A Missão

A Missão Stéfani P. Paludo




Resenhas - A Missão


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Pollyanna Reis 18/04/2018

A Missão "Juramentos Podem Ser Quebrados"
A Missão é uma distopia diferente, um livro que me deixou totalmente envolvida na história, desde as primeiras páginas. De cara o livro nos apresenta Mariana, uma jovem atormentada pelas lembranças que ainda estavam vivas em sua mente, lembranças do terrível dia, o dia que a humanidade foi devastada por uma doença que até então, ainda era um mistério sem cura.
Mariana não entende o que está acontecendo, a única informação que tem é que ela poderia ser a chave para tudo. Mas sua única vontade naquele momento era morrer, assim como toda sua família, e acabar com esse pesadelo que só tava começando. Ao decorrer das páginas conhecemos Fábio e Maurício, eles são casados e agora se veem obrigados a passar por um teste, onde saberão se serão, ou não escolhidos.
Tazur é o local onde as pessoas escolhidas irão viver, um país em meio a Floresta Amazônica. Um lugar isolado do restante do mundo, para garantir a sobrevivência da raça humana. Na cabeça de todos, Tazur será um país bom, igualitário e muito próspero, os antigos problemas não existiria, pois só as melhores pessoas seriam escolhidas.
Mas, leis foram criadas e implantadas, governantes mandavam e desmandavam dentro de Tazur, e se não bastassem, cargos e funções eram distribuídos, e como tudo tem seu lado bom e ruim, a desigualdade deu as caras, deixando a esperança de um país melhor para trás. E é a partir daqui que a história realmente acontece. Personagens importantes entram em cena e um grupo é formado para fazer justiça e tornar o país democrático. Eles estão dispostos a tudo, até mesmo dar suas próprias vidas para essa mudança se concretizar.
A história nos apresenta mulheres fortes e poderosas, mulheres líderes, como a vilã Margareth, Governante de Tazur. Uma mulher que não se sente nem um pouco intimidada perto dos outros dois Governantes, ambos do sexo masculino. Liss é outra mulher que apesar de ter me deixado com raiva em vários momentos, se desabrochou ao decorrer da leitura e mostrou brilhantemente pra que veio.
Júlio é o meu crush, gostei dele de cara e sofri muito com ele, em vários momentos. Andrew é aquele personagem que vez ou outra te tira um sorriso, e acaba deixando a leitura mais leve de degustar. E Thomas, um personagem meio chato e carrancudo, aquele famoso "sou do contra" (risos). Temos também outros personagens secundários, que vão dando vida a história e deixando um gostinho de quero mais. Resumo, dizendo que todos os personagens são únicos, cada um com suas qualidades e defeitos.
O livro é narrado em primeira pessoa, dividido entre o ponto de vista de Liss e Júlio. Em vários momentos, vários mesmo, vemos semelhanças entre o governo de Tazur e o do nosso Brasil (tristeza). A escrita da autora é clara e muito envolvente, deixando o leitor querendo mais e mais, a cada capítulo. Um enredo totalmente original e convidativo e que nos faz refletir em vários momentos. Só posso dizer que, pra quem gosta de ação, A Missão é um prato cheio!

"Os tempos mudam. E tempos desesperados exigem medidas desesperadas."

site: http://www.momentosdeleitura.com/2018/04/resenha-missao.html#more
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IndySantana 03/12/2018

Instigante, cheio de críticas à sociedade e à política.
Oiii pessoal!!!

A resenha de hoje é do livro "A Missão" da autora Stéfani P. Paludo, publicado em 2018 pela Editorial Hope, contendo 298 páginas. É possível encontrar o livro em formato físico no próprio site da editora ou em e-book na Amazon.

Sinopse: "Após uma doença que devastou a humanidade, um único país sobrevive em meio à Floresta Amazônica. Uma sociedade semelhante as anteriores, onde desigualdade, miséria e corrupção predominam. Um governo negligente e com poderes ilimitados permanece no poder, satisfazendo apenas suas próprias necessidades.
Um grupo de amigos decide agir e forma um grupo revolucionário e secreto, denominado “A Missão”. Seu principal objetivo é tirar os governantes do poder e implantar a democracia. Os principais líderes têm cargos de confiança ligados aos governantes e vão tramar dentro de seu próprio Palácio para derrubá-los.
Mas como realizar o plano? Até que ponto conseguirão novos aliados sem colocar tudo em risco? Irão conseguir o apoio do povo? Os fins realmente justificam os meios quando a vigilância é constante e a confiança uma raridade?"
A história conta uma nova realidade na qual as pessoas morrem por uma doença devastadora. Com o objetivo de evitar que a humanidade seja erradicada, os respectivos governantes de cada país no mundo se unem para criar um novo país, um local que abrigará os que ainda não foram contaminados e que possuem condições de continuar com a raça humana.

A seleção para entrar nesse país é feita, primeiramente, para detectar quem está ou não infectado com o vírus, sendo assim, enviando apenas pessoas saudáveis. Todos sabem os problemas que existem no mundo e um dos pontos que também visam durante a seleção é garantir que a diversidade continue.

Toda a trama se passa no Brasil, mais precisamente uma área da Floresta Amazônica. Os representantes dos países decidiram que seria o local mais apropriado para que estivessem, de fato, longe do vírus, além do fato da floresta.

Acreditando que os escolhidos iriam dar continuidade com uma nova sociedade na qual os problemas atuais seriam resolvidos, já que os conheciam e eram afetados, de alguma maneira, por eles. Porém não foi bem assim que a coisa toda aconteceu.

O capítulo um já começa com a atual situação, no qual existem três governantes que possuem poder ilimitado, sem restrições sobre suas ações, que desfrutam do melhor que o dinheiro podem oferecer enquanto uma parcela da população vive na extrema pobreza, tendo de conviver em meio ao lixo e passando por situações super desagradáveis.

Júlio, guarda de confiança de uma das governantes - Margareth -, é obrigado a enxergar a realidade em ambos os mundos, desde a extrema pobreza até a extrema riqueza, sem que possa fazer nada que diminuir tal segregação pois, apesar de existir um sentimento forte que visa a mudança da situação, ele jurou lealdade aos governantes e precisa cumprir sua função de protegê-los.

É nesse momento que a história começa a se desenrolar, quando o desejo de mudança encontra o apoio de que existe uma possibilidade de realmente fazer algo. Junto com o guarda de confiança de Milton, outro governante, e o jornalista Andrew, que possui um jornal no qual expõe todos os podres presentes no governo atual, eles criam um grupo denominado de “A Missão” para realizar um golpe e, então, implantar uma democracia.

A escrita da autora é bem surpreendente, desde o prólogo ela consegue prender a atenção do leitor e conquistá-lo, convidando-o para uma viagem incrível dentro do universo que criou para a obra.

Esse é um livro indicado especialmente para aqueles que adoram uma crítica política e de uma ótima alusão histórica, afinal Stéfani até mesmo cita o famoso ato “Pão e Circo” que, convenhamos, apesar de ser algo tão antigo , ainda é perceptível na sociedade atual.

Mesmo não sendo tão adepta a histórias com fortes críticas à política e à sociedade, essa conseguiu um lugarzinho em meu coração. Toda a desenvoltura e, principalmente, os diversos plot twist presentes no desenrolar da história foram os responsáveis por tornar essa obra tão boa.

Você torce pelos líderes, enxerga pontos que podem dar errado e quer gritar para que pensem na possibilidade também, desconfia até de pessoas que estão querendo ajudar, enfim, senhorita Stéfani se empenhou bastante em nos fazer sofrer em vários momentos e atingiu seu objetivo.

Algumas frases que gostei bastante durante a leitura para vocês:

"Agir contra meus princípios fazia meu coração acelerar e a boca secar, mesmo assim segui em frente."
"Passou pelas mesmas provas que eu, durante a competição. Também precisou fazer escolhas e conviver com suas consequências pelo resto da vida. Ela entendia o que eu e os outros soldados passamos. Entendia o que é obedecer aos governantes sem questionar. E eu não gostava de lembrar que estava morta."
"Eu nem me dava conta, na maioria das vezes, mas ele tinha esse efeito sobre mim: me deixava feliz e leve. Quando estava com ele, eu passava o tempo todo sorrindo."
"Dói sair do conto de fadas, de um mundo de ilusão, mas não há nada mais libertador que pensar por si mesmo."

site: https://princesas-literarias.blogspot.com/2018/12/resenha-a-missao-da-autora-stefani-p-paludo.html
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Jeji 04/01/2019

Senti o impacto! Resenha do livro A Missão
Choque de realidade em um mundo literário de ficção! Pode isso?
Na literatura pode tudo!
No livro A Missão é o que vemos a todo momento.
São seções e mais seções de socos no estomago.
Simplesmente porque a leitura te leva a analisar e pensar: _"Já é assim mano! Que viagem! A gente já vive dessa forma."_ E o pior (ou melhor) você começa a se questionar: _"Será que se uma doença devastasse o mundo que conhecemos hoje e tivéssemos a oportunidade de recomeçar e fazer diferente, nós realmente faríamos diferente? ou será que essa busca incessante por poder, glória, e nossos egoísmos que levam a toda desigualdade e preconceitos são intrínsecos do ser humano? Pode até ser que faríamos pior"_

Alem de questionamentos este livro te leva a uma viagem de ensinamentos onde se aprende sobre coisas importantes da história como a Revolução Francesa, governos ditatoriais. Ou sobre conceitos relevantes como o que é Revolução e o que é Golpe, e qual a diferença entre os dois.

Mais em: https://cartasdajeji.blogspot.com/2018/05/senti-o-impacto-resenha-livro-missao.html?m=1
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Letícia Motta 03/08/2020

A MISSÃO
Após uma doença que devastou a humanidade, um país criado sobrevive em meio à floresta amazônica. Uma sociedade semelhante às anteriores onde desigualdade, miséria e corrupção predominam. Um governo negligente e com poderes ilimitados permanece no poder, satisfazendo apenas suas próprias necessidades.

Um grupo de amigos decide agir e formam um revolucionário e secreto time, denominado ''A missão''. Seu principal objetivo é tirar os governantes do poder e implantar a democracia. Os principais líderes têm cargos de confiança ligados aos governantes e vão tramar dentro de seu próprio Palácio para derrubá-los.

A história mexeu comigo por ser tão parecida com a realidade em que vivemos, um governo egoísta e um tanto desumano. Ao contrário das ficções atuais, este não cai no padrão e a cada capítulo podemos esperar algo completamente novo e inesperado. Ao final temos a infinita alegria de ter alguns spin-off(s) que nos deixam aquele desejo de continuação.

Apesar de ser boa, ainda senti que faltavam detalhes e criatividade no decorrer do livro; uma mistura de pressa e desinteresse fez com que a história ficasse um pouco fraca de conteúdo, mas claro, cada autor sabe o objetivo central da sua obra e talvez eu não tenha visto com esses olhos. Ainda é um livro que eu indicaria, principalmente pra quem vem tentando criar o hábito da leitura.
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Sabrine 06/06/2015

Surpreendente
Esse livro superou todas as minhas expectativas. Ele conta uma história super bem escrita, com personagens muito bem desenvolvidos. Ela surpreende muito, porque a cada página é um evento novo, algo que ninguém esperava. A Liss não tão chatinha como a maioria das personagens principais, o que é difícil de se encontrar, a maioria são aquelas meninas chatinhas e mimadas, que choram e reclamam de tudo. Ela não. A Liss enfrenta tudo o que acontece, com uma força invejável. Representa bem as mulheres que muitas vezes nos livros são mostradas como fracas.
Já o Júlio.... Meu Deus, ele é simplesmente maravilhoso. E os personagens secundários também são muito bem desenvolvidos, não deixam a desejar em nada.
E o final é muito surpreendente, confesso que chorei litros e litros...
Quem quiser ler esta história incrível,o link está ai....

site: http://www.wattpad.com/story/37312054-a-miss%C3%A3o
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Vanuza 24/03/2018

Incrível
Morte,traição, corrupção, desigualdades, pessoas cada vez mais preocupadas com o próprio umbigo e políticos sem a menor condição de administrar um país.
No meio de toda essa gente um pequeno grupo se forma para tentar vencer de vez todos os problemas.
Mas como reunir mais aliados? Como criar um plano sem que ninguém desconfie?
Será esse novo país capaz de vencer os problemas e resgatar a fé da humanidade?
A Missão se trata de uma ficção, mas honestamente a cada página encontramos críticas severas ao mundo que hoje vivemos.
Os problemas e as desigualdades nos fazem pensar cada vez mais na nossa atual situação, do que como população, sofremos a cada instante.
O livro foi super bem escrito e tem personagens reais, lutadores e cativantes.
Stefani P. Paludo escreveu um livro maravilhoso que com certeza vai fazer você leitor viajar para um outro mundo mas pensar a todo instante nos problemas que constantemente batem as nossas portas.

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Vanessa.Rezende 21/05/2018

Resenha do livro: A Missão - Stefani Pinheiro Paludo
Uma doença terrível se alastra por toda a humanidade, destruindo e matando a população. Aqueles que não se contaminaram com o vírus, foram submetidos a diversos testes para então, fazerem parte de um novo país, um país com pessoas saudáveis e assim dar continuidade a vida humana.
Tazur, um país onde é governado por três governantes: Milton, Margareth e seu irmão gêmeo Golth.
Margareth é a única governante mulher do trio, vaidosa, cheia de si, possui uma beleza exuberante. Governa de maneira que tudo tem que ser do seu jeito, e todos se rendem as suas ordens e a seus caprichos, principalmente seu guarda de confiança, Júlio.
Mesmo sendo a única mulher entre os dois governantes, ela não se sente intimidada por eles.
O governo de Tazur parece estar indo às mil maravilhas, os três governantes só pensam em si mesmos, em seus luxos e suas mordomias, sem se importar com o povo. O povo que sofre na miséria, sem auxílio, sem emprego, dinheiro ou comida, sem saneamento básico, ou seja, sem condições nenhuma de viver com dignidade, o que é direito de todos; mas não no governo de Tazur.
Até que três militares inconformados com a forma com que Tazur é governada, decidem criar um grupo chamado de "A Missão", eles desejam um país democrata, um país onde a igualdade seja dada a todos, tanto na maneira de governar, como na maneira de se viver.
Os criadores de A missão, Júlio guarda de confiança da Governante Margareth; Thomas guarda-pessoal do governante Milton, e Andrew um jornalista que preza em suas notícias, pela verdade e pela real situação a todos que vivem em Tazur, uma realidade que poucos conhecem.
São eles que darão início ao plano,junto com outros militares do quartel e todas as pessoas que entrarem no grupo; tirar os governantes do poder, fazer o povo sair ás ruas em prol de uma nova forma de governar, uma forma justa e igualitária.
O plano está em andamento, e Júlio decide chamar Liss, a guarda-pessoal de Margareth, para se juntar a eles. Contudo ele não imaginava que ela poderia não aceitar, e o pior, será que Liss os entregaria a Margareth?
E agora, o plano de A missão dará certo? Eles conseguirão tirar os três governantes do poder? Será que Tazur finalmente será um país democrático, com direitos, deveres, igualdade e justiça para todos?? E se o plano for por água a baixo qual será o destino de todos eles?
Esse livro me proporcionou uma história incrível, com personagens idealistas, fortes e com sede de mudança. Ele nos faz refletir sobre a vida, o mundo e principalmente como está o nosso País. Reflete as milhares de famílias que vivem em situações de miséria, e como a mídia nos manipula de forma que ás vezes nem nós percebemos.

"Dói sair do conto de fadas, de um mundo de ilusão, mas não há nada mais libertador que pensar por si mesmo."

"Ninguém consegue ter força sem ter poder, ou ter poder sem ter força. Um beneficia o outro. E queremos ambas as coisas."

Me encantei pela leitura, a narrativa intercala entre os personagens, o que nos mostra um pouco de como cada um é, e como eles vivem sendo guardas de confiança e pessoal dos governantes.
A escritora está de Parabéns pela incrível história, a narrativa é fluída, sem erros ortográficos ou gramaticais. É uma deliciosa e reflexiva leitura.


site: https://fazalgumsentidopravc.blogspot.com.br/2018/05/resenha-do-livro-missao-stefani.html
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Rebeca Bueno 10/06/2018

Surpreendente
História que me surpreendeu muito. Num Brasil do futuro, as insatisfações contra o governo local aumentam na mesma proporção do abismo social entre ricos e pobres. Este é o estopim para uma história imoressioante e com um final surpreendente.
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Vanessa.Rezende 22/06/2018

Resenha do livro: A Missão - Stefani Pinheiro Paludo
Uma doença terrível se alastra por toda a humanidade, destruindo e matando a população. Aqueles que não se contaminaram com o vírus, foram submetidos a diversos testes para então, fazerem parte de um novo país, um país com pessoas saudáveis e assim dar continuidade a vida humana.
Tazur, um país onde é governado por três governantes: Milton, Margareth e seu irmão gêmeo Golth.
Margareth é a única governante mulher do trio, vaidosa, cheia de si, possui uma beleza exuberante. Governa de maneira que tudo tem que ser do seu jeito, e todos se rendem as suas ordens e a seus caprichos, principalmente seu guarda de confiança, Júlio.
Mesmo sendo a única mulher entre os dois governantes, ela não se sente intimidada por eles.
O governo de Tazur parece estar indo às mil maravilhas, os três governantes só pensam em si mesmos, em seus luxos e suas mordomias, sem se importar com o povo. O povo que sofre na miséria, sem auxílio, sem emprego, dinheiro ou comida, sem saneamento básico, ou seja, sem condições nenhuma de viver com dignidade, o que é direito de todos; mas não no governo de Tazur.
Até que três militares inconformados com a forma com que Tazur é governada, decidem criar um grupo chamado de "A Missão", eles desejam um país democrata, um país onde a igualdade seja dada a todos, tanto na maneira de governar, como na maneira de se viver.
Os criadores de A missão, Júlio guarda de confiança da Governante Margareth; Thomas guarda-pessoal do governante Milton, e Andrew um jornalista que preza em suas notícias, pela verdade e pela real situação a todos que vivem em Tazur, uma realidade que poucos conhecem.
São eles que darão início ao plano,junto com outros militares do quartel e todas as pessoas que entrarem no grupo; tirar os governantes do poder, fazer o povo sair ás ruas em prol de uma nova forma de governar, uma forma justa e igualitária.
O plano está em andamento, e Júlio decide chamar Liss, a guarda-pessoal de Margareth, para se juntar a eles. Contudo ele não imaginava que ela poderia não aceitar, e o pior, será que Liss os entregaria a Margareth?
E agora, o plano de A missão dará certo? Eles conseguirão tirar os três governantes do poder? Será que Tazur finalmente será um país democrático, com direitos, deveres, igualdade e justiça para todos?? E se o plano for por água a baixo qual será o destino de todos eles?
Esse livro me proporcionou uma história incrível, com personagens idealistas, fortes e com sede de mudança. Ele nos faz refletir sobre a vida, o mundo e principalmente como está o nosso País. Reflete as milhares de famílias que vivem em situações de miséria, e como a mídia nos manipula de forma que ás vezes nem nós percebemos.



"Dói sair do conto de fadas, de um mundo de ilusão, mas não há nada mais libertador que pensar por si mesmo."

"Ninguém consegue ter força sem ter poder, ou ter poder sem ter força. Um beneficia o outro. E queremos ambas as coisas."

Me encantei pela leitura, a narrativa intercala entre os personagens, o que nos mostra um pouco de como cada um é, e como eles vivem sendo guardas de confiança e pessoal dos governantes.
A escritora está de Parabéns pela incrível história, a narrativa é fluída, sem erros ortográficos ou gramaticais. É uma deliciosa e reflexiva leitura.

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Ana Mc Bairros 12/02/2019

Eu li - A Missão
O planeta foi completamente devastado por um vírus mortal, apenas poucas pessoas resistiam à doença. E antes que não houvesse maias chances para a população, uma medida foi tomada.

Assim nasceu Tazur, um país construído no meio da floresta Amazônica, para o qual os sobreviventes do terrível vírus ao redor do mundo poderiam refazer suas vidas e garantir que a espécie humana possa se reerguer.

A história se desenrola numa época onde Tazur já possui estabilidade de recursos, e a população se adaptou ao novo ambiente. Mas o governo é completamente opressor, comandado por três cruéis governantes, Margareth, Milton e Golth, o povo é totalmente esquecido. Enquanto uma minoria se satisfaz com riquezas e vive uma vida de luxos, o resto da população perece na miséria.

Protegidos por um grande exército de soldados, qualquer pessoa que conheça o estilo de vida ditador de Margareth acaba sofrendo as consequências com a própria vida, pois ela precisa manter a aparência de governante justa e bondosa. Porém, o seu guarda de confiança, Júlio, está ciente de toda maldade que assola à sua volta, e juntamente com um jornalista chamado Andrew e o guarda de confiança de Milton, Thomas, pretendem derrubar o atual governo e implantar uma forma de vida mais igualitária para todos.

Mas como eles farão isso rodeados por um exército cego e habitantes alheios às desigualdades sociais? A resposta vem de onde menos esperamos, e quando tudo parece ir por água abaixo, uma ajuda inesperada estará disposta a resgatar os melhores dias de Tazur.

A Missão se passa em um universo pós apocalíptico, onde um possível governo opressor é a fonte de vários problemas de fome e miséria no país. Apesar disso, é possível identificar uma grande semelhança com a nossa real situação. O modo de governar de Margareth e seus companheiros não diferentes do sistema em que vivemos, mesmo nos países mais democráticos.

A esperança em salvar as pessoas não afetadas pelo vírus era de que um mundo perfeito poderia ser recriado. Mas a maldade e desigualdade já estava implantada, e as ações passaram a se repetir até mesmo numa sociedade planejada. Os habitantes de Tazur herdaram o que havia de bom e de ruim, e assim passaram a repetir os mesmos erros.

Realista e impactante, a história prende o leitor do início ao fim. A autora escreve de forma bastante convincente, e como flui muito bem, realizei a leitura em poucos dias.

É uma obra prática, com poucos detalhes ou algo que a diferencie de outras distopias, mas está repleta de tensão e grandes as reviravoltas, e para quem curte um final inesperado certamente irá adorar.

Recomendo!



site: http://www.vicioseliteratura.com.br/2018/07/eu-li-missao.html
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Paty 12/11/2023

Acabou, ou não?
Quando eu pensava que tinha acabado, descobri que é uma trilogia kkkkk
Se soubesse não teria lido por
Motivos que não tô afim de continuações agora
Mas é um excelente livro.
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Aléh 02/11/2023

Maravilhoso!
Gostaria de começar esta resenha dizendo que para mim é muito importante ler autores brasileiros, principalmente mulheres e é um plus a mais quando a autora é do mesmo meu estado, como é o caso de Stefani. E, também, que este não é meu primeiro contato com a história, visto que eu havia lido outra versão deste mesmo livro quando a autora disponibilizara-o no wattpad, há alguns anos. E, com felicidade, hoje tenho a versão física dele, autografado!

A história se passa em Tazur, único país existente após uma doença se alastrar pelo mundo inteiro e extinguir boa parte da população, o que conta muito bem o prólogo. Tazur se localiza em parte da Floresta Amazônica, pegando parte do que hoje é o Brasil. Uma grande qualidade deste universo, a meu ver, é que a autora criou a localidade ocupada por Tazur em relação ao que conhecemos atualmente, assim como a estrutura da principal edificação da história, e nos disponibiliza ambas nas primeiras páginas do livro. Nesta distopia, o país é governado por três pessoas, que estão mais preocupadas com seus próprios luxos do que com a população em geral, e elas detém todo o poder por tempo ilimitado, de acordo com suas próprias vontades. Nós temos acesso aos acontecimentos diante a narrativa de dois militares, Júlio – guarda de confiança de uma das governantes - e Liss – a recém chegada guarda pessoal da mesma governante. Além dos diários feitos por Thomas – guarda de confiança de outro dos governantes -, amigo pessoal de Júlio. Como guardas de confiança, Júlio e Thomas conhecem muito bem a maldade dos governantes, e depois de tanto tempo obedecendo às suas ordens, sentem que precisam mudar essa realidade através de um golpe de estado. Júlio e Thomas possuem um outro grande amigo, Andrew, que, como jornalista, é dono de um jornal de oposição ao governo, onde denuncia várias atrocidades cometidas e está ao lado dos amigos na vontade de modificar o governo.
Ao longo do livro, os três amigos planejam formas de dar o golpe, pensando em cada detalhe. Assim como seguem obedecendo às ordens dos governantes, a fim de não levantar qualquer desconfiança deles. Também, Júlio se encarrega de analisar Liss e a possibilidade de trazê-la para o lado deles. Além de recrutarem outras pessoas de confiança que possam ajudá-los no plano e colocá-lo em prática. Com isto, passam por vários momentos críticos – onde correm risco de segurança e, inclusive, de morte – e situações embaraçosas e inesperadas.
Acho incrível a descrição detalhada que a autora faz, o cuidado com cada detalhe e a forma como coloca o leitor a par de cada movimento dos personagens, encaixando cada motivação e atitude, de forma a dar sentido à narrativa.

ATENÇÃO: Spoilers sobre mortes e/ou situações fortes:
Existe a menção e descrição de miséria e desigualdades graves. Ameaças com arma de fogo. Além da descrição de situações humanas degradantes, de torturas e violências extremas. E de sequestro/abandono de criança.

ATENÇÃO: Demais spoilers a partir daqui:
Vou começar falando de Andrew, personagem que rapidamente se tornou o meu preferido. Seu humor diferenciado, sua visão idealista das coisas, seu ímpeto revolucionário. Talvez por não fazer parte do exército, e por ser jornalista, eu tenha me identificado bastante com ele. E, achei muito importante para a história ter um personagem bastante marcante e decisivo de fora do quartel, com uma visão diferenciada, trazendo o contraponto de opinião aos amigos militares. Gostei muito da tirada de fingirem que ele havia morrido para conseguir fugir dos governantes que o seguiam. Amei a Deise. Acho que combinou muito com o humor do personagem e a necessidade do disfarce, realmente foi incrível. E, também, confesso que em uma parte da história, torci muito para que ele e Liss virassem um par romântico, mas com o desenrolar da história, a forma como foi contada a aproximação de Liss com Júlio, antes mesmo do beijo, eu já estava shippando o casal.
Liss é uma personagem que demorou a ganhar minha admiração. Inicialmente bem desconfiada, e se mostrando bastante resistente a ter uma postura ativa de luta contra todas as atrocidades cometidas e ordenadas pelos governantes, inclusive ameaçando denunciar Júlio quando ele lhe contou sobre fazer parte do grupo da Missão. Apesar de ter interferido rapidamente na ocasião da tentativa de estupro no beco e se sentir bastante afetada pelas desigualdades a que é apresentada por Júlio, demorou bastante a perceber suas potencialidades de luta contra o sistema e entender suas prioridades frente ao juramento de sempre defender os governantes. Acredito que a partir do momento em que ela foi convidada a participar do grupo secreto, as coisas dentro de si começaram a mudar. E, ao final, fiquei muito feliz em ela ter assumido o controle do golpe. Tanto por ela ser mulher, como porque acredito que ela conduziu tudo muito bem e sua visão humanitária foi o melhor para aquele momento, apesar de os outros grupos na ação do golpe tenham sido mais violentos.
Júlio, para mim é um personagem que não me despertou grandes emoções, com exceção dos momentos em que foi torturado, sua invasão ao laboratório de experimentos e, também, nas noites que passou com Margareth. Na primeira, fiquei bastante triste, pois ele não merecia passar por aquilo, e também fiquei muito irritada, por ser difícil existirem pessoas tão obstinadas e dedicadas a causas ideológicas, e as torturas eram justamente para ele deixar de ser assim. Na segunda, senti identificação, me conectei com ele na vontade de libertar as pessoas e querer vida digna para todo mundo. E, na terceira, eu o odiei com força. Eu entendi que ele fazia tudo para não levantar desconfianças, mas ao mesmo tempo ele se sentia muito atraído pela governante, visto que ela era jovem e bonita fisicamente. Me aborrece profundamente – em personagens, pois em pessoas reais eu não tenho nada a ver com a vida de ninguém - essa falta de profundidade que a aparência física conta muito mais do que os ideais e valores das pessoas.
Thomas, por último, foi um personagem que me irritou significativamente por dois motivos. Primeiro, por não ser tão humano e não se importar tanto com possíveis vidas perdidas, por ser mais frio. E, em segundo, pela sua implicância com Andrew, por descredibilizar tudo que ele falava e acreditar que ele fazia tudo com más intenções. As torturas que ele passou não me impactaram significativamente por não ter uma narrativa com a visão dele. Gostei da representatividade LGBT, mas acredito que tenha ficado bastante escondida por a escrita não focar em sua visão nenhuma vez. E, para mim, os diários deste personagem muitas vezes se tornaram repetitivos, dizendo coisas que já haviam sido ditas durante o capítulo.
Para finalizar, gostei bastante do final do livro. Deixou claro que os sargentos bastante torturados não morreriam, mas ficou no ar a grande possibilidade de as torturas terem modificado de forma quase permanente a visão e jeito de ambos. Deixou bastante curiosidade para a leitura continuar.
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