Resenhas - As Duas Guerreiras

F. Pierantoni 15/04/2011

As Guerras do Mundo Emerso: As Duas Guerreiras
As Duas Guerreiras (Editora Rocco), segundo livro da trilogia As Guerras do Mundo Emerso de Licia Troisi, vem com uma proposta diferente do primeiro. Os embates pessoais perdem certo destaque, dando espaço à boa e velha aventura. O resultado dessa mudança? O mesmo: uma obra divertida e cativante.

Em As Guas Guerreiras, a ladra Dubhe parte com um jovem mago chamado Lonerin em direção às Terras Desconhecidas, territórios misteriosos onde acreditam que encontrarão uma certa figura heroica do passado, que poderá salvar o Mundo Emerso da iminente guerra e, quem sabe, quebrar a maldição que cada vez mais consome a alma de Dubhe.

Enquanto o primeiro volume era lento e amarrado, coeso e centrado, este novo livro expande-se de todas as formas: na narrativa, na velocidade, na ação. Isso deixa o título menos estruturado, mais esparso, porém também proporciona uma série de vantagens. Agora, tudo flui com maior agilidade e as sequências de fugas e combates – antes raras – dão as caras quase que em todos capítulos.

Outro trunfo interessante é o mergulho dado no próprio universo da trama, que até então ganhara pouca atenção. Descobrimos a quantas andam diferentes regiões do Mundo Emerso e, melhor ainda, conhecemos os destinos de personagens da trilogia anterior.

As Duas Guerreiras mantém o alto nível da série, ao mesmo tempo em que apresenta evolução e características diferenciadas. Enquanto certos autores da nova geração da fantasia se perdem pelo caminho – Christopher Paolini, falo com você –, Licia Troisi segue em rota ascendente em sua carreira literária.

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Gostou da resenha? Quem sabe você também goste do meu livro.
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Ariel 04/10/2010

Incrível
A série começou meio chatinha, acho também que pode ser porque eu comecei a ler Guerras do Mundo Emerso antes das Crônicas do Mundo Emerso. mas esse segundo livro foi ótimo, ela finalmente se libertar foi tudo!!! E Lonerin termina perfeito. Só gostaria de saber quando a continuação sai.

cfsardinha 16/03/2011

Gostinho de quero mais
A história é continuação, parte de uma 2ª trilogia onde o 3º livro ainda não chegou traduzido no Brasil.
Assim como em Senhor dos Anéis, a história não termina, tendo uma continuação que estou na secura para ler.
Neste 2º livro a personagem já está muito melhor desenvolvida e divide espaço com outro personagem também importante. Então os capítulos são horas com ela, horas com ele, que ao final, se encontram.
Ao contrário do 1º livro da trilogia, esse tem muito mais ação e desenvolve mais o background dos personagens.

Luiza3302 10/07/2010

Ótima continuação...
de "As Guerras do Mundo Emerso - A seita dos assassinos".

O segundo livro é tão bom, ou melhor que o primeiro...
Tem uma pitada bem maior de romance.

Eu ficava pensando no livro mesmo quando não podia estar lendo...
Eu adoro isso! Histórias envolventes que não saem da nossa cabeça!

Em “As Duas Guerreiras” senti falta de não ter lido antes "As Crônicas do Mundo Emerso".
Eu gostaria de saber mais sobre Nihal, Sennar e Ido... e provavelmente gostar e entender melhor esses personagens!

Que venha o próximo!
Enquanto isso: vou ter que ler as Crônicas! :D
Licia Trois, meus parabéns!

Lucas 19/07/2010

otimo livro
outra vez licia troisi se superou no quesito emoção e deixa as pessoas vidadras com a beleza de dhube e com a beleza no mundo emerso e tb deixa o leitor odiando alguns personagens como rekla e lorenin ta ele naum e vilão mais e um cafajeste quando naum deu certo com dhube ele tentou namorar theana e nos deixa esperando o proximo livro

MarceloBighetti 30/01/2011

Aqui a autora segue a linha de seus outros livros. A trama é muito bem trabalhada, os personagens são explorados de uma forma profunda, mas não tanto como no livro anterior que se tornou de certa forma exagerado neste aspectos. Um ponto negativo são os nomes dos capítulos, que infelizmente antecipa o que irá acontecer.

Mais uma vez volto a dizer que estes livros que são considerados “trilogia” são para mim fascículos; três fascículos que compõem uma obra. O livro não termina em si mesmo; apenas é uma parte de uma grande novela. Como o terceiro livro desta segunda trilogia não foi lançado no Brasil, terei que esperar, mas já tenho confirmação da editora que o mesmo será publicado neste semestre.

De qualquer forma é um bom livro e algumas surpresas foram bem vindas.

Vivi Martins 25/07/2011

Dubhe e Lonerin foram atrás de Senar nas Terras Desconhecidas, conseguirão encontrar o poderoso mago? Enquanto isso a Guilda continua atrás dos dois, e Reckla está determinada a levar Dubhe de volta a Casa e exterminar Lonerin e por mais que Dubhe e ele tentem fugir ao seu alcance, ela e seus discípulos estão sempre em sua cola. Ido foi atrás de Tarik, e sabe que a Guilda também está atrás dele, o que ele pode é tentar chegar à frente dos assassinos!

Galahad 06/07/2012

Fraca
Tipo a historia esta meio sem graça. Não e que esteja ruim, pois os seus novos e antigos personagens a deixa na qualidade de boa. Porem a personagem principal e muito fraca. Não consigo ler e “sentir” nada nela seu espírito, força, vivacidade entre outros. Pra falar a verdade e ate mesmo fria. Olha que eu não era tão fã assim da Nihal mais comparando a ela e muito mais sem graça.
Lonerin por sua vez lembra muito Senar o que me deixa muito animado quando tem as passagens dele e deixa assim historia muito mais interessante do que os problemas e lutas de Dubhe. Ido também da uma boa dosagem de gosto a historia com toda a sua experiência nesse muitos anos.
O neto de Senar também e um personagem do qual me deixou com um grande interesse em sua participação na historia assim como Theana dois personagens que espero que façam um grande feito e deixe assim a historia ótima.

Mari 31/01/2012

Diário Literário - As Duas Guerreiras
Neste segundo livro da trilogia, seguimos acompanhando Dubhe e Lonerin, juntos novamente em uma missão. Devem viajar até o continente desconhecido e encontrar Sennar (herói das Crônicas do Mundo Emerso). Devem porém tentar despistar os assassinos da seita que, juntamente com Rekla, seguem seu rastro em busca de vingança.
Duas Guerreiras, cada qual com sua missão, cada qual lutando pelo que acredita. Dubhe, buscando por sua salvação e pela paz no Mundo Emerso. Rekla, em busca de justiça para seu Deus.

Para ler a resenha completa: http://devaneiosnofirmamento.blogspot.com/2012/01/diario-literario-as-duas-guerreiras.html

Fábio Senna 31/12/2010

As Guerras do Mundo Emerso - As Duas Guerreiras
Este livro foi considerado por muito O MELHOR. Pra mim, foi apenas mais um da série.

Calma, antes de me xingar eu vou explicar.

Depois de descobrir o plano da Guilda, a sicário Dubhe, o mago Lonerin e o lendário guerreiro Ido saem do Conselho das Águas rumo as suas missões: Dubhe e Lonerin - Enfretar o desconhecido mundo depois do grande rio Saar para encontrar o mago Senar. Ido - Ir atrás e protejer dos assassinos da Guilda o filho de Nihal e Senar que está no mundo Emerso.

Dubhe e Lonerin enfrentam no mundo desconhecido situações de tirar o folêgo, principalmente quando Rekla mais dois companheiros chegam ao seu encontro no meio lá da selva maluca.

A aventura de Ido também não ficou pra trás, com um caminho bem tortuoso o leitor se pega em várias situações com um misto de sentimentos, raiva, amor, felicidade e ódio.

É uma boa leitura se você tiver paciência.
Se bem que quem lê um livro de uma série não consegue mais parar de ler até essa série acabar.

**

O enredo é muito bom, a história é bem contada, porém o que acaba com meu juízo é esse egoísmo irritante dos protagonistas. QUE SATANÁS. Por conta disso eu avancei várias páginas apenas lendos rapidamente com os olhos, e vou te contar: NÃO PERDI NADA DE RELEVANTE.

Não sei o que acontece, mas a autora Licia Troisi cisma em colocar dialógos e situações desnecessárias nos seus livros. Todo livro tem que ter lá suas 100 páginas que são totalmente despresíveis.

É isso.

Carlinha Bass 28/02/2011

Da pro gasto...
Sinceramente... a menos que o último livro salve a trilogia, não tem como comparar as Guerras com as Crônicas do Mundo Emerso.

O livro não é exatamente ruim, mas também não é viciante... Da metade pro fim fica bem mais legal...

Então, quem for ler, por mais chato que ele pareça no começo... VÁ ATÉ O FIM, você sobreviverá!

melissa 06/06/2011

Bom, mas não tão empolgante quantoo primeiro
A saga de Dubhe continua bem como suas dúvidas em relação à Guilda dos Assassinos. Agora ela tem que decidir se ajuda o Conselho dos Magos a salvar o Mundo Emerso ou se procura a cura para A Fera sozinha.

Já falei no post anterior que gosto muito da caracterização de Dubhe porque ela não é chata e não cansa. No entanto, nesse novo volume achei que a coisa ficou muito repetitiva. Tudo bem que ela está sofrendo, mas chegou um ponto em que a leitura ficou um pouco cansativa com todo aquele “Ah o desejo de matar” ou “Sou uma condenada, não tenho escolha”. Tudo bem que isso faz parte do momento que a personagem está vivendo, de baixa auto-estima e negação, mas poderia ter sido mais curto.

O livro não tem o mesmo rítmo eletrizante do primeiro, mas a trama se desenvolve de um jeito interessante. Os paralelos com Crônicas do Mundo Emerso são muitos, mas o clima é diferente. É como se houvesse uma descrença geral no Mundo Emerso e ninguém realmente acredite que as coisas possam melhorar. É uma crítica interessante ao mundo que é sempre salvo por um grande líder para depois ser tomado por um grande vilão e ser salvo mais uma vez somente para cair nas garras do mal de novo… Vale lembrar que a visão do mundo como uma roda não é novidade na literatura de fantasia.

Salvar o Mundo Emerson agora depende de uma aliança entre o Conselho dos Magos, a Terra do Mar e a Terra da Água. (clique em http://livrosdefantasia.wordpress.com/2011/06/05/as-guerras-do-mundo-emerso-vol-2-as-duas-guerreiras/#more-270 para continuar lendo)

Iva 24/04/2012

http://ivasbookshelf.blogspot.com.br/2012/04/as-duas-guerreiras.html#more

Os envolvimentos amorosos desse livro estão começando a me irritar... Lonerin não sabe se gosta Dubhe ou Theana. Dubhe ainda ama o falecido Mestre e tenta encontra-lo em Lonerin.

A parte da perseguição de Rekla aos dois foi ótima, mas a luta final deixou um pouco a desejar. Afinal essa era para ser a grande luta desse volume. Achei a luta de Ido com Learco muito melhor.

Senar volta à história, agora com 60 anos e MUITO mudado. Ele agora é um velho amargurado, que se culpa pela morte da amada e que perdeu boa parte de seus poderes. Finalmente ficamos sabendo como Nihal morreu e o que aconteceu entre Senar e Tarik.

Gostei bastante do novo povo que aparece na história e da ‘quebra’ da visão clássica que se tem dos elfos. Os momentos de ‘flashback’ de Ido (e de outros também) também são interessantes pois acabam respondendo questões que estavam pendentes de uma triologia para outra.

No geral, a história está bem interessante, mas vai ficar MUITA coisa para resolver no último volume.

Luiz 19/03/2012

Rekla e Senar
Apesar de ter sentido a falta de um pouco mais de ação nesse livro, os personagens Rekla e Senar me surpreenderam de tal forma que fiquei um tempo parado pensando após ler os capitulos referentes as histórias deles. O jeito que a autora retrata a dor deles é simplesmente profundo e fenomenal, são capitulos que já fazem valer o livro inteiro.

A autora nos leva a pensar até quando vale o moralismo, na relatividade do certo ou errado, nas coisas que a dor e tristeza nos levam a fazer, fazendo-nos pensar antes de criticar alguém por uma atitude diferente da comum.

Rekla vem de uma família destruturada, sem amor nenhum, não tem perspectiva de um futuro, não tem para quem sorrir ou chorar, ou de quem receber calor, nem para quem ceder calor. Tais fatos a leva a cometer crueldades com outros seres, sentir prazer na dor alheia (podemos até ver uma similaridade com as pessoas que provocam dor em si mesmas como tentativa de conforto), ferir, fazer outros sangrarem e retirar o direito de vida deles começa a virar uma rotina pra ela. Apesar dela mesma se constestar, achar aquilo errado e prometer nunca mais fazer, sempre retoma seus atos, o que pra nós é uma insanidade, pra ela é naturalidade. Isso me lembra uma frase do Bioshock 2: "Maldade é apenas uma palavra, por debaixo da pele, é apenas dor", esse capitulo nos faz pensar muito sobre isso.

Senar por outro lado, enquanto tinha Nihal ao seu lado vivia feliz, mas após perde-las e o filho se afastar dele, começou a perder a chama que queimava no seu coração. Quando jovem possuia vários ideias, mas depois dessas perdas se tornou totalmente diferente, quebrou ideias próprias (como fazer uso de magia proibida), se fechou, se tornou amargurado, frio e totalmente descrente. Isso nos leva a pensar o quão dolorosa uma perda pode ser e na singularidade e preciosidade de cada vida; o egoismo do personagem é compreensível, uma vez que pedem pra ele ajudar em algo que ele não tem mais nenhuma fé. É interessante a evolução desse personagem desde as Crônicas do Mundo Emerso, até o último livro das Guerras do Mundo Emerso.

Apesar de ter citado especialmente esses 2 personagens, as 2 séries do mundo emerso retratam muito bem o que os personagens sentem, passando muito fácil todas as sensações, emoções e sentimentos ao leitor, sendo isso o ponto mais forte dos livros na minha opinião