O Castelo de Otranto

O Castelo de Otranto Horace Walpole
Oscar Nestarez




Resenhas - O Castelo de Otranto


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Joy 02/05/2022

Não é bem o que eu esperava, mas ...
Um castelo, um príncipe vilão e usurpador, donzelas em perigo, cavaleiros honrados e corajosos, e uma maldição e mistérios sobrenaturais. São os elementos que compõe esse romance, que é considerado um pioneiro da literatura gótica e de horror, e que inspirou os autores do gênero que vieram depois.

É uma leitura leve e bem fácil, apesar da época em que foi escrito.

O horror é bem datado, com suas bases teológicas que amedrontam o imaginário de todos no castelo. Os personagens são um pouco estereotipados, principalmente as personagens femininas.

Mas vale a pena ser lido pela importância literária, e pelo clima de tragicomédia gótica, que torna a leitura bem rápida apesar dos pontos que achei negativo.
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Mary Calore 08/05/2022

O livro é incrível, adorei a história e a sua construção, apesar de sua escrita achei meio difícil sua compreensão no começo, mas essa forma ajuda a ambientar a história. Recomendo, acho que todos deveriam ler.
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Mariana113 14/05/2022

o primeiro gótico
Nessa semana regida pela sexta-feira 13 nada melhor que uma leitura gótica cheia de castelos antigos, famílias amaldiçoadas, assassinatos e plot twists a cada página.
O castelo de Otranto é o centro da narrativa, um principado regido pela família Manfredo onde acontecerá o casamento do príncipe herdeiro, Conrado, com a jovem Isabela, uma nobre órfã da região. No dia do casamento uma coisa terrível acontece: um elmo gigante que ninguém sabe de onde veio cai sobre Conrado e o mata, acabando com a linhagem de Manfredo. O príncipe então desesperado resolve ele mesmo se casar com Isabela. O castelo recebe a visita de fantasmas e cavaleiros misteriosos, e uma antiga profecia sobre a família é desenterrada.

Publicado em 1764, o livro é considerado o primeiro do gênero gótico, que depois se desenvolveria até chegar ao que conhecemos hoje na literatura, na música, no teatro e principalmente no cinema. Como o primeiro, é possível perceber nele as sementes do que faz do gótico o que é, mas se formos pensar na escrita, não temos uma obra prima. Todos os eventos das suas 111 páginas poderiam ser muito melhor desenvolvidos, principalmente os diálogos, que me deixaram com uma sensação de agonia e atacou minha crise de ansiedade, não (apenas) pelo seu conteúdo, mas porque ninguém é direto. Talvez o objetivo do autor fosse criar esse sentimento de agonia que os próprios personagens estão sentindo, mas para mim só me deu vontade de pular as páginas para fugir dos diálogos.

Eu dei 3 estrelas para esse livro porque gostei da história e suas reviravoltas, mas a escrita não me agradou tanto. Recomendo a leitura para quem quiser conhecer o início da literatura gótica e para quem gosta de plot twists, porque nossa, eles não param até a última página (não acho que isso seja um defeito).
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Isa_Andradre 31/05/2022

O primeiro da literatura gótica
Acredito que valha a pena simplesmente pela importância histórica. Mas confesso que pela popularidade esperava bem mais.
A linguagem arcaica é bem complicada no começo mas conforme vc vai se aprofundando fica bem mais fácil, não tive muitos problemas em questão da leitura.
O começo e o meio ouso dizer que são perfeitos, pelo menos me cativou demais, mas o final foi tãooo brochante que até me desanimou. Sabe a sensação de terminar um livro e ficar "é só isso" foi exatamente isso que eu senti.
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Danilo 10/06/2022

Suspense gótico
Um clássico da literatura gótica que envolve uma trama pelo trono, ideais de cavalaria e horror gótico. Uma leitura obrigatória para os admiradores do gênero.
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Babs 16/06/2022

Achei a história interessante pra a época que foi escrita, porém muito apressada. Faltou expor um pouco mais de detalhes, até a respeito da geografia e do castelo, me vi confusa tendo que reler a mesma frase várias vezes pra tentar compreender os acontecimentos. É tudo muito atropelado e com desfechos de um parágrafo pro outro. Até cansei.
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Patty 14/07/2022

Mediano
Eu estava muito ansiosa por essa leitura, esperava um livro repleto de reviravoltas e muito terros, mas acabou se mostrando uma leitura típica do período, por vezes boba e sem fundamento.
No prefácio o autor apresentou a obra como sendo de outra pessoa, se passando pelo tradutor, por receio de que não fosse bem recebido pelo público, percebo claramente o motivo de tal preocupação.
Enfim, foi uma leitura satisfatória por ser citada em diversos outros livros clássicos e tornar essas leituras mais ricas de referências.
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Silvana.Pereira 07/08/2022

Cheio de intrigas políticas, disputa por um reino e amores impossíveis faz valer a pena a leitura desse clássico.
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Gabriela Gonçalves 10/08/2022

A leitura foi interessante e a história tem o seu valor. Esse é considerado o primeiro romance gótico da literatura. Gostei de toda a ambientação da história: castelos, monastérios, galerias e passagens secretas. A minha expectativa era que tivesse algo de sobrenatural rodando os personagens. De fato, tem alguns elementos, mas não é o principal. Temos um herói romântico muito dedicado, cheio de virtudes e muita devoção, e donzelas com bastante personalidade, o que me surpreendeu um pouco. Algumas partes aconteceram de forma corrida e senti que bastava os personagens sentarem para conversar para que tudo fosse resolvido. Foi uma boa leitura, esperava uma pouco mais, mas foi legal entrar em contato com essa obra que, com certeza, serviu de inspiração para tantos autores consagrados, como Edgar Allan Poe e Bram Stoker.
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Ruan.Campello 28/08/2022

O castelo de Londres.
Se torna impossível, ou pelo menos, inconcebível para mim, resenhar o notoriamente titulado "primeiro romance gótico" sem narrar-lhe a história e contexto de sua publicação e autor.

??Contexto e Walpoles??
Deve ser citado um Walpole tão importante quanto este que se nota na autoria do livro em questão. Quem está familiarizado com a história política e nobiliárquica da Inglaterra e do UK, deve facilmente reconhecer esse sobrenome [Walpole], mas para quem não tem afinidade com tais assuntos como eu tenho, deixo o primeiro tópico para tal.
Sir Robert Walpole, é considerado o primeiro "Prime Minister" do Reino Unido, pelo menos o primeiro de facto, devido à sua vasta influência na política britânica de seu tempo. Seu filho, portanto, nasceu em um dos melhores berços do pequeno arqueólogo britânico. Horace Walpole foi o 4º (e último) earl of Orford. Explica-se esse título notanto que Robert Walpole foi o primeiro earl of Orford, (conde de Orford, já que na época não se usava "count" para conde, e sim a palavra na origem escandinava "jarf", do inglês antigo "eorl") da segunda geração, e seu filho Horace, que morreu sem filho (pelo menos legítimos), foi o último conde de Orford (e não Oxford, deva ser dito).
Apesar da paternidade de Horace ser questionada, levantando dúvidas sobre a fidelidade da sua mãe, ele sucedeu normalmente seu pai no Congresso, como era a tradição.
Uma das obras mais conhecidas de Horace, além do Castelo de Otranto, é a residência de Strawberry Hill, (que serve de inspiração para o próprio castelo de "Otranto") construída no estilo neogótico tão caro ao seu dono. Com vista para o Tâmisa, a casa é famosa por sua arquitetura e coleção interna, grande passatempo de Horace, já que nobres têm que ocupar sua vida preguiçosa de ócio e desprovida de qualquer ofício.

? A obra itself ?
A primeira edição de "The castle of Otranto" foi lançada em 1764, como se fosse tradução de um manuscrito italiano do período das Cruzadas. Apenas na segunda edição, Walpole assumiu a autoria da obra, com deveras justificativas, pois na época era quase um decoro algum nobre dedicar-se a uma ficção.
O romance (às vezes classificado como novela, porém me permito o uso do termo pelo romancismo e romantismo aqui iscrustrado) segue a trágica e melodramática história dos Manfredo, família que reinava no principado de Otranto, na Itália.
Para os aficionados por história, a com H maiúsculo, como diriam os historiadores, podem pesquisar sobre a vida de Manfredi di Sicilia, ou Manfredo da Sicilia (1232?1266), que contém detalhes obviamente usados aqui como traços da narrativa de Walpole, essa personagem inspirou até mesmo Byron, no seu poema "Manfred", de 1817.

? Escrita e narrativa ?
Como no próprio texto do autor para as edições posteriores da primeira, o barroquismo da estrutura e seus diálogos rebuscados se deve justamente pelo autor dizer que a narrativa foi composta nos períodos das Cruzadas, e tê-la apenas traduzida para o inglês, mantendo a elegância do italiano original.
Talvez esse estilo e mais provavelmente as lamúrias das personagens tenha feito com que eu não tenha me conectado com a narrativa, apesar de reconhecer sua importância.
A narrativa mostra o drama de Manfredo, que tenta por algum motivo (revelado posteriormente), casar seu filho de toda maneira com Isabella. Porém, por um acaso do destino, o seu único filho morre no dia do casamento de forma misteriosa e brutal. Após isso, o castelo de Otranto começa a ser assolado por mil desgraças, com gigantes, fantasmas e tudo que existe de sobrenatural, como destino traçado e promessas postmortem.
Toda essa atmosfera serve de palco para os ataques românticos de Teodoro por Matilda, filha de Manfredo, jovem com aura divina e de aparição e origem desconhecidas.
Os terrores da sucessão e de herdeiros acometem e propulsonam a narrativa, como o próprio Walpone diz:
"Gostaria que ele [Walpole se refere ao suposto autor de quem ele traduz o livro, porém sabemos que foi ele mesmo quem o escreveu e não traduziu coisa alguma] tivesse baseado o seu plano em uma moral mais útil do que esta, de que ?os pecados dos pais persistem em seus filhos até a terceira ou quarta geração?."
Entendo os que dizem que esta não se trata de uma história gótica de facto, tendo em vista a falta (ou escassez) das descrições do ambiente, natureza e, principalmente, arquitetura e interiores das residências e castelos. Então tudo bem classificar este texto como "proto-gótico", como classificam Jane Austen como proto-feminista e et cetera, notando a influência da obra sobre autores caros para mim, como Abraham Stoker, Mary Shelley, Stevenson, dentre outros.
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Maristella.Lewando 31/08/2022

Muito bom
Foi uma leitura rapida e muito gostosa de fazer!
Um tanto confuso no inicio, mas depois que se acostuma com o enredo a leitura simplesmente flui...
Senti falta de um pouco mais de detalhes sobre o castelo e o lugar em volta da construção, no entanto adorei e super recomendo a quem procura uma historia rapida, medieval e com um toque sombrio!
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Himena_Ayo 04/09/2022

É tão ruim que é bom. Tem cada viagem louca, mas no fim somando tudo da uma leitura interessante. O livro é péssimo, mas é muito bom de ler
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Ray 08/09/2022

Maneirinho... não me agrada muito
Definitivamente não é um livro que eu leria por pura e espontânea vontade, mas não foi tão ruim lê-lo quanto eu pensei que seria. É inegável que por ser um livro do século 18, a escrita é um pouco cansativa e as condutas de alguns dos personagens; um pouco absurdas, porém, não é tão entediante quanto aparenta.
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DiasDaii14 12/09/2022

Uma boa leitura, se estiver procurando por terror, não há. É só um mistério com romance gótico. Uma boa história, e uma honra, por ser o primeiro no gênero escrito. Gostei.
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Easy.pdf 03/06/2024

"Minha sinceridade me é mais cara do que minha vida. Eu não venderia uma para comprar a outra."

Aquela leitura que devorei cada segundo, parava de ler já esperando ter tempo pra ler dnv. Amei muito?
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