Dias Infinitos

Dias Infinitos Rebecca Maizel




Resenhas - Dias Infinitos


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Dani.Stfn 29/06/2015

A moda de vampiros já passou, mas confesso que ainda gosto bastante de ler livros dessa temática, desde os clássicos até os mais atuais. Por mais que o tema pareça estar saturado, ainda há bastantes livros bem criativos e com enredos bem elaborados.
Dias Infinitos conta a história de Lenah Beaudonte, uma vampira com mais de 500 anos presa em um corpo de 16. Como a vida de um vampiro é uma tortura intensa que parece ser só “aliviada” com o sofrimento alheio, Lenah é extremamente cruel e adora uma carnificina. Porém, chega um momento em que, não aguentando mais esse sofrimento, ela pede para Rhode, seu grande amor – e também quem a transformou em vampira – faça um sacrifício e a torne humana novamente. Rhode acaba aceitando, mesmo sabendo que isso causará a morte dele. Após 100 anos hibernando, Lenah acorda como uma humana e precisa se adaptar a essa nova realidade e evitar que o clã dela descubra o ocorrido. Com uma sinopse dessas, era de se esperar que o livro fosse bem criativo. A parte vampiresca, achei bem trabalhado e prendeu bastante minha atenção. Rhode é um personagem bem marcante mesmo morrendo já nas primeiras páginas do livro. Ele te conquista tanto que você pensa que não vai gostar de mais nenhum personagem masculino da história. Lenah, no começo da transformação, por não ter abandonado completamente algumas características vampirescas – visão melhorada, alta percepção, frieza emocional – possui um humor bastante negro e uma personalidade que gostei bastante. Porém, ela não parecia uma mulher de mais de 500 anos, às vezes agindo de maneira bastante imatura e irritante. Se ela não se lembrasse de nada da sua vida de vampira, seria condizente.
A história mescla acontecimentos atuais, da nova vida de Lenah, e de lembranças do passado – que são definitivamente minhas partes favoritas do livro. Lenah, quando entra na escola, faz amizade com Tony, um japonês com pinta de artista super bem humorado. Lembra que eu falei que dificilmente iria gostar de outro personagem do livro que não fosse Rhode? Eu estava enganada. Na hora que Tony apareceu, fiquei muito feliz por saber que ele seria o par romântico de Lenah, porque ele fugia totalmente do estereótipo de mocinho. Porém, eu estava enganada novamente.
Lenah acaba se apaixonando pelo garoto mais popular da escola, Justin Enos. Loiro, alto, bonito, joga lacrosse e todo aquele estereótipo bem conhecido de uma história americana. Por ter sido uma vampira, era de se esperar que houvesse algo inusitado no desenrolar da história, mas ela se tornou totalmente clichê e enfadonha. Já li diversos romances sobrenaturais, mas Dias Infinitos só se salva pelos flashbacks de Lenah – a parte que tem vampiros –, porque, tirando isso, é um livro adolescente com nada de novo.
Se Justin Enos fosse um personagem de personalidade forte, a paixão repentina de Lenah por ele seria compreensível. Porém, achei-o tão mal trabalhado, sem um pingo de personalidade, que o relacionamento dos dois se tornou forçado para mim. Tony, que acabou se tornando apenas o melhor amigo engraçadinho, ou Rhode, possuíam em poucas falas muito mais personalidade que Justin em todo o livro.
O mesmo vale para os vampiros. Lenah, quando era vampira, possuía uma Coven, um clã de quatro vampiros que foram transformados por ela. Dos quatro, o único que tem o passado e a personalidade revelada é Vicken, com que Lenah teve um caso de curto tempo. Os outros três são deixados de lado. Eles são os vilões da trama, porque eles não podiam descobrir que Lenah virou uma vampira se não iriam matá-la – e todas as pessoas com quem criou laços.
O desfecho foi bom, mas o desenrolar da história muito ruim. Uma das habilidades finais que Lenah ganha é digna de pena e praticamente esbarrou na história do livro Crepúsculo. A impressão que fica é que, Rebecca Maizel, a escritora, apenas decidiu aproveitar a onda de romances sobrenaturais. Ela tinha uma história diferente e muito boa, mas acabou não sabendo trabalhá-la.

site: http://www.canalindicex.com/2015/06/livro-dias-infinitos-de-rebecca-maizel.html
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bibia 05/10/2022

"maldito seja aquele que pensa o mal"
esse livro me deixou muito surpreendida. eu não esperava nada dele... mas ele foi uma leitura muitooo boa.

sobre os personagens, a Lenah é uma protagonista muito forte e eu amei muito ela (ouso até dizer que ela é uma das melhores protagonistas de fantasia que eu já li). e claro tem o meu lindinho protegido, Tony você tem meu coração (não te perdoo autora).

o final me deu muita depressão, e eu realmente não esperava pelo o que aconteceu. não pretendo ler o segundo esse ano, mas estou bastante curiosa com o rumo que a história vai tomar....

ps: TONY EU TE AMO!!!?
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MiCandeloro 14/04/2015

Surpreendente e viciante!
Depois de tantos séculos desejando, em seu aniversário de 592 anos, Lenah acordou como humana e com a aparência de uma jovem de 16 anos. Por mais que Rhode, sua alma gêmea, melhor amigo e amante, tenha se oposto à ideia na época, decidiu realizar a vontade da amada e procedeu com o ritual que a libertava do fardo de ser uma vampira. E Lenah não era uma simples vampira, era uma das mais sanguinárias e cruéis do seu tempo.

Durante a sua longa existência, Lenah foi capaz de criar um dos covens de vampiros mais perigosos de sua espécie, transformando humanos em monstros, que eram escolhidos à dedo. Mas Lenah se cansou de tanta mortandade. A jovem sentia que não havia mais um pingo sequer de humanidade em seu peito, e tudo o que ela mais queria era sentir os raios de sol na pele e o cheiro do ar novamente. Qualquer coisa que fosse verdadeiro, mesmo que por apenas um instante.

Mas, para alcançar seu objetivo, Lenah precisaria hibernar por 100 anos, para, somente depois, ser despertada por um outro vampiro, por meio de magia. Até então, nenhum vampiro tinha sido bem sucedido nesse ritual, e todos acabavam morrendo. Entretanto, Lenah queria assumir o risco. Todavia, para que fosse possível recomeçar, era preciso que ela deixasse tudo para trás, incluindo seu coven. Porém, Lenah sabia que isso seria algo extremamente difícil de fazer, na medida em que a ligação mágica existente entre eles os forçariam a procurá-la.

"Quando Vicken abrir a cova e descobrir um caixão vazio, procurará você pelo planeta. Como você disse, a magia que une o coven garantiu isso. Você garantiu isso. Ele vai se exaurir, assim como todos do coven, até te encontrar e levar para casa."

Agora, Lenah tinha que correr contra o tempo e ocultar o segredo de sua origem de todos os amigos que tinha feito no Internato Wickham, onde passou a estudar e morar. Como seria possível proteger simples adolescentes de vampiros imortais? Como seria possível se manter viva frente o desejo de sangue de seus irmãos? Faltavam poucos dias para a caçada por Lenah começar, e as consequências seriam mortíferas.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Quando botei meus olhos na sinopse de Dias Infinitos, pirei! Uma história em que uma vampira quer deixar de ser vampira? Sério? Fato inédito para mim. Eu precisava ler esse livro. Assim que comecei, não consegui mais parar, de tão viciante que é a escrita de Rebecca.

Narrado em primeira pessoa por Lenah, Dias Infinitos nos conta, em capítulos intercalados entre o passado e o presente da personagem, como foi para a menina ser transformada em vampira, viver tantos séculos de sofrimento e se libertar desse árduo fardo. A obra é dividida em duas partes: na primeira, acompanhamos o despertar de Lenah para a sua nova vida como humana, enquanto se recorda de quando era vampira. Na segunda parte, bom, não posso contar, mas confesso que fiquei chocada com o rumo que a história tomou e muito curiosa para saber o que vai acontecer nos próximos volumes.

Num dado momento, achei um pouco cansativo o fato de Lenah ficar o tempo todo comparando a sua vida de vampira com a de humana, e morrendo de saudades do seu coven, de Rhode ou de quebrar uns pescocinhos, já que seu sonho tinha se realizado. Mas por outro lado eu também a compreendo. Imagino que não deva ser fácil, depois de quase 600 anos, mudar seu pensamento e seu estilo de vida por completo. Se quando já mudamos de colégio ou de cidade ficamos meses comparando uma coisa com a outra, imaginem na situação de Lenah como seria?

"A raiva aumentou tanto dentro de mim que, por um instante terrível, desejei ser uma vampira de novo. Queria ter a força do meu coven para assustar Tracy e Justin para valer."

Assim que Lenah voltou a ser humana, Rhode tratou de matriculá-la num internato bem longe de casa. Lenah estava livre, e tudo o que Rhode queria é que ela voltasse a viver como uma menina de 16 anos. Para isso, pediu que ela se misturasse aos humanos o máximo que pudesse, só assim poderia garantir um pouco de proteção e camuflagem contra o coven e se livrar dos poucos poderes vampíricos que lhe restaram.

O interessante de termos uma ex-vampira como protagonista é podermos presenciar a simplicidade e a dificuldade dos sentimentos humanos, já que tudo para Lenah é novidade, e seu ponto de vista sobre a vida que levamos é ímpar. Além disso, foi divertido ver o quanto ela se embananou com tantas coisas diferentes do nosso mundo, isso rendeu várias cenas bem-humoradas no enredo.

No internato, Lenah rapidamente conquistou a simpatia de Tony, sem nenhum esforço, só pelo fato de ser esquisita e excluída, e logo se tornaram amigos inseparáveis. O que foi algo bom para a Lenah, já que a ajudou a suprir a falta que Rhode fazia, assim como contribuiu para a sua imersão na nova realidade. Lenah tinha um pouco de dificuldade de interagir socialmente, afinal, o século XXI era muito diferente de tudo o que ela conhecia. Isso também se aplicava aos grupinhos de adolescentes. Lenah aprendeu depressa que existia uma separação entre os populares e os perdedores, e ela definitivamente não fazia parte do primeiro.

Por mais que não quisesse, Lenah chamou atenção das Três Peças, as meninas mais detestáveis do colégio, e de Justin Enos, o garoto mais popular do Internato Wickham. Para seu azar, Lenah caiu de amores por Justin, um garoto lindo, com um porte forte, alto e com as feições meio esnobes que lhe lembravam muito Rhode, apesar de serem fisicamente diferentes. Mas Justin era namorado de uma das Três Peças, então a confusão estava naturalmente garantida.

"Ele não precisava falar comigo na chuva. Não precisava dizer nada em voz alta porque dizia tudo com o olhar. Quero você."

Dias Infinitos não é um livro só sobre vampiros ou só sobre adolescentes. Rebecca conseguiu unir o melhor dos dois mundos e criou uma obra única, inovando em diversas características vampíricas que estamos acostumadas a ver por aí. Na história, os vampiros morrem ao sol, como de costume, porém, ao longo dos anos, conquistam uma certa imunidade a ele, podendo sair de dia. Aqui, os vampiros não são sedentos por sangue a ponto de não poderem conviver ao lado de humanos. Eles escolhem quem querem matar e quando. Além disso, o vampirismo é tratado como uma condição da magia negra, afinal, é necessário lidar com muita magia para criá-los e, no caso de Lenah, para devolver-lhes a vida.

Para a alegria de muitos, em Dias Infinitos, os vampiros não são bonzinhos, não. Podemos contar com momentos de intensa crueldade, seguidos de nenhum sentimento de remorso ou culpa, e diversas mortes, até de personagens queridos. Eu amei o livro. Amei por ter uma história inusitada, por ter prendido a minha atenção e por ter me deixado em frangalhos no final, alucinada para saber o que aconteceu com Lena, Justin e Vicken. Sem contar que fiquei muito satisfeita com todas as combinações e explicações dada pela autora para o seu próprio universo vampírico.

Esta obra é perfeita para aqueles que, como eu, são apaixonados por tudo que envolve uma boa história de vampiro e, de quebra, curtem um drama adolescente. Leiam e resguardem seus lindos pescocinhos, porque pode ser que percam suas vidas no meio do caminho!

site: http://www.recantodami.com/
Vania 14/04/2015minha estante
Amei sua resenha, me deixou com mais vontade ainda de lê esse livro, sem contar que adoro vampiros... Correndo pra colocar em meus desejados.


Sharon Grazy 19/05/2015minha estante
Resenha fantástica!!! Agora quero esse livro mais do que qualquer outro da minha lista!!!!!




Maiah 22/05/2015

Apaixonante e viciante!
Eu sou apaixonada por livros sobrenaturais e principalmente os que falam sobre vampiros e confesso pra vocês que a muito tempo não lia um livro tão bom nesse gênero.
O livro une uma história incrível, com um a narrativa extremamente viciante e gostosa, é um livro que eu recomendo muito para os fãs de romances sobrenaturais. Esse é apenas o primeiro livro da série, mais eu já estou apaixonada por ela e não vejo a hora de poder ler Stolen Nights que é o 2° livro dessa série e que infelizmente ainda não tem previsão de lançamento, mas que eu espero que a Galera Record não me deixe muito tempo esperando.

site: http://www.livrosesonhos.com/2015/05/resenha-livro-dias-infinitos.html
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Gabrielle 21/01/2024

Maldito seja aquele que pensa o mal
Ruuuuuim meu deus que ruim, tinha tanto potencial para desenvolver uma história boa e foi HORRÍVEL, cara saber que tem mais livros é preocupante, tortura n é entretenimento
bonthefckjour 21/01/2024minha estante
olha a capa desse trem vc achou que seria bom




Julia.Franca 26/10/2020

Uma história de vampiro com muito sentimento.
Essa é a principal característica do livro. A autora descreve tudo com sentimento, diria até de forma filosófica.
A protagonista sofre muitas perdas, é constantemente abordava por questões existenciais, sobre a vida e a morte, o amor, ser vampira e ser humana.
A Lenah, com seus muitos dilemas, é uma personagem muito profunda e que é incrivel.O fato dela ter sido uma vampira sanguinária por 600 anos e acordar como uma humana no século 21, ter que aprender como conviver com essa nova sociedade e tecnologia, não fez dela uma pessoa imatura.
Tudo o que ela pensa é racional e te faz entrar realmente na cabeça e conhecer a personalidade dela.
O romance com o Justin é fofinho, mas pra mim, o mais incrível é como ela lida com sua crise existêncial, a perda de seu coven e do Rhode, e o romance é mais uma forma dela viver e superar seus dilemas.
O final, apesar de trágico e triste, faz total sentido e é poético.
OBS: A melhor frase do livro:
"Não fique surpresa com sua grandeza, Lenah Beaudonte.
Fique surpresa por ninguém esperar isso de você."
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La Oliphant 16/05/2015

Um livro absurdamente viciante
Dias Infinitos é o romance sobrenatural mais “fora da caixa” que eu já li nos últimos tempos. Ao invés de estarmos lidando com uma humana se adaptando a sua condição de vampira, estamos acompanhando uma vampira de quase 600 anos, tentando viver a vida de uma adolescente de 16 anos. O universo criado por Rebecca Maizel é maravilhoso, a sua escrita é envolvente e os seus personagens cativam.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/dias-infinitos
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De Cara Nas Letras 19/05/2015

Dias Infinitos - Rebecca Maizel
Depois de tantos séculos desejando voltar a ser humana, em seu aniversário de 592 anos, Lenah finalmente acorda como uma. Para que isso acontecesse, ela hibernou por 100 anos, além de ter passado por um ritual feito por outro vampiro... e quem a ajuda é seu amante e melhor amigo, Rhode.

O livro é dividido em duas partes e a cada capitulo temos um pouco do passado de Lenah na Inglaterra. A primeira parte é sobre a chegada dela no mundo como humana, como foi para ela a transformação e como se adaptaria sem levantar suspeitas, além de nos mostrar como era ser a vampira mais poderosa do seu coven.

Em certo momento da narrativa, achei cansativo Lenah ficar comparando sua vida atual com a passada. Outra coisa que me irritou foi o fato dela "morrer de saudades" do seu coven. mesmo tendo escolhido por aquilo. Acho que ela deveria ser mais ciente de suas ações e aceitar as consequências. A princípio, pensei que ela seria uma humana independente e que não precisaria de um "cavalheiro" em um "cavalo branco" para salvá-la de sua tormenta, porém me enganei. A dependência de Lenah por amor é maior do que a necessidade de se esconder de quem a persegue. O mais confuso é que ela não sabe quem amar: se é Rhode, o vampiro que a transformou; Vicken, o soldado que ela transformou no passado; ou se é Julian, um humano que a faz esquecer de tudo e de todos. Nesse livro, não temos um triângulo amoroso. Temos um QUADRADO!

Por mais que eu ache a personagem principal um clichê (não por ser vampira, mas por suas atitudes) , é meio compreensivo o modo de como ela pensa. Ela era uma vampira com mais de 500 anos de vida e um século depois tudo que ela conhecia se fora. Já na escola, Lenah rapidamente conquistou a amizade de Tony, ele foi um dos melhores personagens que o livro nos trouxe, seu bom-humor e companheirismo não só me conquistou como também conquistou a Lenah, que sempre foi grata a ele, já que no século XXI o jeito de fazer amizades era totalmente diferente do que ela conhecia.

Lenah até certo ponto passou despercebida por todos da escola, até que Justin Enos começou a se interessar por ela e como consequência o grupo da namorada de Justin, chamada de Três Peças, tentaram atormentar a vida da nossa ex-vampira. Com o tempo Lenah soube como era viver intensamente. O que Dias Infinitos traz de diferente é a abordagem de como os vampiros são, sem o clichê do crucifixo, água benta, caixões, e a luz solar. Para falar a verdade, nesse livro vemos que quanto mais velho o vampiro for, mais ele consegue certa imunidade ao sol.


No início do livro, achei que esse seria totalmente diferente dos outros livros de vampiro que já li, mas no decorrer da leitura vi que não. Claro, a obra tem seus diferenciais, como a narração de uma ex-vampira que acorda no século XXI, mas de forma geral achei um livro clichê como vários que vemos por aí. De toda forma, leia-o. Gostaria de saber sua opinião! :)

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Moonlight Books 30/05/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

O amor, estranhamente, é o único alívio desta anarquia de sofrimento.

Dias Infinitos, primeiro livro da série Vampire Queen, de Rebecca Maizel, publicado no Brasil pela Galera Record, foi uma leitura surpreendente do início ao fim. Eu adoro histórias de vampiros e também histórias ambientadas na época do ensino médio, e ver esta mescla nesta trama foi empolgante, a receita deu super certo e vai agradar fãs dos dois tipos de histórias, mas a surpresa não é exatamente essa, o que foi inusitado foi ver alguém sendo transformado em humano.
Em seu primeiro romance, Rebecca Maizel conseguiu se sair muito bem, retratou o universo adolescente com autenticidade e o vampírico em sua mais pura essência, pois aqui estes seres imortais são maus até a medula e mais ainda, sua existência ligada com magia negra, achei bem convincente a explicação da razão de não poderem sair no sol.
Momentos mais leves mesclados com alguns mais sombrios, certas horas, literalmente, prendi a respiração e esperei pelo pior. Há muitas mortes, então não se apeguem aos personagens.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/05/resenha-dias-infinitos.html
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Karini.Couto 06/06/2015

Quando vi esse lançamento fiquei doida por ele, porém quando o livro chegou e à minhas mãos fiquei receosa devido alguns comentários de que não era lá essas coisa. Fui em frente e o que posso dizer é que me surpreendi bastante e me encantei com Lenah e sua história do começo ao fim.


Diferente dos diversos livros que temos do gênero, Lenah não quer ser vampira e sim deixar de ser uma, pois ela a muito perdeu sua humanidade e não sente mais prazer no que a condição de vampira lhe proporciona, é como uma constante de sofrimento infindável e com isso o desejo de ser tornar humana novamente! Lenah como vampira é manipuladora, cruel e brutal, não mede esforços para ter o que quer e é uma das vampiras mais antigas que se tem conhecimento. Foi transformada por Rhode a quem ama profundamente, mas vampiros podem amar mais de uma pessoa, pelo que percebi nessa história, e é aí que entra também Vicken, um dos humanos que transformou em vampiro para fazer parte de seu coven. Seu coven é constituído por homens brutais e sagazes e quando fez as transformações foi pensando na magia que esse coven traria e no quão imbatível seriam juntos. Rhode a preveniu do poder que ela criou e mesmo assim Lenah em seu capricho não lhe deu ouvidos. O último que transformou foi Vicken que mesmo antes, ainda quando humano já era temível e astuto; após a transformação tornou-se letal e temível!

Mas Lenah não imaginou na época da ânsia que iria consumi-la de ser humana, de sentir o toque na pele, o sol, de amar como os humanos, pois o amor vampiro é muito diferente do humano e ela tanto faz e fez que conseguiu que Rhode se sensibilizasse com seu desejo. Para ser humana novamente o preço a ser pago é alto e Rhode se sacrifica por Lenah, abrindo mão de si mesmo.. Mas antes de partir a deixa alerta de como prosseguir com sua vida humana e deixar seu eu vampiro para trás, como se prevenir da caçada que estaria por vir. Afinal seu coven certamente iria querer Lenah de volta.

Tudo para Lenah na vida humana é novidade, mas não demora muito para que ela comesse a se adaptar sem sentir certa nostalgia pelo passado e por quem foi como vampira, e toda bagagem que carrega para sua forma humana. Ela foi transformada quando ainda tinha 16 anos e desde então, mesmo tendo se passado mais de 500 anos, ela não viveu nada e o que lembra são vislumbres que retornam com o desenrolar de seu cotidiano como humana.. Como ela hibernou por cem anos, antes de finalmente ser humana novamente, Lenah sabe que tem alguns meses até que seu coven comece a caça-la!

No presente, como humana Lenah sabe que precisa esquecer todo o passado e se entregar de vez a sua humanidade, quanto mais se firmar, menos seu coven conseguirá sentir a ligação que possuem através da magia que os liga! Com isso ela se entrega a vida em Wickeham (colégio interno) e a tudo que um novo século traz de novidades; conseguindo inclusive um amigo maravilhoso - Tony que a aceita imediatamente! Além de despertar o interesse de Justin Enos um dos garotos mais cobiçados do colégio e claro com isso despertar raiva, inveja, intrigas ao redor, pois Justin tinha uma namorada antes da "aparição" de Lenah.

Para Tony Lenah é Lenah, ele a aceita exatamente como é, não insiste quando precisa deixar passar e está sempre lá por ela!

Para Justin Lenah é diferente, intrigante e novidade. Ela não é como Tracy - sua namorada e parte das "três peças" - Ela consegue despertar o que há de melhor nele!


A história conta o passado de Lenah desde sua transformação como vampira intercalando com seu presente como humana. Sempre nos deixando cientes de quem ela era; de quem ela é.. E do que abriu mão, e também que mesmo essa transição de vampira para humana, ela possui uma essência, tem coisas que são como são e não vão mudar! Para muitos pode parecer que essa "nostalgia" entre passado e presente, pareça ingratidão diante o sacrifício de Rhode ou mesmo, mimi mimi já que ela tem dificuldade em se desligar de seu coven; mas para mim foi justamente um dos pontos alto da história, pois deixa claro a magia envolvida e mostra as motivações diante o desejo!
Apesar de se tratar de personagens adolescentes, e de ter todo o "drama queen" - Dias Infinitos me ganhou completamente, por ser diferente dos demais livros no mercado em se tratando de vampiros, onde sempre quer nos vender um vampiro mais humanizado e bonzinho.. Passivo e até mesmo amoroso e compreensivo. Neste livro vampiros são o que são e fazem o que sua natureza manda, ou seja, são cruéis! E o que podemos esperar dos vampiros é justamente isso! Assim como humanos são o que são!

Amei o livro do começo ao fim e quero mais! Preciso!
Vou perturbar minha amiga Patrícia por notícias da continuação, que espero, não demore muito!


site: http://www.mixliterario.com/
Alana.Freitas 06/06/2015minha estante
Também estava ansiosa para lê-lo e confesso que desanimei as vezes com alguns comentários. Mas agora você me confirmou que devo seguir com a ideia de lê-lo e farei o quanto antes!! beijin ... ?


Karini.Couto 06/06/2015minha estante
Beijos Alana!
E fato - nem sempre o que não é legal para os outros deixa de ser interessante para nós!
Eu realmente amei a história!




Vivian Pitança 23/07/2015

"Maldito seja aquele que pensa o mal"
Dias Infinitos foi uma leitura que me surpreendeu. Pela sinopse, capa, identidade visual e impacto, parecia ser um livro jovial, leve, sem muitas expectativas de vampiros de séculos de idade agindo como tal. Mas a surpresa é: a autora não nos engana, realmente escreve personagens vampiros coerentes com a proposta. Confesso que, como sempre, evitei dar muita atenção ao que a sinopse diz. Sempre leio e me esforço pra esquecer o que acontece. No caso de Dias Infinitos, recomendo que se você começou a pesquisar pela história por resenhas, realmente nem leia a sinopse, porque ela conta um pouco demais. E o que ela não diz, direi a seguir, sem realmente dar spoiler, claro!



Lenah Beaudonte é uma vampira neste universo criado por Rebecca Maizel, e isso não é tão legal quanto parece, a menos que você seja um pouco psicopata. Neste mundo os vampiros, após transformados, perdem sua humanidade, sua personalidade deriva de sua natureza, e por isso passam a ser imediatamente maus. Não só possuem sede por sangue, mas um sofrimento constante que os aflige, sem nenhum sentimento bom, como felicidade, ou prazer. Até alguns sentidos são reprimidos. Só conseguem sentir alívio quando dão vazão à sua natureza, que é se alimentar e causar sofrimento a outros. Quando um humano sofre, é como se fosse um bálsamo para eles, que veem seu próprio sofrimento um pouco "menor", "compartilhado". É aquilo um pouco daquilo de "sou infeliz e ninguém pode ser feliz". No decorrer da história temos flashs do passado de Lenah e entendemos como tudo isso acontece e as coisas ruins que ela já fez. Aí a história sai totalmente do clima "estou numa escola de Ensino Médio particular..." (que é beeeem marcado por aquele cliché típico de série americana que a gente já conhece) e entra bem no clima de histórias de vampiros realmente maus, como na origem da "mitologia".




Nessas voltas ao passado também entendemos que Lenah foi transformada muito jovem e entendemos por que ela toma a decisão que dá o enredo da história: deixar de ser vampira. Fazer tal coisa é muito difícil, e ela só consegue por causa de Rhode, o vampiro que a transformou e que é o que ela tem de mais próximo de "amor da vida", se como vampira pudesse amar como ser humana. O sentimento é recíproco e Rhode sabe que precisa se sacrificar pra transformá-la em humana. Acontece. E o início do livro é um tanto emocionante por isso, porque vemos uma espécie de metáfora na qual o amor é o que nos salva do sofrimento, da maldição, do que é ruim. É o amor de Rhode que desperta Lenah para a vida. A vampira ainda havia criado um covem de vampiros que acham que ela apenas hiberna durante o tempo de transformação, mas que ao saber da mudança a procuraria novamente, o que seria ameaçador, já que a "criadora" deles, estaria como humana. Por isso Rhode a esconde numa escola particular onde Lenah passa a morar, e lá ela precisa agir como adolescente novamente.

Essa linha é difícil de se manter para um autor, porque Lenah não é uma adolescente, tem 592 anos, por isso seus pensamentos precisam ser coerentes com a situação. A sensação que tive foi de que a autora soube levar isso muito bem, entretanto. É até bem engraçado ver ela pensar que como vampira no que faria com as garotas fúteis que riem dela por ser "esquisita". Assim como seu instinto e percepção das veias das pessoas e o prazer de sentir gosto de comida novamente. Essa transição é escrita com um cuidado especial que dá credibilidade à leitura. O porém fica por conta do estilo de personagens na escola, com quem ela convive. O mais legal deles não ganha a atenção que merece de Lenah. E o garoto por quem ela se apaixona não é um personagem de personalidade bem desenvolvida, é muito mais o "sou bonito e tenho sentimentos básicos, e só". Traduzindo: estereótipo atrás de estereótipo americano. Mas enquanto lia procurei não ficar incomodada com isso e tentei ver as coisas mais como a vida da Lenah humana. Deu certo. No final, consegui tirar uma mensagem da história, uma mensagem de que gostei.




O final pode não agradar alguns, porque não segue o padrão cliché que se espera de um livro com tal "divulgação" através de sinopse e capa. Inova (e desconfio que a aparência dele seja assim para não entregar isso). Mas acredito que esse detalhe seja aquele que nos faz elogiar em conversas, resenhas, críticas e toda vez que fechamos os olhos para nos lembrar dele. A história de Lenah ensina que o amor é que faz com que possamos viver e não apenas sobreviver. Que sem amor apenas vagamos sem sentir a vida. É o amor que nos torna humanos e nos desperta. E que quando se vive com amor, é possível aprender a aceitar o que parece amargo na vida como algo doce, que faz parte. Se ganha sabedoria para escolher. E se aprende a viver. O amor é o que nos torna especiais. E a história de Lenah é uma metáfora vampiresca supergostosa para se dizer isso. Super recomendo!

Visite o blog: http://vivianpitanca.blogspot.com.br/2015/07/resenha-dias-infinitos.html

site: http://vivianpitanca.blogspot.com.br/2015/07/resenha-dias-infinitos.html
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AndyinhA 01/09/2015

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Mais uma série começando aqui no blog. E talvez o que mais tenha me deixando meio assim com esta série foi o fato do final ficar bem abaixo do que deveria e com isso prevejo uma enorme enrolação no restante da série. Não vi necessidade de ser série para falar a verdade.

Lenah é uma vampira de mais de 500 anos e como todo ser humano (ou ex ser humano?) a falta do sol no rosto é um dos motivos de uma busca que atravessa milênios, a possibilidade de voltar a ser uma menina de 16 anos. E quando isso acontece, ela precisa a viver como uma adolescente do mundo de hoje e não de 500 anos atrás.

A Lenah é uma boa personagem, tem altos e baixos, bons momentos, mas também tem todo aquele mimimi que a gente já conhece bem. Talvez o diferencial aqui tenha sido o fato de que a vampira que se apaixona pelo humano e conta o ponto de vista dela, geralmente a gente tem a menina se apaixonando pelo vampiro e querendo ser transformada.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2015/06/poison-books-dias-infinitos-rebecca.html
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Gi Zanforlin 10/01/2016

Interessante
Nas primeiras páginas do livro eu não fiquei muito surpresa. Ela conta mais do que aconteceu com ela e como ela se sente. Você passa a entender ela melhor, mas tenho que admitir que pensei em não ler mais. Quando o justin aparece de verdade na vida dela as coisas mudam um pouco. Ele é alegre e interessante, mas a escritora não entra muito a fundo sobre ele, pelo menos no início não me senti "presa" a ele como eu costumo me sentir com os personagens. Comecei a gostar mesmo dele no final, quando as coisas ficam agitadas. Preciso admitir que achei que o final seria de um jeito e ela mudou completamente o jogo, te fazendo sentir alguma coisa. Nem ia escrever essa resenha, mas depois que eu li inteiro percebi que vale a pena. O final pode não ser perfeito ou até mesmo pode ser considerado prematuro, mas não foi algo que eu imaginei. Apenas queria que ela tivesse escolhido outros caminhos.
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I Love It Group 29/02/2016

Resenha de Tainah Magalhães
Para os fãs de vampiro, indico esse livro, e para os fãs de um romance sobrenatural, eu também indico esse livro. Rebecca Maizel é a autora do livro “Dias Infinitos” que, no Brasil, foi publicado pela Editora Galera contendo, em 379 páginas, uma história de vampiro nada comum, e nada clichê.

“Dias Infinitos” conta a história de Lenah Beaudonte uma poderosa vampira da época vitoriana que decide abandonar seu próprio coven de comparsas e transformar-se em humana, sendo que para esse ritual de transformação acontecer, é preciso que um vampiro se sacrifique por ela e que ela, ainda hiberne por 100 anos. Muito tempo não?

Rhonde é o grande amor da vida de Lenah e resolve se sacrificar para realizar o sonho de sua amada. O ritual foi um sucesso e agora, após 592 anos, Lenah desperta em um corpo humano, mas nada será tão fácil quanto se imagina. Nossa protagonista acorda na prestigiosa escola particular Wickham, em Massachusetts e está completamente sozinha, tendo que aprender a viver no mundo moderno, como uma simples adolescente.

O tempo passa e tudo parece estar perfeito, até amigos ela está fez sem dificuldades, mas, eis que seu passado volta para assombrá-la. Seus ex-companheiros vampiros embarcam em uma caçada mortal para encontrá-la e capturá-la e, não só ela, mas todos que ela ama, correm perigo.

Essa história é incrível, mostra a adaptação da protagonista ao mundo moderno, e aí é uma das diferenças desse livro que tanto me cativou. O que você faria se, depois de 592 anos vivendo como vampira, virasse humano e fosse colocado justamente em um colégio? E aí vai outra pergunta: qual seria a primeira coisa que você faria após hibernar 100 anos e em um corpo humano, claro além de ver o sol?

site: https://www.iloveitgroup.com/resenhas/dias-infinitos-rebecca-maizel
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C. Aguiar 04/05/2016

Dias Infinitos é o primeiro livro da série Rainha Vampiro e conta a história de Lenah Beaudonte, uma vampira muito poderosa da era vitoriana que acaba decidindo abandonar seu coven e transforma-se em humana. Mas, para que isso aconteça ela precisa de ajuda, um sacrifício de um vampiro e ainda terá de hibernar durante cem anos.

Após o período de hibernação Lenah acorda em um corpo humano e começa a viver sua nova vida, porém nada será tão fácil assim como ela imagina. Quando Lenah começou a adaptar-se a vida de humana seu antigo coven aparece e se depender deles ela voltará a ser vampira novamente.

Vamos acompanhando de perto as mudanças de Lenah e como ela está adaptando-se a nova vida, mas em contra partida vemos ela tentando proteger seu amigos de antigos companheiros sedentos por sangue.
Foi uma leitura envolvente e esse foi um dos livros que entrou para a lista de lidos em poucas horas.

O livro intercala com o passado e o futuro em diversos momentos, fazendo com que o leitor entenda o "por que" dela querer ser humana novamente e como isso acaba tocando seu amante e amigo Rhode a ponte dele ter de sacrificar-se por ela, para que a mesma volte a ser humana.

A história é bem trabalhada na medida do possível para um primeiro livro de série, mas infelizmente o par romântico de Lenah, - Justin - não foi tão bem apresentado como eu gostaria. Espero que nos próximos livros alguns personagens sejam bem mais profundos.

Foi uma boa leitura e só tenho a elogiar a diagramação do livro e a capa, que por sinal eu gostei muito.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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