O Presidente Negro

O Presidente Negro Monteiro Lobato




Resenhas - O Presidente Negro


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Thiago548 01/04/2024

Não acreditei nas coisas que foram escritas nesse livro de forma tão animada. O problema não é apresentar as ideias, mas sim não ter o contraponto. A eugenia é apresentada como solução para os problemas do mundo e fica por isso mesmo.
Fiquei frustrado com o livro.
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Beatriz 24/03/2024

Que livro difícil de julgar!
O presidente negro é uma distopia, onde no ano de 2228 um homem negro ganha as eleições presidenciais nos EUA.

Todo ele é repleto de racismo e misoginia, oq torna a leitura difícil. Entretanto, é um retrato da nossa sociedade e até uma advertência a própria luta racial.

Td o livro poderia ser um diálogo entre o Paulo Guedes e um bolsominion qq, o ufanismo da nação norte-americana, seus jargões elitistas, sua ignorância social, td está contido nesse livro, que nos mostra q a lutade classe e raça não se ganha apenas nas urnas.

Ao mesmo tempo q tem uma moral importante, o desenvolvimento é complicado de digerir e separar. Há formas de se dizer a mesma coisa, mas será q terá o mesmo peso? E será q as pessoas seriam capazes de se identificar nessas linhas? Eu não sei.

Porém, acredito que a crueza com que todo o assunto é tratado e a forma límpida como o racismo é trabalhado, é possível que as pessoas identifiquem a fealdade de suas atitudes e a maldade de suas ações cotidianas.

No entanto, acredito também, que falta um bom tanto de sarcasmo, ironia ou intervenção para que o leitor, se não mt lúcido, ao menos seja capaz de se envergonhar. Mas, entendo que não caberia ao narrador, que é o personagem.

Bom. É um livro q causa desconforto, desalento, raiva, mas será um livro capaz de mudar a mentalidade de um racista? Ou de imprimir uma mensagem clara aos negro?
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Comenta Livros 17/01/2024

Não gostei muito
Um dos livros que menos gostei de Lobato, achei interessante em alguns momentos, cansativo em outros e chato já quase no final. Muita coisa sem fundamento e com sua forte opinião.
Bom porém sem grande impacto para mim.

site: https://comentalivros.com/o-presidente-negro-monteiro-lobato/
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SABRI 25/12/2023

Por que ler O presidente Negro, de Monteiro Lobato? A obra foi escrita em 1926 e publicada em fascículos no Jornal da Manhã, e depois em forma de livro pela Cia Editora Nacional. É a única obra adulta de Monteiro Lobato, sendo apontada como racista, machista e profundamente preconceituosa. A história é narrada pelo cobrador de firma Ayrton Lobo, homem de inteligência mediana, com pouca instrução formal, talvez tendo concluído o colegial da época, que tinha um único proposito na vida, que era o de oter um carro. Com muito custo, adquire um Ford, e acaba num acidente, sendo acolhido por um velhinho recluso chamado Benson. Esse professor tem uma filha, chamada Miss Jane, uma jovem branca, loura e de olhos azuis que viveu a vida inteira enclausurada junto ao pai cientista, e tem em sua propriedade que mais parece um castelo, um invento maravilhoso. Um Porviroscopio, que pode fazê-lo visualizar o passado ou o futuro. Infelizmente, Monteiro Lobato não explora esse mote e opta por outros caminhos, o que sugere um profundo problema na sua escrita a partir do momento em que não mostra os acontecimentos, mas a partir dos personagens, desfia uma narrativa sugestiva de eugenia, misoginia, chauvinismo, arianismo e um racismo declarado sem qualquer pudor mesmo para a época que foi escrito.
A questão é que tudo no livro me faz pensar no enorme cinismo em suas ideias. Desde o primeiro momento Ayrton não parece um homem confiável, apesar de não ser um sem caráter, não tem verdadeiros objetivos na vida nem parece alguém que você simplesmente elege para confidenciar algo importante. Mas de fato é o que acontece, e Ayrton demonstrar que conhece Shakespeare, mitologia, história do mundo muito bem, apesar da ignorância declarada no início. Enfim o professor Benson lhe conta a base teórica para construção da máquina, para logo em seguida destruir tudo e morrer.
E então começa a história que Miss Jane conta ao moço, sobre as eleições de um presidente negro nos Estados Unidos no ano de 2228. O eugenismo, as teorias de evolução, o determinismo são amplamente disseminadas no século XIX, e aqui apropriadas para conter a base da politica racial do futuro. Assim no esquadrinhar de Miss Jane, há no futuro da humanidade um cinismo tal que a gente fica sem saber se Monteiro Lobato pretendia ridicularizar as ideias de um mundo onde o branqueamento da raça pelo homem branco e a eterna submissão feminina sejam os ideais de evolução natural das coisas, um objetivo premente desejável para a humanidade.
Eu penso que talvez o autor estivesse tentando construir uma sátira da vida porvindoura, entrevendo absurdos, e enaltecendo certas construções equivocadas mesmo que para a época em que escreveu estivessem pululando teorias suprematistas de superioridade racial e antifeministas. Nas falas dos personagens, vê-se defesa e justificação para por exemplo esterilizar uma raça inteira só por causa da cor, ou a ridicularização de ideias de igualdade entre homens e mulheres. Mas será que Ayrton e Miss Jane são fontes confiáveis? Ou Monteiro Lobato desde o inicio apontou indivíduos frutos de uma sociedade preconceituosa e ensimesmada conjecturando acerca das desigualdades de sua época no porvir? No fim a obra deixa a sensação que as opiniões do autor representam o que havia de pior na sociedade de sua época.
v
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Nick 12/12/2023

Mal estruturado
A história é uma distopia interessante, mas, muito mal estruturado com os contextos racistas e machistas, não tem como fazer uma leitura ignorando fatos importantes do que se lê, a Eugênia é quase que a base do livro não era necessário, tinha tudo pra ser um bom livro
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Isabella1789 23/11/2023

Incrível?mente racista
Incrível todas as ideias que o carinha aí teve antes de seu tempo mas o racismo não foi nem um pouco A FRENTE do seu tempo, foi atrás na verdade
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Rodrigo1185 04/08/2023

É uma ficção, distopia... Não vou entrar no mérito de dizer se é ou não racista, não vou dizer que vai contra o feminismo, mas vale lembrar a época em que foi escrito, colocar a obra no contexto da época em que foi concebida ajuda um pouco a ler sem sentir náuseas, afinal conceitos morais mudam com o passar do tempo, ainda bem, não é mesmo? Mas tá bom, queria ler por se tratar de uma distopia. Me interesso muito por distopias.
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Desterrorama 28/06/2023

O homem do castelo alto tupiniquim (primeira parte)
No final dos anos 20 do século passado, washington luís enviou monteiro lobato para trabalhar como adido comercial, uma espécie de diplomata, nos Esteites (EUA). lobato era um crítico feroz do governo de washington luís como podemos ler nos artigos do livro "antevéspera". o presidente provavelmente pensou que enviar lobato para uma missão no estrangeiro era um ótimo pretexto para se livrar das duras críticas. nesse tempo lobato era um grande admirador de henry ford e da sua linha de montagem em série. admirava profundamente a ascensão econômica dos Esteites. não entendia como um país como o brasil não conseguia ascender como eles. sabia que o problema do brasil era estrutural, nos seus artigos dos anos 20 já criticava coisas que infelizmente continuam relevantes como o saneamento básico e a conexão entre rodovias, ferrovias e hidrovias por exemplo... estava sempre em busca do "problema vital". como foi influenciado pelas ideias preconceituosas de francis galton, pai da eugenia, achou, por um momento, que o problema poderia ser racial, porém, ele era mestiço! enfim... antes de partir para o EUA, lobato escreveu o seu único romance "adulto", "o presidente negro", sobre o conflito racial nos EUA naquele período. ele também ridiculariza o movimento feminista que já estava em voga nessa época e antecipa a internet com o seu conceito de "porviroscópio". a narrativa bebe dos romances de folhetins escritos por h. g. wells. como muitos livros de sci-fi, lobato escreve sobre um futuro para expor problemas do presente. numa parte deste livro, o narrador descreve as condições desumanas sofrida pelos escravos nos navios negreiros. todavia, o romance transmite também a ideia da qual um presidente negro só poderia governar o EUA se adotasse o estilo de política ocidental, isto é, criada pelos europeus. lobato acreditava num tipo de cultura "original", o que é uma tolice porque nenhuma cultura é pura. achava que quando um povo tenta "imitar" a cultura de outro povo acaba criando algo mal feito. em suma, puro preconceito eurocêntrico. portanto, havia um lobato antes e um outro depois dos EUA. lobato era de fato eugenista em 1926 quando escreveu "o presidente negro". ele tentou publicar esse livro nos EUA, mas um editor achou muito polêmico, pesado. o autor achou estranho porque o racismo não fazia somente parte da construção do brasil, mas também dos EUA. o que havia de errado em publicar um livro que mostrava a realidade? o fato é que esse romance acabou se tornando obscuro e esquecido.
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Ludmila 22/04/2023

Estou na dúvida se o que a Jane contou para Ayrton como sendo o futuro seria verdade ou apenas invenção de uma mente perturbada (coisa que com certeza ela é). Sendo ele ignorante, ingênuo e apaixonado, a cegueira é inevitável...
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julio.nscmnt 06/04/2023

Eu até tentei ler, mas é tão ruim que chega a doer na alma.
Simplesmente não passei da metade. Não indicaria a ninguém e me envergonho de dizer que tentei ler isso. Não sei como chamam esse delírio psicótico de livro.
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nandalunac 07/03/2023

O pior
Esse livro me embrulhou o estômago, completamente baseado em racismo, machismo, xenofobia?
É um panfleto eugenista, não é apenas pela época, mas também pelas ideias do autor
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douglaseralldo 03/02/2023

10 Considerações sobre O presidente negro, de Monteiro Lobato ou Mein Kampf verde-amarelo
1 - Publicado originalmente em 1926 sob título O choque - romance do choque das raças na América no anno de 2228, O presidente negro é o único romance de Lobato no decorrer de sua carreira e, especialmente com a ascensão de Obama à presidência americana, voltou a ganhar popularidade, entretanto, como facilmente é possível ver com uma rápida pesquisa na internet ou revistas acadêmicas, não sem uma série de leituras e interpretações extremamente frágeis quanto à obra. Como ocorre em obras de Ficção Científica o primeiro engano se dá nos comentários superficiais acerca dos dotes premonitórios do autor, o que, claro, com a eleição de Obama fez com que para muitos Monteiro Lobato se tornasse uma espécie de Nostradamus. Não que o autor de fato não anteveja essa e tantas e outras (e ainda) mais surpreendentes visões do futuro, porém, essas atitudes simplistas tornaram popular uma narrativa das mais complexas e controversas que passou a ser lida de forma para lá de equivocada por uns e extremamente alentadora para outros, que no romance-manifesto eugenista de Lobato podem encontrar apoio às mais absurdas e racistas das ideias. E aqui, desde já, compartilhamos o que deveria ser obrigatória em toda publicação deste livro: seria fundamental que cada edição da obra fosse uma edição comentada de forma crítica, trazendo ensaios e apontando os problemas da narrativa. E comentários bem longe do típico passa-pano que encontramos nessa edição da Globo em que a breve introdução de Marcia Camargos e Vladimr Sacchetta diz: "Para além de uma fábula futurista, O presidente negro vem reafirmar o talento visionário de Monteiro Lobato. Ainda que permeada dos valores da década de 1920". Esse "mas" travestido de "ainda que" é um baita absurdo, pois há obras de mesmo tempo que vão em sentido oposto das ideias de Lobato (Devemos preparar um vídeo contrapondo este livro e Admirável Mundo Novo). Esses e outros elementos que nos levaram a ver na obra a versão nacional de Mein Kampf serão discutidos no decorrer desse post que trará não apenas as razões que nos levam a criticar a obra, mas também a que no final do texto leva-nos a defender a sua leitura;

2 - Mas antes de prosseguir pelos problemas, iniciemos por uma breve contextualização desta narrativa. O livro é narrado em primeira pessoa por Ayrton Lobo, criatura mundana pertencente à massa, quiçá por isso propício às ideias de massificação. Empregado de uma pequena companhia, ressentido não só com seu trabalho, mas também com sua vida um tanto medíocre é um viajante do tempo incomum, pois diferente da maquinaria de Wells ou Verne (lembradas no romance), sua viagem se dá pelos relatos compartilhados por Miss Jane, filha de um exótico e misterioso cientista que conseguiu técnicas de captar o éter do tempo por meio de uma engenhoca brasileiramente chamada de porviroscópio. O próprio aparelho é destruído pelo professor Benson de modo que a estrutura da sociedade na América no ano de 2228 é então narrada por Jane a partir de sua memória de tudo visto no fantástico aparelho. Isso torna-a uma espécie de co-narradora já que todo o olhar desse futuro é trazido por ela. Nesse futuro, para o espanto da mente limitada de Ayrton Lobo, há a possibilidade da eleição do primeiro negro como presidente norte-americano, Jim Roy. Ao construir seu olhar para o futuro, Monteiro Lobato alicerça a cada capítulo seu entusiasmado manifesto pela eugenia, uma ideia um tanto presente naquela década, cujo um dos adeptos mais famosos atendia pelo nome de Adolf Hitler; mas porquanto deixemos isso de lado;

Veja + no Blog

site: https://www.listasliterarias.com/2023/02/10-consideracoes-sobre-o-presidente.html
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Ias D Angelo 14/01/2023

Livro Mediano Nota 5/10
Ouvi falar bastante sobre esse livro, principalmente por conta de ser o (salvo engano) único romance adulto de Monteiro Lobato. Mas devo dizer que esperava mais do livro, não é que seja ruim, mas foi um tanto monótono e previsível.
Contudo, considerando a época em que foi escrito, uma nota 6 cai bem
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Elizabeth 10/08/2022

O mais odiado
Pior livro que eu já li, acho que nunca tinha passado tanta raiva na vida. Só não dei uma nota mais baixa ainda por ser um livro nacional.

Monteiro Lobato era uma pessoa horrível e é triste pensar que ele é considerado (até hoje!) o maior autor de histórias infantis do Brasil.
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