Cris 31/08/2022
Um panorama geral sobre os deuses pré-olímpicos.
" O mito serve como instrumento de perpetuação de valores ou conceitos. Por meio da figura dos deuses e suas façanhas, os pais ensinavam aos filhos toda uma cosmovisão de seu povo."
Muito fala-se sobre Mitologia Grega desde sempre, somos abastecidos de informações por meio de filmes, séries, documentários, relatos em livros etc. A fim de me introduzir mais um pouquinho nesse universo macroscópico e não ficar tão perdida ao ler, ver ou ouvir sobre, decidi ler esse conto. Ele é bem curtinho, no entanto aproveitei bastante a leitura e acho sim que ele cumpriu seu propósito, não é um livro rico em detalhes mas segue o que o título já diz, é uma introdução.
Nesse conto li o começo de tudo, foi como se eu pegasse a Bíblia e começasse por Gênesis. Sadat Oliveira inicia falando sobre os deuses protogenos, aqueles que foram criados do nada junto com a criação do mundo, são eles: Érebo representando a Treva; Gaia a Terra; Tártaro o mundo inferior e Eros sendo a fidedigna representação do Amor. Esses deuses pré-olímpicos são menos populares mas a base de tudo, a espinha dorsal da Mitologia Grega vamos assim dizer.
No 2? volume da duologia creio que aproveitarei ainda mais todo o conteúdo pois além de estar mais ambientada com a narrativa técnica do conto, os deuses olímpicos são bem mais conhecidos e mencionados em tudo quanto é lugar, quem nunca leu sobre Zeus, Hades e Poseidon? De um lado temos deuses mais "humanizados" e próximos de nós; do outro observamos entidades cósmicas presentes no mundo desde o princípio.
Por mais que eu tenha ficado confusa com a quantidade de deuses e as mais variadas formas de vê-los presentes na humanidade e na evolução dos povos, a leitura em si foi bem tranquila e de fácil entendimento. Digo até que terminei esse primeiro livro mais curiosa e um tanto chocada com a história da deusa Afrodite que de boazinha não tinha absolutamente nada rs.
" De certa forma, não há diferença entre deuses mitológicos e heróis de quadrinhos ou ídolos da música, do cinema e da televisão. Pois todos são modelos (podemos chamar de arquétipos)."