Resenhas - Dexter Is Dead

Saionara.Zakrzevsk 24/01/2017

Desfecho, cadê?
Bem, vamos começar pelo livro em si, o livro, material, impresso. Adorei essa edição da planeta, a capa é muito legal. Pra ler eu tirei a capa de cima, deixando o livro sem nada escrito e com um caixão na frente. Sensacional.
Quando à história... Bem, muita coisa definitivamente não ficou explicada neste livro.
- Porque raios o detetive Anderson e todo o corpo da polícia estavam absolutamente contra Dexter e compactuando com todas as falsas evidências, etc?
- Essa história desse traficante, brotou só pra colocar um pouco de nexo na história?
- Porque aconteceu isso com o Brian?
- Porque ao invés de Brian, não aconteceu com Dexter, que é um personagem começo-meio-e-fim e seria muito mais justo, afinal, depois de tudo que rolou no livro anterior? Não gostei das coisas no ar.
Bem, termino o livro revoltada com Dexter, mais valeu a pena, os Jeff Lindsay manda muito bem, a leitura flui...
Mas o final da série é muito mais legal, e deixa a gente bem menos revoltado.

Raquel 19/02/2021

Atendeu as expectativas
Os primeiros livros da série foram muito bons, mas depois parece que o autor foi perdendo a mão e algumas coisas haviam se tornado repetitivas. No penúltimo livro eu resolvia mistérios antes do próprio Dexter.
Felizmente o livro final conseguiu de novo trazer o Dexter e em um contexto diferente.
Ótimo final para uma ótima série.

Alex 25/02/2017

Final quase tão decepcionante quanto a série
Temos então o tão aguardado desfecho da saga do nosso serial killer favorito. Nele temos personagens mal explorados, soluções fáceis e corridas e um final preguiçoso. Algo que sempre me irrita é o Dexter se auto descrever como não-humano, incapaz de sentir coisas. NÃO, temos no livro em que a Lilly Anne nasce um Dexter totalmente deslumbrado e quase idolatrando a filha (que por sinal, nesse livro ele caga para filha, o que não faz sentido), no Dexter em cena temos um Dexter impulsivo agindo pelo sentimento que tinha pela Jackie, e o autor ainda insiste no Dexter "Não sinto nada, mas as palavras da minha irmã me magoaram". Se esse Dexter não tem sentimentos, ninguém tem. Aliás, deixaram Chutsky e Doakes sem um final. Sério que o autor deixou o Doakes com pequenas participações durante toda a série e no livro em que o Dexter finalmente se dá mal o Doakes nem ao menos é citado? O autor realmente tentou fazer um final pior que o da série e quase conseguiu.

BiaMarques 18/12/2015

Dear Jeff Lindsay...
Spoiler

Dexter, de fato está morto.
O senhor não só arruinou um brilhante personagem, como arruinou o que poderia ser um arrebatante final.
Sentirei muita falta de Dexter. O Destemido Dexter.
Não o McDexter com fritas e sem colhões que foi retratado neste último livro.
Reclamei tanto do final da série, esperando que você, o verdadeiro papai do Dexter, tivesse o carinho de criar um melhor desfecho. Eis que me enganei...
Nos últimos capítulos, não mais temia a morte de Meu Querido e Amado Dexter, almejava por ela. Pois seria o ponto alto do livro... Um momento de verdadeira emoção... Novamente, eis que me enganei.
Querido escritor, lamento, mas você me desapontou.

Fernanda 20/01/2016

Resenha: Dexter está morto
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/01/resenha-dexter-esta-morto-jeff-lindsay.html

Mina 15/12/2022

Impossível descrever o quanto eu gosto dessa série de livros, Dexter ganhou meu coração com o seu humor ácido e seu carisma inegável

A conclusão dessa serie não poderia ser mais marcante, chorei um pouco claro, mas 100% incrível

Ps: o título fala muito, e eu não acreditei kajaksks

gustavoclr 10/08/2017

Não parecia um final, até que chegou ao final
Que pena foi esse livro. Tive grandes expectativas com ele, já que ele daria um final diferente do que foi mostrado na TV. Não chegou a decepcionar tanto quanto, pois se trata de um livro muito bom, se fosse apenas mais um livro de Dexter. Em nenhum momento a história trouxe grandes momentos que sempre devem existir em histórias de encerramento. O livro perde tanto tempo com divagações desnecessárias (com exceção da reflexão que ele faz sobre ter crianças, em que ele os compara com commodities), e planos sendo bolados para depois serem apenas esquecidos, como o de arranjar provas contra Robert Chase ou o de matar um por um os membros do cartel (uma grande promessa que criou alta expectativa e foi apenas parcialmente cumprida). Logo na ultima história, o autor resolveu tirar Astor e Cody, personagens tão bons (nos livros), e até mesmo afastou Deb por 70% da história. Minha maior reclamação fica com o título do livro: por que entregar um spoiler desse? Em nenhum momento da história sentimos uma real ameaça contra Dexter (nenhuma diferente das que ele ja enfrentou em todos os outros livros), a ameaça só surge mesmo no ultimo capitulo, onde a morte acontece de maneira até que banal demais pro personagem que já se livrou de tantas situações piores. Talvez sem o título, o final tivesse sido muito mais surpreendente do que foi.

Frazão 15/12/2015

O fim
Será mesmo que Jeff matou nosso herói? O fim se deu em um momento confuso, que dá precedentes, tomara que não termine nesse, que tenhamos mais. Dexter é sensacional, o autor consegue fazer de um simples dia em uma cela um espetáculo de detalhes e ações, apenas caminhar em uma carceragem nos prende a leitura, não vou comentar além para não ser censurado como spoiler, vale a pena ler. Até breve passageiro sombrio.

Mylena.Brinco 17/01/2024

Final fraco
Oitavo e último livro da série! Dexter foi uma série que começou muito bem, um personagem complexo, misterioso e sarcástico com uma história que te prende nos primeiros livros. Porém, assim como o penúltimo livro(o mais fraco), este último não foi diferente, o protagonista completamente oposto do início, fora a narrativa SUPER arrastada, que trata várias vezes assuntos idiotas como: o tráfego de Miami e Dexter com fome. Aparentemente o autor esqueceu da personalidade inicial do personagem, que inicialmente era tão esperto e gostava de crianças (parecia até mais humano, após o nascimento da sua filha).
No geral, apenas o final que deu mais tensão, e apesar de não ter sido um "final feliz", poderia ter um desfecho bem melhor.

Angelo.Salignac 27/01/2016

Um livro dispensável
Uma completa decepção. O Autor parece que tenta ao limite aumentar o numero de palavras e transformar uma boa ideia num fracasso absoluto. Poucas vezes me arrependi tanto de comprar um livro.

Maitê 02/02/2016

Decepcionante
2 estrelas e meia. É decepcionante como uma serie tão brilhante se perdeu, esses dois últimos livros que narram o fim de Dexter são incrivelmente ruins, difícil acreditar que é o mesmo personagem, escrito pelo mesmo autor. Melhor abandonar a série a ser forcada a ler algo tão ruim e fora do padrão.

dvdfranco 01/03/2016

Péssimo livro
De todos os livros da série, este é o pior. O personagem não faz absolutamente nada o livro inteiro, fica apenas observando os fatos se desenrolarem ao seu redor. Não toma iniciativa nenhuma, não faz uso nenhum de suas brilhantes habilidades, só fica abobalhado do começo ao fim.. ainda mais do que no penúltimo livro, "Dexter em Cena". Foi um fechamento dispensável à série.

Silvio 14/04/2016

Várias pontas soltas, algumas coisas não explicadas e o final decepcionante. Aliás, é raro uma saga ser boa do início ao fim; as boas ideias vão-se acabando e, parece, o autor se cansa e força a barra, então, não esquenta mais a cabeça.

Se Miami for realmente como ele descreve, não quero nunca conhecer essa cidade.

Aione 18/05/2016

Conheci Dexter por meio da série de TV – uma das minhas favoritas, sem dúvida alguma -, e, dessa maneira, nutri o desejo de ler os livros que a inspiraram. Acabei começando, de maneira incomum, por Dexter está morto, oitavo e último livro da série de Jeff Lindsay, e consegui estabelecer algumas percepções sobre a leitura, ao mesmo tempo em que fiz a inevitável comparação com o seriado, protagonizado por Michael C. Hall.

Para quem não conhece os livros ou a série de TV, uma rápida contextualização: Dexter é perito forense da polícia de Miami, e um funcionário exemplar – um verdadeiro nerd de laboratório. Contudo, por trás de sua aparência de bom moço, ele esconde sua verdadeira face. Ele é, também, um serial killer. Adotado ainda criança pela família Morgan, foi instruído por Harry, seu pai adotivo e também policial, a somente matar assassinos e a jamais ser pego, escondendo toda e qualquer evidência, após Harry ter percebido que Dexter tinha em si esse lado sombrio, que jamais o deixaria

O livro começa com Dexter preso, já que foi injustamente condenado por um crime que, dessa vez, ele não cometeu. Contudo, sua inocência é a única coisa que depõe a seu favor, uma vez que todas as evidências apontam para ele ter sido o culpado. É quando ele se vê contando com a última pessoa que imaginou um dia poder ajudá-lo, sem saber que, com a ajuda, muitos outros problemas estariam prestes a surgir.

O que chamou minha atenção desde o início foi a narrativa em primeira pessoa, pela voz de Dexter. Não apenas a escrita de Jeff Lindsay é extremamente fluida, envolvente e bem construída, com passagens que, inclusive, beiram o poético, como também há uma carga gigantesca de ironia, própria de Dexter, a qual se aproxima até mesmo do humor. Assim, a leitura diversas vezes assume um ar mais leve e divertido, mesmo que a contextualização do livro esteja distante disso.

O Dexter da série de TV se vê por diversas vezes em meio a crises existenciais, sem entender sua própria essência. É acompanhado por seu Passageiro Sombrio, mas, em mais de um momento, é capaz de se enxergar como alguém mais próximo de um lado bom do que perverso. Ele é a síntese da dualidade, incapaz de sentir e, ao mesmo tempo, tomado por inesperados momentos de sensações. Pude perceber um pouco dessa complexidade e ambiguidade no Dexter de Jeff Lindsay, mas em menores proporções. É como se esse, dos livros, assumisse com mais propriedade sua condição de psicopata, mesmo que pautado dentro do rigorosíssimo código de conduta de Harry e fosse pouco afetado por quaisquer indícios de consciência, empatia ou demais sentimentos, típicos de pessoas normais. Porém, vale lembrar que essa foi a minha percepção do Dexter de Dexter está morto, e que perdi toda a evolução do personagem trabalhada pelo autor ao longo dos livros.

Um dos principais motivos para eu adorar a série, além da complexidade existente em seu protagonista, é o fato dela trazer casos policiais, investigados pela polícia de Miami – e paralelamente por Dexter, já que ele não resiste a uma justiça feita com as próprias mãos -, e, nesse ponto, acabei me decepcionando com essa leitura. Embora tenha sido ótimo embarcar na mente do personagem e ver como o autor construiu seus muitos fluxos de pensamentos, não há, na realidade, muito acontecendo na história. Há sim uma situação que precisa ser compreendida e resolvida, mas nada que ponha em prática, de fato, os dotes investigativos de Dexter. Diria que há mais cenas de ação no livro do que de suspense, e eu sempre prefiro a segunda à primeira.

Por fim, o próprio final foi, também, bastante decepcionante, ainda mais por ter sido o final da série. Senti que pontas ficaram soltas e que a emoção e o sentimento de conclusão estiveram muito aquém do esperado para o fim de uma saga. Inclusive, o final foi bem mais decepcionante do que o da própria série de TV (que me deixou pensando nele por dias e, até hoje, me causa um aperto no peito ao pensar no desenrolar dos fatos. Sério!).

Dessa maneira, ainda que eu não tenha lido os volumes anteriores, consegui ler Dexter está morto por estar bastante familiarizada com a série adaptada dos livros. Há sim, pelo que pude perceber, diferenças significativas entre ambas, tanto no que se refere à presença ou ausência de personagens, quanto no desenvolvimento das tramas em si, mas Jeff Lindsay trouxe, nesse livro, os elementos necessários para que a situação atual do personagem seja compreendida – o que possibilitou minha leitura. Acho bom ressaltar, entretanto, que a quem não leu os livros e também não assistiu aos episódios é recomendado seguir a ordem correta de leitura, ao invés de fazer como eu fiz.

De modo geral, gostei extremamente da narrativa e me sinto impelida a, ao menos, ler Dexter: A Mão Esquerda de Deus, livro de estreia da saga, tanto para conhecer melhor a construção do personagem quanto para encontrar os elementos dos quais senti falta no último livro – até porque sei que a primeira temporada é mais próxima dos acontecimentos do primeiro, e ela é uma das minhas favoritas da série. Ainda assim, por mais que eu decida por ler todos os volumes, sinto que farei a leitura de forma mais desprendida e com menores expectativas, considerando-se que já sei como tudo terminará. E, mesmo sem nunca ter gostado de spoilers, sinto que aqui isso será positivo, porque não terei a mesma expectativa que eu criaria se lesse todos em ordem – e que seria certamente frustrada, considerando-se que mesmo agora já achei o final, infelizmente, decepcionante. De qualquer maneira, recomendo os livros e a série de TV aos fãs de thrillers policiais principalmente pela brilhante construção do personagem e do requinte presente na escrita de Jeff Lindsay, elementos, no mínimo, completamente favoráveis a qualquer obra.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2016/05/18/resenha-dexter-esta-morto-jeff-lindsay/

Luke 20/07/2016

O começo desse livro foi muito muito chato, se eu não gostasse tanto do Dexter não teria continuado a leitura.
Esse livro mostra o Dexter chegando ao fundo do poço e com quase nenhuma opção para conseguir voltar a ser o que era antes, mas como sempre surge Brian seu irmão e salvador quando sua irmã de criação Debra o abandona completamente.
Ao sair da prisão Dexter acaba se envolvendo em uma trama mortal com poucas possibilidades de sobrevivência.