ele queria dizer não estão ali, ele pensava em muito mais, algo que abarcasse tudo, e não podia dize-lo com palavras, mas apenas vivendo como viveu." P. 233
É disso que nos fala a maestria de Calvino: de que separa a terra de nossa estupidez do céu de nossa livre criatividade são os emaranhados galhos da pequena política, sempre retorcidos em todas as direções, sem qualquer objetivo específico. Monarquias, repúblicas, impérios, ditaduras... que nos resta senão fazer como Cosme, que, no capítulo final e mais lindo do livro, simplesmente se dependura num balão (a la Robert Walser) e segue em direção à plenitude, longe da ridicularidade humana. Sim, pois é ridículo quem vive suspenso nas árvores ou aquele que vive enterrado na mesquinharia mundana? Obra genial.
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Priscila 06/12/2018

Determinação
Cosme Chuvasco de Rondó viveu, a partir dos 12 anos, toda a sua vida nas árvores por ter se rebelado contra as regras paternas. É impressionante a sua determinação em manter a palavra dada de nunca mais descer das árvores, devido ao grau de dificuldade em uma pessoa sobreviver dessa forma. Mas é surpreendente como Italo Calvino nos convence que para seu personagem não foi tão complicado, como seus leitores de princípio podem ter imaginado.

Cosme percorreu grandes distâncias passando de uma árvore à outra e teve uma vida riquíssima de experiências e aventuras, com intensa atividade social. A cada aventura vivida por Cosme amplia-se a magnitude desse personagem, nos demonstrando o quanto uma vida pode ser produtiva e valiosa quando a liberdade da alma consegue sobrepujar as limitações terrenas.

Um livro que traz um grande incentivo para não esmorecermos diante de obstáculos e dificuldades e que também nos desperta questionamentos sobre velhos condicionamentos que, muitas vezes, nos impedem de realizar o que realmente desejamos e precisamos em nossas vidas.




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Biblioteca Álvaro Guerra 31/08/2018

O Barão nas árvores
"O barão nas árvores, de Italo Calvino, traduzido por Nilson Moulin, é um livro simples, de leitura fácil e agradável. Possui também uma resenha musical, feita pelo grupo Cordel do Fogo Encantado – é a música Sobre as folhas (ou O barão nas árvores), do terceiro e último disco, Transfiguração. Como diz a música:

“Contarei a história do barão

Que comia na mesa com seu pai

Era herdeiro primeiro dos currais

Mas gritou num jantar

‘Não quero nada!’

Nesse dia subiu num grande galho

Nunca mais o barão pisou na terra”

A diferença é que no livro Cosme é o herdeiro do barão de Rondó. Seu pai era um nobre que visava títulos mais altos, como o de duque, e por isso insistia na etiqueta dos filhos (além de Cosme, havia Biágio o irmão mais novo, e Batista, a irmã maluca que gostava de caçar lesmas, ratos e animais nojentos), sempre com a esperança de ser convidado para uma festa ou qualquer outro grande evento que favorecesse uma possível indicação ao título de Duque. A mãe era chamada de generala, pois suas preocupações eram todas de caráter militar.

Por conta da pressão familiar, principalmente do pai, e das esquisitices da irmã, Cosme decide, num almoço, que não vai comer a sopa de escargots feita por Batista:

“Recordo (a história toda é narrada pelo irmão Biágio) que soprava vento do mar e mexiam-se as folhas. Cosme disse: ‘Já falei que não quero e não quero!’, e afastou o prato de escargots. Nunca tínhamos visto desobediência tão grave” (p. 7).

O episódio aconteceu no dia 15 de junho de 1767. Naquele dia, Cosme, antes de ser expulso da mesa por seu pai, enquanto seu irmão comia, por medo, aquela asquerosa sopa de lesmas, já havia abandonado o almoço e subia numa árvore do jardim. Nesse mesmo dia, ele pode perceber o que havia para além dos muros da propriedade de seu pai, como o jardim dos Rodamargem, vizinhos e inimigos dos Rondó.

Cosme, espiando por entre os galhos, observa uma menina num balanço, Viola, e, numa brincadeira, diz para ela que nunca mais iria encostar na terra, enquanto ela duvidava. Entretanto, ele levou isso tão a sério que nunca mais pisou na terra. Desde então, Cosme de Rondó passou a habitar no alto das árvores. Fazia tudo ali: teve de aprender novos costumes, como o de andar de galho em galho, o de dormir sem ter uma cama, o de fazer as necessidades sem um fosso etc…

Vivendo assim, independente da vida normal e cheia de obrigações que todos levavam, Cosme pode se dedicar a várias coisas, mas a mais interessante de todas foi como adquiriu o gosto pela leitura. Um certo bandido João do Mato foi quem o aproximou dos livros; quer dizer, ele gostava de ler e certo dia, quando por um impulso inesperado jogou uma corda para que o bandido trepasse numa árvore para escapar dos guardas, apresentou alguns livros a esse terrível João do Mato, que se apaixonou pela leitura. Ele, então, pedia livros a Cosme, cada vez numa quantidade maior, a ponto do herói ter que criar uma correspondência contínua com um livreiro da região, que conseguia para ele os mais importantes livros da época.

João do Mato se tornou um leitor voraz e exigente: não queria qualquer romance, queria bons romances, bons livros de filosofia etc. Foi aí que Cosme começou, também ele, a ler um livro atrás do outro. Estabeleceu, inclusive, correspondência com Voltaire, Rousseau e Diderot.

Aqui entra uma parte interessante e divertida do livro, pois Italo Calvino começa a brincar com as ideias desses importantes filósofos do século XVIII. Um engraçado episódio acontece no capítulo 19, com o fim do romance de Cosme e Úrsula, quando ele, para esquecer as dores que sentia com a separação, resolve se dedicar aos estudos:

“Convalescente, imóvel na nogueira, retemperava-se em seus estudos mais severos. Começou naquela época a escrever um Projeto de constituição de um Estado ideal fundado em cima das árvores, em que descrevia a imaginária República Arbórea, habitada por homens justos. Iniciou-o como um tratado sobre as leis e os governos, mas, ao redigir, a sua inclinação de inventor de histórias complicadas acabou predominando e o resultado foi uma miscelânea de aventuras, duelos e histórias eróticas, inseridas, estas últimas, num capítulo sobre o direto matrimonial. O epílogo do livro deveria ser este: o autor, fundado o Estado perfeito sobre as árvores e convencida toda a humanidade a estabelecer-se ali e a viver feliz, descia para habitar na terra deserta. Deveria ter sido, mas a obra permaneceu incompleta. Mandou um resumo para Diderot, assinando simplesmente: Cosme Rondó, leitor da Enciclopédia. Diderot agradeceu com um bilhete” (pp. 155-156).

O trecho não deixa de ser uma crítica aos usos descabidos que alguns fazem das ideias desses filósofos franceses do século XVIII. Quer dizer, somente quem leu a Enciclopédia, pode ter a ideia de escrever um tal Projeto de constituição de um Estado ideal fundado em cima das árvores, imaginando como habitantes homens justos tais como aparecem em Rousseau e Diderot. Aliás, a irônica brincadeira de Italo Calvino pode muito bem ser estendida ao primeiro, que escreve o famoso aforismo do “bom selvagem”, já que era como um selvagem, aos olhos dos outros, que Cosme vivia. Em muitas passagens do livro Biágio conta como seu irmão era comparado aos índios das Américas, com seus costumes selvagens de viveram nas árvores e imitarem os barulhos dos animais, caçarem e comerem a comida fria (como Cosme, sobre as árvores, poderia aquecer alguma coisa?).

Em seguida, no capítulo 20, Biágio conta de uma viagem que fez a Paris, onde fora convidado para uma festa em homenagem a Voltaire. Ele conta que sempre evitava dizer quem era seu irmão, por conta das gozações que sofria…

“…Mas o proclamei bem alto quando, em Paris, fui convidado para uma recepção em homenagem a Voltaire. O velho filósofo estava em sua poltrona, paparicado por um enxame de damas, feliz como um pássaro e maligno como um porco-espinho. Ao saber que vinha de Penúmbria, apostrofou-me:

– C’est chez vous, mon cher chevalier, qu’il y a ce fameux philosophe qui vit sur les arbres comme un singe? [É em sua terra, meu caro cavaleiro, que tem o famoso filósofo que vive sobre as árvores como um macaco?]

E eu, lisonjeado, não pude me conter ao lhe responder:

– C’est mon frère, monsieur, le baron de Rondeau. [É meu irmão, senhor, o barão de Rondó]

Voltaire ficou muito surpreso, talez pelo fato de que o irmão daquele fenômeno parecesse uma pessoa tão normal, e se pôs a fazer-me perguntas, como:

– Mais c’est pour approcher du ciel, que votre frère reste là-haut? [Mas é para se aproximar do céu, que seu irmão fica lá no alto?]

– Meu irmão afirma – respondi – que aquele que pretende observar bem a terra deve manter a necessária distância. – E Voltaire apreciou muito a resposta.

– Jadis, c’était seulement la Nature qui créait des phénomènes vivants – concluiu –; maintenant c’est la Raison. [Antes, era somente a Natureza quem criava fenômenos vivos; agora é a Razão] – E o velho sábio mergulhou de novo na conversa das suas hipócritas teístas” (pp. 157-158).

O episódio brinca com as recepções feitas nos palácios parisienses, muito frequentadas por personagens como Voltaire. Havia leitura de obras, interpretações de peças musicais e teatrais, cortejo de moças, comida e bebida aos montes. Nesses lugares, também, eram discutidas as ideias mais recentes, como faz Voltaire nessa passagem, ao fazer uma pequena observação sobre a criação da Razão, que toma o lugar da Natureza. Vale lembrar, aqui, a ideia de que o homem nasce no século XVIII (essa ideia é de Michel Foucault e está em Les mots et les choses [As palavras e as coisas]), ou melhor, é nesse momento que o ser humano se vê como homem, como um ser diferente dos outros seres, ou seja, dotado de Razão (é uma ideia que aparece já naquele período do Renascimento, na Itália, mas que permanece pouco desenvolvido até o século das Luzes).

Depois disso acontecem os episódios da Revolução Francesa, que o barão das árvores resolve apoiar. Encontra-se com os soldados de Napoleão e depois com os soldados russos, que seguiram os rastros do exército ocidental derrotado pelo frio da Rússia e bateu em retirada.

Por outras aventuras passou Cosme, como uma luta contra piratas e incêndios. Foi declarado louco e filósofo… Apaixonou-se também, mas sobre essa parte só vai saber quem ler o livro, porque uma das partes mais comoventes não pode ser desgastada nessa simples resenha"

Fonte da resenha: https://andsekkel.wordpress.com/2011/05/07/124/

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/pesquisaAvancada.jsf#ini&sort=relevancia&e_titulo=o%20bar%C3%A3o%20nas%20%C3%A1rvores&page=1
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Gladston Mamede 12/11/2017

Chorei ao final, não que houvesse motivo. Um romance no melhor estilo do realismo fantástico, a obra brinca com o ser humano e suas manias, suas teimosias, suas paixões, suas apostas, suas... putz! Perdoem-me. Esse é um livro que não se descreve, se lê e pronto.
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regifreitas 26/10/2017

Cosme Chuvasco de Rondó é o inusitado protagonista desse romance de Italo Calvino. Em um acesso de rebeldia em relação a rígida educação familiar, Cosme, então com doze anos, sobe em uma árvore e promete nunca mais descer. E assim o faz pelo resto de sua vida.

Toda a narrativa, contada pelo irmão mais novo de Cosme, trata das aventuras vividas por tão singular personagem. Assim, ele enfrenta piratas, revoluções, conspirações e muito mais, sempre se locomovendo de árvore em árvore, sem nunca mais colocar os pés em terra firme. Em muitas das situações é realmente necessário uma grande suspensão da descrença para fruir adequadamente a obra, tão surreal se tornam alguns acontecimentos.

Esse tipo de narrativa meio fabular, meio fantasiosa, parece-me uma marca do autor, pois já tinha observado o mesmo estilo em outras obras, como O VISCONDE PARTIDO AO MEIO (Il visconte dimezzato, 1952), por exemplo. É um livro fácil, gostoso de ler, mas que em nenhum momento me fisgou ou encantou como eu esperava. Mesmo assim é diferente, e foge do lugar-comum das histórias tradicionais. Vale por conta disso!
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João Luiz 19/07/2017

Um ato de rebeldia na mesa do jantar transforma a vida de toda uma família. Desde criança o garoto Cosme, sobe na árvore e nunca mais desce, vivendo as mais variadas aventuras.
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Frankcimarks 09/03/2017

Inusitado, engraçado e ecológico ou o Barão nas árvores.
Ítalo escreve muito bem. O barão nas árvores é um livro com leitura fluída, bem descritiva e leve. Tem cara de clássico. O final é inusitado, assim como toda a narrativa. Os personagens são convincentes e há um senso de humor irônico na obra. Recomendo.
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isa.dantas 18/02/2016

Leitura agradável
O romance fantasioso de Calvino nos leva em uma viagem pelas árvores, e acho difícil uma criança nunca ter imaginado como seria a vida entre árvores. A leitura é bastante agradável, as histórias contadas bastante fantasiosas, mas confesso que eu esperava mais desse romance. Ainda assim, não deixa de ser bom.
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ElisaCazorla 02/10/2015

Um lugar ao sol
"Não existe amor se não somos nós mesmos", Cosme respondeu. Autenticidade. É isso que mais gritou para mim durante todo o livro. A prosa de Calvino é agradável, leve e interessante. O autor tem um humor sutil e delicado. Tem uma habilidade genial de nos manter presos e interessados em tudo o que acontece com o personagem.
Cosme vê o mundo de cima. Um olhar diferenciado. Cosme encontra nos livros e, principalmente, no compartilhar leituras um lugar seguro e enriquecedor. Com os livros e com o compartilhar livros e leituras ele se torna outra pessoa e enxerga o mundo ainda de mais alto. O convívio com aqueles que têm os pés no chão se torna cada vez mais difícil. Cosme não vive com a cabeça nas nuvens, como vários diriam, e fora da realidade. Ele sim é completamente autêntico e livre, mas, não é fácil ser autêntico. Cosme viu-se obrigado a viver em dois mundos ao mesmo tempo. Acompanhar suas experiências e suas relações na fronteira entre esses dois mundo é mágico!
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