A Filha do Império

A Filha do Império Raymond E. Feist
Janny Wurts




Resenhas - Filha do Império


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Dani 11/08/2017

Muito Bom!
Recomendo essa leitura para quem gosta de livros de fantasia com um maior foco em intrigas políticas, e não se importa em ter um pouco menos de ação ou magia na história.

A construção de mundo é inspirada na cultura oriental, o que é uma boa variação do que estamos acostumado em livros de fantasia ( Europa medieval, geralmente). A honra e a tradição são os alicerces dessa sociedade patriarcal e a forma como os mesmos são manipulados nos jogos políticos tornam a história muito interessante.

A Mara é uma protagonista feminina forte, determinada e extremamente inteligente. Entrando para o jogo político por necessidade, para sobrevivência e honra de sua família, ela surpreende bastante com sua capacidade estratégica. Essa mesma capacidade estratégica, no entanto, talvez afaste demais a personagem do leitor. Por não querer discutir seus planos com ninguém, nem mesmo com o leitor, achei que a personagem acaba ficando um pouco distante, fria e, por vezes, cruel. Talvez maquiavélica demais para o meu gosto. Como resultado, apesar de gostar de muitos aspectos da Mara, não me apeguei muito à ela.
Quanto aos personagens secundários, eu queria um pouco mais de desenvolvimento neles, além de apenas a lealdade em uns e inimizade em outros.

A escrita é boa e a colaboração dos autores no geral funciona bem . Em alguns poucos momentos achei a leitura um pouco arrastada e algumas informações repetidas sem necessidade.

Um outro detalhe que me incomodou é que nunca nos é explicado porque a Mara resolveu deixar a família para entrar na vida religiosa no inicio do livro ( a história inicia com a mesma no templo se preparando para os votos). Como no restante da história a personagem não me parece do tipo religiosa que decidiria por devoção tomar esse caminho, achei que faltou uma explicação aí.

Espero que alguns desses aspectos que me incomodaram seja tratados nos próximos volumes, mas ainda assim foi uma ótima leitura.


Ari Phanie 11/08/2017minha estante
Concordo mesmo q a Mara é fria e incomoda msm o pouco q a autora desenvolve os personagens secundários. Mas a construção do mundo me conquistou direitinho.


Dani 11/08/2017minha estante
Verdade Phanie. A construção de mundo é maravilhosa. Bem diferente de tudo que já li até agora.


Fernando Lafaiete 12/08/2017minha estante
Super empolgado para ler!! :)




Tati Florêncio 31/05/2015

Olá gente, agora chegou a vez da resenha desse livro lindo que recebi de parceria com a editora Saída de Emergência, ele estava na minha lista de desejados do mês de abril, e o que fez chamar a minha atenção foi o fato da protagonista ser uma mulher e ela ser a governante de uma grande casa do império, adoro livros assim.

Bem, Mara é a filha mais nova da poderosa Casa dos Acoma, sendo assim, ela não teria direito a ser a sucessora de sua família, por escolha própria, ela resolveu ser uma sacerdotisa da Ordem de Lashima, a Deusa da luz interior.

Mas faltando algumas batidas do gongo da cerimonia de entrada na ordem ela foi retirada do templo, agora ela é a Senhora dos Acoma, e a Deusa deveria ter outros planos para ela.

Ao chegar em casa, Mara se depara com uma situação lastimável, seu exercito foi reduzido a quase nada, e a segurança de todos que fazem parte dos Acoma está comprometida, mas tudo o que ela deseja é chorar pelos seus mortos e descansar, e é nesse momento que ela aprende uma lição que levará para toda a vida: Nunca ser precipitada em suas atitudes, pois seus inimigos irão te atacar quando você menos esperar.

A partir desse acontecimento, ela percebe que sua vida corre um grande perigo e o nome dos Acoma pode deixar de existir se ela não agir rapidamente e de forma implacável contra seus maiores inimigos, ela começa a aprender o que é governar e principalmente a como funciona verdadeiramente o jogo do conselho, assim, ela poderá vingar a morte de seu pai e irmão, além de outros acontecimentos que tentam tirar a honra de sua família.

Mara se mostra implacável, dessa forma ela consegue vencer disputa após disputa no jogo do conselho, e mesmo com medo, consegue não hesitar naquilo que é necessário ser feito, há muitos perigos e tudo girar em torno de vencer ou morrer.

Bem, achei o livro bem intenso, são inúmeras as emoções sentidas junto com a Mara e seus amados súditos, gostei muito da forma que a personagem foi construída, com as suas fraquezas, mas também com o seu lado forte juntamente com a vontade de fazer com que as coisas acontecessem conforme ela havia planejado.

Finalmente, gostei muito da leitura, valeu muito a pena, o mundo criado é estranhamente diferente e igual ao que vivemos, mas as descrições de cena são muito boas e conseguimos imaginar como as coisas são.

Se você for ler ou tiver lido, deixa aqui nos comentários a sua opinião.

*Livro cedido pela editora para resenha

site: http://entaotudoaconteceu.blogspot.com.br/
Fran 14/08/2015minha estante
Tati se você gosta de livros com personagens mulheres e fortes, tente a autora Licia Troisi


andreia.crislainy 19/02/2024minha estante
Tem cena de romance e hot ou só luta ?




Marina Garcia ( 07/02/2017

A Filha do Império escrito por Raymond E. Feist & Janny Wurts (Disponível no blog Um Reino Muito Distante)

Antes, preciso fazer uma pequena confidência, estava com um pé atrás com o lançamento de A Filha do Império, minha experiência com Raymond E. Feist começou através do primeiro livro da série Mago que eu havia gostado, mas não amado, este seria um livro que eu precisaria dar um tempo antes de continuar novamente, acontece que eu não continuei. Aí veio A Saga do Império e me deparei com uma série de resenhas elogiosas. Se Raymond E. Feist é um autor já renomado na história da literatura fantástica tinha algum motivo, não é mesmo?

Foi aí que veio o segundo livro, A Serva do Império, e me deixei ser levada pela curiosidade solicitando ambos para ler e resenhar. Não podia ter feito melhor escolha dentre os lançamentos, pois assim que A Filha do Império chegou em minha mãos, mesmo com tão pouco tempo para ler nessa última semana, em todo minuto que eu possuía livre não me distanciei das páginas desse livro. Descobri com alegria que da parceria entre Raymond E. Feist e Janny Wurts surgiu uma grande história.

"Aprenda a natureza do próprio ser, aceite todos os aspectos do próprio ser, e então o domínio pode começar. Renunciar ao próprio ser é renunciar a todo o resto."

Lançado originalmente em 1996 pela Editora HarperCollins Publishers, A Filha do Império chegou até nossas livrarias no início desse ano através da Saída de Emergência Brasil e sua Coleção Bang! Através de um trabalho gráfico caprichado que já enche nossos olhos de expectativas, fomos brindados com a história de uma personagem feminina forte, que do dia para noite se vê obrigada a assumir a liderança do nome de sua família e enfrentar inimigos implacáveis que a subestimam.

Mara da Casa dos Acoma estava prestes a se tornar uma sacerdotisa da Ordem de Lashina, a Deusa da Luz Interior, quando recebe a notícia de que seu pai e irmão foram mortos em batalha. Agora, como única herdeira da sua família ela terá que aprender a governar e jogar com destreza o Jogo do Conselho para reconquistar a honra de sua família e garantir o futuro de sua Casa, além de vingar a morte de seus familiares.

"- Você deve testemunhar aquilo que forjou. Se deseja participar do Jogo do Conselho, mulher, deve ter noção de que as peças que manipula são de carne e osso."

Ok, eu preciso me controlar de agora em diante para não soltar algum spoiler gratuito sem querer, por isso vamos aos fatos que me fizeram devorar o livro e mergulhar fundo no universo dos Tsunari, a outra face da série Mago que possui um "que" de cultura oriental. Em A Filha do Império estamos diante de uma jovem mulher assumindo um papel que por muitas vezes é destinado aos homens: reconquistar a honra da família. Isso não significa que por assumir tal fardo a personagem teria que pegar em uma espada e enfrentar os inimigos com seu próprio punho. Mara não é propriamente uma guerreira no sentido literal da palavra, ela é uma governante e eximia estrategista. Ela assume o seu papel, mesmo diante das dúvidas, nos momentos em que pensa que irá fraquejar, se põe em situações de constrangimento, tudo para vencer.

Os inimigos são perigosos, mas por diversas vezes não levassem a sério a personagem. Esquecem de que nunca se deve subestimar um inimigo de aparência frágil, nem uma mulher em busca de vingança, muito menos uma astuta. Ai que nós vibramos, quando Mara usa do seu, digamos, girl power. Contudo, isso não significa que é um livro de mulherzinha, como alguns diriam, isso atinge todos os públicos. A intriga entre famílias milenares, o jogo pelo poder, tradições... Grrr... Vocês precisam ler esse livro! E não se preocupe se ainda não leu a série anterior, Mago, A Saga do Império pode ser lida separadamente.


site: http://umreinomuitodistante.blogspot.com.br/2015/08/a-filha-do-imperio-saga-do-imperio-01.html
Míriam Pimenta 11/02/2017minha estante
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Luiza1878 05/05/2021

Eu nn gostei tanto assim
Bem no inicio a historia chega a ser empolgante, só q eu fico perdida.
A historia nn explica mt bem as crenças
Tipo quando q ela vai prestar homenagem ao irmão,pai e soldados mortos,fiquei tipo "onde será q eu tô? será q no na lagoinha?"
Ele é bom e interessante só fiquei bastante confusa.
Este foi o motivo p nn gostar tanto.
//Ana lu?
LuaTeresa 06/05/2021minha estante
No livro tem romance?




Lu Oliveira 16/08/2015

Super bom!!
Olá, viciados em ler!!! Estou trazendo mais uma resenha para vocês.
Mara é a filha mais nova de uma das grandes casas do Império, prestes a entrar para a Ordem de Lashima ela é avisada da morte de seu pai e irmão, assim como vários soldados de sua casa. Obrigada a assumir o cargo de Senhora da Casa dos Acoma, por um momento ela se sente incapaz de manter a honra de sua casa de pé. Devido aos desfalques em suas defesas, sua casa corre grande risco de ser atacada por soldados dos inimigos de sua família.

Com a ajuda de seus leais servos, ela monta um plano perigoso para conseguir aumentar suas defesas. Mara decide se unir ao filho de uma grande família para se tornar mais forte no Jogo do Conselho. Depois de perceber quem seu marido é de verdade, ela planeja calculadamente a morte do mesmo. Sendo subjugada por seus inimigos, Mara consegue firmar a casa dos Acoma no grande jogo do conselho.
Esse livro é cheio de tramas e surpresas e em muitos momentos me fez sorrir, mas também me fez chorar em outros ¬¬. A escrita do autor é incrível e a única coisa que pesou um pouco, foram os capítulos longos.
Estou louca para ler o segundo livro da trilogia mas vai ter que esperar mais um pouquinho. A editora Saída de Emergência ainda não publicou o 3º livro da trilogia, então estou aguardando.
Super recomendo, pois é um excelente livro e deixo vocês tentarem adivinha porque eu dei nota 4.
Beijos
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Uly Santos 19/08/2015

Entrou para os favoritos
Em A Filha do Império somos imergidos no mundo dos tsuruanni, para quem leu a série Mago vai lembrar deles. No entanto, se você não leu a série, não se preocupe. Não é necessário ter lido, a estória é independente não tem ligação.

Após a morte do pai e do irmão, Mara se torna a Senhora dos Acoma. A jovem estava a ponto de se tornar uma devota de Lashima(que traduzindo para nosso tempo e mundo, seria um tipo de freira), quando soube que se tornou senhora de sua casa.

Além da morte de seu entes queridos, o exercito dos Acoma sofreu uma baixa significativa. E com a ameaça iminente do Senhor dos Minwannabi, e a honra dos Acoma manchada,Mara precisa ser forte, inteligente e sagaz para conseguir sobreviver ao Jogo do Conselho(um tipo de guerra fria, em que as casas guerreiam entre si. O mais forte se torna O Senhor da Guerra, que é a pessoa mais poderosa depois do imperador) e com ela a linhagem e casa dos Acoma.

É muito difícil falar desse livro sem dar spoilers, então não entrarei mais em detalhes sobre a estória.
Os personagens são muito bem escritos, a estória, o universo. Nossa, eu estou apaixonada pela saga. Somos apresentados a uma cultura em que honra, palavra, tradições e protocolos devem ser seguidos a risca. Pois a penalidade para a infração de qualquer uma dessas coisas, pode ser a morte ou a ruína ou a morte não honrada.

O enredo do livro fixa em uma guerra política, ou seja, cada decisão e passo que você dá tem riscos. É como um jogo de xadrez, você tem que ter uma estratégia muito boa e assumir riscos ousados, que podem causar a sua ruína ou lhe conceder uma vitória.

– Tenho de parabenizá-la, garota. Nos dois últimos anos mostrou aquilo que é capaz.

Mara piscou, sem saber ao certo se entendera suas intenções.

– Senhor, fiz apenas o necessário para vingar meu pai e meu irmão e preservar a existência de minha casa.

Almecho riu e a acidez de seu estado de espírito espantou os passarinhos que estavam nos topos das árvores.

– Senhora, o que você acha que é o Jogo, a não ser resistir enquanto se derruba os inimigos? Enquanto outros pairam sobre o Conselho Supremo tagarelando uns com os outros sobre esta e aquela aliança, você neutralizou seu segundo maior rival, transformando-o, praticamente, num aliado relutante, e destruiu seu mais poderoso inimigo. Se isso não é uma vitória de mestre no Jogo, nunca vi ninguém jogar.
A Mara entrou para a minha lista de personagens favoritos, ela é forte e inteligente. Ela não é como algumas protagonistas femininas, que se acha fraca ou inferior em alguma coisa. Ela é segura de si e põe a honra e o dever em primeiro lugar, mesmo tendo medo, e correndo risco diversas vezes, sua Casa é mais importante do que ela mesma.

Eu amei o livro, já quero e muito o segundo! A escrita é fluida a estória bem montada, em nenhum momento o livro fica corrido ou monótono. Raymond e Janny fizeram uma ótima parceria.

O inicio do livro é um pouco parado(bem no inicio mesmo, que é quando a personagem fica ciente das mortes do pai e do irmão e da situação em que sua Casa se encontra), mas depois fica muito bom. E quando o livro estava no final eu não conseguia parar de ler, eu tinha que acordar 5 da manhã para ir trabalhar,e fui dormir quase 1 da manhã, que foi quando eu terminei o livro. Foi horrível pra acordar depois, mas valeu a pena. O livro é muito bom, eu recomendo.

site: http://www.itgeekgirls.com/2015/06/04/resenha-a-filha-do-imperio-raymond-e-feist-janny-wurts/
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Karini.Couto 26/08/2015

Com um enredo repleto de intrigas, emoções, tensão e muitas reviravoltas A Filha do Império conquistou meu coração e me deixou ávida por sua continuação que promete ainda mais emoções!

Mara estava prestes a renunciar o mundo terreno e dedicar-se inteiramente a uma vida de servidão, tornando-se devota de Lashima, quando a cerimônia foi interrompida com o anúncio de que era necessário retornar ao seu lar e assumir o posto de Senhora dos Acoma. Isso significa que seu pai e irmão foram mortos e que Mara tem grandes responsabilidades para com seu povo. O exercito de seu falecido pai teve muitas baixas e Mara além de ter de lidar com seu luto e se manter firme, precisa reestruturar tudo, pois há risco de uma guerra que se aproxima com a ameaça do Senhor dos Minwannabi. Além disso, há todo um jogo de poder e política, pois ela precisa lidar com o conselho e aprender rapidamente as artimanhas que esse jogo necessita.

Os riscos de um ataque são constantes e Mara de cara, ao retornar para casa, em seu processo de luto e culto aos seus mortos é atacada e percebe o quanto as coisas estão por um fio. Isso dá uma sensação de impotência e Mara, apesar de não demonstrar, sente medo e vulnerabilidade, porém coma ajuda de todos que são fieis a sua casa, pouco a pouco ela consegue arquitetar um plano para manter sua casa de pé casando-se com um dos filhos de uma família poderosa; mas as coisas não são o que ela pensava e ao perceber as intenções de seu marido e reais motivações, Mara planeja friamente a morte de seu esposo e a retomada do controle sobre sua casa, sua vida e seu povo!

A história começa devagar com a intenção de inserir o leitor nesse mundo singular que nos é apresentado, mas pouco a pouco tudo ganha vida e forma e nos vemos incapazes de deixar as páginas até que tenhamos concluído a leitura. Estou muito empolgada com a continuação, que espero poder ler muito em breve!

A trama é inteligente; os personagens são determinados em seus objetivos, com suas fraquezas, mas que lutam para cumprir seu papel no que lhes foi designado custe o que custar!
Capa e diagramação estão perfeitos!
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Raniere 15/10/2015

A QUEDA E A ASCENSÃO DOS ACOMA
Meu primeiro contato com Raymond E. Feist foi com o primeiro livro da Saga do Mago, intitulado Aprendiz, e foi amor à primeira vista! A série “Mago” contou a história da Guerra do Portal, que acontece quando Midkemia é invadida por tsuranis, através de um portal mágico entre os dois mundos. Quando, após terminar esta quadrilogia, eu vi que A Filha do Império seria lançado, pensei “ótimo, vou matar minha saudade dos personagens da Saga do Mago”. Não matei, mas a surpresa foi ainda maior! A Saga do Império acontece simultaneamente à Guerra do Portal, e se passa em Tsuranuanni. Ela conta a história da queda e ascensão dos Acoma que, apesar de ter sido citada vagamente na Saga do Mago, tem uma importância enorme no mundo dos tsuranis.

Em A Filha do Império, conhecemos Mara dos Acoma, uma jovem que, quando está prestes a renunciar a toda a sua vida e fazer o juramento na Ordem de Lashima, é retirada do Templo pelos dois guerreiros mais fiéis de sua Casa. Motivo: durante a Guerra em Midkemia, os Minwanabi prepararam uma armadilha mortal para seu pai e seu irmão, matando não apenas eles, mas grande parte do regimento dos Acoma. Agora que Mara é a única sobrevivente da família quase arruinada, terá que lutar pela própria honra e sobrevivência, protegendo sua família da extinção e entrando sem experiência no Jogo do Conselho.

A Filha do Império é indiscutivelmente melhor do que A Saga do Mago (que é excelente). O livro é mais denso, violento e repleto de intrigas políticas. Mara, personagem central da obra, é uma mulher forte e inteligente, que luta com todas as suas forças para preservar seu sangue.

Ao contrário da Saga do Mago, que começa com um ritmo e narrativa leves (com personagens jovens), A Filha do Império é um livro que agradaria qualquer fã de Game of Thrones de George R. R. Martin. O teor deste livro é mais adulto, com várias referências ao sexo como arma para o Jogo do Conselho. Apesar da violência, o livro é basicamente político.

A Filha do Império não é indicado apenas para os fãs de fantasia. O livro é indicado para fãs de ficção científica, de conspirações, de jogos do poder e duelos de inteligência. Com um ritmo acelerado, Raymond E. Feist e Janny Wurts impedem que o leitor consiga largar o livro até o surpreendente seu final.

site: http://www.encontrosliterarios.com.br
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Patricia 17/10/2015

Mara é a filha mais nova do Senhor Sezu da Casa dos Acoma. Como não é herdeira do título de senhor, e sim o seu irmão mais velho, foi decido pela família que ela iria entrar para a Ordem de Lashima, de forma a aumentar o prestígio de sua família. E Mara já estava conformada com o seu triste destino quando sua cerimônia é interrompida por soldados de sua Casa com notícias devastadoras. Seu pai e irmão haviam sido mortos em uma batalha contra os bárbaros, tornando ela a única herdeira e sendo assim a nova Senhora dos Acoma.

Rapidamente a situação de Mara muda, pois em nenhum momento em sua vida ela havia sido treinada para assumir o papel de Governante. No máximo ela poderia ser a esposa de um. E isso não é o maior de seus problemas, pois as mortes de seu pai e irmão não foram simplesmente um infortúnio da guerra e sim um ato planejado do inimigo mais antigo de sua família, os Minwanabi. E essa Casa inimiga não irá se contentar em matar somente os dois, pois esse inimigo quer a completa extinção de sua casa, e isso significa que Mara é o próximo alvo.

Mas durante o assassinato de sua família, grande parte de seu exército também foi dizimado, restando menos de 50 soldados para proteger à ela e suas propriedades. Um número totalmente insignificante diante os inimigos que ela possui. Então Mara não pode nem ao menos se dedicar ao seu luto, ela precisa aprender rapidamente não só a cuidar dos negócios da família como também aprender a jogar o perigoso Jogo do Conselho. Esse jogo nada mais é do que um jogo político e de guerra jogado por todas as famílias e que é determinante na hora de decidir o lugar de uma Casa na hierarquia de poder e honra.

E o primeiro passo que Mara precisa tomar é arrumar um jeito de aumentar o número de soldados que servem a sua família. Na cultura deles, tantos os soldados quanto os empregados comuns, são pessoas que juraram fidelidade à uma Casa e que portanto lutam até a morte, se for preciso, para protegerem a Casa e seu Senhor. E tais soldados são geralmente sempre das mesmas famílias que sempre serviram aos Acomas e portanto não é assim tão simples conseguir aumentar o contigente militar rapidamente.
Agora resta saber se uma garota de 17 anos será capaz de sobreviver a esse jogo mortal para qual não foi treinada, sendo que seu pai e irmão que já participavam dele à anos não foram capazes de tal feito. Mas de uma coisa Mara sabe sem dúvidas, ela fará qualquer coisa para salvar o nome a honra de sua família e o que não lhe falta é ousadia.

Esse livro se passa no mesmo mundo da Saga do Mago, porém o fato de não ter lido a saga anterior não afetou em nada a leitura desse livro.
O mundo descrito nesse livro é totalmente novo para mim, mas foi extremamente fácil mergulhar nele. Não foram precisas muitas páginas para me fazer sentir em casa, entendendo completamente os nomes e costumes desse novo universo. E devo dizer que ele me conquistou completamente e agora estou ainda mais desesperada pela saga do Mago.
A narrativa do livro é mais do que simplesmente envolvente, ela é viciante. Você é totalmente seduzido pelas intrigas e disputas do Jogo do Conselho e fica cada vez mais querendo saber toda a história por trás das Casas e das guerras.
Outra coisa que me fez amar esse livro foi a própria Mara, graças à Deus finalmente temos uma protagonista feminina decente! Apesar de ser menospreza por ser mulher, e ainda por cima jovem, Mara não se deixar abalar. Mesmo quando está com medo, ela não abaixa a cabeça para ninguém. E é claro que ela é genial nesse jogo político e aos poucos ela mostra aos seus inimigos que não é sábio menospreza-la. Eu simplesmente amo personagens inteligentes e calculistas, e ler um livro onde tal personagem é uma mulher é ainda melhor!

Essa saga sem dúvidas me conquistou e mal posso esperar pelo próximo livro.
Você precisará ler para saber se Mara conseguirá manter a sua Casa entre as mais poderosas, mas já adianto que ela conseguiu colocar A Filha do Império entre os meus livros favoritos.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Dani.Stfn 04/02/2016

Sou apaixonada por livros épicos e de fantasia como Senhor dos Anéis e Guerra dos Tronos. O principal problema do Senhor dos Anéis é que possui poucas personagens femininas importantes – no caso, a que mais se destaca é Éowyn, já que Arwen quase não aparece –, já Guerra dos Tronos apresenta uma gama enorme de personagens femininas incríveis. No caso de Filha do Império, a personagem principal é Mara, uma garota de dezessete anos que perde o seu pai – o rei de Acoma – e seu irmão. Ela estava a ponto de entrar para a Ordem de Lashima – pelo o que entendi, é uma espécie de convento, quando recebeu essa terrível notícia e precisou voltar para seu reino e protegê-lo dos Minwanabi, os inimigos de sua família.

Mara é uma personagem muitíssimo bem trabalhada. Ela começa como uma garota aparentemente frágil, mas que rapidamente vai amadurecendo e se adaptando as dificuldades que surgem. Com a morte de seu pai, vários soldados de Acoma foram mortos, sobrando pouquíssimos para proteger o reino e sua rainha. Com astúcia, inteligência e paciência, ela vai recuperando tudo que foi perdido para conseguir seguir em frente com sua vingança. Mara passa por poucas e boas. Enfrentará vilões impiedosos, problemas entre reinos, casamentos arranjados e tentar se manter viva.

Lembra muito Game of Thrones, com a diferença de que o enfoque é apenas na personagem principal. Através dos olhos dela, vamos sendo apresentado a um reino fantástico. Um ponto importante é notar que os escritores, Raymond E. Feist e Janny Wurst não descrevem tanto as criaturas ou costumes desse mundo. No começo é bem confuso e você não entende direito, mas aos poucos vai assimilando. Como essa saga faz parte do mesmo universo de O Mago, de Raymond, talvez haja mais detalhes nela. De qualquer forma, mesmo se você não leu O Mago, dá para entender a história de A Filha do Império.

E as personagens femininas não se resumem apenas a Mara. Há Nacoya, inicialmente sua ama e depois sua conselheira, uma mulher já idosa, mas muito inteligente e que conhece muito sobre o reino. Há a rainha dos Cho-ja e Teani, as quais não posso falar muito se não darei spoilers. Além delas há outros personagens masculinos muito bons e bem trabalhados.
O livro é um prato cheio para quem gosta de livros épicos. Revoluciona em vários aspectos e possui uma narração muito gostosa, que faz você querer ler rapidinho para chegar até o final – E QUE FINAL!

site: http://www.canalindicex.com/2016/01/a-filha-do-imperio-realmente-epico.html
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Gabriel 18/06/2016

A "guerreira" dos Acoma
A Filha do Império foi o primeiro livro escrito por mais de um autor que eu li. O escritor Raymond E. Feist, conhecido aqui no Brasil pela Saga do Mago, decidiu nesse seu trabalho dividir a carga com a escritora Janny Wurts, especializada no gênero Fantasia. O resultado da parceria, no final das contas, foi o melhor possível: ambientada no mesmo universo da primeira série do Feist, A Saga (ou Trilogia) do Império veio para acrescentar, evoluir, corrigir algumas falhas, e principalmente amadurecer o universo dos mundos de Midkemia e Kelewan, criados pelo autor. Não é à toa que muitos consideram esse o melhor trabalho do Raymond.

Todavia, essa resenha incube-se em apenas comentar o primeiro livro da série: A Filha do Império. Enquanto na Saga do Mago o leitor foi apresentado a um universo aos moldes do que se espera em um livro de fantasia, isso é, com castelos, cavaleiros, rei, príncipes, e outras características que remetam a Terra-Média do Tolkien, nessa obra houve perceptivelmente um charme criativo maior por parte da dupla Janny e Feist. A principal inspiração dos escritores foi dessa vez a cultura asiática, principalmente do período dos impérios.

A trama se passa no império de Tsuranuanni, cujos leitores da Saga do Mago são apresentados vagamente durante os trechos da série que se passam em Kelewan. É um ambiente com intensos conflitos políticos entre famílias, hábitos um tanto quanto estranhos, hierarquias sociais, e um grande respeito da população (os tsruani) nas leis que se fundamentam na honra ao imperador ou aos seus senhores. A protagonista da obra, Mara, é justamente uma dessas senhoras. Na verdade, a nossa personagem principal acaba se tornando a líder de sua própria casa por fatores exteriores a sua vontade, que já são explicados na sinopse do livro.

Em um súbito instante, Mara é encarregada do cargo de comandante dos Acoma, sua linhagem, e deve agora enfrentar as divergências políticas iniciadas pelos seus antecessores, garantir a sobrevivência de sua família, servos e trabalhadores, guarnecer suas forças militares, e proteger suas terras dos aproveitadores do momento difícil de sua Casa. Temos, portanto, principalmente nesse livro, uma história de sobrevivência, e a apresentação de uma personagem que foge dos padrões normais tantos dos livros de Fantasia quanto do senso comum quanto ao papel da mulher.

Ao invés de ser alguém que domine as artes marciais e renda boas cenas de ação comuns em obras do gênero fantástico, ou uma personagem apaixonada por um príncipe, que deve desempenhar seu heroísmo para salvar sua amada, Mara é uma protagonista que necessita acima de tudo de sua inteligência para conhecer e driblar as sutilezas políticas do império de Tsuranuanni, vencendo as adversidades as quais sua casa está sujeita. É uma figura cativante que faz com que o leitor torça incessantemente pela sua vitória em cada etapa desse difícil processo de sobrevivência. Portanto, é uma personagem importante para contrapor os papéis das coadjuvantes presentes na Saga do Mago, cuja importância na movimentação da história é mínima.

O que eu posso enfim comunicar a você, leitor, que provavelmente está lendo essa resenha para saber se A Filha do Império vale a pena, é que a obra é sim muito boa e merece ser lida. Embora não seja necessário ler a primeira saga do Raymond E. Feist para desbravar essa série, mesmo os outros livros tendo alguns acontecimentos que influenciam diretamente o desenrolar da história da Trilogia do Império, já que as duas sagas se passam durante o mesmo tempo, eu recomende ao leitor que leia a Tetralogia do Mago (Aprendiz, Mestre, Espinho de Prata e As Trevas de Sethanon) ou ao menos pesquise sobre o seu conteúdo antes de partir para a trama de Mara. Não desista do trabalho do autor se não gostar de Mago. A evolução da escrita e o amadurecimento da história de uma saga para outra são grandes. É necessário enfatizar, no entanto, principalmente aos leitores de Fantasia, que o andamento do livro é lento, e não há tanta ação, comum em outras obras do gênero. Vejam bem... é um livro de tom político, então paciência, né?!
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Micael.Lopes 04/01/2017

Acho que esse foi o melhor livro que eu li em 2016. Uma história simplesmente incrível. Mara é diva. Me apaixonei perdidamente por ela, forte, brava, perspicaz e malandra.
Estrutura do texto bem fluida. Roteiro incrível. Enredo eletrizante, fiquei sob tensão o tempo todo. Acho não tenho palavras pra dizer o quanto eu amei esse livro. Lindíssima.
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cotonho72 10/03/2017

Excelente!!!
Após ler a excelente série Mago do autor, a minha expectativa em relação a esse livro era muito grande, mas confesso que não esperava que ele fosse melhor ainda do que imaginava.
Mara é uma jovem de 17 anos que descendia de uma família antiga e poderosa, os Acoma, que preparava-se para renunciar o mundo terreno e se consagrar sacerdotisa da Ordem de Lashima, a Deusa da Luz Interior. Mas a cerimônia fora interrompida pela entrada de Keyoke, Comandante das Forças Armadas dos Acoma, quando a voz do velho guerreiro ressoou falando que procurava a Senhora dos Acoma, ela sabia que o rumo da sua vida estava sendo mudado.
Seu pai Sezu e seu irmão Lanokota foram mortos em uma batalha inútil contra os bárbaros, um ato totalmente planejado do inimigo mais antigo da sua família, os Minwanabi, para piorar a situação seu exército fora reduzido a quase nada, tornando a segurança dos Acoma frágil e Mara sabe que o inimigo quer a extinção da sua casa, isso significa que ela seria a próxima vítima, se não agir rapidamente o nome dos Acoma poderia deixar de existir, mas isso ela não vai deixar.
Agora Mara precisa aprender tudo o que puder para sobreviver e recuperar a honra da família, arquitetar um plano para entrar no Jogo do Conselho e descobrir uma maneira de frustar a vontade cega do Senhor de uma das Cinco Grandes Famílias do Império dos Tsuranuanni e vingar a morte do seu pai e do seu irmão, determinação para tal não lhe faltava.
Mara além de jovem aparenta ser frágil e isso faz com que os guerreiros Keyoke e Papewayo e Nacoya a ama que a criara, duvidarem de sua habilidades para enfrentar esse terrível jogo e manter viva a casa da família, claro que os inimigos dos Acoma, que incluía também o Senhor dos Anasati, tinham certeza da sua fragilidade e a consideravam derrotada, mas eles estavam completamente enganados.
O autor Raymond E. Feist e Janny Wurts criaram uma história que se passa no mesmo universo da Saga Mago, mas que é totalmente independente, muito bom ver uma história onde o protagonista principal é uma mulher, que é menosprezada, mas é forte, determinada, audaciosa e inteligente, que vai crescendo conforme os acontecimentos. A magia é pouco presente na história, mas é marcado pelo jogos políticos e luta pelo poder. Novos personagens vão aparecendo e enriquecendo ainda mais a trama, a leitura é intensa e flui muito bem apesar de ser bem detalhada, as descrições são ótimas e os costumes das casa são muito semelhantes à cultura oriental, onde as tradições e a honra são irrevogáveis.
A capa do livro é muito bonita e a narrativa nos leva a ler inúmeras páginas, um livro imperdível para os fãs de literatura fantástica, não vejo a hora de iniciar a leitura do segundo e descobrir qual será o próximo desafio.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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DeiaMolder 24/06/2017

A saga do império
Li os três livros da saga, amei, me apaixonei por esse mundo !!!! Por mim poderia ter mais livros. Os personagens envolvidos crescem conforme decorre a narrativa, principalmente Mara, a Senhora dos Acoma. O jogo do império é cruel e envolvente. Bom, não falarei mais nada, só digo que Recomendo!
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Nasa 10/03/2018

A Filha do Império # Raymond E. Feist – Livro 1 # Leituras de Janeiro
Comecei a ler o livro a Filha do Império de Raymond E. Feist no final de dezembro e não parei até terminar.
A história é envolvente e cheia de intrigas e lições únicas de como se manter no jogo do poder e evitar os seus inimigos sem derramamento de sangue, pelo menos, o seu é claro. O texto é rico e nem um pouco cansativo ao longo de suas 464 páginas.
Tudo começa quando Mara filha da casa dos Acoma, lembrando que a trama é inspirada na cultura oriental. É retirada de uma cerimônia a qual a faria quase uma freira. Ela havia abdicado do luxo, e do casamento para se juntar a uma ordem religiosa rígida. Mas a notícia que seu pai e irmão haviam sido mortos no campo de batalha, pois um fim nos seus plenos de isolamento. Ela agora precisa voltar para suas terras e governar.
Mara é uma personagem forte, determinada a vingar a morte do pai e irmão e manter a casa dos Acoma forte e no jogo das grandes casas. Ou seja, o jogo do conselho, assim descrito no livro.
Você vai ficar diante de uma garota extremamente fria e capaz de estratégias surpreendentes para sobreviver. Confesso que no lugar dela não teria feito diferente, com uma ressalva, o casamento. Bem, não quero me adiantar, mas para mim, foi a pior parte do livro. Esses capítulos me deixaram furiosa, a ponto de quase desistir da leitura. Os abusos do homem com o qual ela casou me tiraram de tempo. Eu o teria morto várias vezes. Bem, estamos falando de um jogo de poder e Mara soube jogá-lo com maestria. E me fazer continuar a leitura e cada vez mais impressionada com as reviravoltas que a história apresentava.
Algo que me fez admirá-la, sua capacidade de ver além das aparências e jamais contar seus planos a ninguém. Isso acrescentou ao livro o suspense necessário e as surpresas no desenrolar dos fatos. Mara é diabólica, mas sem maldade, tudo foi realizado para a sobrevivência de sua casa e de todos que a serviam.
Agora vamos nos situar. Existem várias famílias ricas, detentoras de poder, terras, escravos e exércitos, como pequenos feudos. Mas isso no Oriente, eu me situei como sendo na Índia, pelos nomes, roupas, músicas e a arquitetura descrita. Todas essas casas giram em torno do senhor da guerra, que gira em torno do rei.
Houveram algumas baixas no livro, personagens, fieis servidores de Mara que perecem ao longo da trama, e estava tão envolvida que realmente lamentei a morte deles, mas nenhuma delas foi em vão. Mara tem objetivo e foco, ela usa tudo que tem e não deixa que suas fraquezas a vençam. Ela é uma grande jogadora e vai jogar sem medo de perder para atingir seus objetivos. Afinal, é a única mulher usando o manto dourado e governando uma grande casa quando todos acreditavam que ela iria cair.
Recomendo o livro para quem gosta de tramas inteligentes e fantasia. Ele faz o leitor pensar e se aliar ao personagem principal.
Em certos momentos, acreditei que tudo estava perdido e Mara sem condições de se erguer, mas ela simplesmente se erguia das cinzas e nos provava a que veio. O livro acima de tudo passa várias lições basta o leitor ler com o coração e a mente aberta. Minha nota? Cinco beijos mordidos.



site: http://www.nazarethfonseca.com.br/2018/03/05/filha-do-imperio-raymond-feist-janny-wurts/
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