Submissão

Submissão Michel Houellebecq




Resenhas - Submissão


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André 04/10/2020

Um livro que realmente faz a gente pensar sobre os reflexos que a presença islâmica poderia trazer para o mundo ocidental. Embora se diga que o livro pode contribuir para um sentimento islamofóbico, tenho certeza que a difusão dos princípios muçulmanos teriam teriam grande aceitação dentro de grupos mais moralistas e conservadores, que estão vendo alguns dos seus privilégios sendo perdidos.
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Juca Fardin 11/09/2020

Autor antenado em questões políticas e sociais. Com prosa filosófica, lemos o livro como visualizamos a mudança do tempo da janela de casa.
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Camila 29/08/2020

É um aviso e não uma resenha
Quem pretende ler o livro por achar que trata-se de uma distopia, pode se decepcionar. Não é esse o enfoque, a meu ver. E grande parte das pessoas que não gostaram manifestam exatamente essa frustração. Achei o livro bastante provocativo e muito interessante. É a visão de um personagem decadente, de moral duvidosa e medíocre. E assustadoramente parecido com o homem médio, que pode se submeter a situações antes impensáveis só para manter um certo status quo de sua vida sem propósito. E incomoda perceber o quanto todos nós podemos ter de François...
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Felipe 24/07/2020

Já havia tentado ler esse livro durante a época da Universidade, e deixei de lado pela metade. Não tinha me agradado muito o enredo em si e retomei a leitura nesse ano. Porém, meu julgamento continua o mesmo, senão pior. Eu esperava uma distopia, não aos moldes do Orwell e Huxley (os que li e considero os melhores até agora - falta o Zamiatin), mas algo que fosse ao menos legal de ler. Que nada! Pra mim foi decepcionante e monótono. O François, que é o narrador e professor da Sorbonne de Paris, vai relatar a vida dele na academia, e seus estudos de Huysmans (que eu não conheço nenhuma obra) e em muitos momentos ele faz um comparativo da vida desse autor naturalista, com a sua própria.

Ao mesmo tempo em que ocorrem eleições na França, onde o candidato muçulmano vence. Confesso que nessa hora eu achei que o livro fosse engrenar pra mim. Mas, não deu. Não achei que essa questão da eleição e mudança de governo foi tão impactante assim, sem contar que o título do livro, depois que você chega ao fim, tem muito do machismo do François, também representado nessas mudanças na sociedade francesa pós eleição. Infelizmente, livro enfadonho, apesar de que o autor escreve bem, mas a construção dos acontecimentos em si, não me cativaram nem um pouco.
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Eduardo 08/06/2020

Domínio islâmico?
Uma distopia contemporânea inquietantemente plausível, escrita por esse ótimo escritor do nosso tempo, inteligente e bem informado.
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Raimundo.Marques 31/05/2020

Veio a Calhar e a Polemizar
Ao começar a leitura, vi que havia algo incomum: eu esperava por um ponto final e ele nunca chegava. Por muito tempo ele pareceu se atrasar, mas depois de um período habituei-me e as esperas se dissolveram.

O enredo da obra leva François (narrador-personagem) desde à submissão ao pútrefe uso da carne (através dos exóticos prazeres sexuais) até a submissão à sublime e divina espiritualidade, depois traz o personagem de volta à imoralidade dilacerante, e por fim leva-o novamente.

Mas não é por essa submissão que a obra de Michel Houellebeqc ganhou fama. No livro, a França sofre um processo profundo (que antes parecia superficial) de islamização. Na vida real, muitos avistam esse processo mais próximo a cada hora passada, alguns já o veem em andamento. Este livro veio a calhar e a polemizar.

Às vezes parecia que eu estava a ler um vasto cardápio de comidas e bebidas (para todos os gostos), devido às minuciosas descrições das cenas. Nada que rebaixe essa grande obra.

Antes de chegar às últimas páginas do livro, percebi que a vida de François me chamara mais atenção do que o pano de fundo excêntrico da história que chocou a tantos; suas reflexões solitárias me impressionaram, sua sinceridade muitas vezes rude me causou mal-estar, a melancolia (ao ponto) da sua vida me cativou. No entanto, ao final do livro essas duas ramificações se unem, o que me deixou boquiaberto.

Ótima obra.
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Thamara Sabrine Ferreira 20/05/2020

Bom, é o Michel Houellebecq...
O que esperar desse autor, não é mesmo? Eu diria que apesar da insistência do começo ao fim em um machismo que não pode ser descrito de outra forma que não seja "nojento", o livro pode ser levemente interessante. Há, inegavelmente, alguns pontos onde se pode refletir sobre questões políticas e religiosas e até mesmo sobre a existência humana, mas não classificaria como excelente. É um ponto de vista, bastante distorcido, mas ainda assim um ponto de vista.
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Ludhi 18/04/2020

O livro e sobre a vida de um professor após a adoção de um regime islâmico na França. Achei a escrita cansativa, cheia de clichês e preconceituosa. Definitivamente, não recomendo.
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Nicolas.Rodrigues 24/03/2020

Se você está procurando um livro com muita ação e drama, com um enredo e personagens que te comovem a cada capítulo, sinto muito, você está no livro errado! 
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Jansen 18/03/2020

Esperava outra coisa. Contava que fosse uma distopia, passada em 2022 com a ascensão do Islã ao poder na França e todas as mudanças que isto acarretaria. Acontece que, apesar de o livro tratar disto, o faz praticamente restrito à implicações nas Faculdades, basicamente a Sorbonne. O personagem passou toda sua vida adulta se dedicando ao conhecimento de Joris-Karl Huysmans que segundo a Wikipédia "foi um escritor francês, cujos principais romances sintetizam fases sucessivas da vida estética, espiritual e intelectual da França do final do século XIX". Eu nunca li nada dele e, na verdade não lerei. O personagem desenvolveu uma tese de doutorado de quase 800 páginas, sobre o escritor. O livro é muito puxado para o intelectual, que não é o meu caso, um mero leitor de Best-seller.
Portanto achei a obra enfadonha e sem cumprir o que eu esperava.
Os diálogos, interessantes entre professores de alto nível, é muito enriquecedor para quem fez Letras/Literatura, mas impermeável para um mero administrador de empresas.
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ElisaCazorla 07/04/2021minha estante
Hannah, eu também odiei este livro. É péssimo e fiz uma resenha recentemente, se quiser ler e dar opinião ficaria feliz. Concordo com muitas opiniões suas sobre a obra. Só gostaria de te dizer que ele ganhou o prêmio Goncourt com outro livro e não com este. Submissão é de 2015 e o livro que ganhou o prêmio é de 2010 e se chama O Mapa e o Território. Sei disso porque me fiz exatamente a mesma pergunta que você e fui dar uma olhada. Minha revolta foi grande com esse livro e com esse autor, ambos detestáveis e indefensáveis.




Heidi Gisele Borges 08/03/2020

Foi uma perda de tempo. Começa com uma interminável falação do professor, que é o narrador. Quando o tema mais esperado enfim surge, o autor não consegue mantê-lo. É muito raso para ser tido como polêmico. Talvez a polêmica esteja nas cenas cansativas do professor e suas amantes. Decepção do ano, por enquanto.
Celi Gomes 08/03/2020minha estante
Sabia que seria ruim...rsrsrs


Heidi Gisele Borges 08/03/2020minha estante
Haha. Eu adoro uma distopia, mas essa o autor foi tão preguiçoso pra escrever... Encheu de linguiça...


Jansen 18/03/2020minha estante
No meu resumo me esqueci de mencionar o relacionamento sexual do protagonista. Discorre sobre cenas quentes e que não se encaixam bem no propósito maior do livro. Não gostei. Chato.


Caio380 20/08/2020minha estante
Terminei hoje e gostei, mas achei o Serotonina melhor.


Heidi Gisele Borges 20/08/2020minha estante
Não li esse, mas como pra mim não foi bom o primeiro contato que tive com o autor, vou demorar pra querer ler outro dele...




José Vitorino 08/03/2020

Antes de tudo, quero ressaltar a belíssima tradução de Rosa Freire d'Aguiar; sua competência é notável.

Quanto ao texto, há alguns aspectos que saltam aos olhos já nas primeiras páginas. Gosto da narração em primeira pessoa quando o meio é privilegiado sob algumas peculiaridades, e a ascensão do Islã no cenário político francês não escapa desses termos. Neste sentido, é imprescindível que o protagonista/narrador tenha dimensão própria, seja inefável, tenha autonomia em relação ao enredo, e Houellebecq é, inevitavelmente, assertivo quanto ao seu.

Por outro lado, não consegui me aproximar do estado imaginário que Orwell, por exemplo, construiu em 1984, comparação levantada pela própria edição de Submissão. Houellebecq traz muito mais sátira e dedo na ferida do que especulação social, antropológica ou filosófica, propriamente dita.

Muito mais que a unidade do texto, o estilo do autor é que vira objeto. E dos mais interessantes.
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Letuza 09/02/2020

Uma leitura necessária
O livro Submissão do autor francês Michel Houllebecq é um romance que tem dois pilares. Um pilar existencial, onde o personagem principal, o acadêmico François, um homem machista, que se diz ateu e sem muitas perspectivas sociais e afetivas.
E o outro pilar, que é político.
A história se passa na França em 2022 ano de eleições presidenciais. Ninguém presta muita atenção aos movimentos pré eleitorais e uma reviravolta política acontece, deixando a Frente Nacional, partido de Marine Le Pen de ultra direita e o recém formado partido Fraternidade Mulçumana do candidato Mohammed Ben Abbes, no segundo turno. Através de alianças com outros partidos a Fraternidade Mulçumana ganha a eleição e tudo começa a mudar. O que chama atenção nas mudanças implementadas logo no início.
As mulheres somem da universidades
As roupas das mulheres nas ruas muda radicalmente
Os investimentos em educação pública São cortados
Professores não mulçumanos são demitidos
Escolas mulçumanas começam a surgir como opção para as escolas públicas degradadas e sem investimentos
Cortes no orçamento de assistência social são feitos
Tudo isso em nome dos valores, da família, do conservadorismo, do patriarcado. E com o patrocínio do petróleo. Semelhanças serão meras coincidências?
O livro traz ?previsões? e análises que são importantes para entendermos o que se passa em muitos países hoje. Claro que alguns personagens e partidos são fictícios, mas as estratégias, as ações e as justificativas não são. A leitura é tranquila, a escrita é inteligente e sarcástica e os temas são necessários.
Uma frase que resume o pilar político do livro:
?A ideia assombrosa e simples, jamais expressada antes com essa força, de que o auge da felicidade humana reside na submissão mais absoluta?
#submissao #michelhouellebecq #amoler #livros #leitura #vamosler
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Joao.Magalhaes 07/02/2020

Duas histórias
Apesar de um enredo fraco para o personagem principal, a história mais interessante é a que se passa no fundo: um futuro distópico não tão distante na Europa, onde os muçulmanos, com sua poligamia e muitos mais filhos que os europeus, acabam "dominando" a sociedade, a ponto de vencerem eleições.

Foi interessante, após alguns anos da leitura do livro, ver um prefeito muçulmano ser eleito prefeito de Londres.
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