Dai Angelina 25/09/2016
Nem ótimo, nem péssimo. Bom, apenas isso.
O que dizer desse livro?
Não é dos melhores, porém tampouco dos piores.
Por que digo isso?
Porque eu esperava mais. Não sei, talvez esteja comparando com 'a culpa é das estrelas' e isso não é legal. Logo de cara o título me atraiu, assim como a capa e pelo tema, talvez esperava algo grandioso e isso não ocorreu. Nada mais é que um livro que relata os últimos dias de um garoto com a síndrome do ALECTO.
É uma história simples, contada de uma forma simples. Leitura rápida e até divertida, sem chororô, nem nada. O que me surpreendeu, confesso, pois só a palavra 'doença terminal' já impressiona e comove.
Gostei do Richard, do seu humor e de sua ironia. Mas não gostei da Sylvie.
Simplesmente não é um casal pela qual torci. O que é estranho, pois geralmente torço muito pelos protagonistas. Na verdade, acho que nem sequer torci para que eles se curassem.
Nossa, essa foi pesada, então retiro o que falei, rs.
Apenas quis dizer que ele não são personagens cativantes, daqueles que faz com que nos apaixonemos desde o primeiro instante. Sei lá, geralmente sinto a necessidade de me apegar a eles e isso não ocorreu.
Mas, de uma forma ou de outra, gostei do livro. Ele nos faz perceber que mesmo a beira da morte, você continua sendo uma pessoa, portanto continua pensando, sentindo, sofrendo ou sorrindo.
Enfim, o livro me tirou de uma DPL das brabas, então só por isso já valeu a pena, pois nem todo livro consegue fazer isso.