Sono

Sono Haruki Murakami




Resenhas - Sono


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Cinara... 22/07/2021

Rotina é a vida que todo mundo têm!
"Estou expandindo minha vida" pensei. Eu tinha o período das dez horas da noite às seis horas da manhã só para mim. Até então, eu consumia um terço do dia numa atividade denominada dormir; o que eles chamam de "tratamento para esfriar o motor". Mas, agora, um terço da minha vida passou a me pertencer. Não é mais de ninguém. É somente meu. Posso usá-lo do jeito que eu bem entender. Nesse período, ninguém vai me incomodar nem me requerer. Isso sim significa expandir a vida. Eu havia ampliado a minha vida em um terço."


Murakami esfregando o cotidiano e rotina na cara da sociedade.
Amei!
Pertubador o caminho que a vida de todo mundo leva.
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Josiastds 24/10/2023

Alguma coisa está errada
A escrita desse livro é maravilhosa.

Parece confuso, mas é "genial". É a frase que descreve o livro todo, tudo muda depois do sonho que ela tem, mas é como se ela estivesse presa em um loop, tudo muda com o marido e filho. Ela percebe as coisas que deixou de fazer por causa dele, só que a vida continua como se tivesse seguindo um único roteiro com algumas alterações no domingo, ela tem reflexões da vida e apresentar "Anna Karenina" como base em si é uma mudança radical na personalidade da personagem principal. A repetição da rotina como base para a discussão sobre o "viver".
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Amanda 23/03/2020

Desconfortável
Enigmático e desconfortável. Um conto ?redondinho?. Vivemos com a personagem as angústias que uma insônia pode nos trazer
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anntoniords 12/05/2024

17 dias de angústia
Esse é o meu segundo contato com a obra do Murakami e, uau, a cada nova leitura fico mais surpreendido. Me espanta o fato de não ter parado para ler seus livros antes.

Nesse livro, chamado Sono, Haruki Murakami narra a história de uma bela dona de casa que está há 17 dias sem dormir. A partir disso, toda sua vida se transforma conforme os dias insone se acumulam. Ela reflete sobre sua rotina e muito mais, como: Qual o sentido da vida? Para onde ela vai? O que é a morte? O que é normal e o que não é?

Ela também acredita estar expandindo sua mente, e evoluindo como um novo ser, como narrado pouco antes do final:

"Sob ponto de vista biológico, sei que isso não é normal. Mas quem seria capaz de dizer o que é normal? O que se considera biologicamente normal nada mais é do que o resultado de um raciocínio pautado em experiências. E estou num ponto que ultrapassa esse tipo de raciocínio. Será que eu poderia me considerar um exemplar único, uma precursora da espécie humana, que deu um salto na cadeia evolutiva? Uma mulher que não dorme. Uma consciência expandida."

Esse trecho, assim como outros durante a leitura, me fez pensar numa coisa. Acredito fielmente que descobri o segredo - me deixem acreditar nisso, ok? - por trás da intenção do Murakami com suas histórias, ou onde ele quer chegar com elas. Minha hipótese é a seguinte: o ideal não é o fim da história e sua conclusão, e sim o trajeto até o final. Aquela coisa de "aproveitar o caminho" ao invés de focar no destino a se chegar, sabe? E eu aproveitei bem esse caminho. Cada palavra, cada frase, cada parágrafo...

Sobre a escrita, é simples e fluida. Ora fica veloz - acredito eu nas partes menos importantes a serem ditas -, ora demora um pouco mais na descrição de uma cena, mas também não tanto assim. E então o fim chega, em aberto, como sempre. Mas lembrem-se do que acabei de dizer ali em cima... aproveitar o caminho.
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Reccanello 16/02/2023

WTF?
Vocês entenderam? Eu não! Uma mulher que não consegue mais dormir "descobre" que, na verdade, seu sono não lhe faz falta e, mais que isso, passa a ter uma "visão mais aguçada" e consciente da própria vida, que passa a ver como sem sentido, repetitiva e mecânica. Uma crítica aos hábitos que nos fazem viver de forma despropositada? Não sei. Não entendi. Podia passar sem ler esse livro.
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Maria.Jose 03/06/2020

Insônia e liberdade
A personagem de Murakami descobre a liberdade ao sair de um módulo mecânico de consciência cotidiana através da insônia.
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Thabi.Almeida 18/06/2021

Pare e reflita
Fui me aventurar por esse conta com tantos conceitos pré formados em minha mente que quase estraguei a leitura. É um conto denso, que pode causar angustia e vários desconfortos enquanto passeamos pela narração da personagem do (espantem) seu dia a dia tedioso e mecânico. Mas o que teria de denso? Não tem dramas, nem temas polêmicos, nem gatilhos e esse é o ponto chave desse livro (pra mim).
O relato da protagonista, suas reflexões enquanto não dorme, o suspense do que poderia ter acontecido... Enfim, gostaria muito de detalhar muitas questões deste livro ao qual percebi apenas no final,esse final tão fora da rota, impactante...
Minha impressão é que o livro foi uma grande crítica a família Japonesa e pode se extender ao nosso estilo de vida também.
Um conto para refletir sobre o tudo, o bada e o além.
Recomendo que vá sem expectativas,sem conceitos pré formados e aproveite para mergulhar em um conto para refletir, criticar e mudar.
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Felipe Seibert 11/04/2015

Murakami sendo enigmático
O livro é curto. É um conto, na verdade. Costumo ler sempre em e-books, mas para esse livro especificamente, vale comprar a versão impressa devido às ilustrações de Kat Menschik. É uma leitura muito fácil e em 1 dia você termina o livro.
Eu gostei e recomendo, mas como sempre, não espere definições e conclusões claras e explícitas em um livro de Murakami. O final é mt enigmático e o interessante mesmo, é toda divagação da protagonista no processo de expor seus 17 dias sem dormir.
Pêdra Carla 30/04/2015minha estante
Excelente post! :) Fecha com o meu pensamento! Abs.




Yentl 17/07/2023

Ou você controla a sua rotina, ou ela te controla
Murakami tem uma escrita muito fluida. É o meu segundo contato com obras dele e foi tão boa quanto a primeira.
Em Sono, conhecemos uma mulher que não dorme há 17 noites. Só essa informação já me deixou nervosa porque eu tenho sérios problemas pra dormir e tomo até remédio para conseguir pegar no sono. Contudo, no caso dela, nem os remédios foram suficientes. Foram 17 noites, por mais incrível que pareça, de despertar para uma nova realidade; de perceber que a vida era uma mera repetição sem sentido; que a pessoa que ela era se perdeu nessa rotina; e que algo poderia - e deveria - ser feito.
O conto é primoroso e comporta diversas interpretações, mas vou deixar aqui somente a sinopse e deixar a cargo de cada leitor fazer sua própria interpretação.
No que diz respeito à edição da Alfaguara, é preciso exaltar a qualidade das ilustrações e da dedicação da editora com a obra. Tenho apenas uma crítica, no que diz respeito ao papel utilizado nos textos, que torna a vida do leitor que gosta de grifar e anotar um pouco mais difícil, por ser um papel mais emborrachado e fácil de manchar. No mais, a revisão, edição e apresentação estão excelentes.
E uma observação final: se você ainda não leu Anna Kariênina, cuidado, pois este conto te dará muitos spoilers do livro.
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Helo 23/06/2020

Leitura para insones
A história é envolvente e tão fluida que rapidamente chegamos ao fim e nos deparamos com um desfecho enigmático e intrigante. É uma obra para despertar, fugir da passividade da vida e como nos acostumamos com as coisas. Cada um de nós tem um pouco das angústias da personagem principal e entendemos o seu sofrimento ao viver no piloto automático
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baby targaryen 31/12/2023

Sono
Escolhi ler esse livro como o último no ano pq foi o primeiro que li e me apaixonei por Haruki Murakami, continua mágico.
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Luiza 09/04/2024

Murakami tem despertado em mim, ao fim de seus livros e contos, uma incessante curiosidade.
Os finais subjetivos me levam a pesquisar os mais distintos aspectos abordados nas obras, afim de tentar elaborar um final, que imagino pertinente, à narrativa.
Tratando do conto em si, este aborda, através da impossibilidade de dormir da protagonista, questões importantes e recorrentes na vida de uma mulher, como o abandono de certos costumes após o casamento, ao abrir mão da leitura ou de chocolates e vinhos, além da rotina desenvolvida em prol da família.
Mais uma grande obra do autor.
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Leio, logo existo 18/07/2023

Eu li esse livro pela primeira vez em 2016 e , por razões que nem eu mesma sei explicar, fiquei com vontade de reler. Foi uma experiência nova, como uma boa releitura deve ser.


O livro nos conta a vida de uma dona de casa que tem sua rotina transformada quando, de repente, não consegue mais dormir. Diante dessa situação peculiar, a protagonista decide não contar para a família e muito menos procurar um médico. 


Durante o período em que todos estão dormindo, ela começa a refletir sobre a própria vida e a retomar pequenos hábitos deixados de lado após o casamento. Um dos hábitos retomados é o da leitura. 


O livro que faz companhia à protagonista por várias noites é Anna Karenina - Romance de Liev Tolstói. No decorrer da narrativa percebemos que há um espelhamento entre as narrativas. Anna Karenina e a dona de casa dividem as mesmas angústias e incômodos diante das próprias vidas. 


Antes da falta de sono,  a protagonista do conto vivia de forma automática, sem refletir muito sobre suas ações e sentimentos. Quando depara-se com um tempo ?exclusivo? para si mesma, muitas situações familiares começam a incomodá-la.


?meu marido dorme como um idiota, pensei. Sem se importar com nada. Como um homem pode ter um rosto tão desagradável ao dormir??


?Não há dúvidas que eu amo meu filho. Mas minha intuição diz que no futuro não vou mais conseguir amá-lo de verdade.?


O final da história, provavelmente, incomodará aqueles que gostam de desfechos objetivos, pois não fica claro o que acontece com a personagem. Porém, para mim, diante a intertextualidade existente com o livro de Tolstói, há apenas uma interpretação possível. (Quem leu Anna Karenina entenderá !) 
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Matheus 09/03/2021

Show
A história é envolvente. Uma ótima narrativa e dualidade de pensamentos. Quem dorme é mais novo ou quem fica acordado é que é?
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Claro 09/06/2021

Uma vida comum.
O livro trata de uma mãe-esposa que passa 17 dias sem dormir.

E nesse tempo começa a refletir sobre sua existência,cotidiano e experiências de vida.

Sinceramente achei a leitura agradável e o final me surpreendeu.

Sai na rua para ir ao mercado e reparei o ambiente que o livro narra. Uma vida comum.

Admito que irei pesquisar resenhas no youtube pq. Sinto que esta faltando algo na minha conclusão, estou procurando uma interpretação extraordinária do livro. Mas receio não encontrar, justamente por ele tratar de uma pessoa comum, é um livro comum.


São Paulo, 09 de junho de 2021

Gabriel Claro
Claro 09/06/2021minha estante
Esqueci de dizer: ela conta varias situações: casamento, namoro, faculdade, trabalho , lazer e tudo com um ar ordinário, medíocre.


Claro 09/06/2021minha estante
Reflexão sobre a vida que ela já nao fazia a tempos. Algo como se perguntar se é realmente aquilo que ela quer . Havia tempo q n se perguntava. Apenas vivia como um robô.


Claro 09/06/2021minha estante
?Quando colocamos o valor do outro em primeiro lugar, sem pensar nas consequências para nos mesmos, mostra que tudo aquilo que era amor na verdade era um vinculo enraizado na necessidade de mutua dependência e no medo da separação .Sua individualidade não era validada.

A sensação de incompletude deve continuar em todos os leitores?




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