Cami 20/02/2014
Um romance nada convencional.
A primeira coisa que me chamou a atenção e me levou a ler o livro foi o fato de ele se passar no período entre guerras na primeira metade do século XX; gosto de ler sobre a história do período.
Quando li aquele resumo da contracapa, acreditei se tratar de mais um daqueles bons e velhos romances de banca. Mas me enganei.
Em primeiro lugar, porque a história trata principalmente da história do gêmeo Gavin, que, dado como morto na Primeira Guerra Mundial, acaba preso em uma prisão alemã, e mais tarde, por acidente, nos EUA. Vários imprevistos fazem com que ele não consiga se comunicar com a família para avisar que estava vivo. Chegando aos EUA, depois de se estabelecer, ele descobre que sua noiva Flora casou com seu irmão gêmeo, Angus. Sentindo-se traído, pois ainda amava Flora (o que não o impede de dormir com as mais diversas mulheres no decorrer da história), ele alimenta a ideia de se vingar, pois acredita que o irmão não quis salvá-lo de propósito na batalha em que ele fora dado como morto. Movido por isso, ele assume outra identidade e se casa com uma herdeira rica, da família que o acolheu na América.
Na maior parte do tempo a história é sobre o Gavin, enquanto a coitada da Flora, que casou com o Angus, que também era apaixonado por ela, e que a faz sofrer, remoído pela culpa de não poder ter salvo o irmão, e que durante o casamento não encosta um dedo nela, enquanto a trai com várias mulheres.
É quando os gêmeos se reencontram é que a coisa muda de figura: Gavin percebe-se apaixonado novamente por Flora, e os dois têm um caso, com a tonta da Flora acreditando que Gavin é outro cara que se parece muito com o falecido noivo.
A história tem de tudo um pouco, tudo mesmo.
A única coisa que me desagradou foi a passagem de tempo maluca e enorme entre os últimos capítulos, o que acabou deixando o final um tanto disperso.
Mas recomendo o livro, pois é um ótimo romance de guerra, que prende muito a atenção. Li de um dia para o outro, não podia parar até terminar, haha.