Simon vs the Homo Sapiens Agenda

Simon vs the Homo Sapiens Agenda Becky Albertalli




Resenhas - Simon vs the Homo Sapiens Agenda


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gabrielmarr 01/01/2016

Podia ter sido super drama barraco confusão, mas acabou sendo uma história hiperfofa, sincera, e realista que me fez voltar pro estado "amorzinho" da vida.
Que cara legal esse Simon. Que mulher bacana essa Becky.
Taí um livro que todo mundo devia ler.
Fica aí o desafio pras editoras brasileiras: traduzir decentemente a expressão "Homo Sapiens Agenda".
caroline with an e 14/01/2016minha estante
Não traduziram, ficou "A Agenda Homo Sapiens" Haha


Gabriela 12/03/2016minha estante
Na verdade, "A Agenda Homo Sapiens" é a tradução, então eles traduziram.




estantedogabs 06/11/2022

Esse foi um dos primeiros livros que li no meu processo de descoberta e aceitação. Lembro de ter gostado muito dele e do filme, apesar de só ter voltado ao filme ao longo dos anos.

Como bao me lembrava tão bem de toda a história e ter ficado muito com o filme na cabeça, resvi incluí-lo na lista de releituras. Voltando à história, descobri que não gosto mais do filme, mudanças desnecessárias foram feitas e estragaram bem a magia do livro.

Mantive a avaliação de quatro estrelas que tinha dado quando li pela primeira vez. Adoro os personagens e desenvolvimento deles e o livro, como um todo, é bastante divertido.
Angela Serrano 07/11/2022minha estante
Amo esse livro, assisti o filme com desapego já sabendo que uma adaptação estadunidense muito dificilmente vai ser fiel ao livro. Vou nem comentar o que fizeram com PS Eu te amo da Cecelia A. E como até hoje rejeito o filme por isso. O livro é incrível mas o filme um fiasco ainda que tenha feito sucesso e eu só consigo pensar que fez porque pessoal não lê livros. Porque se lesse veria a diferença gritante entre livro e filme.


estantedogabs 07/11/2022minha estante
Nossa SIM! Li esse há mto tempo e acabei me esquecendo de muita coisa, acho que por isso gostei tanto do filme. Voltando agora à história original, vi como mudaram muita coisa que era relevante.




Geli 28/04/2015

Esse livro é a coisa mais fofolete. O Simon acabou de entrar para a lista dos meus personagens favoritos. A voz que a autora deu para ele é honesta, engraçada e vulnerável. Todos os relacionamentos do livro são realistas. Por diversas vezes vi a minha família na do Simon. O romance é perfeito, cheio de mistério e suspense, mas quando tudo se revela é emocionante.
Não posso deixar de comentar que o livro não traz muita homofobia para dentro da vida do Simon e isso pode quebrar um pouco a história para alguns. Mas eu confesso que fiquei feliz em ler um livro sobre o descobrimento sexual de um garoto gay sem muitos traumas. Acredito até que este é o grande ponto do livro, na verdade. Em vários momentos ele fica indignado que ele tem que sair do armário e os heterossexuais não precisam. Eu interpretei que essa era intenção da autora, contar um romance entre dois garotos sem grandes interferências socio-culturais. Obviamente que há alguns momentos de homofobia, mas nada que te deixe incomodado ou triste, pois o sistema de apoio do Simon (amigos, escola e família) estão sempre lá para ajuda-lo. Pode ser um livro de certa forma idealista, mas gostaria de viver em mundo que sair do armário fosse para todos que sentissem a necessidade como foi para o Simon.
R 20/12/2017minha estante
Eu acho que nunca vi uma resenha começar com frase mais perfeita




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Math 03/01/2024minha estante
Oi, me ajuda em uma coisa? Eu li esse livro há anos atrás e nele tinha uma parte onde o Simon criticava a forma em que meninos héteros usavam a palavra gay/bicha pra tirarem sarro entre si, afim de menosprezar o outro, quando na verdade essa palavra não deveria ser usada pra esse tipo de coisa. Você lembra em que parte ou página do livro ele fala sobre isso?

Não encontro de jeito nenhum!!




Rafss08 06/03/2023

Uns big queridos?
Esse foi o meu primeiro livro lido totalmente em inglês, acho que ter começado a ler em inglês por esse livro foi a melhor escolha que eu fiz. Eu já conhecia a base da história em si, porque já tinha assistido ao filme. Desde que assisti ao filme e descobri que ele era inspirado em um livro, eu me deparei muita gente falando sobre esse livro, muito bem aliás, e agora eu consigo entender todas as criticas positivas sobre ele. Ele por si só é um livro muito bem escrito, onde por muitas vezes nos leva a esquecer que estamos lendo. Protagonizado por um adolescente que realmente parece um adolescente normal, que faz coisas normais e toma atitudes que adolescentes "normalmente" tomariam.
Math 03/01/2024minha estante
Oi, me ajuda em uma coisa? Eu li esse livro há anos atrás e nele tinha uma parte onde o Simon criticava a forma em que meninos héteros usavam a palavra gay/bicha pra tirarem sarro entre si, afim de menosprezar o outro, quando na verdade essa palavra não deveria ser usada pra esse tipo de coisa. Você lembra em que parte ou página do livro ele fala sobre isso?

Não encontro de jeito nenhum!!




Cami Sanches 06/06/2021

Simon eu te amo
Foi como se todos aqueles sentimentos, já meio distantes, voltassem com todo vapor, foi como se eu sentisse através de Simon.

A urgência, por toda parte, do ensino médio;
As dificuldades familiares no crescer;
As brigas (e como elas nos desesperam) com nossos amigos;
Como as pessoas podem ser cruéis;
As escolhas erradas que fazemos, e como ela nos formam (a partir da forma como lidamos com as consequências);
A confusão no que somos, no que sentimos, no que amamos e no que odiamos com todo nosso ser... Vamos vai, todos nós lembramos, distantes ou nem tanto: é tudo sobre vida ou morte, oito ou oitenta, tudo ou nada!

Tá, não quero fazer aquele mesmo discurso clichê do: que saudade desde tempo, dessas preocupações...
Porque não é sobre isso! Sinto um desconforto quando ouço essas frases! Porque, naquele momento de nossa vida, é isso que nós faz sofrer, e sofrimento nenhum deve ser negligenciado ou diminuído.

Não quero dar uma de tiazona também.
Eu só quero exaltar a forma como o livro me trouxe a sensação exata que já senti a anos atrás.

Isso é lindo demais e, de certa forma, é até reconfortante, já que nos lembra que o que somos hoje ainda abarca o que já fomos, o que estamos sendo e o que seremos.
Como isso é incrível.
Como Simon é incrível! Incrivel em sua humanidade e proximidade gigantesca com a "vida real".
Parabéns Becky Albertalli, por encarnar de forma certeira a vida universal (e ao mesmo tempo tão singular) da adolescência.

O que me tornou, também, em uma completa adolescente gritando e se emocionando? O romance desse livro.
(É sério. Me peguei sorrindo que nem uma boba, com vontade de pular de tanta empolgação por cada nova descoberta)
(É, tô falando serrissimo)

Não sei como terminar essa resenha.
Acho que vou terminar com essa imagem mental dos pulinhos de empolgação que esse livro foi capaz de me causar.
É, acho que essa imagem faz jus ao Simon.
Simon eu te amo.
Math 03/01/2024minha estante
Oi, me ajuda em uma coisa? Eu li esse livro há anos atrás e nele tinha uma parte onde o Simon criticava a forma em que meninos héteros usavam a palavra gay/bicha pra tirarem sarro entre si, afim de menosprezar o outro, quando na verdade essa palavra não deveria ser usada pra esse tipo de coisa. Você lembra em que parte ou página do livro ele fala sobre isso?

Não encontro de jeito nenhum!!




Mary.Reis 25/05/2016

fofinho
"As pessoas são mesmo como casas de quartos grandes e janelas pequenas. E talvez seja mesmo uma coisa boa que a gente nunca pare de surpreender os outros." - Becky Albertalli
Esse livro é simplesmente encantador eu já havia começado a leitura há alguns dias e simplesmente parei e ao passear pelo Kindle lá estava ele me esperando e resolvi voltar a lê-lo.
Pessoas a maneira como o Becky conta essa estoria é simplesmente maravilhosa, o livro é magico, leve, você consegue sentir na pele as dificuldades que o Simon tem, todos sabemos como é difícil ser diferente e tentar se encaixar em um ambiente hostil como é a escola sempre é uma luta para qualquer adolescente comum imagine uma pessoa com uma orientação sexual diferente do padrão estabelecido pela sociedade a tendência é sofrer mais que nós meros heterossexuais. Simon vs. A agenda é um livro muito engraçado tem umas tiradas super legais e a narrativa é super espontânea, fluida, principalmente a troca de e-mails entre o casal Simon e Blue eu amo muito esses dois supeeer fofos.


Martin "o cara de capeta" começa a chantagear Simon após encontrar um e-mail comprometedor de Simon para Blue tudo que ele sempre escondeu esta por um fio de se tornar publico e e em troca do seu silencio Martin "pede" que Simon fale bem dele para sua amiga Abby, sabe quando você odeia muito uma pessoa e ao mesmo tempo ama? Então o Martin é assim.
No livro tem varias citações de Harry Potter inclusive fala sobre uma coisa que eu odeio Fanfics de Harry/Draco (não façam isso vocês destroem minha infância).
Desbravando o cotidiano adolescente é super legal ver o Simon se descobrindo outra coisa muito boa é a maneira como a gente vai tentando descobrir quem é o Blue cada vez que o Simon tinha certeza que havia descoberto eu achava também e quebrava a cara junto com ele, o livro tem umas revira-voltas e nunca é entediante sem falar na família do Simon que é um caso a parte alguns pais deveriam ler esse livro essas famílias da literatura tem muito a ensinar e a família de Simon é um exemplo digno de aprendizado. No final eu estava com um sorriso do gato Cheshire porque é tããão fofinho como o livro mesmo diz:
"Há momentos em que realmente dá mais trabalho não sorrir."

Sim pessoas eu supeeer indico esse livro espero que vocês amar tanto quanto eu.
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Laura3402 22/01/2024

Acabei de terminar e já quero reler.
Quando eu peguei esse livro para ler, eu achei que não iria gostar dele por ter assistido o filme primeiro, felizmente, eu estava muito enganada. Esse livro me prendeu de uma forma absurda, fiquei tão apaixonada pela trajetória de Simon e seus amigos que agora me sinto órfã deles. Aliás, o que falar do Simon? Ele não é perfeito, é cometeu vários erros durante a história, e é exatamente essa humanidade dele que nós conquista. A forma como ele descreve as situações é tão sincera e engraçada que me fez ficar apaixonada por ele de uma forma platônica. Não acho que eu vá superar esse livro por um bom tempo.

Ah, e tenho que dar meus parabéns a Becky Albertalli, que escreveu esse livro de uma maneira magistral, não vejo a hora de ler outros livros dela.

(Gritei horrores com esse livro, ri muito, chorei muito e me diverti horrores)
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@desaniversarios 19/02/2017

Fraco
Li muitas resenhas positivas, mas eu não gostei. Achei o livro arrastado, nada envolvente. A partir do final foi ficando melhorzinho, mas já li livros bem melhores...
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Lauraa Machado 06/01/2018

Quase perfeito
Esse é daqueles livros que eu já amava antes de começar a ler. Depois de saber do que se tratava e ver resenhas das pessoas cuja opinião eu mais confio, soube que seria do tipo de história que eu ia amar. E o livro realmente é ótimo, não me arrependo nem um pouco. Foi divertido, leve, interessante e cheio de momentos em que eu queria tirar as frases dele e espalhar pelo mundo. É exatamente do tipo de livro que todo mundo deveria ler, ainda mais adolescentes.

Mas não consigo colocá-lo entre meus favoritos e nem consigo achar que foi perfeito. Amei muitas das cenas, ri em várias e o final é tão adorável quanto precisava ser. Consegui adivinhar quem era o Blue logo no começo, mas acho que isso foi mais por eu ser também escritora e reconhecer as dicas que a autora foi deixando (que podem ser bem sutis para quem não tem esse mesmo instinto), mas isso não chegou em nenhum momento a atrapalhar a leitura, principalmente porque ele era quem eu achava que devia mesmo ser o Blue. Ou seja, mesmo se no final eu estivesse errada, ainda amaria esse personagem.

O romance é maravilhoso, mas ele, por causa do maior problema do livro, poderia ter sido bem mais. Eu adorei os e-mails, adorei essa interação deles, porque acho também que deve fazer muitos adolescentes se identificarem, mas a autora não aproveitou todo seu potencial. Uma relação assim dá bastante chance para criar ansiedade no leitor. Simon e Blue poderiam ter tentado se encontrar sem sucesso, poderiam ter trocado algum objeto de um jeito que fizesse o leitor pensar que finalmente veria o Blue, poderiam ter tido cenas na vida real, que mantivessem o anonimato, mas que deixassem o leitor ainda mais nervoso.

Esse é o meu problema com o livro todo. Ele é rápido demais, precisava ter mais conteúdo. Eu senti quase o tempo todo que precisava de uma prova da amizade dele com a Leah que fosse mais concreta e só deles, e não teve. E todo esse negócio de ir contra a agenda Homo Sapiens também foi um mero comentário, nunca chegou a virar uma questão grande no livro, o Simon nunca tomou alguma atitude em relação a isso. Na maior parte do tempo, ele deixou as coisas acontecerem com ele, e eu preferia que ele tivesse criado as mudanças e tudo o mais.

Mas, não me leve a mal, o Simon é ótimo, a personalidade dele é incrível, e eu ainda estou tentando me conformar com o fato de esse livro ter sido escrito por uma mulher! Além disso, todos os personagens têm personalidades bem criadas, diferentes e nada clichês, mesmo que suas histórias tenham sido meras ameaças de enredo (por exemplo toda a questão do Martin e da Abby).

Acho que faltou aqui profundidade, que faltou mais história, um desenvolvimento mais devagar até. O protagonista é divertido e interessante o suficiente, tem uma voz na narrativa que atrai o bastante para o livro ser um pouco maior e nunca ficar arrastado. Teria sido melhor ver a evolução dele e do enredo (se tivesse um enredo que alcançasse mais longe) com mais detalhes. A história foi mais rápida para mim do que precisava ser.

É claro que o livro continua sendo muito bom, cheio de ideologias válidas que todo mundo deveria ler! Me lembrou do livro The Getleman's Guide to Vice and Virtue (que a editora record vai lançar em 2018 mesmo), mas infelizmente, comparado a esse, Simon deixa a desejar. Não me decepcionou, mas poderia ter ganhado meu coração completamente! De qualquer jeito, estou ansiosa para o livro da Leah!
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Jenison 19/03/2018

A decepção é filha da expectativa.
Nota-se que esse é o primeiro romance de Becky Albertalli. A escrita é inconsistente e vazia, beirando a falta de literariedade, e fica evidente que a autora tenta emular desesperadamente outros romances YA que se tornaram best sellers, tentando soar jovem e cool. É um romance que não vai envelhecer bem e que não tem muito a acrescentar, fora a injeção forçada de açúcar na veia do leitor. Finalmente, o maior problema desse romance é que fica evidente que é escrito por uma autora hétero para o público hétero feminino, o mesmo que consome Sparks, Meyer e E. L. James - o que não é um defeito, mas há toda uma problemática de representação que incomoda bastante. Uma leitura ok pra passar o tempo num consultório ou numa fila de banco, mas nada mais que isso.
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Gabriel 18/08/2018

Por que representatividade importa?
"Todo mundo merece uma grande história de amor." É essa a frase que estampa a parte traseira do livro. Juntamente com os biscoitos Oreo, a simples frase sintetiza de maneira clara e precisa sobre toda a história do livro, tratando a relação entre Simon e Blue de maneira normal, sem focar em esteriótipos, levantar bandeira, fazer militância e etc. Não que tais coisas não são importantes, muito pelo contrário; contudo, é muito bom ver uma história que trata o tema com tamanha naturalidade. Simon é um menino de dezesseis anos que não tem dúvidas a respeito de sua sexualidade, mas que nunca quis contar pra ninguém sobre, pois em sua opinião, não existe nada que ele precise "assumir" para o mundo. Ele vive em uma cidade da Georgia e a escola em que Simon estuda possui uma conta Tumblr voltada para fofocas e confissões anônimas. Um dia Simon encontra uma postagem de uma conta de um usuário intitulado como "Blue" que, dentre outras coisas, se sente aprisionado ao mundo por ser gay e não poder contar a ninguém. Simon se identifica muito com a mensagem e resolve criar uma conta fake sob o codinome de Jacques e responde Blue. A partir daí os dois começam a trocar e-mails e mensagens anônimas, um sem saber a identidade do outro. A relação entre os dois vai evoluindo a medida que vão trocando confidências, compartilhando inseguranças e fazendo companhia para o outro, mesmo que virtualmente. Os dois não faziam a menor ideia de suas verdadeiras identidades, mas isso não parecia importar. Um dia, após deixar a conta de e-mail logada na biblioteca da escola, um dos alunos da turma de Simon lê a corrente de e-mails e descobre o segredo de Simon e Blue. Martin resolve chantagear Simon a ajudá-lo a conquistar uma de suas amigas, Abby; caso contrário, ele espalharia para a escola inteira o seu segredo.


A escrita do livro é extremamente agradável e precisa. Becky sabe exatamente como cativar o leitor e mantê-lo motivado para avançar nas páginas da história de Simon, com muita simplicidade e bom humor. O livro, apesar de abordar assuntos sérios e difíceis de serem discutidos, é escrito de maneira tão envolvente e simples que passam de forma natural no livro. Os personagens são extremamente bem construídos e carismáticos e talvez seja o diferencial para a história. Os pais e as irmãs de Simon são muito divertidos e arrancaram boas risadas minha enquanto lia. Como disse no início do texto, representatividade importa muito e "Com Amor, Simon" tira cinco estrelas nesse quesito e não me refiro apenas à questão da sexualidade de Simon ser abordada e desenvolvida de maneira tão natural. Temos personagens negros que realmente fazem parte da história e são relevantes e não apenas coadjuvantes ou personagens usados para trazer um tom cômico à trama como Abby Soto, uma das garotas mais populares da escola, Nikki e Bram Greenfeld, dois dos melhores amigos de Simon. O livro trás também Leah Burke, uma personagem fora do padrão de peso, que lida com suas próprias inseguranças. Também vemos alguns conceitos de feminismo e empoderamento que só dão um tom ainda mais real e palpável para a história.


Enquanto a história avança e tentamos junto com Simon desvendar o mistério do rosto por trás de Blue, nos identificamos com diversos temas abordados, algumas falas parecem que foram escritas para você, enquanto você ri com os e-mails ou pai piadista de Simon, se emociona com a discussões e lida com a descoberta do amor de maneira natural e simples, como torno a dizer, como sempre deveria ser abordado.


Confesso que fiz diversas teorias a respeito de Blue e não cheguei perto de descobrir quem era; contudo, foi uma grande surpresa e eu adorei de verdade. A cada novo personagem eu tentava encaixá-lo nas pistas já conhecidas, mas não havia pessoa melhor para ser o Blue. Finalizei a leitura de "Com Amor, Simon" com aquele calorzinho gostoso no coração, um livro que me abraçou e me guiou por uma história fantástica, repleta de representatividade e quebra de padrões e a fé renovada de que estamos indo pelo caminho certo para que todos tenham os mesmos direitos, independente de cor, gênero ou orientação sexual.

site: http://www.365coresdouniverso.com.br/2018/08/com-amor-simon-livro-x-filme.html
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Thaís Inocêncio | @thais_inocencio 16/01/2019

Um livro sensível com personagens reais
Simon tem 16 anos e é gay, mas ninguém sabe disso. A única pessoa que parece entendê-lo é Blue, um garoto misterioso com quem ele troca e-mails e que está passando pela mesma situação. No entanto, quando Simon esquece seu e-mail logado em um computador da escola, seu segredo é ameaçado. Assim, além do medo e da insegurança, ele terá que enfrentar uma chantagem cruel.

Esse livro traz um exercício de empatia a cada página. É inevitável se colocar no lugar de Simon e sentir com ele as dificuldades de revelar sua homossexualidade durante a adolescência, especialmente na fase escolar. Infelizmente, ainda há quem faça bullying e piadas e quem tenha preconceito. Mas a autora nos mostra que nada disso é mais importante do que a liberdade de ser quem se é. Também gostei de como ela coloca em xeque alguns padrões estabelecidos pela sociedade. Afinal, por que apenas os gays precisam expor sua orientação sexual?

Uma lição muito bonita deixada pela relação entre Simon e Blue é a de que o amor genuíno nasce de dentro para fora, ou seja, não se importa com as aparências, mas com o conteúdo. Outro ponto positivo é o relacionamento de Simon com a família e os amigos, que tem altos e baixos, dias bons e ruins, o que torna a história mais verdadeira. Aliás, Simon é um garoto tão real que poderia ser meu vizinho, ou seu. E certamente eu iria querer ser amiga dele.

site: https://www.instagram.com/alemda_capa/
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Will 09/02/2020

Extremamente Fofo
Eu demorei bastante para começar a ler esse livro, porque realmente não esperava muito dele. E mesmo após assistir o filme, que é lindo por sinal, ainda sim demorei para iniciar a leitura. Mas como eu sempre penso: "Há sempre um momento certo para começar algum livro", e, definitivamente, agora era o momento de começar esse. A leitura foi extremamente rápida e fácil, mesmo para um livro que não é considerado longo. Simon é alguém definitivamente especial que consegue encantar rápido, e não é difícil de se identificar com ele em vários aspectos devido a sua personalidade doce e interessante. Apesar dos perigos de conhecer pessoas pela internet, ainda mais de forma tão anônima como ele fez, ainda sentimos o quão fácil é se apaixonar e o quão maravilhoso pode ser. E como qualquer garoto de 16 anos ele enfrenta vários problemas condizentes com sua idade, ainda mais por que no mundo em que vivemos você pode ser morto pelo simples fato de ser quem você é.
O livro traz boas lições de como nos tornarmos pessoas melhores simplesmente sendo mais empáticos com aqueles ao nosso redor, o que não deixa de ser importante quando pensamos que a maioria das nossas desavenças acontece pela simples falta de diálogo e compreensão. E isso não se aplica a apenas adolescentes, já que tentar entender e admitir erros é um sinal de amadurecimento, que nada tem a ver com idade.
Se encontrar em alguém, ainda mais em um mundo de 7 bilhões de pessoas em que a norma atual é se sentir sozinho, pode ser poderoso. Somos seres sociais e evoluímos mais rápido em grupo, mas nem sempre encontramos tolerância nos outros. E o mais bonito que esse livro ensina é que nem todo infortúnio é ruim e há sempre algo para se extrair de qualquer experiência. Mesmo sendo totalmente fora do esperado e assustador. Afinal, o que é a vida sem o imprevisível e o novo?
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