As veias abertas da América Latina

As veias abertas da América Latina Eduardo Galeano




Resenhas - As Veias Abertas da América Latina


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mirto0 17/02/2023

Por Uma Revolução Latino-Americana
"Segundo a voz de quem manda, os países do sul do mundo devem acreditar na liberdade de comércio (embora não exista), em honrar a dívida (embora seja desonrosa), em atrair investimentos (embora sejam indignos) e em entrar no mundo (embora pela porta de serviço)."
Carol.Alambert 02/03/2023minha estante
essa frase me marcou muito!




Amanda1506 12/02/2023

Recomendo muito
Excelente livro, melhor livro sobre a América Latina. Apesar das folhas brancas que não me agradam tanto, foi uma ótima leitura. Obs: recomendo saber o básico de economia.
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Hai 04/02/2023

Revoltante e esclarecedor.
O Eduardo tem uma das escritas mais simples, diretas e objetivas do tipo de livro dele. As veias consegue ser casa dia mais atual e certeiro, mostrando como a América Latina sofre para satisfazer o resto do mundo.
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Nancy 04/02/2023

O verdadeiro livro de cabeceira
Não vou mentir, ler "As veias abertas na América Latina" é um desafio, mesmo que Eduardo Galeano tenha feito um livro com o objetivo de que qualquer um possa lê-lo e compreendê-lo. O que torna esse livro tão desafiador é passar página por página frustrado com tudo o que aconteceu na América Latina e ver, diariamente, como nós ainda colhemos os frutos de todas as explorações e controle que o Colonialismo e, atualmente, Imperialismo causaram em nossas terras. Viver na América Latina e ler "As veias" é compreender como nós vivemos em ciclos repetitivos de dominação por países que se aproveitam do capitalismo e como há pessoas que, em razão desse sistema, fazem de tudo para ter o mínimo para sobrevivência, para lucrarem. Uma prova dessa história repetitiva é que Galeano finalizou esse livro no início da década de 70 e, ainda assim, continua atual.

Ser latino vai além de suas barreiras geográficas: significa carregar diariamente a frustração de saber que a realidade em que vivemos hoje não é um resultado de nossos antepassados, mas sim de outras pessoas que tinham o lucro como único objetivo - é ver o ladrão, explorador se vangloriando de estar em primeiro lugar, quando, na realidade, ele só está lá, pois roubou (e continua fazendo!) tudo o que estava disponível em nossas terras.

Ter um pensamento decolonial é necessário e urgente para as comunidades latino-americanas.
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Vitor.Pascuti 31/01/2023

Descrição do continente humilhado
"Nunca seremos felizes, nunca", frase de Simón Bolivar que dá nome ao ultimo capitulo do livro é o resumo do conteúdo dessa obra, as centenas de anos de exploração estão compactadas nessas folhas que quando lidas transmitem o sentimento de nossa realidade e passado.
De longe esse é o melhor livro de história da América Latina, fala de todos os seus cantos e povos, é uma leitura boa e extremamente vasta em seu conteúdo mas também nos deixa tristes, nos faz ver como poderíamos ser mais que o chamado primeiro mundo mas não fomos por anos de colonização de exploração e atualmente por governos e elites incompetentes.
Você sente nesse livro a amargura que é ser latino e saber sua história, a noção de que vive no que deveria ser o paraíso do novo mundo mas se tornou o quintal do ocidente político, você vê a mortes dos movimentos nacionalistas locais e a dominação estrangeira no nosso mercado e economia, após isso você encerra a leitura e continua sua vida comum, ainda estamos no paraíso perdido que foi aos poucos destruído mas é bom as vezes ter essa noção da nossa realidade e a de nossos vizinhos.
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Jo 31/01/2023

"nós nunca seremos felizes"
admito que foi uma leitura difícil, demorei muito mais do que costumo pra terminar esse livro. não porque a escrita é complicada nem nada disso, achei bem fluída inclusive, mas sim porque é TANTA informação REVOLTANTE que eu precisava tirar dias pra respirar e processar tudo que NOS ROUBARAMMMMM EU ODEIO MUITO TUDO ISSO enfim. grande livro, dá vontade de colocar fogo em absolutamente todos os países da europa e dos estados unidos.

interessante ler esse livro de 1970 com a perspectiva atual, também. muita coisa mudou, mas muita coisa continua igual. a base continua sendo a mesma, sempre. nós nunca seremos felizes
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romulo mafra 30/01/2023

Um livro que pesa uma tonelada!
Impossível não acabar cada capítulo do livro sem se sentir ROUBADO, sem se sentir espancado pelas grandes potências que criaram ESTA América Latina (no sentido econômico)!!!!!! Sério, eu terminava quase sempre com um xingamento... Eu iria escrever "como chegamos a isso", mas, é basicamente o que o livro explica: COMO CHEGAMOS A ESTE PONTO, o que nos tornou TERCEIRO MUNDO, nos tornou a periferia do capitalismo! segue um dos tantos e tantos trechos que destaquei no livro:

"A América Latina oferece braços baratos: em 1961, o salário-hora médio nos Estados Unidos elevava-se a dois dólares; na Argentina era de 32 centavos; no Brasil, 28; na Colômbia, 17; no México, 16; e na Guatemala chegava a apenas 10 centavos.
(...)
Desde então, a brecha cresceu. Para ganhar o que um operário francês ganha em uma hora, o brasileiro, atualmente [1970], precisa trabalhar dois dias e meio. Com pouco mais de dez horas de serviço, o operário estadunidense ganha o equivalente a um mês de trabalho do carioca. E para receber um salário superior ao correspondente a uma jornada de oito horas de um operário do Rio de Janeiro, é suficiente que o inglês e o alemão trabalhem menos de trinta minutos."
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Vinícius 26/01/2023

É muito propício que esse livro tenha sido minha última leitura de 2022, levando em conta o momento de transição política (bastante instável) que vivemos no Brasil. Não foram poucas as vezes em que constatei o quanto o cenário latinoamericano vivido por Eduardo Galeano em 1970 se assemelhava ao que vivemos nos últimos anos. Por que é tão difícil escaparmos desses ciclos de violência, imperalismo, autoritarismo e extremismo?

No decorrer das quase 400 páginas, Galeano tenta dar algumas respostas, trazendo a história da América Latina e os processos de colonização sofridos aqui através principalmente do prisma da economia política. Confesso que não esperava tanto pelo lado mais econômico do livro, de modo que ela em muitos momentos é densa e hermética, mas vencidos os jargões econômicos, o que se tem é uma obra seminal para entender essas mazelas que nos assolam há séculos.

É desafiador e doloroso observar o quanto somos alvos da exploração impiedosa das potências imperialistas - antes Europa, agora EUA - e como qualquer gesto de resistência e autonomia é violentamente suprimido pelas forças colonizadoras em conluio com as elites locais. Do México à Argentina, passando por Brasil, Chile, Peru, Uruguai, Nicarágua, Guatemala e tantos outros países latinoamericanos, há inúmeras semelhanças e pontos de convergência que mais nos aproximam do que nos separam (embora, é claro, outro ponto do livro é em como as singularidades e especificidades culturais dos povos nativos e dos escravizados africanos são combatidas em prol dos ideais de branquitude).

"As Veias Abertas da América Latina" é uma leitura por vezes indigesta e amarga, que nos confronta do início ao fim. Embora o próprio Galeano tenha se arrependido de certos elementos da sua própria obra no fim da vida, creio que ele enxergaria o quanto ela permanece atual se visse os eventos dos últimos anos desse sofrido continente. Não somos "amaldiçoados" por uma inferioridade natural ou por Deus, mas se há algo a que esse livro nos conclama, é a apontar o dedo para os verdadeiros culpados.
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Vanderson.Gomes 26/01/2023

Leitura obrigatória!
Esse livro deveria ser distribuído nas escolas para todos saibam dos malefícios e impactos que os colonizadores, além de Inglaterra e EUA causaram aos países da América Latina. Leitura obrigatória.
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Matheus 19/01/2023

Foi uma boa experiência ler esse livro, principalmente nesse momento que estou tendo as cadeiras de América na faculdade. Não vou mentir que o início e o meio do livro, que focava mais no período colonial e o pós-colonial foram os meus preferidos. Principalmente o colonial, já que se falava bastante sobre os indígenas...
Mas pelo final do livro, quando começou a se tratar de assuntos mais recentes do século XX, posso dizer que perdi um pouco o interesse, e também porque achei que os argumentos estavam começando a ficar um tanto que repetitivos, mudando apenas o país e região que o autor estava analisando...
O livro também traz alguns argumentos que podemos dizer que são ultrapassados, mas mesmo assim, acredito que seja uma boa leitura.
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Migueld'mac 19/01/2023

"O subdesenvolvimento não é uma etapa do desenvolvimento"
Leitura obrigatória pra qualquer cidadão de país "subdesenvolvido", em especial, da nossa América Latina, escrita do galeano é simplesmente muito boa, é contundente, poética e objetiva, e admiro a coerência histórica e referenciada com que o livro inteiro foi escrito. Especialmente importante pra quem ainda mantém pensamento de viralatismo, como se os povos das nações "desenvolvidas" fossem, por designo, superiores
Irei me abster de comentários sobre liberais, acho que nem leem
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renatats 16/01/2023

Li esse livro faz tanto tempo, quando era uma adolescente ainda, que preciso reler, ainda mais depois de ter voltado a ser comentado. Na época li na pirataria da web, rs.
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Luh 15/01/2023

Uma obra sobre opressão
?O subdesenvolvimento não é uma etapa do desenvolvimento. É a sua consequência.?
Esse livro é um ato político, ler ele faz enxergar séculos de opressão que se perpetuam até hoje, como fomos explorados e manipulados. A vontade ao terminar esse livro é começar uma revolução e tacar uma bomba nos EUA e na Europa, uma verdadeira obra de arte.
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