Resenhas - A Conspiração Franciscana

Almir 13/06/2016

Excelente
Não estendo muito a reclamação de muitos dos leitores aqui nas resenhas. Muitos da geração Dan Brown esperavam o quê? Ação, perseguição, batidas de carro, em pleno século XIII??

Alguns criticaram o título, pois não haveria "conspiração".... Bom, acho que vocês precisam descobrir urgente o que é uma conspiração, pois ela estava lá...

No mais, personagens marcantes, ótima história, um pouco de cultura incluída, e temos uma história que deixa saudade.

Marcelo RPG 18/05/2016

Marcelo RPG
A leitura só é válida se conseguir manter até o final. O livro é muito fraco no início e arrastado no meio. Somente no último terço fica bom e, de forma surpreendente, o final faz tudo valer a pena. Talvez.

Fabiana 15/01/2016

Ganhando fôleho
O livro começa arrastado, ganhando fôlego da metade em diante.
Interessante.

Jadde 03/10/2015

É igual um colega falou numa resenha anterior, pegamos o livro achando que é uma coisa estilo Código Da Vinci, por isso a decepção. Eu o achei arrastado, começa com o tal mistério da conspiração, mas não é aquela coisa que vai se desenrolando, ele descobre de repente e lá no fim do livro. Não deixa de ser interessante, mas é bom diminuir as expectativas pra não ficar desapontado.

Danilo 22/08/2015

Decepcionante...
Se você está procurando algo no estilo Dan Brown, está com o livro errado. A conspiração, do título do livro, é o que menos aparece e chama atenção na história. Com 440 páginas, o livro só conseguiu passar de péssimo para razoável (mais ainda sofrível de ler) lá pela página 300, quando o casal romântico do livro começa a se formar, e acaba engolindo a trama principal do livro. O final então, mais decepcionante ainda. O autor tenta descrever o ambiente, a época, mas não consegue. Tenta montar sua conspiração, mas falha, não prende o leitor. Tenta incorporar história com a trama do livro, mas com isso acaba por atrapalhar ainda mais a narrativa.

Carlos 10/01/2015

Razoável a bom
A história parte de fatos históricos e cria uma explicação (a tal conspiração franciscana) para um fato não devidamente explicado. Achei a história até que bem interessante - sem grandes pretensões, é verdade -, mas gostei bastante. A explicação dada pelo autor para o mistério é interessante, e as ponderações feitas pelo frade Conrad também são dignas de uma segunda reflexão.
É um livro com uma leitura que achei fácil e fluída, sem maiores complexidades ou mesmo enrolações completamente desnecessárias e enfadonhas, que vale o tempo.
E, para aqueles que gostam de filosofar, também achei interessante justamente pelas ponderações de Conrad, referentes à fé (principalmente depois que ele descobre a conspiração).
Resumindo, gostei e recomendo, principalmente como uma leitura mais sem compromisso e para relaxar.
;)

bruno.martingil 09/01/2015

Um pouco decepcionado
Sinceramente, eu esperava mais do livro.
Ele começa bem, mas vai perdendo o ritmo no decorrer da história.
É um livro que eu classifiquei como uma montanha russa, pq quando chega
no auge, ele despenca outra vez.

Nota 6 para ele.

Cristina Henriques 05/10/2014

"Em toda aquela busca, não havia encontrado Deus, nem mesmo na túnica cinzenta e remendada que agora lhe cobria o corpo trêmulo. Sabia que o Pai habitava um lugar bem mais profundo do que todas as batalhas dos homens, do que aquele pedaço de pergaminho carbonizado que guardava no bolso e que representava a pureza da alma da Ordem, e até mesmo do que a imensa basílica que desalojara essa mesma alma. Muito além de qualquer coisa que Conrad pudesse nomear ou pensar, do que a sua mais inteligente noção de um Deus, que era apenas uma invenção."

Orelha do livro:
"A Conspiração Franciscana é uma versão fictícia mas extremamente verossímil para explicar o roubo dos restos mortais de São Francisco de Assis e o aparecimento dos estigmas em seu corpo.
Tendo como pano de fundo o caos da sociedade italiana em pleno século XIII, em que a pobreza extrema do povo contrastava com a opulência dos comerciantes e dos altos escalões do poder religioso, este romance traz à tona uma armação da Igreja para encobrir um fato que poderia abalar para sempre a fé no santo de Assis.
Recusando-se a levar esse segredo perturbador para o túmulo, frei Leo um dos companheiros mais próximos de São Francisco deixa uma estranha mensagem ao eremita Conrad da Offida, incitando-o a investigar minuciosamente a vida e a morte do fundador da Ordem.
Cedendo ao último pedido do amigo, Conrad parte em busca de respostas e se vê perdido em um terrível labirinto que parece não ter fim. Em cada etapa do caminho, ele é forçado a enfrentar seus medos mais profundos para encontrar a verdade e salvar sua própria vida."

Frei Conrad é um ermitão, por escolha, para se afastar de uma Igreja que está indo contra os princípios de seu fundador, São Francisco de Assis.
Vive tranquilo até receber a visita inesperada de um jovem noviço Fabiano, com a notícia do falecimento de seu grande amigo e mentor, Frei Leo. Ele traz consigo uma carta do Frei com uma estranha mensagem.
E, a partir daí, Frei Conrad vai descobrir que nada é o que parece.
E o caminho para descobrir a real mensagem recebida será também um caminho de descobertas, dúvidas, provações e questionamentos de fé, valores e princípios.
É um caso em que o caminho é mais importante que o destino.


Custei a engrenar por estar em uma fase de mal com Deus e assuntos relacionados.
Não queria ler mas precisava para devolver o livro a quem me emprestou, então comecei...e foi muito bom!
Conrad é um frei que se isolou pelo radicalismo de seus ideais franciscanos, é um personagem difícil de simpatizar no começo. Muito 8 ou 80, mas quando começa sua viagem percebe-se que seu isolamento parece ser para seguir o conselho de Santo Agostinho:

"Para muitos, a total abstinência é mais fácil do que a perfeita moderação."

Ele se controla e policia o tempo todo, seja por causa dos hábitos dos religiosos, seja pelo comportamento das mulheres.
E aí é possível vê-lo de outra forma, mais humana, menos puro e santo. E até o fim do livro acompanhei suas desventuras, seu crescimento e sua transformação em alguém melhor e mais crente apesar, ou talvez por causa, de suas descobertas.

Cáh 02/10/2014

A Conspiração Franciscana
A Conspiração Franciscana é uma intrigante obra de ficção baseada em fatos reais, um livro que nos prende procurando respostas e tentando descobrir o que está por trás dessa Conspiração, a principio abandonei o livro 3 vezes, mas por fim consegui chegar ao final, ao longo de suas 448 páginas aparecem vários personagens, vários lugares novos e mistérios, não esquecendo também o caráter histórico da obra, que inclui romance, suspense e drama. Os personagens viveram na Itália do século XIII, em uma época bem diferente da atual, onde as pessoas lutavam em busca de mercado e poder.

O começo o livro fala do sequestro dos restos mortais de São Francisco por um grupo secreto durante uma procissão a nova basílica. Mas quem eram as pessoas?

Ao decorrer no livro as coisas vão se esclarecendo, e o personagem principal da história é Frei Conrad de Offida, um franciscano que recebe uma carta de despedida do seu antigo mestre, Frei Leo, um grande companheiro de São Francisco; o conteúdo dessa carta é um grande enigma, que trás acontecimentos misteriosos da vida do Santo, sendo assim o Frei Conrad sai de sua cabana e vai atrás das respostas para o mesmo. Porém, o que ele mal sabia era que para desvendar este segredo ele poderia destruir a Ordem e abalar os alicerces da própria Igreja Católica, coloca assim em risco sua vida, seus votos e até sua própria fé.
A história por outro lado não foca apensas nesse mistério, mas em outros personagens que são transformados, e seus caminhos são traçados ao decorrer do trama, como Amata, um jovem cheia de mistérios, Orfeo di Bernandone, sobrinho de São Francisco de Assis, Jacopone da Todi, um escrivão que se torna penitente após a morte da esposa.
Enfim, este livro realmente nos prende do começo ao fim, em busca das respostas para o mistério, é uma trama e cheia de reviravoltas com um final surpreendente, para alguns pode ser uma leitura difícil, pois ele demora algumas páginas para nos prender mas deem uma chance para ele pois você pode se surpreender!

site: http://cahsilva1203.blogspot.com.br/2014/10/a-conspiracao-franciscana-john-sack.html

Nina 29/05/2014

Eu não me lembro de como esse livro veio parar na minha estante, mas acredito que tenha sido mais um presente da minha mamma. O que me lembro bem é que fiquei feliz por ganhá-lo, pois tinha curiosidade de conhecer a história, mas fiquei desapontada quando descobri logo do que se tratava o tal segredo que nem me pareceu horrendo assim, ainda que eu entenda a repercussão histórica.

O livro em si é bem fácil de ler, a narrativa flui ok e dá pra entender o que o autor que expressar em cada passagem, mas o título enganoso e as personagens que não conquistam dificultaram minha afeição por ele. Em termos de história, o grande problema não é o quanto a narrativa é lenta e isso ela é mesmo! Se começou a ler esse livro procurando por investigações cheias de ação, está lendo o autor errado -, é o fato de que a história narrada não é aquela prometida nos resumos e na quarta-capa.

As personagens, como eu disse, não me conquistaram. Conrad é chato, desconfiado e não sabe nem o que quer. Além disso achei que ele era meio grosso. Só gostei mesmo de Amata, que vive as aventuras de Conrad com ele, e que não é uma mosca-morta. O ponto alto da história, no fim das contas, foi cada vez que uma cidade italiana era descrita: alimentei meu sonho de visitar o bel paese através de livros com essas descrições por muitos anos. No geral, um livro que não recomendo, já que é fraquinho e sem nada pra acrescentar. Tem muita coisa melhor por aí!

site: http://mundodamarina.com/

Sharon 24/05/2014

Anotações para uma resenha posterior
Só algumas anotações para poder devolver o livro:

A história principal do livro é simples e até um pouco desinteressante, o "grande segredo" que é investigado não é tão importante, nem controverso. A Igreja é que é uma porcaria mesmo. =)

O romance entre Amata e Orfeo é um pouco melhor. Quando ela decide testar se Orfeo a ama ou apenas quer o seu dinheiro, e ele desiste do casamento por que... eu imagino que seja por que ele percebe que não pode controlá-la. Aos homens não basta o coração e corpo das mulheres? E o arranjo do casamento, mais igualitário, também é importante.

A ambientação, com pequenas passagens filosóficas, históricas e mitológicas dão um sabor à leitura. Ainda bem! Somente a busca de Conrad pela verdade não seria capaz de nos prender ao livro. Esses pequenos contos paralelos, como a presença de Marco Polo e seu pai, as trapalhadas políticas do papa Gregório X em Veneza e detalhes da política das cidades feudais e dos crimes católicos cometidos durante as Cruzadas, os primórdios da medicina na busca do tratamento da lepra (considerada uma punição pela Igreja) foram o que me levou a continuar lendo o livro...

E Amata. Sua história nos traz um pouco da história das mulheres. Das mulheres órfãs, roubadas da família e feitas escravas sexuais. Das mulheres que conseguem romper com a violência (infelizmente, sempre através de benfeitores - o sistema é forte demais para que elas consigam se vingar pelas próprias mãos).

Também a história da subordinação feminina. Mesmo quando tem dinheiro, as mulheres não podiam dispor dele. Amata se torna herdeira e precisa colocar seu dinheiro nas mãos de um homem. Pequenos detalhes como a citação de Plauto vão nos mostrando a cultura de controle das mulheres: "Desde que tenha um comportamento digno, uma mulher tem um dote suficiente."

Quando um pretendente dispensado a sequestra, o pensamento de Amata nos dá outra pista: "Seria possível que aqueles nobres degenerados chegariam ao ponto de arrancar as mulheres de suas casas e as forçarem a se casar?" Assim como no caso de Amata... sim, mulheres são sequestradas para casamentos forçados todos os dias, até hoje.

A relação entre Conrad e Amata é mais complexa e completa que a relação dela com Orfeu. Uma relação intelectual, de professor e aluna, de amizade, de companheirismo... que nunca se torna romance (mesmo ambos estando interessados nisso). É Conrad quem ralha com Orfeu, chamando-o de tolo: "Arrisco-me a exercer esse direito, se me disser que não consegue amar uma mulher pelo que ela é, mas apenas pelo que ela tem." Conrad conhece Amata.

Outras mulheres do livro surpreendem: Cecília, taberneira que aconselha Orfeu a não se juntar à armada de Veneza. Donna Giacoma de Settesoli, viúva que viveu em Assis e acompanhou São Francisco e seus seguidores.

O livro é divertido, muito bom para passar o tempo.

Bônus track: história de Justiça contadas na fogueira!

"-- Durante uma época, meu pai trabalhou como porteiro em Gênova. ele me contou que os fundadores da cidade penduraram um sino para os queixosos do lado de fora das muralhas. Qualquer pessoa que tivesse sido tratada injustamente podia tocar o sino e os magistrados examinariam seu caso. Com o passar dos anos, a corda do sino arrebentou e alguém o amarrou a uma videira. Aconteceu que um cavaleiro não quis mais onerar-se com o sustento de seu velho cavalo de guerra e soltou-o do lado de fora da cidade, para que o animal buscasse alimento onde bem entendesse. O cavalo estava tão faminto que comeu a videira, e o sino começou a tocar. Os juízes chegaram e concluíram que o animal havia reivindicado o direito de ser ouvido. Depois de estudarem o caso, decidiram que o cavaleiro, a quem o cavalo havia servido tão lealmente por tantos anos, ficaria obrigado a alimentá-lo durante a velhice."

"-- Um cozinheiro muito famoso levou um de seus ajudantes à corte... um ajudante com um nariz enorme, devo acrescentar... por ele ter consumido, através de seu imenso nariz, o aroma da deliciosa iguaria preparada pelo cozinheiro e não ter pago nada por esse prazer. O juiz sentenciou a favor do cozinheiro. Como penalidade, obrigou o empregado narigudo a pagar pelo cheiro da comida com o tilintar de suas moedas. Ele teve que fazer barulho suficiente para o cozinheiro ouvir."

Islene 09/03/2014

Fé
Como em tantos livros que já li esconde-se verdades para manter o povo crédulo e cego em sua fé.
Em Conspiração Franciscana quando fé e ciência se cruzam e é possível apresentar uma outra definição para as relíquias de São Francisco e esta poderia enfraquecer a fé das pessoas, o PODER papal interfere e cala Frei Conrad.
Quantos não foram calados na lâmina de uma espada, na guilhotina, na fogueira.
O poder se mantém a que custo não se sabe. Os bastidores da fé são mantidos em sigilo ou abordados em livros descritos como ficção.

CarlosDG 08/01/2014

Uma história bacana
Esta livro é bem histórico, tenta retratar a vida de são Francisco. tem um pouco de mistério, mas relativamente fácil de desvendar. o ponto alto, na minha opinião, é a descrição de um Lazareto medieval da Itália; onde retrata a vida dos leprosos, dos médicos medievais e, claro, de são Francisco. leitura fácil e prazerosa.

ItaloRangel 04/01/2014

Não procurem Conspirações Aqui!
O título pode enganar bastante. A "Conspiração" passa longe do verdadeiro foco do livro. Pra quem gosta ou sente uma curiosidade de saber sobre a vida dos antigos frades da Ordem Franciscana, eis aqui um bom livro. Mas para meu proveito, o livro não teve tanto sucesso. Em minha opinião o autor divaga muito, escrevendo coisas desnecessárias e não enfatizando o que merece importância. Além de se perder nas emoções dos personagens que não são tão claras. O protagonista Conrad não tem muita graça, deixando a graça do livro para a coadjuvante, que é a personagem Amata. Apesar de tudo o livro tem um bom final, deixando uma visão da fé de modo bem ampla, ao contrário do que vemos comumente no mundo sobre os sacrilégios e opressões das religiões, o que é mostrado também várias vezes no livro.

Paty 18/11/2013

Significado de pé no saco no dicionário online:
sujeito ou situação enfadonha.

Exemplo:
- Lá vem o John Sack com aquele livro chato!
- putz! Esse cara é um pé no saco!