Vivian Contra o Apocalipse

Vivian Contra o Apocalipse Katie Coyle




Resenhas - Vivian Contra o Apocalipse


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Bruna Moraes 16/08/2015

Vivian contra o Apocalipse #1
Vivian Apple tem apenas 17 anos e já precisa lidar com a possibilidade do fim do mundo, ou melhor com o dia do “arrebatamento”, desde que Beaton Frick se intitulou profeta de Deus, escolhido para fundar a Igreja Americana, coisas estranhas aconteceram após suas profecias, e agora depois de três anos como planejado por ele Deus viria para buscar seus escolhidos. E como uma forma de zombar dessa grande besteira, ela e sua amiga Harp dariam uma festa de Ano-Novo para aqueles que também fossem descrentes de tudo isso, na esperança de que a vida voltasse ao normal no outro dia.

Porém para sua surpresa, quando chegou a casa o que encontrou foi o silêncio de uma casa vazia e dois buracos no teto do quarto de seus pais. Desde o dia que seu pai perdera o emprego, tanto ele quanto sua mãe se tornaram fiéis seguidores da igreja, mas Vivian não queria fazer parte daquilo, ela era uma aluna exemplar, bondosa e tímida, o oposto de sua amiga Harp, que preferia viver a vida intensamente, no entanto, por preferir não ser crente era vista como uma rebelde pelos seus pais.

Agora a realidade era outra, seus pais desapareceram assim como os pais de sua amiga também, pelo visto grande parte dos fiéis haviam sido levado, e se a profecia continuasse certa a Terra passaria por três meses de caos e destruição. Mas como poderia esperar tudo isso acontecer de braços cruzados? Sem ao menos tentar entender o que está acontecendo? E se seus pais estiverem em algum lugar? Ela agora precisa descobrir o que está acontecendo, precisa de respostas e salvar a América do Apocalipse.

O livro traz uma temática jovem adulta, os personagens são adolescentes, mas com grandes responsabilidades. Vivian, a protagonista, passa por uma transformação, deixa de ser aquela menininha tímida que faz tudo certo e é o orgulho da família, para ser ousada e corajosa, convence seus amigos a saírem em uma jornada pelo fim do mundo atrás de respostas, com pouco dinheiro e o carro de seus avós, durante essa viagem descobre coisas impressionantes sobre sua família que não imaginava, histórias de um passado que seus pais preferiram apagar.

Harp é uma personagem que sempre foi durona e não ligava para nada, mas passou por perdas irreparáveis que permitiram expor uma fragilidade que lutou para esconder. Peter, o garoto de olhos bem azuis que conheceu as meninas na festa de Ano-Novo, apesar de ser simpático e bondoso, era meio misterioso e parecia esconder um grande segredo, que talvez questionasse sua confiança. Esses três juntos enfrentaram crentes lunáticos e violentos, órfãos que se uniram em uma comunidade para não mudarem nada no mundo, adultos problemáticos e toda a farsa da Igreja Americana.

A autora em seu livro de estreia aborda de forma crítica a cegueira que a religião causa e quanto ações machistas, racistas, preconceituosas, violentas e enganadoras podem ser justificadas pela crença em algo, despertando o pior nas pessoas, e ainda consegue solucionar as dúvidas que surgem ao longo do livro sobre o passado da família da Viv. Com uma linguagem envolvente, atraindo ainda mais o leitor para a história, e uma narrativa reflexiva e real, consegue despertar ainda mais a curiosidade e o interesse pelo livro e sua sequência.
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Queria Estar Lendo 08/09/2015

Resenha: Vivian Contra o Apocalipse
Mundo apocalíptico ou uma perigosa realidade? Foi isso que eu me perguntei durante todas as 281 páginas de Vivian Contra o Apocalipse, publicado esse semestre pela editora Agir Now.

O história se passa nos nossos dias, em um Estados Unidos assustado por drásticas mudanças climáticas, doenças e crise econômica, que acaba virando-se para o único lugar onde conseguem encontrar esperança de um futuro: a Igreja Americana, uma nova religião que prega a submissão da mulher, o temor a Deus, a importância da família tradicional e, acima de tudo, o capitalismo.

"Universo, penso. Faça com que eu seja menos dócil, menos medrosa. Universo, me transforme na heroína da minha própria história."

A revista Rolling Stone diz, logo na capa, que é um livro " delicado e poderoso" e eu não poderia concordar mais. Vivian é uma garota Descrente que, após o dia do arrebatamento - o dia em que o profeta da Igreja Americana previu que Deus levaria os bons crentes para o Reino dos Céus - encontra sua casa deserta e seus pais não estão em lugar algum. Aparentemente, eles foram arrebatados e agora ela precisa aprender a viver sem eles.

Porém, de acordo com a Igreja, o mundo deve acabar em algum momento dos próximos seis meses e Vivian, como uma descrente, luta com suas dúvidas. O mundo vai mesmo acabar? Vai ter algo após setembro? O que foi o arrebatamento?

Cheia de dúvidas e uma intrínseca vontade de fazer alguma coisa e não apenas esperar o apocalipse iminente, Vivian faz a mala e pula no carro com sua melhor amiga, Harp; Peter, um garoto que parece ter informações relevantes sobre a Igreja America e Edie, uma Crente Deixada Para Trás, partindo em uma viagem pelos Estados Unidos até a Califórnia, onde acredita encontrar as respostas que precisa. Porém, ao longo do caminho ela acaba esbarrando com respostas para perguntas que ainda não havia feito e o mundo como ela conhecia começa a ruir - e isso não tem nada a ver com o apocalipse.

"Não acredito em ódio. Não acredito em dinheiro. Não acredito em Deus. Não acredito que seja tarde demais."

Se você acredita que nenhum YA é capaz de discutir assuntos relevantes e levantar questões para refletir, você realmente deveria ler Vivian Contra o Apocalpse - se você acha que eles podem, também deve ler, porque é exatamente o que você vai encontrar.

A Katie Coyle combinou a leveza do auto descobrimento adolescente em meio a uma viagem através do país com questões políticas e religiosas completamente relevantes para o momento que vivemos hoje em dia, discutindo o perigo e as consequências de se misturar política e religião.

No oriente médio, diversos países vivem sob a Sharia - a lei Islâmica - e mesmo no Brasil, temos de lidar com uma bancada religiosa. Até onde isso é liberdade de expressão e até onde isso pode representar um risco?

No livro, os Estados Unidos está tomado pelo pânico, acreditando cegamente em tudo que a Igreja America diz e, quando o dia do Arrebatamento chega e muitos deles são deixados para trás, a culpa recaí sobre aqueles Descrentes e o perigo é iminente.

"Eu me pergunto se coragem é isso: adrenalina mais amor mais estupidez absoluta."

No começo é fácil dividir o país em duas facções, os Crentes e os Descrentes, mas quanto mais lemos, mais percebemos como essa linha que os separa é tênue e nos leva a questionar se qualquer um com uma crença em Deus pode ser visto como uma ameaça. Ao longo do livro a história parece cada vez mais com o que estamos vendo acontecer no mundo e passa uma certa sensação de alerta: será que um dia chegaremos lá?

Foi muito gratificante pegar um livro que conseguisse dosar exatamente a leveza e a seriedade dos temas abordados, sem deixar pontas soltas e puxando-nos para a realidade. Vivian Contra o Apocalipse pode ser considerado uma distopia? Ele é tão real que acho difícil enxergá-lo no mesmo patamar de Jogos Vorazes, Divergente ou Estilhaça-me.

Outra coisa que me deixou bastante feliz foi a forma com a qual a Katie abordou os relacionamentos no livro. Embora tenha um romance - que chega a direcionar os acontecimentos do segundo livro - também temos a amizade improvável e inquebrável entre Harp e Viv. Duas garotas badass que viram mais do que seria recomendado e que lutam com unhas e dentes para sobreviver nesse mundo louco a espera do apocalipse.

As duas são completos opostos e mais de uma vez Vivian nota como elas não teriam se tornado amigas caso o mundo não estivesse morrendo: Harp é extrovertida, louca e arruaceira; Vivian é a boa menina, tímida e centrada. Juntas elas se completam.

Preciso dizer, aliás, que a Viv acabou de se tornar uma das minhas personagens preferidas! Ela é foda, de verdade - o Peter mesmo diz - e ela é tão real! Ela é eu, é você, é todos nós se estivéssemos enfrentando o apocalipse. A Vivian tem medo e não sabe o que fazer no começo. Por vezes ela quer apenas sentar e deixar que os outros cuidem dela, afinal de contas, ela é a criança. Mas ela também tem a vontade de fazer algo, que é tão inerente aos adolescentes. Ela não quer morrer sem lutar, não quer morrer quando nem começou a viver.

"Harp, se ficarmos aqui, nós é que seremos as dóceis. Não é? Eu não quero mais ser dócil. Quero ser implacável."

Estamos tão acostumadas com heroínas badass, das garotas que não pensam duas vezes antes de entrar em ação, que por vezes somos capazes de acreditar que é assim que agiríamos no lugar delas. Mas não é e a Katie soube tocar nessa ferida muito bem.

A Viv não tem treinamento, a Viv nunca lutou, não usa armas, não tem poderes especiais. Ela é só uma garota atravessando o país com os amigos em busca dos pais e com nada mais do que um código de área da Califórnia como palpite para encontrá-los. Acho que a Viv é a definição de coragem, de sentir medo e mesmo assim fazer o que precisa ser feito. Me identifiquei mais com ela do que com qualquer outra heroína dos últimos tempos.

O livro também é curtinho e eu li ele bem rápido, fazendo diversas marcações. Ele foi lançado agora em junho, se não me engano, pela Editora Agir Now e a continuação, Vivian Versus America ou Vivian Apple Needs a Miracle saiu dia 27 de agosto lá fora. Estou super empolgada pela continuação - quer dizer, aquele final precisa de uma continuação! - e esperando ansiosamente pelo anúncio da Agir Now.

Esse é o livro de estreia da Katie Coyle e mal posso esperar pelo que ela vai lançar daqui para frente. Que continuem sendo histórias leves e nostálgicas, que abordem temas relevantes para o mundo em uma narrativa tão compatível com os adolescentes.

E eu também espero que todos vocês tenham a oportunidade de ler ele muito em breve - se é que ainda não o fizeram!
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Nath @biscoito.esperto 13/09/2015

Só eu não esperava por isso?
Tenho uma história de amor linda com o blog Nem Um Pouco Épico. Tudo, absolutamente TUDO o que o pessoal de lá recomenda é bom. Há vários filmes, séries e livros que eu só assisti e li por que eles recomendaram. Um dos casos mais importantes para mim, eu diria, é o seriado Castle, pelo qual sou apaixonada e que só conheci por que eles fizeram um post recomendando. E recentemente eu vi eles recomendarem este livro, e logo pensei:

“Mas este livro aparenta ser tão bobo-adolescente-fútil-chato, será que vale mesmo a pena ler tal obra?”

Sim, eu sou uma pessoa terrivelmente e cronicamente besta, que julga livros pela capa (literalmente, só livros). Enfim, a questão é que cerca de dois dias depois eu vi este livro por R$7 na Submarino e pensei:

“Preciso comprar essa goiaba e entender o que viram de tão especial nesse livro”.

Eis que eu estou de boas, numa tediosa quinta-feira, trabalhando na loja dos meus pais. Meu pai então chega a mim e me pede para ir ao banco fazer um depósito e, chegando lá, a fila está gigantesca. Pego meu livro “O Feitiço Azul” (da Richelle Mead, oh glória!), começo a ler e, mesmo faltando mais de cem páginas eu logo (uma hora depois) termino o livro. Volto para a loja desapontada, pois vou passar o resto do dia sem nada para ler, quando a caixa linda e brilhante e cheirosa da Submarino chega! De todos os livros que eu comprei, decidi ler Vivian Contra o Apocalipse por pura curiosidade, e por que se fosse ruim eu poderia começar outro no dia seguinte.

MAS MEU, NÃO, ESSE LIVRO NÃO É RUIM, ELE É O OPOSTO DE RUIM!

Não vou me alongar na história (a menina está descrente que o Arrebatamento vá realmente acontecer, mas daí ele acontece e ela fica órfã e sai pelos EUA com alguns amigos procurando por respostas), por que acho que qualquer informação que eu dê sobre o que acontece no roteiro além do que está na sinopse será spoiler e vai estragar sua leitura (sério, toda página acontece uma coisa nova que muda a perspectiva de tudo, não quero estragar isso para você). Ao invés disso, vou ressaltar alguns pontos que me fizeram gostar do livro e estar aqui, quase seis horas no domingo, escrevendo esta resenha ao invés de estar dormindo:

POCs, muitos POCS!: POC, People of Color, é um termo usado fora do Brasil para falar de personagens em livros, filmes e seriados que não são o padrão de brancos católicos etc. que a gente vê por aí. Vários personagens da história são de diferentes etnias. Harp, melhor amiga de Vivian, é indo-americana (descendente de indianos), Edie é descente de nativos americanos etc.

Amizade entre garotas: Odeio ler livros em que a personagem principal é uma menina tonta sem amigas que vive em função de um garoto ou do namorado. Adorei ver que Vivian tem uma amizade forte com Harp. Não apenas isso, não é uma amizade fofa cheia de flores, mas sim uma amizade que é quase como se elas fossem irmãs. Elas brigam, se preocupam uma com a outra e tentar ajudar uma a outra a todo momento. É tipo Dean e Sam Winchester, só que elas não são irmãs.

AH, AS SÁTIRAS DE HUMOR NEGRO!: Na verdade, o livro não tem humor negro pejorativo, ele é meio que o OPOSTO disso! Se você conhece as tretas que existem no mundo dos comediantes, vai entender que existem muitos stand-up comedians que tem o show basicamente baseado em humilhar minorias, seja negros, pardos, latinos, asiáticos, membros da comunidade LGBT+, pessoas com deficiência, de religiões que não a católica ou evangélica etc. O livro faz piadas de humor negro exatamente CONTRA os católicos preconceituosos, contra os capacitistas, contra os brancos que odeiam POCs (racistas, Nath), contra todos esses babacas que estamos cansados de ver. Isso não é incrível? É, sim.

Crítica ao fundamentalismo religioso e à religião organizada: Cara, esse livro é uma mina de ouro no quesito de críticas políticas ao preconceito em geral. Mas acredito que, por se tratar de uma história que se passa no Apocalipse, o mais forte no livro é o alto teor de críticas religiosas. Sério, você tem uma protagonista que NÃO é atéiam mas que consegue ver tudo o que tem de errado com os líderes religiosos que fazem lavagens cerebrais enormes em seus fiéis em nome do corporativismo.

Tradução perfeita!: Sério, não li o original em inglês, mas tenho CERTEZA que a pessoa que traduziu este livro (Flora Pinheiro, acabei de olhar) fez um trabalho FANTÁSTICO traduzindo memes (bros before hos, sério? HUSUAHSUA) e os adaptando (Crentelhos? SING ME IN!) ao português.

O livro NÃO É ofensivo, a não ser que você seja babaca: Cara, você só vai se sentir ofendido pelas piadas do livro se você fizer parte do grupo “crentelho” chato, homofóbico, racista, elitista, machista, etc. Por que o livro é um tapa na cara da sociedade nesse ponto, ele mostra tudo o que tem de errado, só que em forma de sátira, então é hilário, e não ofensivo. Vide a "parábola do Starbucks" :p

Enfim, não vou me alongar mais nessa resenha, pois acredito que já ficou enorme, só vou dizer que esse livro é ÉPICO e eu mal posso esperar pelo próximo, que acredito que fecha a duologia (será que são apenas dois? Fica o mistério).


site: www.nathlambert.blogspot.com
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Thaís 17/09/2015

O que você faria num apocalipse de crentes?
Gente só posso dizer uma coisa: ESSE LIVRO É MARAVILHOSO, LEIAM! É uma história totalmente diferente de qualquer uma que eu já li, um apocalipse sem zumbis e doenças, mas com crentes, e sem ser um livro religioso. Vivian é uma garota normal e obediente e que depois que os pais somem vira (como diz Peter) 'badass', e faz de tudo para encontrar as respostas que tanto quer.

Leia a resenha completa no link.

site: http://sentiliterarios.blogspot.com.br/2015/08/resenha-vivian-contra-o-apocalipse.html
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Lelê 18/09/2015

Um bom livro para se ler.
Vivian sempre foi uma daquelas meninas muito "certinhas", mas isso foi antes.
No momento em que os Estados Unidos é tomada por uma "seita" ? se é que podemos dizer assim ? pessoas começam a mudar suas opiniões de uma forma inimaginável por um "culto" extremamente persuasivo. E coisas como epidemias mortais, terremotos, ondas de calor, tsunamis e tempestades de proporções épicas só reforçam a crença no Apocalipse iminente.
Quando milhares de pessoas (inclusive os país de Vivian) parecem ter desaparecido de uma forma misteriosa após o profetizado "Arrebatamento", pelo líder da susposta "seita" Beaton Frick; Vivian decide que chegou a hora de mudar e ser a garota audaciosa que ela sempre quis ser.
Vivian decide então ir atrás não de um salvador, mas sim de respostas para todo aquele acontecimento, isso fazendo a entrar em uma aventura perigosa e cheia de reviravoltas com seus amigos Harp e Peter.

"Vivian Contra O Apocalipse" de Katie Coyle é o primeiro livro de uma saga. Um livro que no começo eu particularmente achei o começo tranquilo, até que no segundo e terceiro capítulo, achei a narrativa um pouco lenta; mas depois o livro embarcou em uma aventura atrás de outra, que me prendeu e me fez pensar que essa trama daria um belo filme. Em algumas partes achei "bobas" ou desnecessária, certas coisas descritas pela autora... mas nada que me fez desistir da leitura.

"Vivian Contra O Apocalipse" é um bom livro na qual é cheia de reviravoltas e mistérios e no decorrer que lemos mais coisas aprendemos que cada ser humano pensa de uma forma diferente, que cada um tem os seus gostos e que cada um tem as suas opiniões; e o mais importante cada um tem o seu direito ? o livre-arbítrio ? de crer ou não; seja, em uma questão de fé ou de ideologias diferentes.
Esse livro é um YA fantástico e uma aventura fascinante. E quem ainda não leu, precisa ler. Recomendo!

SIGA NOSSO IG LITERÁRIO: @vinhetaliteraria
LINK DO IG: https://i.instagram.com/vinhetaliteraria/
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Rafaela Rezende 18/10/2015

Surpreendente!
Confesso que o início me desanimou, pensei que seria mais um daqueles livros que te entediam até as vírgulas e pontos. Mas no decorrer da história, me surpreendeu a reviravolta de Vivian, o quanto ela tomou as rédeas das situações, com muita coragem para uma pessoa como ela. As descobertas são os pontos para a história seguir envolvente. Mesmo em alguns momentos de raiva, gostei de Harp e Peter também, mas sinceramente odeio sacrifícios. Não vejo a hora para a continuação, descobrir quem está por trás disso. Eu tenho um palpite, mas sinceramente não acho que a Vivian iria gostar, pois até então, a história do pai dela ficou no escuro. Eu recomendo o livro e aconselho para não julgarem o livro pelo assunto (como eu fiz), que aliás, é abordado de uma forma incrível.
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Alessandra @euamolivrosnovos 21/03/2016

Apocalipse ou lavagem cerebral bem orquestrada?
Meus amigos, certamente não estou errada ao afirmar que o apocalipse não é para qualquer um. Isso mesmo! Nem todos sairão inteiros desta experiência, mas digo inteiros de corpo e alma.

A história de "Vivian Contra o Apocalipse", da autora Katie Coyle, nos traz a América do Norte como ponto central de um poder de alienação em massa: a Igreja Americana.

Seu mentor, Beaton Frick, espalhou ao longo dos anos sua filosofia que, de acordo com ele, foi-lhe ensinada em encontros com Deus. Um Deus que, por sinal, ama o capitalismo e repudia grandes pecados, assim como foi na Idade Média.

É com essa ideia um tanto quanto bizarra que Frick arrebanha milhões de seguidores pelo mundo, impulsionando a presença da Igreja na comunidade, a exemplo de sua própria Bíblia, produtos com o selo dos "Crentes" e afins.

Para reforçar a veracidade de suas palavras Frick profetiza o chamado Arrebatamento, em que apenas os Crentes serão levados ao Reino dos Céus, e o famigerado Apocalipse, em que aqueles que não adotarem a doutrina da Igreja serão castigados no fogo do inferno.

A protagonista Vivian não consegue acreditar em tanta "bobagem", não entende porque tantas pessoas se deixam levar pela história de Frick. Apesar do caos que se instala no mundo, como guerras, grandes explosões e tudo o que um projeto de apocalipse possa nos apresentar, Viv se vê cercada de pessoas que para ela só podem ter "perdido a cabeça".

Mas tudo muda de figura quando em um certo dia ela acorda e não encontra seus pais. Há apenas dois buracos no teto do quarto deles, sua ausência e o peso da palavra "Arrebatamento" martelando em sua cabeça.

É aí que a história de grandes encontros e desencontros começa. Será que Vivian conseguirá ter as respostas de que precisa? Será que terá a coragem necessária para desbravar a América e entender o que aconteceu? Como não costumo dar spoiler você terá que descobrir por si só.

Nota pessoal:
O livro tem uma história intrigante, mas não foi o suficiente para ME convencer. Provavelmente muitas coisas serão respondidas e conectadas no segundo volume e, portanto, precisarei desta leitura para me posicionar melhor acerca desta narrativa.

Acho que, apesar do que mencionei, é possível sentir-se envolvida com a personagem principal e entender seus medos. Vivian é muito carismática e fácil de se gostar, tornando sua torcida muita grande. Em que pese a leitura juvenil, "Vivian Contra o Apocalipse" traz muitas discussões sobre posicionamento pessoal.

Em que lugar nessa loucura toda você se encaixaria? Eis a pergunta de Viv também.



site: http://euamolivrosnovos.blogspot.com.br/2016/03/apocalipse-ou-lavagem-cerebral-bem.html
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Bartolotto. 26/01/2016

Ao mesmo tempo que achava meio bobo as vezes, achei muito legal! Fiquei um pouco decepcionada com o final, afinal de contas o que aconteceu com o bendito Frick? Mas tudo bem, eu gostei. (:
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Mateus 29/01/2016

Genial !!
O livro conta a história da Vivian !
que é doidinha, tipica jovem mando no meu nariz, não quero ser crente como meus pais, to nem ai se o mundo vai se acabar.
Ela tem uma amiga doidinha que vai na mesma linha.
Ai no livro aparece um pastor que fala que é um profeta, que o mundo vai acabar e blau.
E de repente um monte gente some e tudo indica que foi o arrebatamento.
Vivian fica mucho loka pra saber o que aconteceu com os pais, o mundo tá bem lokão, bem capitalista, e a jornada acaba sendo mucho doida pra saber o que se sucedeu...
E quando eles descobrem... fiquei tipo Como não pensei nisso?? o-o kkk
Mto bom valeu a pena!! Quero ler o segundo, e leiam para conhecer a parábola do Starbucks kkkkk
pq é mta doidera o livro

site: http://itismatt.blogspot.com/
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SABRI 13/02/2016

"Vivian contra o Apocalipse" narra a história de uma jovem de 16 anos que se vê em meio a um grande acontecimento: o arrebatamento bíblico reforçado por uma determinada seita nos EUA. Enfim os acontecimentos levam-na a uma jornada, que ela não sabe bem se deve seguir, que ela não tem maturidade para compreender, nem sabe se quer mesmo ir, por que definitivamente ela é uma adolescente da geração atual, alienada, sem objetivos, sem saber o que fazer com sua liberdade e que quer arranjar um namorado para transar.
Essa é a impressão geral que a personagem passa ao leitor: a de ser uma pessoa frívola, que precisaria mudar e ser forte para enfrentar os acontecimentos, mas que mesmo depois de tudo, continua indecisa e incompleta, tomando decisões porque é forçada e não por estar mesmo determinada.
Achei um desperdício de enredo. O cenário é fenomenal, e a história pede uma personagem mais determinada, menos imbecil. Ao ler o texto, queremos o tempo todo que essa personagem reaja, se torne alguém capaz de fazer algo para mudar as coisas, mas o autor manteve Vivian sem mudanças em sua personalidade, até quase as ultimas páginas, quando ela finalmente recebe um choque, e algo então se altera, mas que ainda não conseguimos compreender bem onde vai levá-la. Em uma palavra, falta-lhe "convicção". A jornada pela qual a protagonista passa dá todas as indicações para essa mudança, mas ela não é explorada, o que nos deixa um pouco frustrados.


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May Nascimento 17/02/2016

MA-RA-VI-LHO-SO!
“Não acredito em ódio. Não acredito em amor. Não acredito em Deus. Não acredito em nada que seja tarde demais”.

Com essa frase eu inicio a resenha de Vivian contra o Apocalipse, de Katie Coyle. Uma história tensa narrada pela personagem principal Vivian. O livro começa com um prólogo pra lá de chamativo: parte do livro de Beaton Frick. Os trechos demonstram um fanatismo doentio do que parece ser uma nova bíblia da Igreja Americana, criada por Frick.

No livro, fala-se muito na igreja americana e nos crentes. Como uma epidemia as pessoas se converteram e passaram a acreditar em uma previsão que Frick fez: Um arrebatamento que levaria ao céu somente os escolhidos por Deus.

Véspera de arrebatamento e a nossa querida protagonista Vivian estava em uma festinha animada com a amiga Harp, lá ela conhece Peter. Os três são os personagens principais da narrativa.

Ao voltar para casa Vivian tem um dos piores dias de sua vida: Seus pais, Crentes fanáticos sumiram. O que restou foram apenas dois buracos no teto. Teria realmente chegado o tão falado arrebatamento? O mundo de Vivian desaba e ela se vê sozinha. Os pais de Harp também sumiram.

“Sinto apenas como se o mundo estivesse se desmanchando. Como se nada fosse real”.

Daí em diante o mundo parece virar de cabeça para baixo, ou melhor as pessoas parecem estar perdendo a razão em meio ao cenário quase apocalíptico. Muitos Crentes não foram arrebatados, o que fez com que eles se revoltassem contras os Não Crentes e cometessem algumas atrocidades.

Depois de muitas idas e vindas Vivian e Harp juntam-se a Peter e vão juntos em busca de respostas para tudo que aconteceu e está acontecendo: os três jovens suspeitam dos acontecimentos que a igreja proporcionou a muitas pessoas. Sumiços inexplicáveis, mortes e muito mistério.

Os jovens viajam em busca das respostas que acreditam que irão encontrar na Califórnia. Bem, em meio a isso tudo: a pressão emocional, paixões e uma dose de humor. Em meio a tantos acontecimentos Vivian amadurece bastante e abandona a garota que não sabia quem era e nem no que acreditava e dá espaço para a Vivian heroína da sua própria história.

Não poderia deixar de destacar o quanto o livro é engraçado. A personagem Harp é bem irônica e deu uma leveza a um assunto que na maioria das vezes é tratado com muita seriedade: a religião. No caso deste livro, percebemos que a religião é usada para manipular as pessoas tantos no que diz respeito às atitudes como também na questão financeira, pois a igreja lança muitos produtos que vão ajudar no processo de salvação dos Crentes.

“Não importa de onde viemos, para onde vamos ou quando isso vai acontecer. A única coisa que importa é o que a gente precisa fazer enquanto estamos aqui, e se a gente faz isso bem”.

A leitura deste YA me surpreendeu e me tirou o fôlego! Li rapidinho e simpatizei com os personagens. Apesar de que o assunto apocalipse já ser muito batido, a autora não foi nem um pouco clichê em seu primeiro livro.

O livro termina com um gostinho de continuação e sim, já podemos ficar tranquilos, pois a continuação já está à venda: Vivian contra a América, que dá continuidade as aventuras de Vivian e Harp, que não estavam satisfeitas com as respostas que encontraram. Eu não vejo a hora de ler!
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IGuittis 12/03/2016

Gostoso de ler
Imagine que o Arrebatamento seja real, mas que todas as idéias da igreja sejam completamente erradas. É isto que a autora nos apresenta nesse livro, numa narrativa leve, e divertida de ler, ela mostra de forma delicada algumas questões que temos hoje em dia, de preconceitos e propõe a imagem em que uma nação toda acredita naquilo. Muito bom, gostei do romance que teve ali no meio, mas a autora deixa a história bem sem explicação, de modo que você leia o segundo para descobrir.
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Dressa Oficial 16/04/2015

Resenha - Vivian Contra o Apocalipse
Olá, tudo bem com você?

Sábado passado teve um evento aqui em São Paulo com a editora AgirNow um novo selo da editora Ediouro.

Fiquei super feliz em ser convidada para o evento, tanto que sai de lá com vários doces na bolsa e com o lançamento no kit de boas vindas.





Fiquei bem curiosa quando li a sinopse e resolvi ler logo que recebi, e não é que o livro agrada por ser original e diferente do que já estamos acostumados!

Vivian tem apenas 17 anos e está em uma festa na casa de sua melhor amiga Harper comemorando a chegada do Arrebatamento, um evento que foi divulgado na mídia parecido com o fim do mundo no ano de 2000.

Acontece estão no mês de março, e nenhuma delas acredita no tal Arrebatamento, que nada mais é do que você ser crente e acreditar e favorecer sua religião fervorosamente e quem fizer isso corretamente no dia do Arrebatamento será salvo pelos céus.

Os pais da Vivian são ótimos com elas, porém eles são crentes e depois que a festa na casa de sua amiga acaba ela percebe que de fato teve o dia do Arrebatamento e agora ela está sozinha no mundo.

Várias pessoas da cidade sumiram, e a cidade está um caos, pois as pessoas que eram crentes e não foram para o Arrebatamento ainda esperam ansiosamente mais três meses para se redimirem e serem salvas novamente.

E esses crentes fervorosos decidem exterminar pessoas que podem estar atrapalhando o salvamento, como gays, ateus e até mesmo negros.

Página 46
- Escutem, o mundo não está acabando. Não vai acabar durante a vida de vocês, ou da de seus filhos, ou da de seus netos...Mas talvez acabe durante a vida dos seus bisnetos, pra ser sincera. E é culpa nossa. Não levamos a vida de forma sustentável. Não estou falando apenas de reciclar e de fechar a torneira enquanto escovamos os dentes. Estou falando de como tratamos uns aos outros. Como decidimos que somente algumas vidas são importantes, que apenas poucos merecem ser tratados como humanos. Não há vida sem valor na Terra.


Vivian se depara com seus avós maternos em sua casa querendo resgata-la e no primeiro momento ela aceita a ajuda de seus avós que nunca teve muito contato, mas depois de um tempo percebe que precisa fazer algo para sua vida e ir em busca de respostas, então ela abandona seus avós e vai atrás de sua amiga Harper.

Ao encontrar Harper ela decide então viajar para Califórnia e tentar ir em busca de pistas que podem provar que tudo o que está acontecendo no mundo não passa de uma farsa. E nessa viagem ela também encontra Peter um cara muito correto que faz com que Vivian se encante com ele.

O livro é narrado em primeira pessoa pela Vivian e a edição do livro está ótima, páginas amareladas, tamanho da fonte muito agradável, e capítulos curtos com narrativa envolvente.

Fiquei muito curiosa com todo o desenrolar da história e adorei o amadurecimento da Vivian 2.0 como a própria personagem se define, depois do tal "Arrebatamento" ela se tornou uma outra pessoa que vai atrás de respostas e deseja mudar o mundo com suas atitudes e não com falsas promessas.

O livro é bem envolvente, gostei muito da escrita da autora, mas no final esperava algo mais forte, tudo bem que ainda teremos continuação mas acho que os outros livros vão partir para outros dilemas de Vivian e sua amiga Harper.

Se você procura um livro com uma história envolvente e original, com certeza precisa ler "Vivian contra o Apocalipse".

Beijos

Até mais!

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2015/04/resenha-vivian-contra-o-apocalipse.html
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dayukie 19/03/2016

"Esse livro é sinceramente muito delicado para mim.
Por ele tratar de assuntos relacionados a religião, eu fico muito com um pé atrás de falar sobre este livro, pois sei que é um pouco polêmico o assunto, afinal, nem todos concordam com o seu pensamento, certo?
Mesmo que seja bem fictício, sempre terei um enorme receio em falar qualquer coisa relacionada a religião. Entretanto, tentarei falar, mas ressaltando que será uma opinião neutra, ok?"

Confira a resenha completa lá no blog!

site: http://goo.gl/2u4rbI
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