Resenhas - Sono

Alexandre Melo @livroegeek 30/05/2017

Enigmático
Conto rápido, enigmático. Confesso que esperava mais por conta de toda hype gerada em torno. Preciso reler, buscar nas entrelinhas a real mensagem de Murakami em Sono. De toda forma, vale a pena ler.conferir.

Fernanda Taniz 30/08/2021

Era óbvio que eu ia ler antes de dormir, sendo eu uma pessoa que nunca gostou de dormir. É uma história envolvente, de uma rotina chata. Que por algo inusitado se torna interessante no ponto de vista da personagem. Aliás, eu amo quando personagens não têm nomes, da várias interpretações.

Marcela.Andrade 17/09/2021

"Estou presa nessa caixinha e não tenho para onde ir"...

E preciso muita atenção, livro requer interpretação de texto.

Autor relata uma Rotina constante de uma mulher que é mãe e esposa, e que acaba ficando presa em seus próprios pensamentos.

Apesar do autor deixar o final aberto, a leitura é rápida e gostosa.

Nham 26/02/2021

Opinião: Sono
Foi a primeira vez que li alguma coisa do Murakami, tentei ler sem muitas expectativas. A proposta do livro me pareceu bem original e eu me senti realmente empolgado para ver até onde seria levado, mas no final da história o autor acaba desperdiçando muito do potencial que o enredo parecia ter. Uma pena, realmente gostaria que fosse melhor. De qualquer forma, ainda recomendo o livro :)

Luis 29/07/2023

Fácil de digerir
Uma leitura fácil de digerir do ponto de vista da leitura não ser enfadonha (haha). Você em muitos momentos se pega refletindo com as inquietações e questões filosóficas da personagem e para falar a verdade eu sempre me perguntei como seria se isso que aconteceu com a personagem passa-se a ser uma nova norma. O final é aberto e permite que cada leitor tire a sua própria conclusão sobre os fatos.

Heloisa Motoki 25/12/2018

Ilustrações incríveis
O livro é bem enigmático e as ilustrações são incríveis

luizhsg 30/12/2018

Livro de abertura
Penso que esse seja um bom livro para um início para a obra de Murakami, escolhi começar por ele após assistir alguns vídeos no YouTube, gostei muito, uma leitura curta e fluida, lí em dois dias, bastante "magnético", difícil de parar de ler. final surpreendente e deixa o leitor a refletir sobre os acontecimentos da narrativa.

José Vitorino 30/09/2019

Objetivo e eloquente, não obstante, desconfortável.

Fala sobre o doar-se em demasia; preterir certa subjetividade em favor do cotidiano coletivo - ou, especificamente aqui, o familiar. A certa altura fala-se, inclusive, quando tomada consciência dessa subscrição, de transcendência no ato da existência, daí a metáfora sobre a irrelevância do descanso, da ausência.

A fronteira indistinta entre o que é real e o que não é também funciona muito bem.

laviekei 04/11/2022

Qual o perigo de viver no automático? Se esquecendo de si mesmo e sempre colocando os outros acima de você. É necessário uma experiência quase sobrenatural, como ficar sem dormir por 17 dias, para te despertar desse estado?

Essas foram as perguntas que rondaram minha mente enquanto eu lia esse conto. De repente a protagonista era eu e vê-la despertando desse "transe" era como me assistir fazendo o mesmo. Em poucas páginas o Murakami fez com que eu olhasse uma parte bem escondida dentro de mim e resgatasse o contentamento e a paixão pela vida ordinária. Olhei meu reflexo e exclamei: caramba, eu estou viva! E essa foi uma experiência e tanto.

Sei que não é uma das obras + aclamadas do autor, mas queria começar a explorar seu universo por algo simples e acredito ter sido uma boa escolha, pois logo de cara já me encantei pela escrita. E, apesar do final ser aberto e ter caminhado por uma direção oposta do que eu imaginava, eu gostei demais da história, principalmente pela forma em que ela foi contada e, claro, das reflexões que me trouxera.

Janaína 20/07/2022

Um conto que não te dá sono.
Minha segunda experiência com esse autor (a anterior foi com Dance Dance Dance). A obra é curtinha (é um conto) e consegue prender sua atenção. Dá p/ ler num "sentada" só se você tiver tempo p/ isso. A narrativa faz com que nos envolvamos com a personagem, que não dorme e questiona se dormir realmente necessário. E as coisas que acontecem com ela às vezes me pareceu consequências da privação de sono, achei isso bem interessante.

Marina 08/01/2022

Será q precisa de 17 dias sem dormir lembrar que vc existe?
O livro traz uma mãe, dona de casa, que está presa numa rotina baseada nos seu filho e no seu marido. Até que ela tem um pesadelo e a partir daí fica 17 dias sem dormir.
Essa mulher começa viver uma vida "paralela" no período da madrugada, saindo pela cidade, lendo diversas vezes o mesmo livro e relembrando antigos prazeres. O livro não coloca nome nos personagens, me fazendo pensar que não é uma história única, e sim, algo que se repete em diversas famílias, esse apagamento da individualidade.
Gostei muito do livro, foi uma releitura na verdade, mas não lembrava nada. É o segundo livro que leio do Murakami, e ele consegue trazer personagens reais com pensamentos que muitas vezes temos vergonha de admitir que temos, mas que são reais e fazem parte de nós.

jeansimei 03/08/2020

O título já avisa a sensação transmitida pelo livro
Sono resume a sensação que a obra causa ao leitor.
É a música Cotidiano, do Chico Buarque, sem o lirismo, a musicalidade e o encanto.
O único ponto positivo do livro é ser curto, pois abrevia o sofrimento e tempo mal investido do leitor.

jackseydon 20/12/2020

Angustiante.
Eu amei. A leitura é fluída e coerente do começo ao fim, algo que eu valorizo bastante.

Ruan 31/12/2020

Interessante
Sono é um livro curto, mas seu conteúdo é profundo. Enquanto acompanhamos a personagem principal em seus dias sem dormir, somos levados à questões intrigantes, e até perturbadoras, sobre a vida e a forma como vivemos.
De maneira astuta e leve, o autor nos força a refletir sobre a monotonia da vida, e sobre até que ponto estamos no controle de nossas ações.

brunes 09/07/2021

É um livro de final aberto e passível de interpretações. Não só o final, como o livro inteiro. Se você espera uma conclusão concreta, pode se decepcionar.