Antologia Poética

Antologia Poética Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Antologia Poética


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Falangola 02/06/2021

Humano e Social
Carlos D. de Andrade consegue exprimir nesses seus poemas emoções, questionamentos e críticas acerca de questões pessoais e sociais.

Em pouco tempo de leitura fica claro em qual período literário o autor pertence, pois com sua forma de expressão e de formatação dos poemas vemos claras influências modernistas.
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Nato.Reis 25/03/2021

"(...)O tempo é minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. "
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Brito 24/03/2021

Carlos Drummond de Andrade- Antologia poética
Algumas características ressaltam a uma primeira leitura: simplicidade, brevidade, inovação, originalidade e leveza.
Sem alardes, Carlos Drummond apresenta uma paleta de temas surpreendente na sua poesia: pobreza, morte, tempo que passa, alienação, impotência perante os valores impessoais da vida moderna, o outro, e muitos outros temas que trata de forma muito pessoal, original, umas vezes pessimista, outras irónica, e outras, ainda, em que defende um mundo mais justo e fraterno, mas sempre de um ponto de vista especial, diferente, quotidiano, afectuoso, usando uma lente estreita, reduzida, pequena, para a partir daí ver maior.

A sua poesia vai directa ao olho do furacão, não está lá para cantar palavras a mais, está a dizer-nos venho só para dizer isto porque isto é o que sei dizer, o que quero dizer, o que sinto devo dizer, diz e deixa vazia a grande casa do poema. E isso nota-se no seu poema breve, simbólico, sintético, há uma espécie de anunciação, ainda agora chegou e já vai anunciando a sua despedida, a sua partida, é só para dizer isto, diz com uma certa humildade, ou apenas leveza, não quer de modo nenhum salientar a importância do que vem trazer ali, e muito menos ser aborrecido; venho só para dizer esta pequena coisinha que trago aqui - parece dizer-, e o que faz é pegar num assunto pela milésima vez tratado, pegar-lhe por um pequeno ponto original, inovador, sentido, autêntico, franco: perdi o bonde e a esperança (…), Que barulho é essa na escada? (…), Amor é bicho instruído (..), e agora José?
Um grande poeta simples que escreveu poemas dignos de figurar nas coisas da vida que ficam por aí como casas e estradas e rochas, não é impossível que por trás de uma pedra se encontre um poema de Carlos Drummond, ou num comboio, num edifício público, num banco de jardim, não é nada improvável darmos com um poema de Carlos Drummond aí no quotidiano da vida à nossa espera.
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Lívia 08/03/2021

Muito bom!
Pra mim esse livro foi um misto de ?amei? e ?não entendi? kkk. Os poemas são muito complexos, cada palavrinha faz total diferença na compreensão do texto, mas com uma boa pesquisa dá pra entender e (sinceramente) vale a pena.
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Larissa Guimarães 06/02/2021

Adorei!
Não tenho o costume de ler livros de poesia, apesar de gostar bastante. Foi meu primeiro contato com uma obra de Drummond e resumiria o livro em: acalento para a alma!
Experiência literária incrível, recomendo, bem como pretendo ler outras obras do autor.
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Bia 04/02/2021

Poucos poetas brasileiros conseguem falar sobre tantos assuntos diferentes, como Drummond. Eu sou apaixonada pelo seu modo de escrever, muita sensibilidade e inteligência em cada poesia.
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Augusto Bogo 24/01/2021

Drummond é um dos meus favoritos e esse livro é fascinante.
Aqui vemos a genealidade do escritor em seus poemas e ensaios, mas não é um livro fácil e querido de todos.
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Raquel 27/12/2020

Drummond- meu queridocompanhiro
Essa antologia reúne vários poemas, retirados de diversos livros e, por vontade do autor, não tem a cronologia como fio de organização, mas os temas. São eles: o indivíduo, a terra natal, a família, os amigos, o choque social, o conhecimento amoroso, a própria poesia, exercício lúdico e uma visão ou tentativa de/da existência. Assim, o leitor pode transitar entre os temas, seja pelo interesse seja aleatoriamente, e sempre terá algo a aprender, questionar ou sentir. Drummond era um homem de seu tempo, mas também do nosso e de outros, pois sabia como poucos trabalhar temas universais de forma intimista, como no poema de José “E agora, José?/ A festa acabou,/ a luz apagou,/ o povo sumiu,/ a noite esfriou,/ e agora, José?/ E agora, você?” De repente, o drama não é mais do indivíduo José, mas do leitor confrontado com suas certezas efêmeras e buscando uma saída para esse impasse.
Após a segunda Guerra, estarrecido com a violência e receoso da polarização política que já se configurava, ele dirá “Este é tempo de partido/ Tempo de homens partidos.” Indicando um olhar desiludido para a sua realidade, mas que muito tem a ver com a nossa. Continuamos vivendo num mundo partido, partidário, em que tudo é repartido de forma desigual. Em outro momento, ele transforma em poesia a morte do trabalhador (Morte do leiteiro), enquanto satiriza as insanidades políticas (Política literária), dando mostras de sua contemporaneidade, mas também dialogando com outros tempos, outros países, outros indivíduos.
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Estefani 22/12/2020

Achei quase detestável. Normalmente gosto mais de poemas simples e com rimas, e isso é o oposto do encontrado neste livro. Somente alguns poemas tem rimas, e poucos são entendíveis. São histórias que não dão para compreender, e o problema não é só a linguagem antiga, muitas vezes me parece que ele escreveu poemas onde só ele entende e de coisas muito específicas. Não gostei e não conseguiu me preender.
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Vanessa 12/12/2020

Drummont
Primeiro livro de poesia que li, achei sensacional apesar de cansativo (pq não estou acostumada).
Para mim, diversos poemas foram especiais, roubaram minha atenção e vou leva-los por toda a minha vida agora.
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Hofschneider 13/10/2020

tudo é um poema de drummond
tudo é um poema de drummond, tamanha influencia artística que tem no mundo, desconfio que ele escreveu sobre meu nascimento antes mesmo de eu ter nascido.

achei perfeita a antologia dele, nunca me identifiquei tanto com os versos de alguém, não adianta ler poesia e achar que não gosta sem nem ao menos ter lido os modernistas, ou drummond.
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Laurinha. 13/10/2020

Instante
Achei interessante os poemas mas alguns eu vou reler pq não entendi ?
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vefaria 08/09/2020

Sensacional
Não há quem não se encante com Drummond, incrível compilação.
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Thay 07/09/2020

"[...] eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força o resgata.[...]"

Segunda vez que li um livro de poesias. Confesso que fiquei confusa em muitos trechos específicos, mas que amei muitos outros.

Carlos Drummonde de Andrade é um clássico da literatura brasileira e foi alguém que soube bem como usar as palavras.

Leitura mais que recomendada para quem gosta do gênero.
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Biblioteca Intempestiva 02/09/2020

ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. 1° Ed. São Paulo: Companhia das letras, 2012.
Poucos autores brasileiros foram tão conscientes no exame da própria obra como Carlos Drummond de Andrade.

O poeta mineiro era cioso de seu ofício e sabia exatamente o seu tamanho na trajetória da poesia brasileira do século XX.

Prova disso é a 'antologia poética', reunida e organizada pelo próprio Drummond em 1962 - quando completava 60 anos de idade e mais de 30 de intensa atividade literária -, e ainda hoje uma das melhores portas de acesso para quem deseja conhecer a imensa obra do itabirano.

E ninguém melhor que o próprio para reunir desde poemas clássicos de seu percurso até outras peças menos conhecidas, mas fundamentais para se compreender o seu legado à lírica de língua portuguesa.

O amor, a morte, a memória, a família e o passado brasileiro comparecem neste alentadíssimo conjunto de poemas, organizado em nove seções como "Um eu todo retorcido", "Uma província: esta", "A família que me dei", "Cantar de amigos", entre outras.

Compondo um arco poético e metafísico que vai de 'Alguma poesia', a obra de estreia do poeta em 1930, até 'Lição das coisas', livro publicado no mesmo ano dessa 'Antologia', o autor fornece pistas para a sua própria interpretação por sucessivas gerações de críticos graças ao inteligente arranjo desenhado por ele.

Essa eloquente introdução panorâmica à obra de Carlos, dá conta com maestria do vasto escopo dessa lírica fundamental que, lidos em conjuntos, poderão ganhar uma nova luz.

Com poemas clássicos e consagrados como "Poema de sete faces", "José", "Confidência do itabirano", "Quadrilha", "A máquina do mundo", "Áporo", entre tantos outros, a 'Antologia poética' atesta a dimensão gigantesca da obra do poeta mineiro na história da literatura brasileira.

"O tempo de despedir-me e contar que não espero outra luz além da que nos envolveu dia após dia, noite em seguida noite, fraco pavio, pequena ampola fulgurante, facho, lanterna, faísca, estrelas reunidas, fogo na mata, sol no mar, mas que essa luz basta, a vida é bastante, que o tempo é boa medida irmãos, vivamos o tempo." OS ÚLTIMOS DIAS.
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