Mari 03/03/2016
Resenha - Identidade
Tenho um amor incondicional por Romances e livros policiais (costumo ler policiais, mas não me atrevo a fazer resenhas porque sou péssima em segurar spoilers, então poderia estragar as surpresas do livro), mas também não nego o fato de gostar de livros eróticos. (aquela carinha) Então me deparo com Identidade: um romance erótico policial. É como encontrar o meu paraíso literário, né? *risos*
Então, o livro é narrado em terceira pessoa, sobre os pensamentos de todos os componentes da família Craig (Dário - nosso mocinho- Ryan, Johnny e Melanie) e alguns outros personagens que surgirão no decorrer das páginas. Todos têm personalidades diferentes e bem ressaltadas pela autora e o romance que se desenrola com cada um deles – tanto quanto o jeito de cada um – te deixa apaixonada por esta família. A escrita da autora é maravilhosa, detalhada sem ser cansativa, te deixa sempre com aquele “quero mais” que te leva a passar as páginas sem notar. O livro é regado a romance, humor, mistérios, uma piada de suspense e outra de erotismo e os melhores trechos de músicas para definir esta intensa e envolvente estória. Já é uma boa premissa, não é? Esperem pela estória! Hahaha
Dário é um fazendeiro do Texas, um homem rude, controlador e autoritário, que, também por sofrimentos do passado, se tornou um babaca que trata as mulheres como objetos descartáveis. Ele é o filho mais velho do falecido John Craig e, com a ajuda dos irmãos, cuida da fazenda que eles herdaram do pai. Ele age como se fosse pai dos irmãos e, por ser o mais velho e ter ajudado a mãe a cuidar de todos eles, Dário, de fato, é um pai para eles.
Os mistérios começam a rondar a sua enorme fazenda quando ele encontra uma linda mulher desmaiada em uma estrada próxima ao seu haras. Ninguém sabe a identidade da linda mulher e, após decidir ajudá-la levando-a para sua casa, sua família, mesmo que reticente, concorda em manter a mulher lá.
Dário mantém sua vida como sempre a levou e isso desperta a curiosidade e exaltação da mulher salva por ele. Ela possui um gênio quase tão difícil quanto o do fazendeiro e isso logo capta a atenção dos irmãos mais novos, isso e, claro, o fato do irmão mais velho não permitir que a mulher saia de sua propriedade até que ela recupere a memória por completo.
A atração que os dois sentem um pelo outro é maior a cada página, mas as lembranças confusas da moça a impedem de dar vida aos seus pensamentos em relação ao homem. Aquela altura, a família Crag já está em expectativa sobre o irmão ter finalmente encontrado a mulher certa, uma que o ature e seja capaz de amá-lo mesmo com seu jeito turrão.
Após alguns flashes de lembranças de seu passado e do perigo que passou até chegar à enorme fazenda dos Craig, a moça decide ir atrás de respostas. Com algumas dificuldades para fazer isso por estar em uma fazenda sob a vigilância de muitas pessoas, ela espera o momento certo de sair dali e confirmar se uma das lembranças era veríssima ou apenas um sonho, fruto de sua imaginação. O que ela não sabe é que, com essa atitude, trará o perigo para muito mais perto de si... E da família que tanto se apegou.
Os dias se passam e a aproximação maior entre Dário e a moça, deixa ainda mais óbvio que não deseja-la é impossível para Dário. Ele decide então deixar isso claro para ela. Quando finalmente ela decide sucumbir ao desejo que os dois sentem, ele percebe que aquela poderia ser a mulher certa, com a qual deveria ser casar e finalmente ter seus sonhados filhos. Neste momento sua necessidade de controle e excesso de ciúmes se torna notável e mesmo após a moça lhe revelar partes de suas lembranças, ele não desiste de tê-la ou de mantê-la perto. Ela é sua, os dois sabem disso, e por isso ele não vai perdê-la. Principalmente para o passado quando ele ressurgir.
Gente, eu não acho que poderia ter amado mais esse livro. Os personagens são apaixonantes, a estória cativante e a cada lembrança da (não, não vou dizer o nome dela) “fulaninha” nós criamos mais certezas e duvidas a acerca do passado dela e do que a levou àquela fazenda. Você percebe que o perigo está próximo e, quando novos personagens surgem, você não sabe quem está ali para ajudar, para atrapalhar e para somar à família. Quando a ação realmente começa, ainda regada ao humor que consegue realmente nos fazer dar gargalhadas, você passa a roer as unhas e tentar ler mais e mais rápido para finalmente saber o desfecho do que está acontecendo e, claro, do livro.
Meus personagens favoritos, pela primeira vez, não foram os mocinhos (sim, eu me apaixonei pelo Dário e pela Fulaninha, me tornei uma Dariete), mas quem roubou meu coração foi o Taylor.
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