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Diários Susan Sontag




Resenhas - Diários


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Nathalia184 28/02/2023

Topei com esse diário por acaso e só parei para ler por conta da sua frase sobre casamentos serem uma instituição de tortura e fico feliz por ter pego pra ler.

E se os diários - que são pensamentos que escrevemos conforme precisamos tirar da cabeça algumas coisas - ficaram excelentes, me pergunto a respeito dos outros trabalhos dela - ensaios, críticas e etc.
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Amanda 06/04/2022

Leitura peculiar
Não é uma leitura gostosa. Por vezes vc se perde em listas de livros, filmes e afazeres e o livro, que obviamente não é leitura contínua e segmentada (relatos do dia a dia), termina de forma abrupta. Mas a sensação de estar dentro do pensamento de uma mente brilhante é indescritível. Especialmente por ela relatar vulnerabilidades com frequência. Quando vc acha que não está sendo tocado se pega em momentos aleatórios lembrando das reflexões de SS e concordando com ela. Plus: o que mais me agrada nesse tipo de livro é poder me ambientar na vida de gênios, como quando ela comenta que foi assistir uma palestra de Simone de Beauvoir na Sorbonne (!!!!!!).
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Luciana 30/03/2022

Ótimo para conhecer a pessoa por trás da intelectual. Impressionante a precocidade intelectual, e como esta foi afetada pelo casamento e outros relacionamentos. Mostra também o lado frágil de Susan em suas relações afetivas. Gostei bastante.
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Marcelo 06/02/2022

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
Já disseram que ?um diário só interessa a quem o escreve? e de fato, ler um diário é sempre um desafio: a forma como ele é escrito, as anotações particulares e sem o compromisso de ter de fazer sentido, as palavras e frases soltas como anotações que dizem muito sobre a pessoa, mas que, para o leitor comum, não é de grande importância.

Mas apesar disso, os diários de Susan Sontag tem o seu valor: mostram a faceta pessoal e reflexos de seus pensamentos e sua vida privada, e para quem gosta de SS, é melhor que uma biografia escrita por alguém que não conviveu com ela

Susan Sontag foi uma premiada escritora, ensaista, cineasta, filósofa, professora, crítica de arte e ativista dos Estados Unidos. Escreveu extensivamente sobre fotografia, cultura e mídia e atuou nas causas anti-guerra, em prol dos direitos humanos e campanhas sobre a AIDS.

Nesse primeiro tomo dos diários de SS, tomamos contato com sua adolescência, a escolha pela faculdade, a dificuldade em se ver como uma escritora, seu primeiro casamento com Philip Rieff (achei que ela falaria mais sobre ter deixado parte de sua obra com o nome do ex marido, como parte do acordo da separação), seu filho e toda sua intensa vida bissexual e suas namoradas e relações conflituosas.

Para quem quer conhecer um pouco mais sobre Sontag, vale ter contato com os diários, mas se prepare por não ser uma leitura linear e estruturada.
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Mari 26/04/2021

"Não escrevo para entreter os outros, nem a mim mesma. Este livro éum instrumento, uma ferramenta - e tem de ser duro + plasmado como uma ferramenta, comprido, grosso e rude.
Este caderno não é um diário. Não é um socorro para a memória, para que assim eu possa recordar que em tal data eu vi aquele filme do Buñel, ou como fiquei triste por causa de J, ou que Cádiz parecia linda mas Madri não. "

Impressionante acompanhar o desenvolvimento do gênio devorador de Susan Sontag, que vai engolindo volumes incríveis de livros, ideias, filmes, e ao mesmo tempo parece estar sempre se afogando no próprio coração!
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lia 10/12/2020

Fiquei viciada nesse livro assim que comecei a ler e me senti extremamente conectada a Susan. Me impressiona que ela tenha sido tão precoce - intelectualmente falando - e também me impressiona sua inteligência e curiosidade que ela demonstrava por diversas áreas.
Uma autora incrível!
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Delano Delfino 05/09/2020

O que e como falar de Susan Sontag?!?
Meio que por acaso descobri seus textos e livros. Imediatamente me interessei pelos seus diários.
Nenhuma biografia, a menos uma autobiografia, será tão fiel para retratar uma pessoa quanto os seus próprios diários.
Nesse último ano tenho tido a felicidade de descobrir autoras mulheres excepcionais que passaram a ter lugar garantido no meu coração, posso citar, Chimamanda, Ângela Davis, Sylvia Plath, Hilda Hilst, Toni Morrison, Lygia Fagundes, Maya Angelou, Bell Hooks, Wislawa Szymborska, Patti Smith e essa lista aumenta a cada dia. Posso garantir que Susan passou a ocupar um lugar de destaque.
Na introdução, dos diários, o filho dela faz o texto e uma das coisas que ele falou que me causou uma grande reflexão foi ele dizer que o artista em geral tem uma grande auto valorização de si mesmo.
Talvez ele tenha razão, mas acho que isso em grande parte tem relação com auto estima e reconhecimento do seu próprio valor.
Nesse primeiro volume que se inicia na sua adolescência podemos acompanhar a formação dessa mulher excepcional. Da sua forma de pensar, o que ele gostava de estudar, autores que gostava de ler, ...
Enfim, esse primeiro volume só serviu pra que eu me apaixonasse ainda mais pela Susan.
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suy 19/07/2020

"Olhar dentro de si e obter diretamente informações provenientes desse mistério, porque você é esse mistério, faz parte do mistério da existência cósmica".
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marcioenrique 03/04/2020

O formato dos Diários disperso, solto, sem muita unidade, com saltos no tempo e trechos desconexos não me agradou.
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Manoel 14/01/2020

Susan por Susan
Eu sempre me apaixonei por pessoas inteligentes. Por ''inteligentes'' não condiciono-me, necessária ou exclusivamente, a eruditos, connoisseurs e afins. Sempre preferi pessoas articuladas, cujas mentes, apesar de sólidas, conseguem analisar, esmiuçar e compreender perspectivas diferentes das suas.
Este é o caso de Susan Sontag. O presente livro, editado por seu filho, David Rieff, trata-se dos escritos pessoais da escritora, da adolescência até o inicio da vida adulta. Contemplamos aqui a formação da mulher que seria, já era, sempre fora, A Susan Sontag: crítica, ensaísta, romancista, cineasta, artista.
Como em qualquer diário, a jovem relata suas primeiras experiências amorosas, sexuais e, também, suas decepções e conflitos. Muitas vezes, chega a ser perturbador vê-la tão desconfortável com a própria sexualidade, o próprio corpo, com sua própria expressão artística. E por mais inquietante que fosse a jornada, é difícil não segui-la até a última parada. Eu não sou de escrever resenhas aqui no Skoob, já escrevo o suficiente como estudante de Letras, mas esse foi, de fato, um livro marcante.
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Fabiana.Amorim 02/01/2019

Uma cultura de fazer inveja
Não costumo ler diários e biografias, talvez porque a vida do ser humano me interesse menos do que a sua arte. Na verdade, a vida do artista só me desperta curiosidade se ele for genial como um Dostoiévski, um Mozart ou um Van Gogh. Desejo saber do "terroir", do momento histórico e familiar que, por ventura, influenciaram os criadores extraordinários nas suas criações.

Susan Sontag comecei a ler por influencia de uma amiga que adora um buraco de fechadura por onde possa espiar, com permissão, a vida dos outros. Meu nível de desdém para com os autores é tanta que, inúmeras vezes, ignoro as introduções dos livros e as opiniões alheias. Estou mudando. O reflexo dessa mudança é que li uma introdução de livro FANTÁSTICA, escrita pelo filho de SS, o negligenciado Davi. Que mãe havia criado um filho capaz de escrever daquele jeito tão inteligente? Ele amava aquela mãe gauche.

Logo nas primeiras páginas, levei um tapa na cara da cultura extraordinária de SS aos 15 anos! Nessa idade, eu engatinhava sob os meus primeiros clássicos. Tomada pela curiosidade e pela "inveja branca", esmiucei a sua vida, curti alguns gostos em comum e anotei tantos outros.

Esse foi o 1o diário e o que fica para mim é a impressão inicial que o sofrimento amoroso a prejudicou mais que a beneficiou nessa sua fase de descobertas. Alguns pessoas passam pela dor com mais sarcasmo. Mas , por ser um diário, ela se permitiu sofrer sem ironias sem medo de ser julgada. A avaliação que ela tinha de si era muito impiedosa, mas geralmente somos implacáveis sobre nós mesmos.

Sua sede de cultura e por viver me admiraram e me sacudiram. Posso ler/ver/ouvir muito mais. SS era uma mulher incrível. Ainda não decidi se lerei o 2o diário, embora sua vida tenha mexido com a minha de uma maneira muito positiva. Essa é a principal função da arte, transformar.
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Catarina.Lobo 01/10/2018

Perfeito
Não sou muito de ler diários, mas esse daqui vale a leitura.

Além de ficar abismada em perceber como, no final da adolescência e início da vida adulta, ela era uma mulher extremamente culta, com um imenso repertório de leitura, percebe-se que ela tem um alto senso crítico.

Peguei todas as referências dos livros citados por ela, o que foi mais um ponto positivo do livro.

Pretendo reler em breve.
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Raphaela Rezende 13/07/2018

É sempre desconcertante ler diários. Há tanta intimidade exposta sem pudor que eu não consigo deixar de sentir que estou fazendo algo errado. O primeiro volume dos diários da Susan Sontag começa com ela aos 15 anos fazendo enormes listas de futuras leituras (e nessa época ela já tinha lido muito mais do que eu e você juntos, rs), listas de músicas, óperas e concertos que quer escutar. Ela parece ter uma enorme ânsia por conhecer e entender as coisas. Ainda na adolescência ela relata a experiência sexual que tem com outra garota e como isso tem um forte impacto em sua vida. Pouco depois ela se casa com um professor de sociologia e tem um filho. Há um certo hiato neste período, após o qual já separada ela volta a relatar a sua vida. Em certos momentos há meras descrições de todo o seu cotidiano, em outras há comentários sobre personalidades que conhecia (como quando ela conhece o Thomas Mann!), livros que lia e sobre sua vida amorosa. A vida amorosa tem grande destaque, é uma das coisas que ela mais escreve e sofre, infelizmente. Foi uma experiência fascinante -ainda que toda a intimidade relatada seja um pouco perturbadora- ler o diário de uma autora que eu já admirava pela enorme competência, inventividade e erudição.
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Adriano.Santos 19/08/2017

Percurso
O primeiro terço fica como significativo na exposição da personalidade, questões pessoais e mentais bem demonstradas.
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Maí­ra 27/08/2016

Vale a pena!
No início você se sente invadindo o quarto da jovem Susan e roubado seus diários, mas vale muito a pena! Principalmente para quem já gosta de seus textos.
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