@jaliagoraesuavez 14/05/2019LINDO!!!Por onde começas a falar sobre esse livro maravilhoso?
Posso assegurar que gostei ainda mais dele do que de Sonata em Auschwitz (nunca achei que seria possível!).
Começamos em 2000, em Copacabana, na virada do ano e vamos viajar nas lembranças e na história das irmãs Clarice e Olivia.
Clarice e Olivia são gêmeas e nasceram em Portugal, no ano de 1916. Mas, pelas voltas que a vida dá, cada uma delas segue um rumo (apesar de estarem sempre unidas) e assim, Olivia fica em Lisboa e se casa com Antônio, enquanto Clarice se converte ao judaísmo e vai viver uma linda história de amor com seu marido pianista na Antuérpia.
Só que até estarem juntos e em família, Clarice e Theodor passam por um período de separação e dificuldade devido a ditadura de Salazar e a guerra civil na Espanha.
Então, quando eles acreditam que estão em paz, explode a segunda guerra mundial, e eles tem que fugir da Bélgica, pois os judeus estão sendo caçados na Europa.
Esse livro, além de ser história pura, fala de amor, de amizade, de bondade, mas de maldade também.
Do que as pessoas são capazes de fazer em tempos de guerra e em tempo de paz e do que um coração ferido pode ou não suportar.
E, no final, apesar de achar tão improvável, fiquei tão chocada como destinos se unem e como acasos mudam vidas que pensei: nem todo improvável é tão improvável assim! Nem tudo aquilo que achamos impossível é impossível. Vidas estão ligadas das formas mais malucas que podemos imaginar e histórias nada mais são do que a vida real no papel.
Esse é um livro incrível e que vale cada minuto da leitura. Emocionante. Nunca uma frase fez tanto sentido: “O essencial é invisível aos olhos!”
“Tínhamos medo. O medo gera imobilidade.”
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