O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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Mateus Braga 28/01/2022

Fantasia medieval com idosos
Uma leitura diferente para os que estão acostumados com histórias de fantasia medieval, o que pode ser algo bom e/ou ruim.

Para mim foi uma experiência mediana. Por vezes a leitura é lenta e repetitiva, o que entendo perfeitamente ter sido intencional, por abordar personagens já na terceira idade.

Ao mesmo tempo, é uma perspectiva nova, que traz sentimentos também novos para nós que já "julgamos" ter visto de tudo.

Talvez seja interessante destacar também que está foi minha primeira leitura com o autor.

Outras observações interessantes, que podem ajudar a decidirem por uma possível leitura, é que o livro não faz parte de nenhuma série, apesar de abordar personagens da lenda arthuriana (que pelo que entendi, pois não sou conhecedor das histórias de rei Arthur, se passa bem depois dos tempos de seu reinado).
_napaulices 01/02/2022minha estante
Amei o título hahaha


Mateus Braga 01/02/2022minha estante
^^
kkkkkkkk




belle 28/01/2022

parece que faltou algumas coisas a serem explicadas.
eu sentia que eu tava lendo um conto que nunca acabava, parecia que eu só estava sabendo de uma parte da vida dos personagens?
a atmosfera é legal mas não nada de mais também
acho que é um livro que vou esquecer totalmente que li no futuro (?-_-?)
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bib.s 27/01/2022

Sensacional
O tipo de livro que eu terminei de ler e fiquei chorando por uns 10min ainda. É um livro que apesar de retratar contos de fadas... vai muito mais além que isso.
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guimpinheiro 18/01/2022

Esperava mais
Estava a procura de um livro de fantasia e vejo o livro deste autor na lista super bem avaliado. Comecei a ler imaginando que seria algo um pouco mais emocionante, porém tive a expectativa totalmente quebrada.
Seu jeito enfadonho de escrever e certas barrigas durante o livro sinto que me tiraram do ritmo e por vezes tinha que me esforçar para ler. Também senti um desenvolvimento superficial de algumas personagens que me impossibilitou de criar uma conexão com eles.
No geral, existe uma história interessante, mas o ritmo lento e a má construção das personagens na minha visão atrapalham o livro.
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Barbs 14/01/2022

A necessidade da memória
A necessidade da memória é o ponto fulcral do romance. Ishiguro desenvolve uma narrativa fantástica baseada nos remotos tempos de rei Arthur e nas guerras entre os povos bretões e saxões. O fio principal que move toda a narrativa é a perda de memória do povo, e o casal idoso que protagoniza a história, Axl e Beatrice, tem um lampejo de lembrança na qual os motiva ir até a aldeia do filho (que sequer das feições lembram) o visitar.
Axl e Beatrice passam a viajar em companhia de um guerreiro, o Wistan, que tem uma importante missão a pedido de seu rei nas terras distantes na qual se encontra. Ele é a figura responsável por trazer a questão da memória do ponto de vista da guerra, pois o fenômeno que tirou as lembranças do povo não o fez com ele. Se Axl e Beatrice anseiam por suas memórias para preservar o amor que possuem e levantam questões acerca da importância da lembrança para um sentimento, Wistan está na narrativa não só pra cumprir sua tarefa como também para relembrar de tempos em que inocentes foram assassinados em massacres em nome da guerra, assim como problematizar uma paz pretensiosa e mentirosa que se ergue em cima de um túmulo - o túmulo do gigante, o túmulo que representa as chacinas e os crimes de ódio. A reflexão provocada pelo autor na presente obra é precisamente essa, e ele discorre sobre a importância da memória coletiva (tanto em nível macro quando em micro, como tecido muito bem durante a narrativa) de um povo para lembrar de seus mortos, de suas angústias e de suas feridas como forma de preservar o passado, pois qualquer futuro que se proponha erguer sem esses elementos é um afronta temível à verdade, ainda que isso custe a paz.
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Ana Gouvêa 12/01/2022

Sugiro ler com calma
O livro é lento. Na verdade? Beeeeem lento, nada diferente dos demais livros do autor. Confesso que ri em um momento perto do final, há tempos não lia uma cena com pessoas combinando uma luta.
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Daniel.Prattes 08/01/2022

A névoa e a memória
O Gigante Enterrado é a memória de todos nós? É o perdão? É a Inglaterra anglo-saxã? São os que sofrem e tem como perdão o esquecimento?

Na Inglaterra medieval, após a queda de Artur, uma comunidade de bretões vive em uma comunidade cercada por uma névoa que os faz esquecer o que há além das suas terras. Os alojamentos, escavados na colina, formam um labirinto com uma sala comum com uma grande fogueira para aquecer os vários cômodos ou quartos. Axl e Beatrice, os protagonistas são idosos - o que é muito curioso.

Enquanto procuram por um passado que não sabem se foi verdade ou não em algum momento, o casal rastreia fatos da sua história registrados apenas em alguma cicatriz ou dor ou mesmo na sensação de algo perdido, como se as coisas que levamos conosco em nossa memória fossem apenas coisas que encontramos no fundo de alguma bolsa ou mala e que nos machuca quando a tocamos.

Toda a memória é devorada pela névoa que os cerca. Qual pode ser a origem desta névoa que faz de refém o passado?

O que eu gostei nesse livro é que você se sente acompanhando um casal de pessoas frágeis por um ambiente que me pareceu muito real, eu verdadeiramente me senti os acompanhando, chegando a sentir a umidade da névoa e o toque da grama sob os meus pés. Mas estão os personagens a séculos de distância, o mundo deles está e, bem, são fictícios, mas ainda assim eu os senti e talvez seja isso com a memória quando você começa a perder ela... O que é real, o que foi a nossa verdade?

Eu gostei e indico.
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@vaisetratarleitora 03/01/2022

Bom, mas não gostei
Eu nunca tinha lido nada do autor, mas me interessei pela sinopse. Eu nunca tinha visto uma história de aventura e fantasia com protagonistas idosos e isso foi muito legal.
O autor tem uma escrita que me lembrou poesia (embora o texto não seja em formato de poesia), e a história flui bem.
Não gostei porque durante os capítulos muda a perspectiva para um personagem diferente e isso me deixava perdida às vezes, fora que alguns diálogos às vezes pareciam muito desconexos (talvez fosse proposital, mas sei lá, não gostei), e além disso o final é triste pra caramba e eu não gosto de livro triste (sim, sou chata), chorei horrores (e não foi de alegria) e por isso não gostei do livro, porém isso não significa que o livro seja ruim, o desenvolvimento foi bem legal e com certeza outras pessoas devem gostar dele, só não faz o meu gosto.
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gabrieus 21/12/2021

A paz reina nas terras onde as pessoas não lembram do passado. O amor se sustenta onde onde as feridas são esquecidas. A vingança, o ódio, a dor, a guerra, foi isso que se revelou ser verdadeiro gigante enterrado. Essa metáfora, usada para dar nome a obra, só não é mais genial que o texto. O melhor livro de fantasia que eu li, me perdoe Tolkien, mas O Gigante Enterrado com toda certeza conseguiu seu lugar de destaque no meu coração.
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Yuririn 03/12/2021

não sei se eu perdi alguma coisa, mas o livro é muito aberto e basicamente achei ele sem propósito. Pensei q ia ter um super plot twist no final ou algo q fosse realmente significativo, mas é basicamente um: "toma aí, interpreta vc as coisas e é isso"..... td bem dá pra pensar/refletir em várias coisas com o q o livro aborda, mas ainda assim achei várias partes cansativas e meio soltas na trama além de algumas coisas terem ficado sem mostrar a resolução. Acho q a parte que mais gostei foi da cena final pq foi impactante e com mais significado.
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Maiara Lucena 20/11/2021

"Boa sorte ,então, Axl"
Desde o início vi essa ilha como metáfora pra morte, e mesmo assim fiquei mal que eles se separaram. E foi justo a Beatrice, quem mais temia ficar sozinha, quem partiu. A despedida no final foi como "Boa sorte na sua jornada sem mim, mais logo te alcançarei".
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Vivi 23/10/2021

Difícil de esquecer
Um livro lindo e profundo.
Começa de forma lenta e um pouco difícil, mas os personagens vão se desenvolvendo e conquistando seu coração.
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Luciana Luz 23/10/2021

O Gigante enterrado
Qual o seu gigante enterrado?
O que vc guarda aí dentro, no lugar mais profundo?
Foram essas questões que me peguei pensando ao terminar a leitura deste livro de Kazuo Ishiguro.
Uma escrita que mistura o realismo e o fantástico e através da jornada de um casal de idosos nos apresenta muitas reflexões.
Achei brilhante!
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