Vivian Contra o Apocalipse

Vivian Contra o Apocalipse Katie Coyle




Resenhas - Vivian Contra o Apocalipse


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Queria Estar Lendo 08/09/2015

Resenha: Vivian Contra o Apocalipse
Mundo apocalíptico ou uma perigosa realidade? Foi isso que eu me perguntei durante todas as 281 páginas de Vivian Contra o Apocalipse, publicado esse semestre pela editora Agir Now.

O história se passa nos nossos dias, em um Estados Unidos assustado por drásticas mudanças climáticas, doenças e crise econômica, que acaba virando-se para o único lugar onde conseguem encontrar esperança de um futuro: a Igreja Americana, uma nova religião que prega a submissão da mulher, o temor a Deus, a importância da família tradicional e, acima de tudo, o capitalismo.

"Universo, penso. Faça com que eu seja menos dócil, menos medrosa. Universo, me transforme na heroína da minha própria história."

A revista Rolling Stone diz, logo na capa, que é um livro " delicado e poderoso" e eu não poderia concordar mais. Vivian é uma garota Descrente que, após o dia do arrebatamento - o dia em que o profeta da Igreja Americana previu que Deus levaria os bons crentes para o Reino dos Céus - encontra sua casa deserta e seus pais não estão em lugar algum. Aparentemente, eles foram arrebatados e agora ela precisa aprender a viver sem eles.

Porém, de acordo com a Igreja, o mundo deve acabar em algum momento dos próximos seis meses e Vivian, como uma descrente, luta com suas dúvidas. O mundo vai mesmo acabar? Vai ter algo após setembro? O que foi o arrebatamento?

Cheia de dúvidas e uma intrínseca vontade de fazer alguma coisa e não apenas esperar o apocalipse iminente, Vivian faz a mala e pula no carro com sua melhor amiga, Harp; Peter, um garoto que parece ter informações relevantes sobre a Igreja America e Edie, uma Crente Deixada Para Trás, partindo em uma viagem pelos Estados Unidos até a Califórnia, onde acredita encontrar as respostas que precisa. Porém, ao longo do caminho ela acaba esbarrando com respostas para perguntas que ainda não havia feito e o mundo como ela conhecia começa a ruir - e isso não tem nada a ver com o apocalipse.

"Não acredito em ódio. Não acredito em dinheiro. Não acredito em Deus. Não acredito que seja tarde demais."

Se você acredita que nenhum YA é capaz de discutir assuntos relevantes e levantar questões para refletir, você realmente deveria ler Vivian Contra o Apocalpse - se você acha que eles podem, também deve ler, porque é exatamente o que você vai encontrar.

A Katie Coyle combinou a leveza do auto descobrimento adolescente em meio a uma viagem através do país com questões políticas e religiosas completamente relevantes para o momento que vivemos hoje em dia, discutindo o perigo e as consequências de se misturar política e religião.

No oriente médio, diversos países vivem sob a Sharia - a lei Islâmica - e mesmo no Brasil, temos de lidar com uma bancada religiosa. Até onde isso é liberdade de expressão e até onde isso pode representar um risco?

No livro, os Estados Unidos está tomado pelo pânico, acreditando cegamente em tudo que a Igreja America diz e, quando o dia do Arrebatamento chega e muitos deles são deixados para trás, a culpa recaí sobre aqueles Descrentes e o perigo é iminente.

"Eu me pergunto se coragem é isso: adrenalina mais amor mais estupidez absoluta."

No começo é fácil dividir o país em duas facções, os Crentes e os Descrentes, mas quanto mais lemos, mais percebemos como essa linha que os separa é tênue e nos leva a questionar se qualquer um com uma crença em Deus pode ser visto como uma ameaça. Ao longo do livro a história parece cada vez mais com o que estamos vendo acontecer no mundo e passa uma certa sensação de alerta: será que um dia chegaremos lá?

Foi muito gratificante pegar um livro que conseguisse dosar exatamente a leveza e a seriedade dos temas abordados, sem deixar pontas soltas e puxando-nos para a realidade. Vivian Contra o Apocalipse pode ser considerado uma distopia? Ele é tão real que acho difícil enxergá-lo no mesmo patamar de Jogos Vorazes, Divergente ou Estilhaça-me.

Outra coisa que me deixou bastante feliz foi a forma com a qual a Katie abordou os relacionamentos no livro. Embora tenha um romance - que chega a direcionar os acontecimentos do segundo livro - também temos a amizade improvável e inquebrável entre Harp e Viv. Duas garotas badass que viram mais do que seria recomendado e que lutam com unhas e dentes para sobreviver nesse mundo louco a espera do apocalipse.

As duas são completos opostos e mais de uma vez Vivian nota como elas não teriam se tornado amigas caso o mundo não estivesse morrendo: Harp é extrovertida, louca e arruaceira; Vivian é a boa menina, tímida e centrada. Juntas elas se completam.

Preciso dizer, aliás, que a Viv acabou de se tornar uma das minhas personagens preferidas! Ela é foda, de verdade - o Peter mesmo diz - e ela é tão real! Ela é eu, é você, é todos nós se estivéssemos enfrentando o apocalipse. A Vivian tem medo e não sabe o que fazer no começo. Por vezes ela quer apenas sentar e deixar que os outros cuidem dela, afinal de contas, ela é a criança. Mas ela também tem a vontade de fazer algo, que é tão inerente aos adolescentes. Ela não quer morrer sem lutar, não quer morrer quando nem começou a viver.

"Harp, se ficarmos aqui, nós é que seremos as dóceis. Não é? Eu não quero mais ser dócil. Quero ser implacável."

Estamos tão acostumadas com heroínas badass, das garotas que não pensam duas vezes antes de entrar em ação, que por vezes somos capazes de acreditar que é assim que agiríamos no lugar delas. Mas não é e a Katie soube tocar nessa ferida muito bem.

A Viv não tem treinamento, a Viv nunca lutou, não usa armas, não tem poderes especiais. Ela é só uma garota atravessando o país com os amigos em busca dos pais e com nada mais do que um código de área da Califórnia como palpite para encontrá-los. Acho que a Viv é a definição de coragem, de sentir medo e mesmo assim fazer o que precisa ser feito. Me identifiquei mais com ela do que com qualquer outra heroína dos últimos tempos.

O livro também é curtinho e eu li ele bem rápido, fazendo diversas marcações. Ele foi lançado agora em junho, se não me engano, pela Editora Agir Now e a continuação, Vivian Versus America ou Vivian Apple Needs a Miracle saiu dia 27 de agosto lá fora. Estou super empolgada pela continuação - quer dizer, aquele final precisa de uma continuação! - e esperando ansiosamente pelo anúncio da Agir Now.

Esse é o livro de estreia da Katie Coyle e mal posso esperar pelo que ela vai lançar daqui para frente. Que continuem sendo histórias leves e nostálgicas, que abordem temas relevantes para o mundo em uma narrativa tão compatível com os adolescentes.

E eu também espero que todos vocês tenham a oportunidade de ler ele muito em breve - se é que ainda não o fizeram!
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Brenda Aline 29/03/2022

#VivianXApocalipse
Logo nos primeiros capítulos fiquei com a impressão que seria uma coisa mais voltada pra ironizar a maneira com as igrejas cristãs vêm pregando o evangelho aos seus fiéis (o que por um lado não deixa de ser), porém quanto mais eu lia mais eu percebia que tinha mais alguma coisa envolvida...

Não posso negar que apesar de ser um livro meio mórbido (afinal estamos falando sobre o apocalipse), mas tem lá suas partes hilárias, ri diversas vezes nos diálogos tão reais e juvenis. A autora consegue nos deixar intrigados e envolvidos completamente na história. A Harp é a melhor pessoa pra se estar durante um apocalipse. Maravilhosa.

É incrível como a autora consegue falar sobre um tema um pouco pesado e deixar tudo tão leve. Lembro que até nas cenas em que eles estavam correndo perigo eu ficava rindo do que eles falavam e faziam.

Tem mistério, tem sofrimento, tem morte, mas também tem aventura, amizade, romance. Eu me diverti muito.
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iammoremylrds 04/01/2022

adorei a construção do universo no livro, gostei da protagonista, tbm foi muito bem desenvolvida, é recheado de críticas bem atuais e certeiras, principalmente nq tange o fanatismo religioso.
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daiana oliveira 05/05/2021

VIVIAN CONTRA O APOCALIPSE
Todo dia eu me deparo com um livro que eu já li e reli a alguns anos atrás KKKKKKKKK.
Esse livro é muito bom, me fez refletir bastante algumas coisas e me tirou de uma ressaca!
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Robert Alvees 05/04/2022

????????
O livro aborda o fim do mundo em um tempo onde a sociedade foi dividida entre os Crentes e Não-Crentes, ou seja, aqueles que acreditam que o dia do Arrebatamento está chegando e seguem à risca tudo o que o Livro de Frick prega, e aqueles que não acreditam que o fim do mundo esteja realmente próximo. Neste cenário conhecemos nossa protagonista Vivian Apple, uma garota que sempre fez todas as coisas certas, que foi motivo de orgulho para os pais com quem tinha uma relação amorosa e, apesar de não ser a garota popular da escola, era parte de um grupo de grandes amigas, mas que com o tempo começaram a Crer e a seguir o Livro de Frick, afastando-se de Vivian.
Até que um dia as coisas mudam ainda mais em sua casa quando seus pais tornam-se Crentes também e ela não, pois Vivian não acredita no que o livro de Frick prega tampouco que o dia do Arrebatamento está chegando. É então que suas relações de amizade e familiares começam a perder a força e ela conhece Harp, com quem espera o fatídico Dia acontecer para ver se o fim do mundo realmente vai acabar.
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May 24/03/2020

A proposta deste livro chamou muito minha atenção e ele cumpre bem seu papel. Para mim foi uma leitura rápida e boa. Não tem nenhum plot sensacional, porém acredito que isso depende muito do leitor e o quanto de contato já tenha tido com estórias semelhantes.
Por termos protagonistas jovens, vamos nos deparar com algumas atitudes não muito maduras, como a paixonite da personagem principal, que me incomodou um pouco, por ser muito rápida.
O que mais me prendeu no livro foi o tema principal abordado, sobre os impactos do fanatismo religioso e como isso pode ser usado para controlar toda uma sociedade, apesar de achar que o poderia ser melhor trabalhado.
kathrein.oliveira 08/08/2020minha estante
Eu tenho esse livro e até hoje não me animei a ler. Vc diria que ele é mais mistério ou mais romance?




beattrrzz 04/04/2021

bom
um casal sem sal + caos + crentes loucos + uma vivian meio tonta + uma boa história + um pouco de tédio + um final legal = vivian contra o apocalipse
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Annie de Jesus 12/01/2022

Vivian Contra o Apocalipse
Conta a Historia de Vivian e seus amigos Harp e Peter em busca da verdade por trás do desaparecimento de seus pais. Passando por eventos climáticos bizarros em meio a gangues de Crentes vingativos e um estranho grupo de adolescentes auto-intitulados os “Novos Órfãos”, para consegui informações sobre o verdadeiro paradeiro dos seguidores da Igreja e tendo várias surpresa ao logo do caminho.
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Aimeelivros 02/04/2020

Vivian Contra o Apocalipse – Katie Coyle
“Estava pensando em como me sinto muito pequena aqui. Como se eu fosse só uma poeirinha nesta estrada, neste planeta, neste universo. É estranhamente reconfortante, sério. Tipo, acho que é assim que os Crentes se sentem o tempo todo. Tem muito mais acontecendo no mundo independentemente do que estiver acontecendo comigo”.

Vivian Apple não acredita no fim do mundo. Seus pais, amigos e muitos outros cidadãos creem no apocalipse e por esse motivo seguem a Igreja da América, ou por seguirem a Igreja da América acreditam no apocalipse. No dia do suposto Arrebatamento, Vivian se depara com dois buracos no teto do quarto de seus pais e percebe que eles podem ter ascendido aos céus. Tentando entender o que aconteceu, Vivian busca por respostas, e junto com sua melhor amiga Harp, e Peter, o mais novo aliado o trio irá atrás do líder da Igreja da América.

“A Igreja não queria que você fosse boa, e sim dócil. E sei disso porque fui assim por dezessete anos. Foi por isso que você me chamou de santa. É muito mais fácil ser desse jeito, ler as diretrizes, se submeter e obedecer, em vez de enfrentar o caos e o sofrimento...”

A autora trabalhou com alguns pontos muito interessantes nessa duologia, um deles é a religião. Durante a leitura me peguei pensando se essa é uma crítica da realidade de uma forma fantasiosa (seja dos dias atuais como também de determinados momentos da história que bem conhecemos), ou se essa de certa forma é a nossa realidade, que está sendo composta por pessoas bitoladas e consumidas pela culpa religiosa.
Em Viviam Contra a América temos todo o desenrolar da trama da Igreja da América e nesse primeiro volume da duologia já podemos perceber alguns fatores que caracterizam essa religião, sendo assim pode-se destacar o capitalismo. Produtos licenciados e indicados por Personalidades Cristãs que garantem que o consumo torna o indivíduo mais fiel a sua crença, além de garantir sua passagem para o arrebatamento.
Katie Coyle explora muito bem a temática do fim do mundo e principalmente as críticas ao fanatismo religioso e suas consequências: intolerância, violência, preconceito, irracionalidade e manipulação.
Além dos conflitos da Igreja podemos observar que alguns fenômenos ambientais estão ocorrendo no mundo, a pergunta que o leitor acaba e fazendo é: “isso é resultado de um eminente apocalipse ou algo a mais está acontecendo?”
Vivian Aplle é uma duologia que aborda algumas questões que valem muito a pena a serem refletidas. Uma aventura de grandes descobertas, conflitos com os pais e vida amorosa, amizades e crescimento pessoal.

"O mundo não está acabando. Não vai acabar durante a vida de vocês, ou da dos seus filhos, ou da dos seus netos... Mas talvez acabe durante a vida dos seus bisnetos, pra ser sincera. E é culpa nossa. Não levamos a vida de forma sustentável. Não estou falando de apenas reciclar e de fechar a torneira enquanto escovamos os dentes. Estou falando de como tratamos uns aos outros. Como decidimos que somente algumas vidas são importantes, que apenas poucos merecem ser tratados como humanos. Não há vida sem valor na Terra."
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Jairo_books 30/07/2023

PISOU NO TIKTOK
Um dos maiores livros de todos, há tempos que eu não leio algo realmente bom como ele, um livro que me faz ter fortes emoções e quase fez meu coração sair pela boca.
Um crítica perfeita, um mundo onde o arrebatamento é uma certeza num mundo dominada pela religião e pela política, personagens complexos e grandes plost twist. Devorei ele rapidamente e vou ler a continuação logo em seguida.

POR FAVOR LÊEM ESSA OBRA PRIMA
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Danielle 10/10/2022

Daora
Eu amei a vibe desse livro kkkkkk uma leitura leve com várias críticas sociais, pra mim o cenário todo se passa em um lugar alaranjado kkkkkkkkk
Viviane682 10/10/2022minha estante
Filtro do Outer banks rs


Danielle 10/10/2022minha estante
Simmm kkkkkkkkkk




lys 29/06/2020

Se vocês toparem.
Juro que ainda estou procurando o apocalipse.


Lindinhos da minha vida que também gostam de livros de fim do mundo como eu,esse livro deixa a desejar. Não que todo o fim do mundo exija extraterrestres,animais geneticamente modificados ou um vírus que transforma pessoas em zumbis, mas um fim de mundo tem que matar a galera, reduzir a população, não importa o que cause isso. É o fim do mundo porque as pessoas morrem porra. E eu não me contento com três mil pessoas!

"--Será que a gente pode entrar? Não somos membros da oficiais nem nada, mas viemos em paz. Não somos, tipo, terroristas secretos da Igreja Americana nem nada assim, ha,ha,ha."

Eu me senti lendo uma nova versão da idade média (ou idade das trevas para os mais dark) onde a igreja comandava tudo e ditava até a hora em que você podia ir no banheiro.

"--Começamos a reparar em uns panfletos espalhados pela cidade com fotos dela do anuário e outra passagem do Livro de Frick: Ela que profana o corpo com atos impuros arderá nas chamas divinas. Então, faz umas três semanas queimaram a casa da Melodei com toda a família dentro."


Um belo dia um maluco fala que o mundo vai acabar daqui a três anos, as pessoas cagam pra ele até o clima mudar radicalmente. Aí a maior parte dos Estados Unidos realmente acredita que vai sair voando pelo céu e entrar no paraíso. Até aí Ok, as pessoas são meio idiotas por natureza e quando o assunto se volta pra religião algumas ficam mais cegas do que os próprios cegos.

"Era a mensagem que Deus queria que os americanos ouvissem,então Ele começou amostrara extensão de Seu poder. Terremotos, enchentes,tornados, doenças.Tiroteios em massa, furacões, crise econômica. E mais uma vez, depois outra, eu disse a eles. O Arrebatamento está previsto para o dia 24 de março, daqui a três anos. E finalmente começaram a escutar."

Porém o dia chega e três mil pessoas somem, são arrebatadas e é aí que minha indignação começa. Pelo amor de Deus, três mil pessoas somem e a polícia não olha nem a câmera de segurança da rua delas? Aliás não existe polícia nessa história, garotas de dezesseis, dezessete anos se "casam" com caras de quarenta e poucos anos, engravidam deles e ninguém faz nada, menor de idade nem pode se casar. Isso me fez chegar a conclusão de que ou existe sim etes na história e foram os próprios que abduziram os policiais ou os policiais andaram fumando o próprio cocô.

"Enquanto eu me preparava para as provas e esperava esse climão estranho passar, minhas antigas amigas se casavam e tinham filhos, povoando a terra com mais soldados para o Exército de Cristo."

Superado isso temos nossa protagonista que, diferente do que diz na sinopse, não fica nem cinco segundos tentando levar uma vida sem os pais, ela junta com a melhor amiga, irmão da melhor amiga , namorado do irmão da melhor amiga e sobrinha do namorado do irmão da melhor amiga (Se o peixe do primo do vizinho pudesse andar ele também se juntava ao grupo). E vai ai todo mundo pra casa da Vivian, quase uma festa do pijama. Pense na Vivian como uma barata que leva uma chinelada mais ainda consegue correr, do nada a barata para de correr e fica imóvel como se você tivesse ficado cego de uma hora pra outra e não visse ela ali, parada. É tipo a Vivian indo pra escola com o mundo surtando achando que tá chegando o apocalipse.

"Wambaught nos acompanha até o carro.[...]. Eu a observo pela janela do banco do carona enquanto nos afastamos. Em um segundo ela está lá, na calçada, com seu roupão, os braços cruzados. No seguinte, foi engolida pela névoa. Uma vozinha na minha cabeça, uma que não quero ouvir, diz que não vou vê-la outra vez. Essa pessoa, uma das mais fundamentais na minha formação.....Nunca mais vou vê-la."

Então, enquanto os EUA está todo virando Crente e esperando o segundo arrebatamento o ser de luz pega um machado, a melhor amiga, o carro dos avós, o garoto que ela achou bonito e faz tipo o pessoal com corona vírus: Pelo mundo viajarei.

"--Vivian Apple, sua vaquinha manipuladora - Então ela segura minha mão e a aperta. - é claro que vou com você nessa missão inútil e suicida. Com certeza. Vai ser uma honra."

Os "Novos Órfãos" são tipo os violinistas do titanic, o mundo lá fora surtando e eles numa roda de violão falando " Aquilo lá é passado, nós somos o futuro". Sério eles são tão pacíficos pra um grupo rebelde que eu não acreditei que realmente estavam contra a Igreja.


"Você acha que deixaríamos que eles ficassem se fossem perigosos? São só um monte de crianças idiotas. Tê medo das próprias sombras. Não esquenta, meu amigo.Os Novos Órfãos não representam ameaça nenhuma para nós."

O livro é bom, só não tem apocalipse. Desde o início dá pra perceber que é a Igreja manipulando o povo. Religião é o tema da vez no livro. E se quando a gente morre reencarna? E se a gente vai pro céu/inferno? E se na verdade somos só enterrados e comidos pelor larvas e outros bichos nojentos? E se realmente existe deuses na barriga de vacas? Todas as religiões podem ser só história, ou alguma pode estar certa, mas e daí? Eu acredito em Deus, sem o lance da bíblia ou da igreja, só em Deus. E já me fizeram aquela pergunta de se Deus é tão bom por que a maior parte da raça humana tá na merda. Bom, fazemos escolhas, algumas que não afetam só a gente (como quando Hitler iniciou a segunda guerra) e sofremos as consequências dessas escolhas. Se fosse pra apostar eu diria que Deus que fez o mundo sim, mas deixou que ele se aprimorasse sozinho, tipo vou criar uma explosão e ver no que dá. Pode ser idiota, mas.....

"É um versículo da história da primeira visão de Frick, que ocorreu em um sonho no qual ele e Deus passaram alguns minutos em uma Starbucks, tomando frappuccinos e conversando, antes de Deus condenar a moral pagã e queimar os olhos de todos os baristas. É isso que Ele pergunta para Frick enquanto todo mundo está rolando pelo chão e implorando piedade aos berros. Mas será que me reconheces como Teu Verdadeiro Pai?"


Fica muito claro também que a população do EUA é mais burra que uma porta, eles poluem o meio ambiente durante toda a sua existência e quando passam a sofrer as consequências com as mudanças climáticas preferem dizer que foi Deus querendo acabar com a humanidade e, ao invés de pensar racionalmente, todo mundo fica com cara de cu pensando é deve ser Deus mesmo. Como algum fulano disse já houve a época em que os deuses acabariam com o homem, em que os etes acabariam com o homem, mas agora finalmente não precisa de nenhum ser mais poderoso pra acabar com o homem, pois o homem, com toda a sua ignorância, acabara com ele mesmo e com tudo que existe a sua volta.


''Chegou o dia em que o povo americano começou a se esquecer de Deus. Deu as costas ás igrejas e se tornou arrogante e estúpido.[...]. Então Deus desistiu da América. A temperatura subiu,e tornados varreram os centros urbanos.Terroristas jogaram aviões em prédios,e jovens entraram em escolas e atiraram em crianças. Os país foram arrastados para guerras intermináveis. As pessoas perderam seus empregos e as casas, e viram seus filhos passarem fome. Sabiam que aquele era o fim. Sabiam que não havia salvação para a América. E Frick disse:
--Sigam-me e entrem no Reino dos Céus.
E o povo americano começou a ouvir."
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eli 04/06/2021

viv
gostei da escrita, mas alguma coisa nesse livro - ainda não sei o que - me deixava cansada de ler, mas mesmo assim gostei, dos personagens, a história, mas não é um livro que eu leria de novo.
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