Árvore e Folha

Árvore e Folha J. R. R. Tolkien




Resenhas - Sobre Histórias de Fadas


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Camila 15/05/2020

?Bom? livro. Pra quem tem interesse, disponível na toca do livro!
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Sara Muniz 20/04/2020

RESENHA - ÁRVORE E FOLHA
Árvore e Folha (Tree and Leaf) é um ensaio de J.R.R. Tolkien sobre contos de fadas, publicado pela primeira vez em 1964. Além do ensaio, nessa edição da Martins Fontes, também há um pequeno conto entitulado "Folha, de Migalha", que carrega uma lição de vida simples e genial.


Quando comprei Árvore e Folha, confesso que eu esperava um livrinho das maravilhosas histórias infantis de Tolkien (como Mestre Gil de Ham e Roverandom), mas Árvore e Folha é totalmente o contrário!

Essa obra é dividida em duas partes: a primeira, e maior, é uma análise de Tolkien sobre o gênero Contos de Fadas. A segunda parte, é uma história curtíssima, entitulada "Folha, de Migalha". Falarei de cada parte separadamente.

Na primeira, Sobre contos de fadas, podemos ler uma análise técnica (um ensaio), e até filosófica, de Tolkien, acerca dos contos de fadas. Eles são realmente para crianças? Adultos podem ler e gostar de contos de fadas? O que pode ser considerado conto de fada e o que é apenas Fábula? Como esses contos surgiram, quais tipos de universos esses contos abrangem e qual a função deles na literatura que molda sociedades? Todas essas perguntas são respondidas genialmente pelo nosso querido Senhor da Fantasia.

Obviamente, não pude deixar de selecionar algumas citações para vocês (algumas eram longas demais para transcrever, sorry, haha):

"Por ora só direi isto: um "conto de fadas" é aquele que toca ou usa o Reino Encantado, qualquer que seja seu propósito principal, sátira, aventura, moralidade, fantasia." (p. 10)

"A magia do Reino encantado não é um fim em si, sua virtude reside nas suas operações, entre elas a satistação de certos desejos humanos primordiais. Um desses desejos (como veremos) é entrar em comunhão com outros seres vivos. Assim, uma história não poderá tratar da satisfação desses desejos, com ou sem operação de máquina ou magia, e na medida em que tiver êxito aproximar-se-á da qualidade e do sabor do conto de fadas." (p. 13)

"Na verdade, a associação entre crianças e contos de fadas é um acidente de nossa história doméstica. No mundo letrado moderno os contos de fadas foram relegados ao "quarto das crianças", assim como a mobilha velha ou fora de moda é relegada à sala de recreação, primordialmente porque os adultos não a querem, e não lhes importa que se faça mal uso dela. (...) As criamças como classe - classe que não são, exceto pela falta de experiência que lhes é comum - não gostam mais dos contos de fadas, nem os compreendem melhor, do que os adultos, e não os apreciam mais que muitas outras coisas." (p. 33)

Se você busca fazer uma pesquisa acadêmica em relação ao gênero fantástico ou aos contos de fada, Árvore e Folha pode ser uma bibliografia interessantíssima para se utilizar (espero conseguir empregá-lo dessa forma algum dia).

Em "Folha, de Migalha", temos uma história sobre Migalha, um pintor de pouco sucesso que precisava viajar para longe, mas não parava de pintar. Por ser bastante generoso, Migalha prestava vários serviços para o seu vizinho, Sr. Paróquia, que mancava e não podia cuidar do quintal. Certo dia, Migalha decidiu pintar uma árvore, mas Sr. Paróquia só via rabiscos, linhas disformes e cores verdes feias na tela de Migalha, julgando-o precipadamente, com base em sua primeira impressão. Ao final, a pequena história nos dá uma importante lição de vida.

O conteúdo do livro me surpreendeu muito, esse foi o primeiro livro de Tolkien com um viés mais técnico e analítico que eu li, e eu simplesmente amei. Esse homem é incrível e quanto mais eu leio os textos dele, mais eu compreendo o porquê de eu gostar tanto.

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS, LINKS E IMAGENS DO LIVRO, VISITE O MEU BLOG:

site: https://interesses-sutis.blogspot.com/2019/04/resenha-arvore-e-folha.html
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rafaelmello 16/04/2020

Muito interessante para professores
Professores de contação de história, novos autores do fantástico e estudantes de literatura em geral deveriam lê-lo.
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Ana 15/03/2020

O primeiro passo no estudo sobre os contos de fadas.
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Larissa.Herbsthofe 26/02/2020

Nesse livro vemos pelas palavras de Tolkien como definir e enxergar as histórias de fadas e os contos de fada....e também o conto Folha por Niggle é bem interessante.
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Henrique 26/02/2020

Dialética sobre o "Belo Reino"
A primeira parte desse livro parece ter sido escrita visando um público mais erudito. Apesar de ser um texto muito prolixo, essa leitura se revelou um exercício importante para refinar o olhar crítico do leitor.
Compondo a segunda parte, o conto "Folha por Niggle" encanta facilmente o leitor além de nos fazer questionar como lançamos mão do tempo que nós é dado.
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Janaina.Oliveira 12/02/2020

Sobre histórias de fadas
É um ensaio de J. R. R. Tolkien sobre como as histórias de fadas influenciam todos as pessoas de todas as partes do mundo de tantas maneiras diferentes. O professor também classifica critérios para uma história ser considerada de fadas. Recomendo muito principalmente se já leu outras obras do autor.
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Zilda.Borges 10/04/2019

Livro de cabeceira
Sem dúvidas, esse ensaio mudou tudo no que se refere a ler e criar fantasia. Entender a magia só me fez amar ainda mais os mundos imaginários. Tornou-se meu manual de escrita e de visão de mundo.
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Hudson.Suecco 04/04/2019

Livro pequeno e que faz pensar
Um livro pequeno, mas que dá um nó na cabeça.
Nos faz pensar e repensar o conceito de contos de fadas e seu impacto na sociedade.
Por fim, no conto de Niggle, outra vez uma história simples e curta, mas com significado profundamente filosófico.
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Jamile.Borges 28/12/2018

Obrigada por isso, Tolkien
Estou me organizando para enfim colocar no papel histórias e ler esse livro me ajudou a ampliar a minha visão dos contos de fadas (e também sobre fábulas e demais textos com características mágicas que até então minha ignorância não permitia ter uma visão mais apurada sobre). É um ensaio do professor Tolkien falando sobre sua visão do Belo Reino. Achei bem verdadeiro.
O conto Folha por Niggle que se encontra ao final do ensaio me emocionou muito porque fiz muitas relações com episódios da minha vida. Sensível, mexe com nosso psicológico de forma sutil, enfim maravilhoso.
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Peterson 05/08/2018

Um livro para ser estudado
Acredito que ainda terei que ler mais algumas vezes, para captar todas as informações contidas na primeira parte do livro. Incrível.
Quanto ao conto, escrito na segunda parte, é muito bom.
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Cris 02/08/2017

Para fãs de Tolkien
“Porque é o homem que é, ao contrário das fadas, sobrenatural, ao passo que elas são naturais, muito mais naturais do que ele.” Pág. 11

Leitura obrigatória pra quem gosta de Tolkien!

Este livro é dividido em duas partes.

A primeira parte é um ensaio acadêmico, no qual Tolkien expõe as suas ideias e define conceitos sobre literatura fantástica, especialmente sobre Histórias de Fadas.

Eu não indico esta primeira parte do livro para todos os leitores, mas achei muito interessante pra quem gosta de estudar literatura e para os escritores também. Achei fantástico conhecer um pouco das técnicas que Tolkien utilizava para escrever.

A segunda parte do livro é um conto propriamente dito, com direito a todo o encanto que a escrita de Tolkien possui.

Aqui nós conhecemos um pintor que se vê em dificuldades para terminar seu trabalho devido a várias interrupções. Apesar de ser uma história curta, eu me envolvi com o conto, possui uma mensagem legal e me fez refletir.

“A Fantasia aspira à destreza élfica, o Encantamento, e quando bem-sucedida aproxima-se mais dele do que todas as formas da arte humana.” Pág. 61



site: www.instagram.com/li_numlivro
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Airechu0 11/01/2016

Árvores e folhas, fadas e contos!
É fato que quem conhece a Terra-Média de J. R. R. Tolkien com todas as suas inumeráveis maravilhas e tenha por ela se encantado tenda a ficar sempre em busca de novas informações e detalhes, à cata de curiosidades que podem ir desde o processo de gênese e desenvolvimento deste mundo, passando pela obtenção de conhecimentos enciclopédicos sobre os seus muitos aspectos e até mesmo uma pesquisa mais séria e aprofundada sobre a biografia e os modos de pensamento do seu autor. Ao menos comigo foi e ainda é assim. É um mundo que estou sempre redescobrindo e enxergando com novos olhares. E era inevitável que numa dessas buscas eu me esbarrasse com Árvore e Folha.

Árvore e Folha é um livro curto que compila dois textos bem distintos em sua forma mas que se relacionam pela temática. Ambos foram escritos por Tolkien quando ele estava imerso no processo de criação e escrita da primeira parte d’O Senhor dos Anéis, nos anos de 1938-1939 e revelam muito da forma de pensar dele sobre alguns dos aspectos que viriam a aparecer futuramente em sua obra mais famosa.

O primeiro texto, “Sobre Contos de Fadas”, é um ensaio acadêmico no qual Tolkien procura conceituar (mas não de forma definitiva) o gênero dos contos de fadas, explicando sua origem e características principais, distinguido-o das histórias sobre viagens, da fábula de animais, do drama e pantomima teatrais e das histórias oníricas. Também especula que estes contos quase nunca tratam estritamente dos seres “fadas” mas sim de um tipo de reino ou lugar encantado, distante e belo, o que aproxima o gênero do fantástico e apresenta três facetas essenciais destas histórias: a Mística, voltada para o sobrenatural, a Mágica, voltada para a natureza e a do Espelho voltada para o ser humano. Mas o ponto de maior destaque no ensaio é a defesa que ele faz de que os contos de fadas não devessem ter a sua leitura relegados apenas às crianças como era comum se pensar na época. Tolkien argumenta que se tais contos forem escritos com arte (não visando uma infantilização artificial da história), eles têm tanto valor quanto quaisquer outras formas literárias. Mas ainda mais do que estas formas, os contos de fada têm um algo a mais a oferecer ao leitor: a Fantasia, a Recuperação, o Escape e o Consolo. Coisas que Tolkien cita e descreve individualmente e que a seu ver são mais necessários aos adultos do que as crianças.

É a parte do livro em que Tolkien usa de toda a sua loquacidade característica. Pelo seu aspecto acadêmico é um texto que requer atenção, além de uma certa bagagem literária. Mas é bem recompensador. Tolkien defende com convicção seus argumentos e é impossível não terminar sem aprender muito com ele. Por exemplo descobri que Andrew Lang, poeta e crítico literário escocês, publicou entre 1889 e 1910 uma série de 12 livros coloridos que compilam mais de 400 contos de fadas populares, alguns dos quais Tolkien critica neste ensaio, em parte por Lang ter adaptado os contos, omitindo partes que considerava inadequadas para crianças, como se os adultos não pudessem e nem fossem lê-los.

O segundo texto, “Folha, de Migalha”, é um conto (e sim, um conto de fadas). Nele conhecemos Migalha, um artista decidido a pintar a obra prima da sua vida: uma tela grandiosa com uma árvore e suas inúmeras folhas em todas as suas variedades, cores, formas e minúcias. Entretanto algum fator externo sempre o atrapalha e o prazo para terminar a obra é limitado pois ele tem uma viagem marcada que precisa fazer. Sua tela ganha novos detalhes a cada dia, o que consome cada vez mais tempo e dedicação, e tudo o que ele quer é poder terminá-la a tempo. Inicialmente uma pessoa calma, disposta a conversas, a receber e a ajudar seus vizinhos, Migalha, embora ainda continue fazendo todas essas coisas, passa a nutrir pensamentos menos nobres e uma certa inquietação com relação a eles, sobretudo por Paróquia, seu vizinho mais próximo e também o que mais insistentemente bate à sua porta em busca de ajuda.

Daí adiante o desenvolvimento do conto, com seus altos e baixos e uma grande virada final, se for para ser definido em poucas palavras: é maravilhoso! Qualquer um que trabalhe com alguma forma de arte, ou faça do seu trabalho uma arte, vai se identificar muito com ele. É mencionado na sinopse que o conto é visto como uma alegoria da vida do próprio Tolkien e é fácil perceber o porque após lê-lo.

Árvore e Folha vale muito por ambos os textos, permitindo que se façam interpretações e correlações entre eles, a obra e o autor. Diria que é item indispensável para qualquer um que aprecie uma boa história, para qualquer um que queira aprender um pouco mais de literatura, e claro, para qualquer fã de Tolkien, disposto a ler tudo o que leve suas iniciais. Particularmente me incluo nas três!

site: http://www.multiversox.com.br/2015/08/arvore-e-folha.html
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artur 22/09/2015

Mal compreendido.
Muita gente lê esse livro esperando uma história ou até mesmo algo a ver com a terra-média. Se é isso que você busca, passe longe antes que venha depois aparecer aqui para dar 1 estrela por ter lido o livro errado.
Este livro é praticamente um artigo científico de Tolkien. Se você tem interesse em conhecer um pouco do lado técnico de Tolkien, leia-o! ;)
No final, ainda brindamos com um ótimo poema.
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