Estação Onze

Estação Onze Emily St. John Mandel




Resenhas - Estação Onze


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Nath 24/05/2020

Perplexa
Sem acreditar que esse livro foi escrito em 2015 como se estivesse prevendo o ano de 2020. A semelhança entre a ficção e os dias atuais que vivemos é gigantesca. Acredito que isso tenha colaborado pra eu me conectar mais com a história.
Nesse livro, acompanhamos o caos sendo instaurado com uma gripe e tudo o que conhecemos, de pessoas a eletricidade, se perde. A pandemia dizimou 99% da população mundial e a maior preocupação do restante dos sobreviventes são os próprios sobreviventes.
É uma trama belamente intrincada com personagens que se interligam e se relacionam indiretamente. É uma leitura sem ordem cronológica dos fatos, o que no começo me fez ter dificuldade de me apegar a história é ter uma leitura arrastada, porém no final, esse fato casou perfeitamente com o caos da história.
Nesses tempos que estamos vivendo, vale a pena a leitura.
Lidie 27/06/2021minha estante
siiiim, eu li ele a uns anos atrás e desde que a pandemia começou só me vem ele na cabeça.


Beatriz.Oliveira 16/07/2021minha estante
Uau! Estou lendo ele agora (julho 2021) e tendo essa mesma sensação! Tão atual que chega ser assustador? mas muito bom perceber as reações dos personagens.


Raíssa Mello 05/11/2021minha estante
Sim,eu li ele tem alguns anos e quando surgiu a Covid eu só conseguia lembrar desse livro


Lidie 01/02/2022minha estante
Sabia que fizeram uma série baseada no livro esse ano???




@tigloko 28/01/2024

"Sobreviver não é suficiente"
Um vírus de resfriado altamente contagioso e letal, conhecido como Gripe da Geórgia, devasta o mundo. 20 anos depois do surto, as pessoas restantes tentam sobreviver em uma Terra sem eletricidade, sem fronteiras, sem leis. É neste momento que acompanhamos Kirsten( que no Ano Um da pandemia tinha somente 8 anos) e a Sinfonia Itinerante, um grupo de teatro que apresenta peças de Shakespeare por onde passam. O livro alterna entre passado e presente com outros personagens para preencher as lacunas dos anos.

Foi uma grata surpresa essa leitura. Não fui com altas expectativas e acabei devorando o livro. A variedade dos personagens foi um fator determinante. Mesmo pulando de um ao outro, gostei dos protagonistas desse livro, sem exceção.

Tanto as partes no passado quanto no futuro me despertaram interesse. Nos momentos do passado até esquecia que era uma história apocalíptica, pois a construção dos personagens e a história antes do surto foi bem desenvolvida. Ao mesmo tempo que, quando voltava para as partes no presente, era tão bom quanto, por descrever um mundo totalmente modificado e as lembranças que os personagens carregam do ?antes?.

Ainda que a brutalidade de um mundo sem leis esteja presente na história, a autora foca bastante em mostrar as coisas boas que restaram e que se tornaram importantes neste novo cenário, sempre levando para o lado esperançoso da situação. A associação com o que vivemos no mundo real aconteceu várias vezes na minha experiência de leitura. Imaginando o que seria do mundo se de fato as coisas saíssem do controle, justamente como acontece no livro. Mas eu paro por aí kkk.

O livro é muito descritivo, principalmente nas partes do futuro, em que a apresentação do pós-pandemia é necessária para entender o ambiente de devastação. Achei que seria uma leitura arrastada nessas partes mas foi bem imersiva.

Tirei meia estrela pois o final foi abrupto, esperava um desfecho mais desenvolvido. Ainda sim, foi uma excelente leitura.
Núbia Cortinhas 28/01/2024minha estante
Esse livro deve ser muito interessante! Gostei da resenha e de ter acompanhado o diário de leitura. ?


@tigloko 29/01/2024minha estante
Obrigado Núbia ?. Ele levanta questões bem interessantes para nós que vivemos algo um pouco parecido


Núbia Cortinhas 30/01/2024minha estante
Pois é, e o interessante é que essa edição é de 2015!!! ?


Fred 30/01/2024minha estante
Interessante isso aí hein?
Vou dar uma conferida. ??


@tigloko 01/02/2024minha estante
Verdade Núbia. E se pensar q foi escrito um ou dois anos antes de publicado, é mais tempo ainda ?


@tigloko 01/02/2024minha estante
Espero que goste, Fred ? para mim valeu a pena.




Sam 08/08/2023

Sobreviver não é suficiente
Que livro difícil de se despedir, concerteza uma historia que irei me lembrar para sempre. Me fez refletir bastante sobre as coisas que levamos como coisas normais, gente temos luz, podemos ter água gelada, se estivermos com calor ligamos o ventilador talvez um ar-condicionado, sinto que não damos valor aos "pequenos" detalhes, já pensaram se tudo acabar? Acontecer um colapso na humanidade, uma gripe altamente mortal? Tudo acaba, tão simples quanto abrir uma torneira. No fim sempre precisaremos uns dos outros.
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Cinara... 16/06/2022

"Se o inferno são os outros, o que é um mundo onde não há quase ninguém?"

Mundo onde uma pandemia mata quase 99.9% da população mundial, já da pra perceber que não é um livro conforto. Definitivamente esses livros já me dão ansiedade mas mesmo assim estou aqui lendo e favoritando. Eu queria sair agora e encher 20 carrinhos de supermercados com suprimentos para pelo menos um ano? Queria!! !
Pra quem tem preguiça de ler as 1248 páginas de Dança da Morte do Stephen King, Estação Onze pode servir de substituto, bem mais leve e com menos podridão pelas estradas e com apenas 315 páginas.
Livros como estes e com a experiência em campo que tivemos nesses últimos anos é uma viagem de possibilidades e cenários que realmente a qualquer momento pode se tornar realidade. Sai de pandemia, entra em pandemia, sai, entra, não é nada terapêutico.
Estação Onze também está no HBO com o ator Gael García Bernal como série, claro que foge um pouco do roteiro do livro mas também gostei muito!
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MinnieYuni 21/01/2024

O que poderia ter sido de 2019
Esse foi meu pensamento quando imergi completamente na trama de "Estação Onze".

Uma "gripezinha inofensiva" se transformando em uma pandemia e que, como acontece com as personagens aqui, poderia ter resetado a humanidade e o mundo inteiro em dias!

Felizmente não foi o que aconteceu, por isso consegui ler essa obra inacreditável de 2014 depois de 10 anos e, assim como George R. R. Martin, dizer o quanto ela se destaca dentro da ficção e prende o leitor em cada palavra, personagem e reviravolta das 320 páginas de história.
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Rodrigo de Lorenzi 10/01/2022

É um livro muito bem escrito sobre relações humanas. A forma como o quebra-cabeças de personagens é montada é fascinante e demonstra um rigor técnico impressionante. É tudo bastante melancólico, mas bonito. O renascer após uma tragédia.

Mas eu devo ser um pouco estúpido ou insensível porque não me importei com ninguém.

site: https://www.tiktok.com/@rodrigodelorenzi
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Heytor Vieira 28/05/2022

A autora apanha um aspecto que acho que ainda é mal explorado nesses livros apocalípticos que é a vontade da sociedade de levantar a civilização - e não apenas caçarem uns aos outros e se tornarem canibais.
É um livro doce, gostei.
Ana Bernhard 07/01/2023minha estante
Que massa, ja vou salvar pra ler




John87 28/04/2021

PORQUE SOBREVIVER NÃO É SUFICIENTE
Se eu pudesse dar um conselho, ele seria: não leia um livro sobre pandemia durante uma. Mas se tu quiser abrir uma exceção então eu recomendo fortemente Estação Onze.
Esse livro é uma obra de arte, a escrita da autora envolve de uma maneira singular e eu pude me ver atracado na história como se pertencesse a ela. A conectividade com o que temos passado no mundo real torna-a ainda mais envolvente.
Mandel dá vida a cada personagem e é muito fácil se apegar por cada um deles, imaginando cenários catastróficos e sofrendo com aquelas pessoas. É um livro que busca na tragédia, reconhecer a beleza da ?solidão?, mas também de estar junto; a beleza das conexões que fazemos com pessoas e com pequenos objetos e, é claro, a beleza do amor.

Estação Onze é um livro sobre um grupo de teatro que após uma devastadora pandemia, segue levando peças e canções por todo Canadá.
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Alessandra.Adams 23/11/2021

Uma história muito bem contada, com uma escrita cativante e fácil. Vale a pena a leitura. Recomendo.
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Zana 24/08/2015

Aviso aos navegantes!
Quase todas as pessoas foram dizimadas da Terra por uma pandemia de gripe, a história se passa através da perspectiva de diversos personagens alternando entre passado e futuro pós-calamidade. Entretanto, um único personagem é que foca e interliga os acontecimentos: Arthur Leander, um famoso ator que durante a apresentação da peça Rei Lear é acometido de uma parada cardíaca. Enquanto Jeevan Chaudhary (paparazzo/jornalista/estudante de paramédico), Kirsten Raymond (atriz de oito anos de idade), Clark (amigo) e as ex-mulheres do ator formam o núcleo central da trama. Miranda, uma das ex-mulheres de Arthur, escreve e ilustra uma história em quadrinhos com teor análogo ao enredo e ao título do livro.

‘Estação Onze’ me remeteu instantaneamente a memória uma poesia do Geir Campos que diz mais ou menos assim: "Morder o fruto amargo e não cuspir mas avisar aos outros quanto é amargo...”. Por que isso caro leitor? Porque levei todo transcorrer do livro tentando não cuspir, digo abandonar a leitura, assim desde já aviso aos outros o quanto ele é chato! A meu ver, é inexplicável a quantidade de resenhas elogiosas sobre essa obra, confesso deveras boquiaberta!

Acredito que ao esboçar a extinção e começo de um mundo novo, sem a comodidade e tecnologia atuais, a autora quis abordar a fugacidade da fama e dos incertos valores que os indivíduos se apegam diante da finitude da vida e da realidade conhecida: “Porque sobreviver não é suficiente." Sendo assim, a intensão da mensagem até que foi válida, contudo a trama é feita sobre um arcabouço de personagens desinteressantes, indignos de nota, fato que comprometeu inteiramente o argumento. Não recomendo!
Willow.Franco 27/08/2015minha estante
Finalmente achei alguém que concorda comigo!


Zana 28/08/2015minha estante
Pois é Willow, bom saber que não sou a única sobrevivente! Estamos juntos (rsrs)
Abraço.


Elisa 22/10/2015minha estante
É normal acontecer de vez ou outra alguém não gostar de um livro que todos adoraram. Não fique boquiaberta com isso não. Eu por exemplo detestei Sob a Redoma, escrito pelo "rei" Stephen King e descobri que 99% dos que leram, não só adoraram como tbm não se incomodaram com as cenas que me levaram a abandonar o livro. Sou bibliotecária, e como aprendi na faculdade: "a cada livro, o seu leitor; a cada leitor, o seu livro."


Zana 22/01/2016minha estante
Elisa amei e vou guardar a sua frase "a cada livro, o seu leitor; a cada leitor, o seu livro" para alguns desavisados que agridem quando encontram uma opinião contrária. Obrigada por comentar. Abraço.




helesnar 17/03/2021

ai cara não é possivel kkkkk deve ter sido erro de tradução. todo mundo AMA esse livro na gringa e... meh?

achei legal as histórias se interligando e ficar alternando os anos, deu uma boa visão do colapso e da vida depois. mas eu demorei MUITO pra ler, e lia lia lia não acontecia nada?

eu sei que é mais sobre os personagens e a questão humana do que sobre uma trama específica, mas sinceramente... raso. focou em gente demais o que fez com que a gente ficasse com só um pouco de cada um. explorou bem essa questão humana etc, mas só isso.
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Jamilli Farineli 26/07/2022

Todo mundo mete o pau nesse livro e eu gostei muito da proposta, a leitura foi bem proveitosa e realmente não tive nenhum apontamento negativo, não sei aonde tá o problema kkkkkkkkkk
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Babis Schuina 30/05/2022

A Beleza do Fim do Mundo
Esse livro é tão maravilhoso, perfeito, incrível, doce, poético, magnífico!!!
A ideia de se explorar o fim da humanidade como conhecemos por meio de uma pandemia (tão próximo a nossa realidade) me deixou levemente assustada no início, mas então a autora simplesmente deixou tudo tão doce, mesmo os momentos de melancolia.
A forma como os elementos e objetos são passados pelas linhas temporais da história (antes, durante e depois do apocalipse pandêmico), como tudo vai se conectando aos poucos é incrível! A nostalgia nas pequenas coisas do passado que não damos valor, o sentimento de comunidade que está presente em todo livro, tudo isso cria uma estranha beleza no apocalipse.
Eu me apeguei a praticamente todos os personagens, me senti imersa na narrativa, se o livro tivesse 1000 páginas eu lia e relia 500 vezes.
Meu favoritinho do ano??
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Wesley.Rodrigues 11/12/2022

Gostei mais desse livro do que pensei que iria gostar, a escrita da autora é boa, o ritmo do livro e acontecimentos são bons, a história é bem amarrada e tem plots twists interessantes, uma leitura bem agradável, recomendo demais.
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anselmo.pessoal 02/11/2020

Grata surpresa. Muito bom.
O livro estava na estante há algum tempo. Não lembro por que comprei. Indicação de alguém?
Terminei o anterior e despretensiosamente, em um daqueles 15 minutos entre uma coisa e outra, peguei para dar uma olhada. Assim começou uma leitura deliciosa. Um daqueles livros com várias estórias desconexas que aos poucos vão se encaixando. Leitura deliciosa com personagens super interessantes. As várias referências a Star Trek, que adoro, tornaram a estória ainda mais interessante. Recomendo fortemente.
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