melissa 06/06/2011Bom, mas não tão empolgante quantoo primeiroA saga de Dubhe continua bem como suas dúvidas em relação à Guilda dos Assassinos. Agora ela tem que decidir se ajuda o Conselho dos Magos a salvar o Mundo Emerso ou se procura a cura para A Fera sozinha.
Já falei no post anterior que gosto muito da caracterização de Dubhe porque ela não é chata e não cansa. No entanto, nesse novo volume achei que a coisa ficou muito repetitiva. Tudo bem que ela está sofrendo, mas chegou um ponto em que a leitura ficou um pouco cansativa com todo aquele “Ah o desejo de matar” ou “Sou uma condenada, não tenho escolha”. Tudo bem que isso faz parte do momento que a personagem está vivendo, de baixa auto-estima e negação, mas poderia ter sido mais curto.
O livro não tem o mesmo rítmo eletrizante do primeiro, mas a trama se desenvolve de um jeito interessante. Os paralelos com Crônicas do Mundo Emerso são muitos, mas o clima é diferente. É como se houvesse uma descrença geral no Mundo Emerso e ninguém realmente acredite que as coisas possam melhorar. É uma crítica interessante ao mundo que é sempre salvo por um grande líder para depois ser tomado por um grande vilão e ser salvo mais uma vez somente para cair nas garras do mal de novo… Vale lembrar que a visão do mundo como uma roda não é novidade na literatura de fantasia.
Salvar o Mundo Emerson agora depende de uma aliança entre o Conselho dos Magos, a Terra do Mar e a Terra da Água. (clique em http://livrosdefantasia.wordpress.com/2011/06/05/as-guerras-do-mundo-emerso-vol-2-as-duas-guerreiras/#more-270 para continuar lendo)