Antígona

Antígona Sófocles
Donaldo Schüler
Cegalla




Resenhas - Antígona


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Nati Sampaio 07/10/2023

Um livro incrível que todos deveriam ler. O livro conta a história de Antígona, uma mulher que se defende feroz e abertamente perante todos de uma cidade de Tebas, após desobedecer o Rei. Essa leitura nos traz muitas reflexões a respeito dos direitos de todos os seres humanos que devem ser resguardados até mesmo na morte.
Embora um clássico datado de muitos anos, a leitura não é complicada, muito pelo contrário - é gostosa e fluida.
Adorei a leitura, e recomendo.
Amanda2041 07/10/2023minha estante
Nossa, eu amo essa história de paixão?


Nati Sampaio 07/10/2023minha estante
É demais, né? Eu amei também!


Reccanello 18/04/2024minha estante
O erro de se tornar a lei como parâmetro de moralidade.




Mrs. Helena Hawthorn 29/08/2019

Só tragédia
Eita, foi mais trágico que a Odisséia. Cruzes, quanto sofrimento no final. Mas adorei! Livro lido para a faculdade. É impressionante como eu passei a adorar literatura clássica graças a facul. Acho que se não fosse preciso ler, nem leria. Sempre achei que fossem ser difíceis demais, mas acreditem, as traduções da Lpm são bem tranquilas.

Eu li esse livro sem ler os outros dois primeiros da trilogia tebana, achei que eu não iria entender nada, mas vendo alguns vídeos sobre Antigona, consegui compreender bem o começo da história e depois fluiu muito bem. Basicamente nessa peça os dois irmãos de Antígona (filha de Édipo) se mataram, um deles era contra Tebas (reino de Édipo) e o outro não. Creonte, tio de Antigona e o atual rei de Tebas, decide dar um funeral digno a um dos irmãos (o que era a favor de Tebas) e ao outro deixou apodrecendo ao relento. Antigona acha isso muito injusto e mesmo sabendo que poderia morrer, ela vai até o corpo do irmão e o concede um funeral digno. Isso basta para você ler a peça.

Gostei muito, li em um dia. Bem trágico, cheio de mortes como toda obra grega lol.
Graziele.Andre 29/08/2019minha estante
Interessante! Tô doida pra começar a ler os gregos, mas nem sei por onde começar rsrs acho que por Homero... Mas essa tá na minha lista.


Mrs. Helena Hawthorn 29/08/2019minha estante
Olha, comecei por Odisseia, gostei muito, adorei, mas recomendaria Antigona haha. As peças são bem mais curtas, então se vc não gostar muito pelo menos não tem que ler 400 páginas.




Jeffer 17/01/2009

Moral versus Lei
http://www.jefferson.blog.br/2007/04/antgona-de-sfocles.html


Ray 24/07/2022

Definitivamente uma tragédia
Tive que ler para um trabalho do curso, mas não imaginava que fosse gostar tanto. Uma peça curtinha e com uma baita lição de moral no final.


Moral da história: todo mundo morre. Brincadeirinha, é mais do que isso, mas se você quiser saber, vai ter que ler para descobrir.
Machado Neto 24/07/2022minha estante
Li no primeiro ano da faculdade. É o tipo de obra que molda seu pensamento.




Karen Schers 26/08/2010

5 estrelas.
Muito envolvente, de leitura rápida; embora a linguagem seja mais rebuscada (obviamente), uma vez que se passa das primeiras páginas, lê-se com tanta naturalidade quanto qualquer livro de literatura atual.
O considero como leitura "obrigatória" para todo amante de mitologia grega. Vale a pena :)
Arthur 23/01/2011minha estante
e recomendável a todo estudante de Direito!




Debora.Avila 22/04/2021

Resenha
Tragédia Grega escrita em versos, conta a história de Antígona que não se deixou levar pela decisão abritrária de Creonte, que havia proibido o sepultamento de seu irmão.

Apesar de não ser muito familiarizada com esse tipo de literatura, gostei bastante.

A leitura contém bastantes elementos da mitologia grega, um tema que sempre me fascinou.
Nayara.Rocha 23/04/2021minha estante
?




Joyce231 27/05/2023

Consequências do orgulho exacerbado
Antígona é uma mulher que, em meio ao patriarcado fortificado da sua época, desafiou a ira de um rei para poder honrar o seu irmão com os ritos funerários que ele merecia. Essa peça discorre sobre Creonte, rei de Tebas, que se tornou tão prepotente que não escutava os conselhos de absolutamente ninguém e erroneamente puniu Antígona pelos seus atos. Creonte destruiu a vida de todos ao seu redor quando decidiu se fixar no ódio e orgulho, quando não admitia estar errado. Em síntese, essa peça foi entendida por mim como uma história de moralidade que mostra o que acontece quando você não abdica do orgulho e não escuta conselhos de quem deseja ajudar.
No geral, gostei bastante de Antígona. Tanto a história quanto os personagens foram instigantes do começo ao fim, e a tradução disponibiliza uma leitura descomplicada, que facilita o entendimento e me fez apreciar ainda mais a leitura.
Cicero26 07/06/2023minha estante
Sua leitura colocou a culpa da tragédia em Creonte. Mas ele estava fazendo cumprir uma lei promulgada. O irmão de Antígona havia traído e atacado seus concidadãos. Você acha que o governante Creonte deveria abrir uma exceção na lei diante de seu povo? E Antígona foi uma vítima, mesmo orgulhosamente descumprindo uma lei do Estado e sabendo das consequências de seu ato?




Rodrigo 24/03/2021

3o livro da saga
Aconselho a leitura primeiro de Édipo Rei, depois Édipo em colono e, aí sim, Antígona. Faz a história ter mais sentido e melhor para apreciar.
marcosandrade.e 24/03/2021minha estante
Já tinha ouvido falar do Édipo Rei e da Antígona, mas não sabia que eram uma trilogia. Que top! Vou ver se leio.




Vinícius 19/02/2014

Grata surpresa!
Meu primeiro contato com teatro grego em seu formato original se revelou uma grata surpresa. O desenrolar da trama da nossa heroína é uma tragédia só, não apenas para ela, mas para todos (todos mesmo) envolvidos. Leitura rápida cheia de alegorias sobre poder, desigualdades de gêneros e coisas do tipo. Muito legal mesmo. Vou adotar o costume de ler mais coisas do estilo e da época.
Dani 25/02/2014minha estante
eu só leio teatro bélgico (???) heheh




Toni 03/11/2020

Antígona [c. 440 a.C.]
Sófocles (Grécia, c. 496-406 a.C.)
L&PM, 2011. Trad. Donaldo Schüler.
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Meu primeiro contato com Antígona foi inesquecível: 1º semestre do curso de Letras (UFPB), idos de 2005, “Teoria da Literatura 1”, professora sublime-inspiradora Ana Marinho, estudando a Poética de Aristóteles, leitura dramática com a turma. Antígona é uma das filhas de Édipo, irmã de Ismene, Etéocle e Polinice—estes últimos guerreiros que morrem em batalha um pelas mãos do outro. O regente de Tebas, Creonte, determina que aquele que morreu defendendo a cidade, Etéocle, seja enterrado com os ritos e homenagens que acompanham os grandes homens ao mundo dos mortos, enquanto o “traidor” de Tebas, Polinice, deveria permanecer insepulto para que seu corpo fosse profanado por aves e cães. Ao tomar conhecimento do decreto real, Antígona desafia a vontade de Creonte e tenta sepultar o irmão, mas é surpreendida por guardas no momento em que preparava o corpo de Polinice com exéquias e libações. Levada à presença do regente de Tebas, Antígona confessa a transgressão e é condenada à morte.
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Ancorada no imperativo da consciência, Antígona é, possivelmente, o maior símbolo de resistência em culturas ocidentais de ascendência greco-romana, em grande medida porque uma das inovações da obra de Sófocles consistiu em tirar o foco das tragédias maquinadas pelos deuses e reposicioná-lo sobre dramas ocasionados pelo arbítrio humano. O conflito entre Antígona e o Estado é um conflito entre vontades, completamente desprovido de interferência divina: de um lado, o vilipêndio aos inimigos da pólis comandado pelos estratagemas políticos de Creonte, do outro, o direito dos mortos à dignidade e o direito dos vivos ao luto. Em meio a estados de exceção e genocídios histórico-estruturais, a insurgência de Antígona em defesa de ideais abstratos como justiça, piedade e memória ganha força simbólica por conta de sua altivez e resolução inflexíveis. Contrariando as expectativas da mulher na sociedade "clássica", a filha de Édipo é uma figura com peso político real; um lembrete constante de integridade, decência e luta por direitos inalienáveis sempre e diariamente ameaçados.
Alê | @alexandrejjr 11/09/2021minha estante
Que puta texto! Parabéns pela excelente exposição argumentativa.




Andre.Crespo 29/04/2009

Não tão sublime, mas mesmo assim fascinante
Li os três livros sucessivamente. Continuo com a ideia de que "Édipo Rei" é o melhor, mas é óbvio que também gostei de "Antígona". A base poetica e digamos "rápida" de Sófocles ainda está presente e a tematica do livro continua muito bem elaborada.
Ao levar o títula de tragédia, é porque se trata mesmo de uma TRAGÉDIA, ou seja, não há muitas coisas do que se rir. Na verdade, não há nada para se rir! É uma profusão de versos onde só o existe tristeza, não deixando assim de ser belo!
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LaraF 15/11/2010

Neste livro fica claro e evidente que as leis dos homens quando sobrepõem as leis divinas levam toda uma realidade para o terror. Antígona, filha/irmã de Édipo, ao tentar fazer justiça, dando as devidas cerimônias ao irmão morto é condenada por Creonte, pai de seu esposo, à morte. Mesmo sob conselhos, Creonte, cego por sua justiça questionável, não percebe que dali surge seu piore tormento: seu filho, Hemon, enamorado de Antígona, se mata, por não mais poder viver com sua amada. O que nos faz lambrar que a justiça humana, limitada em sua ignorância, quando ultrapassa a justiça divida, arca com as consequências...
Deve-se a essa justiça humana a realidade de hoje?

Belo livro, sem dúvida!
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