Post Mortem

Post Mortem Patricia Cornwell




Resenhas - Post Mortem


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Núbia Esther 30/07/2018

Acho que já deu para perceber pelas minhas leituras que eu gosto de ler romances policiais e thrillers investigativos (gosto das séries de TV também). Gosto do formato procedural com casos a serem esmiuçados e resolvidos em cada livro, que muitas vezes fazem parte de uma longa série de livros estrelados por casais de detetives, inspetores de polícia, antropólogos forenses, peritos criminais e por aí vai. Na minha busca por autores do gênero, já tinha esbarrado no nome da Patricia Cornwell. Ela é muito conhecida no meio e Post Mortem, o seu primeiro romance policial, protagonizado pela médica-legista Kay Scarpetta, foi publicado em 1990. A autora que trabalhou como repórter policial e como analista de informática no Instituto Médico Legal de Richmond na Virginia (EUA) trouxe de suas experiências profissionais a inspiração para as histórias envolvendo sua protagonista.

Neste primeiro volume, a já médica-legista chefe de Richmond há dois anos, Kay Scarpetta está às voltas com as investigações de um assassino que começou a atuar há dois meses (ao menos em Richmond) e que está matando mulheres e deixando para trás um resíduo brilhante nos corpos das vítimas. Scarpetta é responsável pelas necropsias, mas acaba se envolvendo nas minúcias da investigação para desgosto de Pete Marino, o policial de carreira responsável pelo caso. E, enquanto a “dupla” segue aos tropeços e disputas, interesses políticos, passados inescrupulosos, crianças prodígio e uma pitada de narrativa de redenção; tornam a trama de Cornwell bastante envolvente.

Por ser narrada em primeira pessoa, por Scarpetta, a trama tem um viés de empoderamento feminino bem forte e Cornwell não se priva de escancarar as situações machistas a que sua protagonista está sujeita. Quando você se lembra que o livro foi publicado em 1990, essa característica torna a obra de Cornwell ainda mais marcante.

“Na minha turma, na Hopkins, éramos quatro mulheres. No início, a ingenuidade impediu que eu entendesse o que ocorria. (…) Eu não passava de um inseto minúsculo a me debater contra a formidável colmeia masculina em que entrara mas da qual jamais faria parte.

O isolamento é o mais cruel dos castigos, e jamais me ocorreu que eu era considerada inferior aos seres humanos por não ser homem. Uma de minhas colegas de turma acabou desistindo do curso, outra sofreu um colapso nervoso. Sobreviver era a minha esperança, e o sucesso, a única vingança possível.” (Página 66)

Por causa de suas experiências de trabalho da área criminal, e fazendo jus a todas as pesquisas que ela faz para escrever seus livros, a parte forense da trama tem bastante espaço. Cornwell faz descrições bem vívidas da situação dos cadáveres examinados, dá uma boa pincelada nas técnicas papiloscópicas (ainda que bem antigas), cita os exames de DNA ainda bastante incipientes e vários exames rotineiros em um trabalho pericial. Para quem gosta da parte técnica das investigações criminais, ainda que as técnicas sejam defasadas, o romance é um prato cheio. E se para alguns isso foi um tiro no pé por deixar a narrativa muito técnica e defasada, para mim a obra representa um bom histórico do desenvolvimento da perícia forense, aliado a um bom trabalho de investigação policial.

A forma como Cornwell conduz o fio investigativo e como seus personagens tomam forma e ganham profundidade é um dos pontos positivos da trama. É o que também me faz perguntar o porquê cargas d’água as editoras acham que não tem problema publicar romances policiais em série fora de ordem? Relegam todo o contexto de caracterização dos personagens, histórico e desenvolvimento psicológico à desculpa pífia de que o caso se encerra no volume em questão e pode ser lido como um livro único. Para quem não se importa com uma experiência superficial, pode mesmo, mas não é assim que os autores pensaram suas séries e acho que minimamente isso deveria ser respeitado em uma decisão editorial. No mais, foi um bom início de série e pretendo continuar a acompanhar os demais casos da médica-legista Kay Scarpetta, em ordem cronológica é claro!

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2018/03/21/post-mortem-patricia-cornwell/
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Camille.Trindade 21/01/2018

Post Mortem
Comecei a ler a série Scarpetta por outros livros ! Ler o primeiro foi legal pra saber como iniciou a carreira dessa personagem ! Livro bom ! Mas existem outros melhores ! Acredito que a autora foi evoluindo muito a escrita e a personagem com o passar dos livros.
ada 12/06/2019minha estante
Era tudo o que eu queria saber pra não desistir de ler os outros livros. Acostumada com Tess gerritsen, que foca nos assassinos, eu achei esse meio morninho. Se vc diz que melhora então vou dar uma chance e continuar a ler os outros!! Obrigada por ter comentado isso!!!




Rei Fofo 19/05/2017

Post - Mortem
Mulheres foram assassinadas em Richmond no estado da Virgínia, todas foram mortas com a mesma crueldade e frieza. A investigação fica a cargo de Pete Marino investigador da policia e pela medica legista Kay Scarpetta. E na sua mesa de autópsia que a Dra. Scarpetta observa que as mulheres assassinadas estão interligadas por uma substância em seus corpos, a tal substância brilhante que ninguém sabe qual é. Mas além disso, Kay quer saber o que leva o serial killer a matar ?
Além de ter que lidar com um serial killer solto pelas ruas, Kay precisa lidar com um chefe que quer sua cabeça numa bandeja, um relacionamento amoroso que não sabe se vai dar certo ou não e com a sua sobrinha que está passando um tempo na sua casa.
Post- Mortem é um livro escrito em 1999 e tras muitas referências da decada de 1990 como as fitas vhs.
Glau de Paiva 23/05/2017minha estante
Acabamos de postar um vídeo mostrando os primeiros livros que chegaram nas Américas, gravamos o vídeo na casa de Diego Colon, filho de Cristóvão Colombo!


Glau de Paiva 12/06/2017minha estante
Já nos visitou? Espero que aceite o convite de nos conhecer e se gostar fazer parte de nosso canal! Mil beijos!
Nosso link:
https://www.youtube.com/channel/UCZ4wlZt9xRNTkoVuqPUzJ_A




Diogo 02/04/2017

episódio de csi ruim
Quando um livro foca muito em questões técnicas, corre o risco de ficar chato, e, pior: Torna-se ultrapassado.
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Lili 26/03/2017

Faltou algo...
Sempre me sentir culpada por nao te lido nada da Patrícia cornwell, afinal adoro livro policial e ela e uma das mais conhecidas autoras desse gênero. Mas lendo Post-mortem pensei que fama não é tudo. Achei chatissimo, sem foco e cheio detalhes técnicos que não tinha tanta relevância para história. A kay scarpetta é uma boa personagem inteligente e sagaz, mas acho que essa história não à favoreceu. Não sei se vou querer ler outros livros dela, já que esse não me agradou, mas espero que os outros livros dela não seja nesse ritmo.
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Carol Nery 10/03/2017

Scarpetta 01
Em março de 2017 resolvi dar início à série de livros que contam com a protagonista médica legista Kay Scarpetta.
Esse tipo de leitura figura entre as minhas favoritas, uma vez que adoro ser instigada durante o processo de leitura a fazer mil conjecturas a respeito das situações apresentadas pelos autores.
Patricia Cornwell foi muito feliz em nos apresentar uma personagem forte, e muito decidida.
Uma vez já sabendo das diversas publicações desta série, li esse primeiro livro (meu primeiro contato de fato com a autora), já vislumbrando o que os próximos poderão me proporcionar. E buscarei lê-los um a cada mês a partir de agora.
Recomendo a leitura para as pessoas que como eu se sentem à vontade com tramas intricadas, investigações policiais, buscas à identidade de serial killers e muitas suposições a serem desmascaradas e provavelmente refutadas.
O único ponto negativo ao meu ver é a linguagem extremamente técnica em alguns trechos da história. Por mais que acostumemos com as siglas e informações, é um pouco chato ficar acompanhando essas nomenclaturas. Nada que atrapalhe o bom aproveitamento que tive nesta leitura!
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Cláudia 08/02/2017

Scarpetta e o Post Mortem
Meu primeiro livro da Patricia Cornwell, "Post Mortem", Editora Paralela, fazia alguns anos que estava parado na estante. Já tinha ouvido inúmeras recomendações dele, mas acabava ficando sempre para depois.
Acabei separando-o para um desafio que começamos no começo de 2015 (Desafio Literário - Skoob), e aqui estamos, na reta final.
"Post Mortem" é um daqueles livros que você começa e fica difícil parar. Ele tem ritmo, tem tensão, tem fim inusitado. Ele é o primeiro da série Scarpetta - já comprei os dois seguintes: "Corpo de Delito" e "Restos Mortais".
O livro conta a história de um assassino metódico, disciplinado, desumano: mata por prazer. As pistas até ele se perdem pelas ruas.
A dra. Kay Scarpetta, médica-legista, examina as vítimas, mulheres que não podem lhe dizer nada a não ser pelos vestígios que trazem no corpo. E no corpo delas há um brilho produzido por alguma substância química. Ela precisa descobrir logo, se quiser evitar a próxima vítima. E precisa aprender a conviver com o fato de que, apesar de usar em suas autópsias os recursos mais avançados da ciência e da tecnologia, esse aparato se destina a desvendar mentes tão perturbadas quanto impenetráveis.
Em outro plano, precisa ainda lidar com a hipótese de que alguém muito próximo quer destruir sua carreira e está sabotando a investigação dos crimes.
É uma boa história para quem quer ler um thriller complexo, cheio de caminhos sinuosos.
Não deveria ter ficado tanto tempo na minha estante esperando!
Mas agora que foi lido, os outros da coleção NÃO ficarão tanto tempo esperando. CERTEZA!
Se ainda não conhecem, vale a pena. Patricia Cornwell escreve adoravelmente bem, prende, envolve!

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2015/12/scarpetta-e-o-post-mortem.html
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Glauci 11/10/2016

#ExperiênciasLiterárias #policial
Leitura Concluída : Post Mortem - Patrícia Cornwell
Nunca tinha lida nada dessa autora e posso dizer que esperava mais desse livro, tendo em vista que é o primeiro de uma série com mais de vinte títulos, tendo como protagonistas a Dra Scarpetta, médica legista. O livro é maçante. Chato. Estou acostumada com livros descritivos, mas esse chega ao extremo. Muito técnico e sem emoção nenhuma. Classifiquei no skoob com (duas estrelas) e não pretendo ler outros livros dessa autora.
Tati 07/11/2016minha estante
Tive a mesma frustração, com tantos títulos famosos fiquei super empolgada, porém não consigo ler mais nenhum.




Tati 05/10/2016

Maçante
O tema e enredo realmente é o meu estilo de leitura, porém a escrita da autora é extremamente cansativa, devido ao excesso de descrições técnicas , que acaba entediando em certos momentos onde esperamos mais ação dos personagens.
No entanto, continuei a ler mais obras da autora.
Glauci 11/10/2016minha estante
Resumiu meu pensamento sobre o livro em uma palavra "maçante" ... estou acostumada com livros mais dinâmicos.




Amanda 30/03/2016

Post Mortem
Resenha no blog As Meninas Que Leem Livros

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2016/02/post-mortem-patricia-cornwell.html
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Danielle.Bannach 09/12/2015

Digo bom, jamais excelente
PS! Definitivamente a protagonista me lembra a Dana Delany, do Body of Proof, por que será? :)
Trata-se de uma trama policial escrita por Patricia Cornwell, famosa escritora americana neste gênero literário, que inaugura a Série Scarpetta. É redigida em primeira pessoa, sob a narrativa de Kay Scarpetta, médica legista chefe do necrotério de Richmond, Virgínia.
Uma sequência aparentemente desconexa de crimes perpetrados contra mulheres, com o mesmo 'modus operandi', começa a ensandecer todo o aparato investigativo, que parece se movimentar em círculos, sem conseguir desvendar a autoria dos crimes. O assassino, frio e metódico, parece não deixar rastros que possibilitem sua apreensão.
Escrito em meados de 1990, não espera-se encontrar auges de técnica e sofisticação ao desvendar os crimes ( os exames de DNA eram ultra-mega-fodásticos para a época), mas a autora tem um estilo de narrativa que prende o leitor a cada página.
Na minha opinião, trata-se de um bom exemplo de trama policial, que não pode ser considerado excelente, por que, vejam só, a autora acaba arruinando tudo no final.
Da próxima vez vou torcer para Patricia não correr contra prazos e deadlines e tentar não se autossabotar.
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Fernanda @condutaliteraria 11/05/2015

Esse é o primeiro livro que leio da autora e achei um pouco diferente; é narrado conforme o ponto de vista de uma médica legista, que é a nossa protagonista.

Kay Scarpetta é uma médica-legista em Richmond, que agora está sofrendo com um serial killer, que ataca as mulheres na calada da noite, e não há nenhuma pista para os policiais.

Scarpetta tem que lidar com um assassino extremamente inteligente, com a pressão da mídia e seu chefe. E, além disso, ainda tem sua vida pessoal.

A história demora pra entrar no ritmo, e, até quase metade o livro, a leitura é muito lenta e cansativa. Depois pega ritmo e você quer logo saber o final.

Gostei do final, de como foi desenvolvido e como as pistas, aos poucos, foram sendo reveladas.

Para os que gostam de suspense é uma boa dica de leitura.
Thyta 04/06/2015minha estante
Esse foi um dos livros da Patricia que mais gostei os resto são mais lentos ainda.


Fer Kaczynski 08/06/2015minha estante
Essa autora é famosa e muito bem comentada, mas não são livros que tenho interesse na leitura, quem sabe um dia...




Rosana 25/03/2015

Gostei
Um bom livro só achei meio tecnico mas não cansativo um bom entretenimento.
Silvana 25/03/2015minha estante
Li somente um livro dessa escritora, Corpo de Delito, e achei cansativo por causa desses detalhes. Não fou ruim, porém, gerou uma certa gastura.. Mas, pretendo ler outros livros dela.


Rosana 26/03/2015minha estante
Tentei ler Fator Scarpeta nossa não consegui desisti no meio do caminho, era chato mas esse achei razoável.


Silvana 27/03/2015minha estante
Foi bom saber...




Aione 17/02/2015

Post Mortem é o volume de estreia da série policial protagonizada pela médica legista Kay Scarpetta. Escrita por Patricia Cornwell, a série conta com 22 livros, dos quais 18 foram publicados no Brasil desde 1999 pela editora Companhia das Letras, ganhando novas edições a partir de 2012 pela editora Paralela, selo da Cia. O último volume, Flesh and Blood: A Scarpetta Novel, foi publicado em 2014.

O primeiro fator a chamar minha atenção para a leitura foi Kay Scarpetta: além de mulher, o que contraria a maioria das séries policiais, protagonizadas por homens, é médica legista, e não uma investigadora da polícia, como o habitual. Dessa maneira, temos uma abordagem indireta e diferente das pistas, uma vez que a dra. Scarpetta trabalha ao lado da polícia – e tenha uma participação importantíssima na resolução do caso -, mas não diretamente na investigação. Além disso, temos, também, a visão burocrática das atividades de Kay, por ser chefe do departamento de medicina legal.

“Lá, em algum lugar, há um homem, pensei. Pode ser qualquer um: anda ereto, dorme debaixo de um teto, tem o número normal de dedos nos pés e mãos. É branco, provavelmente, e tem bem menos que meus quarenta anos. Pela maioria dos padrões, é uma pessoa comum; provavelmente não anda de BMW, não frequenta os bares badalados do Slip nem as lojas de roupas finas ao longo da Main Street.
Ou, por outro lado, talvez frequente. Pode ser qualquer um, mas é ninguém. O Sr. Ninguém. O tipo de sujeito do qual a gente não se lembra depois de subir vinte andares ao seu lado, num elevador.”
página 8

Outro ponto interessante se encontra na data de publicação de Post Mortem. Lançado originalmente em 1990, o enredo reflete a realidade da época, com uma tecnologia menos avançada do que a atual e em fases de desenvolvimento. A descoberta do DNA, por exemplo, era algo recente e seu uso estava em seus primórdios, muito limitado se comparado aos dias atuais.

Não bastassem todos os pontos atrativos, a escrita de Patricia Cornwell foi a responsável, por fim, por me conquistar de vez e por conseguir me envolver com o enredo. A narrativa em primeira pessoa reflete a feminilidade tanto de sua personagem quanto da própria autora. Achei diversas passagens escritas de maneira sensível, tanto ao descrever sensações e sentimentos quanto os próprios cenários. Não que uma escrita masculina não seja sensível, mas a sensibilidade a qual me refiro aqui me pareceu – sem conseguir encontrar maneira melhor para exemplificá-la – tipicamente feminina.

“Os mortos são impotentes, e a violação daquela mulher, como de qualquer outra, mal começara. Eu sabia que só terminaria depois que Lori Petersen fosse virada pelo avesso, tivesse cada centímetro do corpo fotografado e exibido aos especialistas, policiais, advogados, juízes e membros de um júri. Não faltariam pensamentos e comentários sobre os atributos físicos daquela mulher ou sobre a falta deles. Haveria piadas infames e críticas cínicas quando a vítima, e não o assassino, fosse levada a julgamento .
(…) Mortes violentas são um espetáculo público, e essa faceta da profissão que eu exercia conflitava violentamente com minha sensibilidade. Tentava ao máximo preservar a dignidade das vítimas. Pouco podia fazer, porém, depois que a pessoa se tornava um caso, ganhava um número, transformava-se num item protolocado que circulava de mão em mão. A privacidade acabava, como a vida.”
página 12

Com relação à resolução do caso, gostei da maneira de como foi desenvolvido e de como as pistas, aos poucos, foram sendo reveladas. Embora durante a história eu nem sempre tenha me sentido ansiosa, ainda que curiosa, sobre as revelações, os capítulos finais adquiriram um ritmo acelerado e foi impossível interromper a leitura até tudo ser revelado – de maneira satisfatória, ainda que não surpreendente.

Patricia Cornell ganhou mais uma admiradora e certamente finalizei a leitura curiosa por conhecer os próximos volumes, ansiando por descobrir em quais outros casos a dra. Scarpetta se envolverá e como a série foi se desenvolvendo ao longo dos anos.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/02/17/resenha-post-mortem-patricia-cornwell/
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