Sono

Sono Haruki Murakami




Resenhas - Sono


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carlistar 20/04/2024

?Tolstói, certamente, encontraria a palavra exata.?
Leitura de um tiro só que fiz pro clube de literatura da faculdade, primeiro contato com o Murakami e novo favorito pra estante! O único ponto que deixou um pouco a desejar na minha opinião foi o desfecho final, que fica em aberto, mas não deixa de fazer sentido pra história. Me rendeu ótimas reflexões sobre o papel designado socialmente à mulher na estrutura familiar.
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Luiza 09/04/2024

Murakami tem despertado em mim, ao fim de seus livros e contos, uma incessante curiosidade.
Os finais subjetivos me levam a pesquisar os mais distintos aspectos abordados nas obras, afim de tentar elaborar um final, que imagino pertinente, à narrativa.
Tratando do conto em si, este aborda, através da impossibilidade de dormir da protagonista, questões importantes e recorrentes na vida de uma mulher, como o abandono de certos costumes após o casamento, ao abrir mão da leitura ou de chocolates e vinhos, além da rotina desenvolvida em prol da família.
Mais uma grande obra do autor.
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baby targaryen 31/12/2023

Sono
Escolhi ler esse livro como o último no ano pq foi o primeiro que li e me apaixonei por Haruki Murakami, continua mágico.
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Josiastds 24/10/2023

Alguma coisa está errada
A escrita desse livro é maravilhosa.

Parece confuso, mas é "genial". É a frase que descreve o livro todo, tudo muda depois do sonho que ela tem, mas é como se ela estivesse presa em um loop, tudo muda com o marido e filho. Ela percebe as coisas que deixou de fazer por causa dele, só que a vida continua como se tivesse seguindo um único roteiro com algumas alterações no domingo, ela tem reflexões da vida e apresentar "Anna Karenina" como base em si é uma mudança radical na personalidade da personagem principal. A repetição da rotina como base para a discussão sobre o "viver".
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Luis 29/07/2023

Fácil de digerir
Uma leitura fácil de digerir do ponto de vista da leitura não ser enfadonha (haha). Você em muitos momentos se pega refletindo com as inquietações e questões filosóficas da personagem e para falar a verdade eu sempre me perguntei como seria se isso que aconteceu com a personagem passa-se a ser uma nova norma. O final é aberto e permite que cada leitor tire a sua própria conclusão sobre os fatos.
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Leio, logo existo 18/07/2023

Eu li esse livro pela primeira vez em 2016 e , por razões que nem eu mesma sei explicar, fiquei com vontade de reler. Foi uma experiência nova, como uma boa releitura deve ser.


O livro nos conta a vida de uma dona de casa que tem sua rotina transformada quando, de repente, não consegue mais dormir. Diante dessa situação peculiar, a protagonista decide não contar para a família e muito menos procurar um médico. 


Durante o período em que todos estão dormindo, ela começa a refletir sobre a própria vida e a retomar pequenos hábitos deixados de lado após o casamento. Um dos hábitos retomados é o da leitura. 


O livro que faz companhia à protagonista por várias noites é Anna Karenina - Romance de Liev Tolstói. No decorrer da narrativa percebemos que há um espelhamento entre as narrativas. Anna Karenina e a dona de casa dividem as mesmas angústias e incômodos diante das próprias vidas. 


Antes da falta de sono,  a protagonista do conto vivia de forma automática, sem refletir muito sobre suas ações e sentimentos. Quando depara-se com um tempo ?exclusivo? para si mesma, muitas situações familiares começam a incomodá-la.


?meu marido dorme como um idiota, pensei. Sem se importar com nada. Como um homem pode ter um rosto tão desagradável ao dormir??


?Não há dúvidas que eu amo meu filho. Mas minha intuição diz que no futuro não vou mais conseguir amá-lo de verdade.?


O final da história, provavelmente, incomodará aqueles que gostam de desfechos objetivos, pois não fica claro o que acontece com a personagem. Porém, para mim, diante a intertextualidade existente com o livro de Tolstói, há apenas uma interpretação possível. (Quem leu Anna Karenina entenderá !) 
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Yentl 17/07/2023

Ou você controla a sua rotina, ou ela te controla
Murakami tem uma escrita muito fluida. É o meu segundo contato com obras dele e foi tão boa quanto a primeira.
Em Sono, conhecemos uma mulher que não dorme há 17 noites. Só essa informação já me deixou nervosa porque eu tenho sérios problemas pra dormir e tomo até remédio para conseguir pegar no sono. Contudo, no caso dela, nem os remédios foram suficientes. Foram 17 noites, por mais incrível que pareça, de despertar para uma nova realidade; de perceber que a vida era uma mera repetição sem sentido; que a pessoa que ela era se perdeu nessa rotina; e que algo poderia - e deveria - ser feito.
O conto é primoroso e comporta diversas interpretações, mas vou deixar aqui somente a sinopse e deixar a cargo de cada leitor fazer sua própria interpretação.
No que diz respeito à edição da Alfaguara, é preciso exaltar a qualidade das ilustrações e da dedicação da editora com a obra. Tenho apenas uma crítica, no que diz respeito ao papel utilizado nos textos, que torna a vida do leitor que gosta de grifar e anotar um pouco mais difícil, por ser um papel mais emborrachado e fácil de manchar. No mais, a revisão, edição e apresentação estão excelentes.
E uma observação final: se você ainda não leu Anna Kariênina, cuidado, pois este conto te dará muitos spoilers do livro.
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Reccanello 16/02/2023

WTF?
Vocês entenderam? Eu não! Uma mulher que não consegue mais dormir "descobre" que, na verdade, seu sono não lhe faz falta e, mais que isso, passa a ter uma "visão mais aguçada" e consciente da própria vida, que passa a ver como sem sentido, repetitiva e mecânica. Uma crítica aos hábitos que nos fazem viver de forma despropositada? Não sei. Não entendi. Podia passar sem ler esse livro.
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laviekei 04/11/2022

Qual o perigo de viver no automático? Se esquecendo de si mesmo e sempre colocando os outros acima de você. É necessário uma experiência quase sobrenatural, como ficar sem dormir por 17 dias, para te despertar desse estado?

Essas foram as perguntas que rondaram minha mente enquanto eu lia esse conto. De repente a protagonista era eu e vê-la despertando desse "transe" era como me assistir fazendo o mesmo. Em poucas páginas o Murakami fez com que eu olhasse uma parte bem escondida dentro de mim e resgatasse o contentamento e a paixão pela vida ordinária. Olhei meu reflexo e exclamei: caramba, eu estou viva! E essa foi uma experiência e tanto.

Sei que não é uma das obras + aclamadas do autor, mas queria começar a explorar seu universo por algo simples e acredito ter sido uma boa escolha, pois logo de cara já me encantei pela escrita. E, apesar do final ser aberto e ter caminhado por uma direção oposta do que eu imaginava, eu gostei demais da história, principalmente pela forma em que ela foi contada e, claro, das reflexões que me trouxera.
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Janaína 20/07/2022

Um conto que não te dá sono.
Minha segunda experiência com esse autor (a anterior foi com Dance Dance Dance). A obra é curtinha (é um conto) e consegue prender sua atenção. Dá p/ ler num "sentada" só se você tiver tempo p/ isso. A narrativa faz com que nos envolvamos com a personagem, que não dorme e questiona se dormir realmente necessário. E as coisas que acontecem com ela às vezes me pareceu consequências da privação de sono, achei isso bem interessante.
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Marina 08/01/2022

Será q precisa de 17 dias sem dormir lembrar que vc existe?
O livro traz uma mãe, dona de casa, que está presa numa rotina baseada nos seu filho e no seu marido. Até que ela tem um pesadelo e a partir daí fica 17 dias sem dormir.
Essa mulher começa viver uma vida "paralela" no período da madrugada, saindo pela cidade, lendo diversas vezes o mesmo livro e relembrando antigos prazeres. O livro não coloca nome nos personagens, me fazendo pensar que não é uma história única, e sim, algo que se repete em diversas famílias, esse apagamento da individualidade.
Gostei muito do livro, foi uma releitura na verdade, mas não lembrava nada. É o segundo livro que leio do Murakami, e ele consegue trazer personagens reais com pensamentos que muitas vezes temos vergonha de admitir que temos, mas que são reais e fazem parte de nós.
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Laiza0 04/09/2021

A rotina pode te engolir
Quantas coisas deixamos de fazer por conta da nossa rotina? Ligamos o automático e com o tempo não reconhecemos quem são as pessoas ao nosso redor, e pior do que isso deixamos de nos reconhecer.

O conto "Sono" de Haruki Murakami fala exatamente sobre isso e como é fácil a rotina te engolir.

A perfeição de um relacionamento e da ótima convivência com a família também pode ser silenciadores de vontades.
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Fernanda Taniz 30/08/2021

Era óbvio que eu ia ler antes de dormir, sendo eu uma pessoa que nunca gostou de dormir. É uma história envolvente, de uma rotina chata. Que por algo inusitado se torna interessante no ponto de vista da personagem. Aliás, eu amo quando personagens não têm nomes, da várias interpretações.
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