A Planície em Chamas

A Planície em Chamas Juan Rulfo




Resenhas - Chão em chamas


25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Anna 17/03/2024

Muito bom
Finalizei o primeiro livro, de apenas dois, de Juan Juffo e confesso que estou com dor de cabeça. Não segui a ordem e li primeiro Pedro Páramo e depois Chão em Chamas, percebi sua escrita característica com o uso do realismo, puro ou fantástico, respectivamente.
São obras muito interessantes, realmente ele é um gigante silencioso, adoraria ler mais obras suas.

Chão em Chamas é uma coleção de 17 contos, amargos, muito realistas e violentos. Que apesar disso são narrados com uma linguagem coloquial, fácil de ser entendida. Narra também as consequências do período histórico que o México havia vivido.
Leitura extremamente recomendada!
comentários(0)comente



Vitu 04/03/2024

Anacleto Morones foi sem dúvidas o melhor conto que eu já li na minha vida. Essas histórias repletas de violência e misticismo, ambientadas nas terras de um México praticamente agrário, são extremamente marcantes, com destaque para o também maravilhoso conto que dá nome à coletânea, "Chão em Chamas". Li boa parte do livro e o deixei parado por quase um ano, voltar agora e terminar os contos foi essencial para que eu os visse com uma maior maturidade que adquiri como leitor nesse tempo. Quem sabe em breve irei reler esse maravilhoso pedaço da literatura fantástica latina americana.
comentários(0)comente



Rimylles.Silva 02/02/2024

Contos de Juan Rulfo
Um livro com 17 contos do autor mexicano Juan Rulfo. O autor traz diversas histórias com temas como conflitos de terra, violência no campo, conflitos familiares, tristeza, solidão, dentre outros. Não apresenta muitas características do fantástico como em Pedro Páramo, romance do mesmo autor.
comentários(0)comente



Polliana Caetano 14/01/2024

Traição, assassinato, revolução e uma boa pitada de fanatismo
Na orelha do livro tem um ótimo resumo a respeito do seu conteúdo. Ela é o seguinte: "Para nós, brasileiros e brasileiras, é ainda mais forte o impacto, porque há dramas particulares latino-americanos. A morte, o conflito de terras, o desamparo pelos governantes, o amor, a doença, a sexualidade, a miséria, a fé, a violência, a injustiça e a indignação são alguns dos temas pelos quais os personagens de Rulfo, homens e mulheres brutos, inflamados ou melancólicos, conduzem leitores e leitoras."

O autor é muito preciso na forma como aborda os temas. Temos, por exemplo, o conto "Luvina" que, com suas palavras cruas, nos conduzem pelos martírios próprios ou de terceiros. Também temos o conto que dá nome ao livro, "Chão em chamas" que nos apresenta uma parte da realidade dos guerrilheiros. Ou o meu favorito, "Anacleto Morones", que goza da imagem dos ditos santos, novamente nos alertando para os perigos do fanatismo.

Concordo com o texto da orelha, os contos me eram familiares, como se eu estivesse lendo um contemporâneo de Ariano Suassuna ou Graciliano Ramos. 
comentários(0)comente



Pisi14 01/09/2023

Deserto físico e emocional
O livro é um conjunto de contos onde as histórias transbordam solidão, vazios sentimentais, vidas ásperas e um ar sufocante no qual o deserto não é apenas um cenário mas também um estado da existência humana

Nestes contos não há espaço para a alegria e para o amor, que são tão escassos quanto a água neste cenário de cactos, pedras e areia
comentários(0)comente



Milena.Berbel 25/04/2023

"E é que lá o tempo é muito longo. Ninguém faz a conta das horas e ninguém se preocupa em ver como os anos vão se acumulando. Os dias começam e acabam. Depois vem a noite. Só o dia e a noite até o dia da morte, que para eles é uma esperança."

Solidão. É exatamente esse o sentimento que perdura ao se terminar a leitura de Chão em Chamas. Mais do que a secura, a aridez, a pobreza da vida de um povo esquecido e explorado, é a solidão do abandono que dá o tom nestes contos de Juan Rulfo, e que, embora se passem em território mexicano, não precisariam de um ponto específico no mapa.

Aqui há homem e natureza em seu estado bruto, a realidade como simplesmente é, sem floreios ou tintas coloridas, e um grãozinho de esperança carcomido, semi-enterrado na areia seca da resignação, na longa espera por um sopro de vento que o leve para qualquer pedaço de terra onde possa enfim brotar.
Esse vento que nunca chega.

Apesar de certas características bem diversas, eu não consigo deixar de pensar em Pedro Páramo como um complemento para Chão em Chamas, como um ciclo que se encerra, como o outro lado para a mesma terra de ninguém, a mesma triste, vã e eterna espera por algum tipo de salvação.

E eu aqui fico me perguntando: haverá?
comentários(0)comente



Felipe Berlofa 30/01/2023

Seco, polido e que tem muito a nos dizer !
"Nenhum de nós diz o que pensa. Já faz tempo que se acabou a nossa vontade de falar. Acabou com o calor. Eu mesmo conversaria à vontade em outro lugar, mas aqui dá trabalho. Aqui a gente fala, e as palavras ficam quentes dentro da boca por causa do calor que faz lá fora, e vão se ressecando na língua da gente até a gente ficar sem fôlego. "

Nota: 4,5/5
Edição: José Olympio

Juan Rulfo foi um dos meus melhores achados de 2022. "Pedro Páramo" é um romance curto, potente e extremamente reflexivo que fala muito sobre nossa humanidade, mesmo em um contexto geográfico distante de nós.

Assim, quis aventurar-me pelo que o consagrou como escritor: seus contos extremamente refinados. "Chão em Chamas" é um livro de 17 contos que trazem o mais nítido do ser e é árido como o próprio título diz.

Diferente de seu romance que inspirou o realismo mágico de diversos autores latino americanos, sua coletânea de contos traz o mais insípido do interior mexicano. Sentimos o calor da região em sua narrativa; sentimos a secura das pessoas e necessidade de subsistência atrelado a contextos geográficos e também político; sentimos a humanidade e suas questões em seus personagens.

Mas sem dúvidas o que mais me impressionou em seus contos, assim como em seu romance, é a habilidade de Rulfo de ser preciso em sua narrativa, de polir ao máximo a linguagem a um ponto que a história flua. Seu tradutor e amigo Eric Nepomuceno diz que Rulfo passou anos de sua vida "secando" e reduzindo seus textos até a mais rigorosa exatidão, e tenho que concordar que tal ato tornou seus contos memoráveis e tão precisos no ato de contar a história que refletem muito mais que somente ela. Em tão máxima redução, Rulfo consegue nos dizer muito!

Destaco aqui os contos "Luvina", "E nos deram a terra", "Talpa", "É que somos muito pobres", "Você não escuta os cães latirem" e "Anacleto Morones" como meus contos favoritos, mas recomendo a obra como um todo para aqueles que gostam de contos.
comentários(0)comente



Samantha Silva 25/11/2022

... será que eles já estão mortos em vida?
Juan Rulfo é um escritor único. Os contos presentes em Chão em Chamas aborda uma série de temas, mas principalmente miséria, fome e a violência.

Por um momento parecia que ia se levantar para me dar uma facãozada, mas com certeza se arrependeu ou já não soube mais o que fazer [...] (pág 31)

Rulfo escreve como uma maestria sublime, de modo poético que me deixou, enquanto leitora, desolada, triste devido às desgraças sofridas pelos personagens que enfrentam a extrema pobreza. Que os matam, ou será que eles já estão mortos em vida?

A escrita do Rulfo sempre é difícil para mim, porque ele escreve em forma de monólogo interno contendo diálogos pontuais. E está escolha do autor sempre me deixa desnorteada.

Sendo difícil para mim, me orientar e situar na maioria das histórias dos contos, assim como, de me conectar com os personagens é com o que é escrito pelo Rulfo nessa obra

Mas ainda considero um escritor latino-americano BRILHANTE; INCRÍVEL porém desafiador! Ou seja, amo a escrita dele!
comentários(0)comente



Jaguatirica 24/08/2022

Rulfo: um gigante silencioso
Genial. Simplemente genial. Finalizou com o conto mais divertido do livro kkkkkk me diverti demais! QUE FINAL GENIAAAAAL!
Diferente do realismo fantástico e fantasmagórico de Pedro Páramo, Chão em chamas é cru. Tão cru. Seco como chão árido.

?Ela sabe que minha fome não tem fim? p. 65

?Acho que o senhor me perguntou quantos anos passei em Luvina, não é? Pois a verdade é que não sei. Perdi a noção do tempo desde que as febres me arrevesaram o tempo; mas deve ter sido uma eternidade... E é que lá o tempo é muito longo. Ninguém faz a conta das horas e ninguém se preocupa em ver como os anos vão se acumulando. Os dias começam e acabam. Depois vem a noite. Só o dia e a noite até o dia da morte, que para eles é uma esperança.? p. 101

Tão, tão América Latina e suas veias abertas....
comentários(0)comente



Carla Verçoza 16/06/2022

Gostei demais do Juan Rulfo contista
Havia lido somente Pedro Páramo e adorei os contos do Juan Rulfo.
Fala da alma e da vida do povo latino, especialmente os mexicanos, das violências, acertos de contas, pobreza e mistérios.
.
.
.
.
.
.
.
.

[SPOILER À PARTIR DAQUI] Pequeno resumo dos contos:

Conto 1
E nos deram a terra
Quatro homens caminham pelo chapada (planície) quente e seca, sofrendo sob o sol. Receberam do governo a posse dessas terras, porém as terras são áridas, não serve pra plantar, não há água. Queriam as terras perto do riacho, reclamaram com o delegado, mas este não lhes deu ouvido, eles deveriam se sentir gratos e não reclamar. Caminham por suas terras, ouvem latidos trazidos pelo vendo, de um povoado distante. Caminham até lá e lá se separam. O conto mostra a desolação desses homens e todo o escárnio do governo. A desesperança, o desespero pelo calor. Bem interessante. 5/5

Conto 2
A colina das comadres
Se passa na zona mais rural, com toda violência característica. O narrador conta a morte de dois irmãos, que eram seus amigos, e viviam na Colina das Comadres e tinham posses na vila vizinha, porém não eram bem quistos por lá. Reviravolta interessante. Fala sobre as dificuldades de viver da terra, da força da natureza, da necessidade do êxodo em busca de melhores condições, violência, pobreza. 4,5/5

Conto 3
É que somos muito pobres
Narrada pelo filho, a história de uma família que enfrentou uma enchente no vilarejo, que acabou com a colheita e levou na correnteza a.vaca.que havia sido dada pelo pai à filha, de aniversário. A vaca era a esperança da filha de doze anos conseguir se casar e não acabar se tornando puta igual as irmãs, pois eram muito pobres. O conto mostra a imolacabilidade da natureza frente à falta de recursos. A condição feminina sempre tratada como objeto, mercadoria, q deve se manter casta até um casamento lhe ser arranjado. "E Tacha chora ao sentir que sua vaca não volta mais porque o rio a matou. Ela está aqui, ao meu lado, com seu vestido cor-de-rosa, olhando o rio do barranco e sem parar de chorar. Pela sua cara correm fiozinhos de água suja como se o rio tivesse entrado dentro dela.
Ela chora cada vez mais. Da sua boca sai um ruído semelhante ao que se arrasta pelas beiras do río, faz ela tremer e se sacudir inteirinha, e enquanto isso a enchente continua subindo. O sabor de podre que vem de lá salpi ca a cara molhada de Tacha e os dois peitinhos dela se movem para cima e para baixo, sem parar, como se de repente começassem a inchar para começar a trabalhar pela sua perdição.". Que beleza de escrita! 5/5

Conto 4
O homem
Conto mais difícil até agora, com diversos narradores diferentes, a mudança entre eles é sutil. Achei muito inteligente.
São vários narradores. Há um perseguido e um perseguidor.
O homem é irmão de José Alcancía, assassinado pelo patriarca dos Urquidi. Desde então buscava vingança. O homem lamenta ter matado todos, mas o pai não estava em casa, havia ido ao enterro do seu recém nascido. O homem matou três dos habitantes da casa. O patriarca Urquidi era quem o seguia e é um dos narradores.
Finalmente o homem aparece no rio, cravejado de balas na cabeça e, um pastor, que tbm narra a história o encontra. Antes da morte do homem, ele havia compartilhado com ele sua comida, sem saber que ele era o assassino dos Urquidi. 5/5

Conto 5
Na madrugada
Velho boiadeiro retorna com suas vacas de madrugada, amanhecendo. Ao chegar no curral, vê o patrão saindo com a sobrinha dormindo em seus braços. O boiadeiro se esconde e vai ordenhar as vacas. Qdo chuta o bezerro q estava mamando demais, chega o patrão e começa a espanca-lo. Depois ele só se lembra de acordar em casa todo dolorido. O patrão é encontrado morto no outro dia e a acusação cai sobre o velho, q não se lembra. Quem encontrou o corpo foi a sobrinha, depois de ouvir sermão da mãe q descobriu o caso.
Mais uma história rural, a luta diária do homem do campo, pobre, quase sempre tão faminto quanto o gado, a exploração do patrão. 4/5

Conto 6
Talpa
Irmão e cunhada saem em peregrinação levando o irmão doente para a cidade de Talpa para ver a virgem santa, na esperança de que ela curasse suas chagas. Durante o trajeto, ficamos sabendo q o doente queria desistir mas a insistência da esposa e do irmão o fizeram seguir, mesmo já quase sem forças. Tbm o caso entre cunhado e cunhada é revelado. Conto sobre fé e culpa. 4/5

Conto 7
Macario
Sensacional. O menino órfão vive com sua madrinha e a empregada Felipa. Temos a visão da história da criança, seu fluxo de consciência. Ele até gosta da casa da madrinha, pois tem comida e ele está sempre com fome. E tem Felipa que ele gosta mais, que cuida dele, até o amamenta a noite e reza por sua alma não ir para o inferno, que é um dos grandes medos do garoto, que tem alguns rompantes, bate cabeça no solo por gostar de ouvir o som parecido com tambor. Tbm sofre muito com a população, que o apedreja, então prefere ficar em casa. Um conto muito bem construído, fala da solidão da criança que se sente deslocada, diferente, que sofre com o medo imposto pela religião, do castigo por seus pecados infantis e uma eternidade no inferno. Fiquei encantada com Juan Rulfo contista. 5/5

Conto 8
O chão em chamas
Retata a vida de bandidos, q se unem por uma causa seguindo um herói. Violência, morte, estupros, queima de lavouras. No fim uma mulher que apesar de ter sido pêga à força ainda se sente protegida e espera por ele. O conto que menos gostei até agora. 3/5

Conto 9
Diga que não me matem
Muito presente a violência do campo, o acerto de contas. Homem comete um crime e passa mais de 30 anos vivendo com medo de ser pêgo. Quando consegue relaxar e viver tranquilo, a história volta para cobrar justiça. 3,5/5

Conto 10
Luvina
Homem conversa sobre Lívia com outro homem que está indo para la. Conta como foi qdo chegou lá com a esposa e filhos há alguns anos. O conto tem um clima sobrenatural, os ventos da cidade, o igreja abandonada, as mulheres vestidas de negro. Também passa uma desolação, a vida dura dos moradores, vivendo em um lugar seco, com muito vento, fome e seus fantasmas e abandonados pelo governo. 4/5

Conto 11
A noite em que deixaram ele sozinho
Três homens fogem, tentam chegar até um outro ponto para escapar da polícia. Andam dia e noite e o sono começa a se abater sobre o mais novo. O conto mostra o cansaço extremo, o sono tomando conta ate ser rendido por ele. 4/5

Conto 12
Passo do norte
Filho conversa com o pai, diz a vai para EUA tentar ganhar dinheiro pois lá ele e a família está passando fome. A conversa acaba se tornando uma discussão de relação entre pai e filho. Ao final filho pede q pai cuide da esposa e dos filhos, pai se recusa mas no fim acaba cedendo. Ao tentar passar a fronteira, filho e os outros são alvejados. Filho retorna, pai conta q sua mulher fugiu com outro e a ele vendeu a casa dele para arcar com gastos com os netos. Filho manda pai segurar as pontas pois vai sair em busca da mulher. 5/5

Conto 13
Lembre-se
Como em uma contação de um "causo", Lembre-se conta sobre um rapaz q, após ser humilhado, sai da cidade e retorna como guarda. Bem escrito mas não foi dos meus preferidos. 3/5

Conto 14
Você não escuta os cães latirem
Pai leva filho ferido para outra cidade em busca de cuidados. Ele vai carregando o filho nas costas, enquanto acerta assuntos com ele. Lembra que só o está ajudando em repeito à mãe falecida. Que o filho foi um ingrato e só os envergonhava. No trajeto sempre pergunta se o filho já ouve os cães da cidade latirem. Filho diz q não. Acho chegar na cidade, ele vê os cães latirem e diz que nem isso o filho foi capaz de fazer por ele, da esperança de estarem perto, dizendo q ouvia os cães. Achei um conto bem melancólico. 4,5/5

Conto 15
O dia do desmoronamento
Conta sobre a visita do governador à cidade atingida por um terremoto. Trata de como os políticos agem nessas situações, da demagogia e pouca importância dada ao sofrimento do povo. 3,5/5

Conto 16
A herança de Matilde Arcángel
Filho passou toda vida sendo culpado pelo pai pela morte da mãe, q morreu logo a ele nasceu, atropelada por um cavalo. Triste acompanhar a dor de um menino que carrega a culpa q não é dele. 3/5

Conto 17
Anacleto Morones
Dez senhoras procuram um homem para que testemunhe para conseguir a canonização do Niño Anacleto. Ao longo da história algumas vão desistindo e indo embora, frente ao ateu que só blasfema contra o "Santo". Conto bem divertido e com um final muito bom. 5/5
comentários(0)comente



Lusia.Nicolino 16/03/2022

Rulfo e sua escrita magnífica
Contos. Contos como só Rulfo sabe contar. Já que são histórias regionalizadas, que revelam as agruras de um México quase desconhecido. Na década de cinquenta, a crueza da realidade mexicana reverberou com seu jeito oral de contar, quer dizer, de escrever seus “causos”. Quando você termina um conto não quer avançar porque ainda está “atrapado”, mas anseia ir para o próximo pois não acredita que pode superar, mas será surpreendido! Quase como soluções, os contos são fotografias de personagens muito próximas, a quem pode amar ou odiar sem reservas. Juan escrevia como muitos gostariam de escrever. O que lamento é saber que foi autor de apenas duas obras. Você precisa conhecer!

Quote: "Era um homão grande assim, que até dava medo de ficar ao seu lado e calcular sua força, ainda que fosse só com os olhos. Ao olhar para ele a gente sentia como se ele tivesse sido feito de má vontade ou só com as sobras."


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
comentários(0)comente



Aline221 14/03/2022

Chão em chamas
O livro tem 17 contos e um texto muito bom no posfácio, falando sobre o autor, Juan Rulfo.
Apesar de as histórias serem curtas, a maioria achei pesada. Acho que o título do livro, que por sinal é o título de um dos contos, demonstra bem o que vem pela frente: muito calor, aridez, pobreza e violência.
comentários(0)comente



Thalita 02/03/2022

Chão em chamas
Este é um livro de contos que acabei conhecendo depois de ler Pedro Paramo. Não sou muito fã de livros de contos, mas este livro é curtinho e os contos também são bem curtos, então foi mais fácil.
O autor retrata de forma bastante perturbadora a realidade do povo mexicano, a pobreza, falta de recursos e assistência, violência.. Cada um é um soco no estômago.
comentários(0)comente



Midi.Gomes 20/01/2022

Uma realidade árida
No som familiar dos relatos, seja em essência ou até mesmo ponto a ponto; vemos no Brasil um retrato espelhado da mesma miséria humana e toda a ruína que a precede.
comentários(0)comente



Heider 14/01/2022

Livro enviado pelo clube Calhamaço e meu primeiro contato com o autor. Fiquei feliz em descobrir que essa não é considerado sua obra prima, já coloquei como meta adiquirir Pedro Páramo.

Chão em chamas é uma ótima coletânea de contos, o cenário em que se passam é sempre importante e destacado, histórias de violência como a própria história da América Latina mas de um povo forte e indignado. Crítica social e sexualidade são muito presentes nos contos.

É possível notar o cuidado do autor em ser conciso. Uma leve ironia deixa as histórias mais leves. A leitura é muito fluida e agradável.

Gostei muito do conto "É que somos muito pobres", achei muito divertido. "Luvina" e "Anacleto Morones" também são ótimos.

Recomendo.
comentários(0)comente



25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR