Sonhos em tempo de guerra

Sonhos em tempo de guerra Ngugi wa Thiong'o




Resenhas - Sonhos em tempo de guerra


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Nélio 12/05/2021

O livro é um relato memorialista da vida do seu próprio autor, o queniano Ng?g? wa Thiong'o, desde sua infância até ser aprovado em um Exame Africano Preliminar. Este exame permite seu ingresso em uma Escola de Ensino Médio, o que praticamente garante o acesso ao Ensino Superior. Apenas 5% dos inscritos conseguiam ser aprovados.
Em meio à sua vida de sofrimento e fome, ele vai nos mostrando como é crescer em um país ocupado pelos britânicos. O processo de colonização e a necessidade de atitudes críticas perpassam sua constituição de cidadão e de escritor com tal força que naturalmente notamos seus desejos de aprender e de questionar o mundo.
O brilho do autor reside, sem dúvida, no fato de não sabermos qual o limite entre o literário e o real em sua obra. O sujeito da literatura (o garoto personagem) é modificado pelo escritor da obra, que lapida suas memórias e seus sonhos por meio de uma linguagem literária cujo resultado é uma narrativa sobre a qual não sabemos afirmar se é real ou ficcional. Uma maravilha de se ler!
Sem dúvida, é uma leitura relevante para quem deseja conhecer vozes e histórias que são frequentemente silenciadas ao nosso redor.
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Lucas Malta 16/02/2022

Conhecendo uma cultura diferente
Sonhos em tempo de Guerra a princípio parece um livro de memórias, mas a cada página lida, vi que trata-se de algo ainda maior.

Quando o autor nos faz mergulhar em sua infância, ele nos apresenta toda a sua cultura local. É interessante saber detalhes da política, da vida social e dos costumes africanos.

Para nós, que vivemos do outro lado do atlântico, muitas coisas do outro continente são nos são colocadas de forma estereotipadas. Porém, ao ler esse livro, vemos relatos detalhistas de como nossos vizinhos viveram ou quem sabe até vivem, dado que muitas comunidades a pobreza e falta de oportunidades persistem.

Este é o primeiro livro que conclui em 2022, após fazer vários intervalos entre um dia e outro,mas enfim, consegui concluir.

Ao final, gostei da leitura. Essa é a primeira obra que li da TAG, um clube que não assino, mas peguei emprestado da namorada. Espero em breve estar pegando outro e também me surpreender com leituras que não estariam de primeira em minhas escolhas.
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Maylana.Spricigo 04/09/2021

é uma autobiografia, onde o autor relembra a sua jornada por educação durante a infância e início da adolescência, períodos que foram marcados por guerras.

a narrativa foi cansativa por ter muitos personagens e por apresentar elementos e fatos históricos que não tenho familiaridade. mas os últimos capítulos valem à pena.
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Marques60 12/10/2021

Bom!
A leitura é um pouco arrastada em alguns trechos, mas nada que comprometa a qualidade e a curiosidade em conhecer a história. As dificuldades pelas quais o protagonista passa e a realidade da cultura em que vive tornam o livro mais interessante.
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Luciana Luz 13/08/2021

Sonhos em Tempo de Guerra
Um livro de memórias, sobre lutas e esperança. Sobre a educação como passaporte para dignidade e justiça. Sobre o amor e a sabedoria que independente da sala de aula. Sobre uma mãe e um filho e um pacto de amor incondicional.
É o melhor que vc pode fazer?
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Letuza 08/09/2020

Uma viagem para o Quênia
Ng?g? wa Thiong'o nasceu em 1938 no Quênia e é professor universitário, dramaturgo e escritor. No livro Sonhos em tempos de guerra, ele conta um pouco de infância, seu desejo de aprender, suas aventuras com os irmãos, as relações com a família e suas impressões sobre a guerrilha que tomou conta do país na década de 1950.
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Ng?g? wa Thiong'o é o quinto filho da terceira esposa do pai. Sua infância foi vivida em uma propriedade dividida entre as quatro esposas de seu pai. A vida era dura, mas equilibrada. O pai, pouco participou de sua educação. Seu maior desejo era estudar e vestir o uniforme. Quando sua mãe proporciona a oportunidade de estudar, ele, cheio de orgulho, se dedica ao máximo. Sua mãe, muito sábia, sempre pergunta: ?Você fez o melhor que poderia fazer??
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Estudando Ng?g? começa a entender o mundo, seu país, que era colônia do Reino Unido. Começa a questionar o ensino apenas técnico, para que os colonos não pensassem, só executassem. Começa a questionar a doutrinação religiosa, imposta pelos colonizadores ?caridosos?. Ele percebe que estudar, ler e escrever lhe dava poder, lhe dava chance de lutar por um mundo melhor. Ele passa a acompanhar a situação política e econômica do país, mergulhado na guerrilha. Mortes, desaparecimentos, censuras começam a fazer parte do seu mundo. Seus ?heróis? mudam e passam a ser os revolucionários, aqueles que lutavam pela independência e pela liberdade do seu querido Quênia.
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Esse é um livro que mostra a importância da educação e do pensamento. Mostra como a educação pode transformar o mundo e como a vontade de aprender supera todas as dificuldades.
?- Me promete que não vai me envergonhar se recusando algum dia a ir à escola por causa da fome e de outras dificuldades?
- Sim! Sim!
Eu teria prometido qualquer coisa naquele momento.?
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Paulo 18/10/2021

Sonhos em tempo de guerra é uma autobiografia do autor, que vai além de contar sua própria história, conta também a história de luta do Quênia pela independência.
O autor nos comove com sua vida e seu esforço pra conseguir realizar seu maior sonho, o de estudar, e ainda mais, conseguir se dedicar ao estudo em meio a tantas dificuldades vividas entre a guerra e a pobreza.
O livro é muito interessante, mas, em muitos momentos a história fica muito arrastada e cansativa. Mas vale a leitura.
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Dayane 28/08/2021

Sonhos em tempos de guerra, meu primeiro contato com a literatura africana, e posso dizer que foi uma experiência profunda e cativante.
Um livro que nos faz encarar outras realidades, outras experiências, ao mesmo tempo tão distantes e tão próximas de nós. Que leitura!
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Paula.Andrea 30/08/2021

Uma história emocionante
O que mais de sensibilizou durante a leitura foi a garra do menino Ngugi em querer estudar e aprender, e da certeza que ele tinha de que o futuro dele estava na educação. A narrativa se desenvolve bem e é bastante envolvente. Uma excelente história!
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Marcelle 01/09/2021

A educação salva
Educação. Mais um livro que mostra a importância do ensino e a mudança que isso gera na vida das pessoas.

O livro particularmente foi arrastado para mim, mas devido a temática e ao autor queniano, persisti até o fim e valeu a pena.
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Josana.Baltazar 02/09/2021

Primeiro livro que leio desse autor, gostei da escrita, achei claro, da bem uma noção do Quênia e da situação do povo, mas o livro não me impolgou, gostei do inicio, primeiro capítulo depois fui lendo na obrigação, e aí surpresa amei os 6 últimos capítulos principalmente o último
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paraondealeiturameleva 03/09/2021

No começo achei que não conseguiria ler. São muitas informações, nomes, datas, achei bem cansativo e demorei para engrenar. Mas em algum momento a leitura fica boa, interessante e aí o autor me conquistou. Terminei amando o livro rsrsrs como superar tantas dificuldades num mundo tão cruel? Não é somente sobre isso. O que me amarrou foi toda a dedicação e vontade do escritor em fazer valer o que aprendeu na convivência com a mãe ou seria no desejo da mãe em instigar o filho para a construção de um futuro diferente? Em outro momento quero ler de novo.
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hanny.saraiva 27/04/2022

A bruma da terra queniana dos sonhos
Acho que o que mais me encantou nesse livro é esse misto de memória e sobrevivência. Um Quênia que poderia ser qualquer periferia do Brasil, em um tempo qualquer, mas que resgata uma voz autoral repleta de linhas de ternura, apesar do caos em volta. Esses fios da teia familiar que atravessam oceanos e nos conectam com escassez e sonhos, um Quênia desmistificado, próximo, como um parente que visita em um dia no fim do ano.

Citações preferidas:
"O dia em que trajo meu uniforme e caminho três quilômetros até Kamandura é quando entro e flutuo na suave bruma da terra dos sonhos."

"Como a mente é capaz de selecionar aquilo que se sedimenta fundo na memória e aquilo que ela permite flutuar na superfície?"

"O livro ensinou-me que era possível escrever sobre lugares-comuns e ainda assim torná-los interessantes."
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