Resenhas - A Espada na Pedra

Red Velvet Moon 25/02/2024

Perfeito. Me imaginei em cada página desse livro. Fantasia é algo que habita em minha mente e em meu coração.
Não sei quem é melhor, Arthur ou Merlin (queria um professor como esse mago maluco).

huntero 26/10/2023

Sob a orientação sábia do poderoso mago Merlin, o futuro rei é treinado nas artes tempestuosas da falcoaria, da caça, do manejo da espada e do combate com lanças montado em cavalo. Arthur é até transformado por seu notável tutor em diversos animais, para que possa experimentar a vida de todos os pontos de vista.

Juluzsg 05/10/2023

Uma fantasia recompensadora
CONTEXTO
Antes de escrever sobre a minha leitura do livro, eu preciso falar sobre a minha experiência anterior, que acabou influenciando fortemente minhas expectativas.
Meu primeiro contato com as lendas do Rei Arthur, foi por meio do filme A espada era a lei da Disney e eu detestei. Não lembro exatamente o motivo, mas acredito que eu achava o tratamento do Arthur muito injusto e isso já me estressava quando criança. Outra possibilidade foi não ter me identificado com nenhum personagem, eu lembro que eu nunca gostei de assistir nada que não tivesse uma personagem feminina. Portanto, já cresci com uma visão bastante negativa da lenda.
O meu segundo contato foi com a saga "As Brumas de Avalon", pela qual fiquei totalmente apaixonada. Novamente a perspectiva feminina foi extremamente importante para a minha conexão com a história e eu me interessei de fato pela lenda, pelo texto do T. H. White e mesmo pela cultura Celta, a história da Inglaterra e o Império Romano.
Então cheguei neste livro com minhas expectativas baixas pela adaptação do filme, mas altas pela história geral que permitiu o nascimento dos livros "As Brumas de Avalon" e mesmo "O senhor dos Anéis", "Harry Potter" e outros.

O LIVRO
Até 70% do livro, o fato de ser uma fantasia infanto juvenil prejudicou muito a minha experiência porque não é exatamente o tipo de literatura que estou muito próxima e curto. A história é muito picotada em prol de apresentar o aprendizado do Wart por meio das transformações e aventuras que são tipicamente infantis. Porém, os últimos 30% do livro são frenéticos e extremamente recompensadores. Acredito que só o foram por ser construída essa atmosfera do Wart com Kay, Merlin, os animais, etc.
O livro vai amadurecendo na escrita juntamente com o crescimento dos personagens e o caráter deles vai se fixando na mente do leitor a partir da repetição da história. Essas características fazem com que a experiência completa da leitura seja extremamente satisfatória e emocionante. A cena do Arthur retirando a espada da pedra é curta, mas é tão vívida e emocionante que torna todo o livro ainda mais brilhante.

Francisco.Guimaraes 30/05/2023

Educando um rei
A espada na pedra é, antes de mais nada, um livro sobre educação: como construir um bom rei?

E daí vem meu encantamento com a escrita do TH White, que consegue inserir no meio episódios pitorescos e aventuras fantásticas doses homeopáticas de humanismo, ética e respeito à natureza. É o equilíbrio ideal, sem ser panfletário e sem ser infantil além da conta..

klebio 05/05/2023

Uma leitura leve e gostosa.

Gostaria de ter lido na infância, provavelmente eu iria gostar muito mais do que gostei hoje

É um livro infanto juvenil de qualidade, sim. Minha única ressalva seria ao fato do enredo ser pouco maleável e bem repetitivo. Porém, ele se repete em um aspecto bom, bem humorado e fantasioso quando Merlin transformava Wart em algum animal ? bem divertido, mas depois de umas duas vezes que isso acontece já se tornava algo cansativo.

No fim, a trama consegue ir para "o que importa" e deixa um pequeno gancho para os próximos livros da série.

Batman gay 19/12/2022

Depois de muito tempo que eu li
Depois de muito tempo que já li este livro irei escrever sobre ele, a leitura foi um pouco lenta no começo por falta da minha compreensão mas depois que peguei o embarque do livro foi mais fácil e fluida a leitura

Carlos Souza 19/06/2022

Um belo começo... Expectativas foram criadas para os próximos livros.
O que dizer... Eu como um sujeito fascinado pelas crônicas arturianas, digo, que livro completinho e que cumpre seu papel fundador. Nesse volume, acompanhamos o processo primário de formação do "Único e Eterno Rei", obviamente, com uma roupagem original, cuja autoria pertence ao fabuloso White. Adorei como ao longo do livro, recebemos uma série de ensinamentos de forma indireta, os quais fogem de vista, uma vez que eles são transmitidos para uma criança, no caso, o Wart, e eu acredito que essa foi uma grande jogada do autor, mas também é um grande jeito de mostrar como o grande Merlin é sábio, já que como fica bem claro, ele é literalmente "um homem à frente do seu tempo", pois, entende-se que sua experiência temporal não é tradicional. E, isso é simplesmente incrível! Amei todos os pontos de referência que foram colocados e que fazem alusão, por exemplo, aos séculos XIX e XX. Foi engraçadíssimo ver em um livro da lenda do Rei Arthur menções ao comunismo, fascismo e demais discussões políticas não habituais.
Sobre a relação entre os personagens, acho que aquela que me chamou mais atenção foi a do Merlin com o Wart, como esperado, todos os momentos em que eles juntos ou individualmente foram inseridos em aventuras, no caso do Wart, em forma de animais (formigas, peixes, pássaros, dentre outros), adorei como os aprendizados adquiridos nessas incursões servem de parâmetros para uma análise das dinâmicas sociais, econômicas e políticas no pré-reinado do grande rei. Dentre todos os capítulos que envolveram transformações ou viagens, aquela que mais me chamou atenção foi o icônico encontro entre Wart (Arthur) e Robin "Wood", só para deixar claro, de acordo com o próprio, é assim que se escreve e se pronuncia, porque é uma falta de educação nomear alguém por "Hood". Outro ponto que muito me agradou foi como o fatídico momento da "espada na pedra" foi tratado de forma leve, o Wart bem de boa, sem nem perceber o que estava fazendo, REIZINHO, literalmente. Enfim, um início leve e bem fluído, estou muito curioso para os próximos livros.

bardo 06/04/2022

Ainda que O Único e Eterno Rei seja a versão que cristalizou e definiu a maneira como entendemos o mito do Rei Arthur talvez a sua forma agrade menos a quem já tenha lido As Brumas de Avalon de Marion Zimmer ou as Crônicas de Arthur de Cornwell. Sendo esse primeiro volume basicamente um romance de formação se temos fatos interessantes, alguns deles podem soar meio bobos, infantis até. É preciso lê-lo se atendo as intenções do autor, que aparentemente escreveu um livro para ser lido por toda a família. Receio também que à semelhança do que acontece em Senhor do Anéis de Tolkien o gosto dos ingleses por canções não seja compartilhado por nós leitores brasileiros, além da evidente perda de musicalidade dos versos originais por melhor que seja a tradução feita. Dito isso esse primeiro volume tem bons momentos, é uma leitura leve e agradável com alguns momentos um tanto enfadonhos.

Jothamon 10/02/2022

Era só uma espada.
Uma incrível história sobre como o Rei Arthur era antes de tirar a espada da pedra e ser consagrado rei.
Neste livro, Merlin está presente em muitos momentos e nos mostra outras formas de ver o mundo através dos olhos e experiências de outros animais.
Desta forma Wart adquire um enorme conhecimento sobre tudo o que o cerca. Além disso, a leitura é fabulosa e, apesar de simples, não é cansativa, pois sempre há algo novo para aprender, seja com formigas ou corujas.
Visão. Descoberta. Mudança.

Gui 13/08/2021

Sem um título, apenas a resenha dessa vez:
Que livro cansativo, achei ele meio infantil e repetitivo, tirando Arquimedes, a coruja, não senti que nenhum personagem foi tão sábio e divertido quanto ele. Achei o Merlin bobo, acabei imaginando ele muito mais como um mago bobo da corte, do que realmente o mago dos magos que ele normalmente é nas historias.
O final é surpreendente e foi o que fez eu aumentar a nota do livro, pois achei legal de verdade. Não sei se vou continuar a ler essa "série", mas se for, com certeza não será em breve.
Me forcei a ler rápido, pois se dependesse, da narrativa, do livro leria ele em vinte anos!

Núria 25/04/2021

12 anos
Demorei 12 anos para ler esse livro e sim, eu amei ele. Ganhei a edição em 2009 de aniversário de uma tia, mas nunca conseguia lê-lo. A leitura simplesmente não andava, todo ano eu recomeçava, mas nunca ia para frente. Este ano eu cheguei até a colocar na lista de "metas do ano" e encarei como questão de honra ler o livro até o fim...
Não sei porque empacava tanto na leitura, o livro é ótimo! Ele pode ser parado em alguns momentos devido às imensas descrições, mas essas mesmas descrições são incrivelmente ricas e sensacionais.
É muito interessante ter como centro do primeiro livro a infância de quem então seria o Rei Arthur. Saber a trajetória que o levaria a ser o tal rei.
Achei o momento da transição do Wart para Rei Arthur extremamente rápida e o que no início me decepcionou um pouco depois me pareceu bem interessante.
Recomendo a leitura dessa grande obra e confesso que estou ansiosa para ler os próximos volumes. :)

Nate 13/03/2021

A espada na pedra, um livro de aquecer o coração!
São poucos livros que fazem com que você termine a leitura com o coração aquecido, e certamente, ?a espada na pedra? é um desses livros.

A saga é composta por cinco volumes, que contam a história da lenda que todos nos conhecemos como ?Rei Arthur?.

Aqui nesse primeiro volume, acompanhamos a criação, desenvolvimento, e formação de caráter do nosso protagonista.

Wart é uma criança normal, que é criada pelo seu tio Sir Ector, sem muita perspectiva sobre seu futuro. Ele foi criado desde cedo, para ser o fiel escudeiro de Kay, seu primo e filho de Sir Ector. Desde cedo ele vive sob a sombra desse primo, e as vezes até mal tratado por ele. Por volta dos 11 anos de idade, Wart conhece Merlin, outro personagem extremamente importante para a história. Através de Merlin, ele aprende diversas lições e passa por inúmeras aventuras, que vão moldando seu caráter e o transformando, (sem ele saber), na pessoa que ele deveria ser para assumir a responsabilidade de vir a se tornar o grande rei que conhecemos nas lendas.

Qualquer semelhança dessa introdução com histórias como Harry Potter, não é mera coincidência! A própria JK rowlling já disse que se inspirou na saga ?o único e eterno rei?, para escrever ?Harry Potter?. Mas não é somente Harry Potter que toma da fonte de ?o único e eterno rei?, mas sim diversas outras histórias como ?O senhor dos anéis?, ?as crônicas de Nárnia?, ?fronteiras do universo?, e diversas outras sagas de fantasia moderna. Podemos dizer então com convicção, de que ?o único e eterno rei?, é sim um dos pilares da fantasia como a conhecemos hoje.

O que o autor TH White faz aqui, é pegar a lenda que já conhecíamos do rei Arthur, tendo como total inspiração o livro ?a morte de Arthur?, ele coloca tudo numa ordem cronológica e adiciona anacronismo, traz a lenda pro contemporâneo afim de envolver leitores da geração atual, para assim fazer com que a lenda seja contada como um romance. Antes dessa saga, as lendas Arthurianas, eram contadas e escritas mais para fins acadêmicos e estudiosos, e foi após essa saga, que hoje conhecemos a história do rei Arthur com um tom de romance.

O primeiro livro consegue nos trazer um sentimento gostoso de infância, aventuras, magia, que é impossível não cativar. O protagonismo de Wart (ou Arthur), como criança, nos cativa, emociona, e nos ensina mais do que qualquer adulto poderia ensinar (a não ser Merlin, talvez).

O livro conta com diversas críticas ao comunismo, doutrinas da igreja, e a todo o sistema e realidade que se passaram durante a segunda guerra mundial. Não devemos esquecer afinal, que o livro foi escrito durante esse período. Um leitor despercebido, certamente não irá pegar esses ?detalhes?, principalmente se o leitor for uma criança. Por isso fico na dúvida se esse livro realmente pode ser considerado ?infantil juvenil?. Um exemplo disso, é que em certo capítulo, Wart é transformado em uma formiga. Passamos o capítulo inteiro vendo Wart observar como as formigas vivem numa realidade monótona, robótica, sem poder expressar suas opiniões sinceras, e alimentando a grande formiga rainha que tudo governa. No final do capítulo, sutilmente nas entrelinhas, o autor revela que houve um passado onde as formigas não eram comunistas, e por isso hoje elas tinham essa realidade... Por terem se rendido a esse sistema! GENIAL!

PARA QUEM NÃO SABE, aquele desenho da Disney ?a espada era a lei?, foi uma adaptação desse excelente livro!

A única certeza que tenho, é que ?a espada na pedra?, certamente é uma das melhores leituras que uma pessoa pode se propor a fazer. Fica a recomendação!

Fabi 06/03/2021

Rei Wart
Fiquei surpresa quando notei ser uma história infanto-juvenil. Pensei que fosse ter a mesma ?pegada? das histórias do Cornwell, mas na realidade este foi o livro que serviu de inspiração para A Espada Era a Lei da Disney.
É bem fofinho, mas a edição peca deixando alguns erros de acentuação, espaço, palavras etc...

Dahmer 24/02/2021

Chatinho mas com um final legal
Honestamente achei um livro meio chato e cansativo... a narrativa roda em torno do aprendizado do Wart (futuro Rei Arthur) com seu tutor Merlin, um mago que vive o tempo de trás pra frente que faz o rapaz se tornar animais para ver diferentes perspectivas do mundo. Tem algumas reflexões interessantes, mas no geral achei o livro muito cansativo e sem um clímax específico. Ou melhor, nas últimas 15 páginas ele arranja um climax do nada só pra dizer que tem um final legal, mas de resto achei muito cansativo

Carlinha 22/09/2020

Vai te dar outra perspectiva
Sempre fui apaixonada pelas lendas arthurianas, e não pude deixar de conferir este clássico. O livro em geral é muito fofinho e me cativou do início ao fim, muito por causa do filme "A Espada Era A Lei" da Disney, de 1963, as vozes e as imagens dos personagens que se formavam na minha mente, eram dos personagens do filme, não conseguia pensar em outra coisa, e sendo um dos filmes da Disney que mais sou fã, influenciou no jeito que li o livro. A história é de se apaixonar, a escrita corre tão naturalmente que a gente acaba de ler e só percebe quando acaba, leitura muito fácil, personagens super divertidos; é um daqueles livros que a gente não precisa estar conectado a ele até o fim, porque se parar agora e retornar daqui um mês, a gente vai saber o que está acontecendo sem problemas, e vou sim, terminar a série. Leiam, não vão se arrepender.