Mortais

Mortais Atul Gawande




Resenhas - Mortais


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Danilo 23/01/2019

Cuidados Paliativos
Acreditava que o livro falaria bem mais sobre filosofia e reflexões acerca do envelhecimento e morte, no entanto, nas primeiras páginas, o autor traz questões interessantes sobre a importância da geriatria, assim como discussões relacionadas a casas de asilo e como lidar com os desejos e sentimentos dos idosos em geral. Em seguida ocorre a apresentação de modelos mais humanos e inovadores para moradias assistidas e lares para idosos. Algumas histórias e relatos muito tristes e até angustiantes, porém necessários para os objetivos do livro, acontecem durante a metade para o fim, inclusive a do próprio pai, onde o autor destaca a importância dos cuidados paliativos (tema principal do livro) e o conhecimento que o próprio clínico precisa ter dessa área, para diminuir o sofrimento de seus pacientes.
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gabivbritto 26/12/2021

fundamental
um pouco diferente do que eu esperava, mas ainda assim arrebatador.

imaginei uma escrita mais técnica, um ponto de vista mais pautado nas tecnologias, mas o autor optou por uma abordagem bem pessoal, íntima e cativante, que alcançou o mesmo resultado e me agradou bastante.

foi interessante acompanhar a jornada de envolvimento do autor com os cuidados paliativos e adorei o caráter autocrítico da obra.

a leitura demorou um pouquinho a se desenvolver, mas talvez eu que tenha demorado a pegar o ritmo. nada que atrapalhe!

recomendo forte! ?
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Oré 14/01/2021

Todos somos mortais...
Gawande, como cirurgião, focado numa medicina curativa, extremamemte especializada e cada vez mais tecnológica, capaz de estender a longevidade dos ciclos vitais a extremos, nos traz uma reflexão, a partir de sua auto reflexão, sobre o que realmente importa. Estar vivo a qualquer custo (mesmo que de formas mais angustiantes e artificiais possíveis) ou viver de forma mais plena (mesmo que aceitando limitações) enquanto vida houver e enquanto a vida tenha sentido?
Tais reflexões são trazidas a partir de relato de casos, muitos bastante comoventes e com uma singeleza bastante satisfatória.
Ao longo do processo ainda somos brindados com temas em geriatria/gerontologia e cuidado paliativo.
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Fabi.Filippo 19/06/2022

Leitura obrigatória
Mortais é aquele livro que eu não consegui ler de uma só vez. Lia algumas páginas e parava para refletir sobre a leitura.

Na minha opinião é um livro para todos, principalmente para profissionais de saúde .

Assim como Atul Gawande na faculdade eu não tive nenhuma aula sobre envelhecimento, fragilidade ou morte. E mesmo passando a minha formação inteira sem ouvir a palavra Geriatria , é isso que eu faço hoje.

Os capítulos foram organizados de maneira bem didática iniciando com ? O ser independente? , passa por Caindo aos pedaços ? ?Dependência? ? Assistência ? ? Uma vida melhor ? e termina com ? Desapegar-se? , ? Conversas difíceis? e ? Coragem?.

Apesar da divisão não é um livro técnico, são as impressões e reflexões de um médico cirurgião a respeito de como tratamos os idosos e como reagimos quando a morte e a incapacidade estão bem na nossa frente, seja com a velhice ou com uma doença incurável. A partir de certo momento ele narra o que passou com a doença de seu próprio pai.

Além disso são abordados temas como dar um propósito e sentido à vida , sobre escolhas e renúncias , lealdade, respeito e ressignificar a própria vida. E onde podemos inserir tudo isso no contexto da finitude ? Nos cuidados paliativos.

? O terror da doença e da velhice não é meramente o terror das perdas que somos forçados a enfrentar, mas o terror do isolamento. Ao se darem conta da finitudade de suas vidas, as pessoas não pedem muita coisa. Não buscam riquezas . Pedem apenas que lhe seja permitido , na medida do possível , continuar moldando a história de suas vidas no mundo?.
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Suellen 18/07/2022

Amei
Como pode um livro base de um seminário de um professor ruim ser tão bom?
Eu queria muito ler esse livro assim que vi uma menina comentando no YouTube, indiquei para uma amiga que comprou, leu e amou, isso tudo fez com que minha vontade pra começar aumentasse, mas com tantas tarefas da faculdade parecia impossível separar um tempo pra ele, esse trabalho foi uma desculpa perfeita.
Mortais é tão tocante, várias partes desse livro falaram comigo, ele é sobre a inevitabilidade da morte e como a nossa sociedade não está nada preparada para recebê-la? metade do livro há um foco maior nos idosos, na outra é sobre pessoas que receberam um diagnóstico difícil e decidiram tentar de tudo que é tratamento, mesmo aqueles em teste, para se curar, pois o Ser Humano não foi criado para morrer, mas a morte é inevitável.

?Se ser humano é ser limitado, então o papel dos profissionais e das instituições encarregados de oferecer cuidados - de cirurgiões a casas de repouso - deveria ser de ajudar as pessoas em sua batalha contra esses limites. Às vezes podemos oferecer cura, às vezes apenas alívio, outras vezes nem isso. Porém, independentemente do que possamos oferecer, nossas intervenções, assim como os riscos e sacrifícios que envolvem, só são justificadas se atendem às metas maiores da vida da pessoa. Quando nos esquecemos disso, podemos infligir um sofrimento barbáro. Quando nos lembramos, podemos fazer um bem enorme.?
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luizagross 15/11/2022

Até a página 100 o livro é um pouco devagar, um apanhado de curtas histórias que não emocionam muito. Contudo, depois o livro começa a fazer reflexões profundas até a última página que fazem a leitura valer muito a pena.
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Julia.Galuppo 14/12/2020

Um livro incrivelmente necessário
Confesso que iniciei a leitura por obrigação. Sua leitura e discussão equivalem à ultima avaliação da matéria de geriatria e eu sempre repreendo os livros quando são feitos de obrigação. Mas me encantei logo nas primeiras páginas. A descrição do óbvio, que ninguém quase nunca considera e traz consigo, instiga algo maior dentro de nós. Entender e conhecer o processo do envelhecimento, suas possibilidades, seus afrontes e medo. Lidar com a morte e com o definhar do ser humano. O sentido e a caminhada por esse livro me fez sentir que a cada página eu percorria um pouco do necessário para me tornar uma médica melhor, e ainda mais, uma pessoa melhor.
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Geovani.Moreno 20/01/2024

O mais importante é o como
Atul Gawande, cirurgião americano, escreve uma este livro extremamente impactante e necessário. Talvez pelo fato de ser médico apresento um viés de leitura pois lido com a terminalidade da vida todo o tempo. Através de reflexões pessoais e de relatos reais de situações vivenciadas por ele, Atul apresenta a premissa de que apesar de todo o avanço tecnológico e científico da Medicina, não aprendemos a lidar com a morte. Trata também do próprio processo de envelhecimento e das limitações de autonomia das pessoas e como as família lidam com isso. O fim é inexorável e do ponto de vista biológico a morte não pode ser vencida afinal. O subtítulo do livro é ?Nós, a medicina e o que realmente importa no final?, e assim que ele segue em todo o livro nos conduzindo a questões que são as mais importantes, aqui, o como morrer. Expõe como os médicos tem lançado mão de terapêuticas fúteis e que prolongam o sofrimento das pessoas e das famílias por não estarem preparados também para encarar a terminalidade da vida. Leitura fluida e acessível a todos, como disse, necessária. Revomendada a leitura em alto nível.
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Daniel D. Neto 27/06/2017

Importante livro para o conhecimento da morte e da qualidade desta. Autonomia e dignidade são a base de uma boa vida tanto quanto de uma boa morte.
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Pedro Octaviano 22/01/2021

Mortais é uma leitura valiosa demais para todos nós que precisamos entender o processo de envelhecimento e tratá-lo com a sobriedade que ele requer ser tratado. Todos enfrentamos o processo de envelhecimento nas nossas famílias, e quanto mais preparados estamos para lidar com ele melhor podemos ajudar nossos familiares e a nós mesmos.
É uma leitura fundamental para todos, principalmente para profissionais de saúde como eu.
Contudo, o formato do livro não me agrada muito. Ele é todo contato em pequenos relatos de histórias que aconteceram na vida do autor.
Posso dizer que é a versão estrangeira de: A vida é um dia que vale a pena viver, da médica especializada em cuidados paliativos Ana Claudia Quintana Arantes.

site: @descansandoavista
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AnaCris 01/01/2021

Leitura obrigatória
Um dos maiores pensadores da Medicina no mundo atual, Atul Gawande nos convida a refletir sobre o envelhecimento e a morte, e como lidar com eles num mundo em que a família e as conquistas biotecnológicas estão em constante transformação. O clímax do livro são as reflexões desencadeadas por um caso de doença grave na família, que leva Gawande a uma via sacra que lhe dá a perspectiva de ?estar do outro lado?. Recomendo este livro a todos os meus alunos. Obrigatório para profissionais de saúde.
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@lerpracrer 06/02/2023

????????
Mortais

?O foco da medicina é estreito. Os profissionais da área médica concentram-se na reparação da saúde, não no sustento da alma?
Esse é um livro diferente dos que eu costumo trazer aqui!
Por fazer um curso da saúde, sinto a constante necessidade de me sensibilizar com causas e situações que eu sei que irão aparecer em minha trajetória, e as quais já vivi em minha família.
Envelhecimento e a finitude da vida são assuntos que a gente dificilmente aborda de uma forma empática na maior parte curso de medicina, porque o sistema é feito para sempre raciocinarmos como manter aquela pessoa viva, quais as expectativas de uma terapia X ou Y funcionar para um câncer, qual o prognóstico daquela doença, a sobrevida média após tal cirurgia ou como prevenir quedas, fraturas, e todo tipo de adversidade que aparece junto com a velhice.

O autor traz no início do livro relatos de lares de idosos que funcionam de forma a dar uma boa qualidade de vida para os moradores através da aceitação da autonomia de cada um, mesmo que isso signifique as vezes assumir um maior risco..

Em sequência, Atul Gawande cita casos de pacientes terminais e como ele aprendeu a manejar essas situações e propor as opções terapêuticas para cada um, mesmo que essas fossem os cuidados paliativos, que, em grande parte dos casos, era a melhor opção para que essas pessoas pudessem viver seus últimos dias de forma tranquila, em paz, cercadas de amor e degustando cada dia.

Falar sobre envelhecer e morrer é um tabu enorme na nossa sociedade, mas infelizmente ainda o é em muitas instituições de ensino em saúde!
Esse livro me permitiu pensar, por mais difícil que seja, na forma como eu quero lidar com isso com meus pacientes mas, principalmente, como desejo viver a minha vida.

Esse não é um livro para quem é da saúde apenas, ele traz muitas reflexões sobre nossas próprias vidas e com certeza fará você lembrar do seu avô, avó, ou algum parente, que no fim da vida passou por algum situação aqui apresentada.

Lembrar da finitude da nossa vida faz a gente aproveitar mais o momento, e isso para mim foi uma grande lição.
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