Antologia Poética

Antologia Poética Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Antologia Poética


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Rafaele 22/08/2020

Leia mais poesia (eu, pra mim mesma)
O engraçado de ler poesia é que você lê e acha bonito, acha que é sobre amor e romances e talvez uma dificuldade da vida, mas aí se você pesquisar O MÍNIMO sobre um poema em específico, vai ver que na verdade é sobre o partido comunista HAHAHA Poesia é babado demais!
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Vinicius 16/08/2020

Antologia da genialidade drummondiana
Drummond é incrível. Ser expulso do colégio Anchieta por "insubordinação mental", em 1919, diz muito sobre esse autor, que pensava muito a frente de seu tempo, transgressor, se mantendo sempre atual, que "não ignorava as razões do tempo" como dito no prefácio. Destaque especial para a 1° seção "UM EU TODO RETORCIDO", fora de série tudo que está escrito nesta, não tenho elogios suficientes e mesmo que tivesse seria apenas dizer o óbvio, o livro inteiro é excelente. Principalmente com sua maneira de perceber/sofrer do mundo drummondiano.

Meu primeiro contato com o autor foi justamente por esse livro com dois poemas que recomendo fortemente: "poema de sete faces" e "o enterrado vivo". Todos devem ler Drummond.
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Julia 14/07/2020

Perfeito
Sou super suspeita em falar porque sou muito fã de Carlos Drummond de Andrade. A Antologia Poética em questão trás o melhor do autor em seus clássicos poemas. Recomendo!
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Andressa.Silvino 07/06/2020

Valorizem a literatura nacional!
Estou em uma divisão interna sobre o que penso a respeito desse livro: parte de mim é pura confusão e a outra parte dá saltinhos empolgados e sente o coração quentinho.

Ler as poesias de Drummond é como voltar para as aulas de literatura do ensino médio e isso é algo ótimo porque eram minhas aulas favoritas!

Minha opinião, no geral, é muito positiva. Teve alguns poemas que não compreendi? Óbvio, estranho seria se eu entendesse tudo, mas isso não faz deles menos belos.

Valorizem a literatura nacional!
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Ana Cis Gestal 28/05/2020

Antologia Poética
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Editora: Record
Páginas:414
.
.
Nascido em 1902, em Minas Gerais, Drummond teve uma vida longa e muito bem vivida. Em 1987 faleceu, deixando obras inéditas e inúmeras poesias. Nessa antologia, organizada pela próprio autor, acompanhamos quase um século de trabalho, evolução pessoal e da sociedade.

Sempre perguntam 'mas você entende todas as poesias?', a resposta é NÃO. As vezes não entendo nada, ou entendo mas não sinto nada. Mas, quando a poesia me toca, faz tudo valer a pena. E as experiências são totalmente distintas, de acordo com seus sentimentos naquele momento. Destaquei abaixo trechos de alguns que realmente gostei (não deu para colocar todos). Meus favoritos nessa antologia, foram os mais melancólicos, os que refletiam melhor o amadurecimento e a solidão.

"Em vão tento me explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que triste são as coisas, consideradas sem ênfase." - A FLOR E A NÁUSEA

"Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua." - CONSOLO NA PRAIA

"Vai -se tornando o tempo
Estranhamente longo
À medida que encurta." - CARTA

"Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
Onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
Praticas laboriosamente os gestos universais.
Sentes calor e frio, falta dinheiro, fome e desejo sexual." - ELEGIA 1938

"É como ficou chato ser moderno.
(...) A cada instante se criam novas categorias do eterno
Eterna é a flor que se fana
Se soube florir
É o menino recém nascido
Antes que lhe deem nome
E lhe comuniquem o sentimento do efêmero
É o gesto de enlaçar e beijar
Na visita do amor às almas
Eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo
Mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força o resgata." - ETERNO
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Natalia 25/05/2020

Poesia de quem sabe
Neste livro traz uma coletânea de poesias de Carlos Drummond de Andrade divididos em temas. Um livro muito gostoso de saborear.
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Ângelo Von Clemente 16/05/2020

2:48 da manhã de 16/05/2020
Não constava em meus planos ler esse livro em menos de vinte e quatro horas. Estou um tanto quanto surpreso, admito, pois que dificilmente um livro tem conseguido muito da minha atenção ultimamente (por mais interessante que me seja o tema ou o autor)

Senti falta de "Meninos suicidas." Não sei se é posterior a publicação dessa antologia, que foi de 65, não? Mas dentre todas as poesias de Drummond que eu já conhecia e admirava antes, essa foi de fato a única que ficou faltando cá, dentre as minhas prediletas. (Me lembro que tinha 13 anos pela primeira vez que li Drummond. O engraçado é ter uma impressão semelhante a daquela época.)
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Walkiria 26/04/2020

Grande poeta!
O livro é muito interessante. Acho que promete uma experiência única que dependerá do conhecimento de mundo do leitor. Para mim, percebi na maioria das vezes uma poesia complexa, densa originada de um poeta que conseguiu colocar a melancolia, a sua percepção saudosista da sua melhor fase, a infância em Minas Gerais e toda a solidão e dificuldades encontradas na vida adulta na cidade grande.

Crônicas da vida de qualquer um.

Não tenho mto conhecimento sobre Drummond ou a poesia em si, mas senti o que ele escreveu.
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Thay 15/12/2019

Poema de Sete Faces

"[...] Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração [...]"

José

"[...] Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José! [...]"

Os Últimos Dias

"[...] E cada instante é diferente, e cada
homem é diferente, e somos todos
iguais.
No mesmo ventre o escuro inicial, na
mesma terra
o silêncio global, mas não seja logo [...]"

Romaria

"[...] Os romeiros pedem com os olhos,
pedem com a boca, pedem com as mãos.
Jesus já está cansado de tanto pedido
dorme sonhando com outra humanidade."

Cantar de Amigos

"Esse incessante morrer
que nos teus versos encontro
é tua vida, poeta,
e por ele te comunicas
com o mundo em que te esvais [...]"

Coração Numeroso

"[...] Meus paralíticos sonhos desgosto de
viver
(a vida para mim é vontade de morrer) [...]"

Elegia 1938

"[...] Coração orgulhoso, tens pressa de
confessar tua derrota
e adiar para outro século a felicidade
coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e
a injusta distribuição
porque não podes, sozinho, dinamitar a
ilha de Manhattan."

Nosso Tempo

"[...] Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra. [...]"

"[...] É tempo de meio silêncio,
de boca gelada e murmúrio,
palavra indireta, aviso
na esquina. Tempo de cinco sentidos
num só. O espião janta conosco. [...]"

Os Ombros Suportam o Mundo

"Chega um tempo em que não se diz mais:
meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu
amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão as mulheres batem à porta, não
abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem
enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada espera de teus amigos. [...]"

O Amor Bate na Aorta

"[...] Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã. [...]"

Necrológio dos Desiludidos do Amor

"[...] Os médicos estão fazendo a autópsia
dos desiludidos que se mataram.
Que grandes corações eles possuíam.
Vísceras imensas, tripas sentimentais
e um estômago cheio de poesia...

Agora vamos para o cemitério
levar os corpos dos desiludidos
encaixotados competentemente
(paixões de primeira e de segunda classe).

Os desiludidos seguem iludidos,
sem coração, sem tripas, sem amor.
Única fortuna, os seus dentes de ouro
não servirão de lastro financeiro
e cobertos de terra perderão o brilho

enquanto as amadas dançarão um samba
bravo, violento, sobre a tumba deles."

Não Se Mate

"Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será. [...]"

Memória

"[...] As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas, essas ficarão."
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Jotta 15/10/2019

Não me surpreendeu
É um livro bom, mas não me surpreendeu pretendo ler livros de poesia melhores. ME INDIQUEM
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Elow 04/06/2019

Não decifrei...
Resolvi ler o livro por conta de uma poesia em específica, 'Morte do leiteiro'. Como conhecia muito pouco do autor me dispus a ler a antologia de poemas. No entanto, não gostei de grande parte do que li. Talvez por falta de sensibilidade da minha parte ou pela escrita por demais enigmática do autor, não assimilei bem boa parte do que foi escrito. Sempre torci um pouco o nariz para esse tipo de gênero literário justamente pelo fato de muitos autores escreverem textos que somente eles mesmos compreenderiam. Futuramente, quem sabe, farei uma releitura para tirar a prova dos noves e descobrir se minha incompreensão deu-se por imaturidade literária ou realmente há poesias que foram criadas numa bolha e lá permanecerão.
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Cris 30/04/2019

Poesias de temas variados

“E agora, José?”

Carlos Drummond de Andrade é considerado um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos e esta Antologia foi organizada pelo próprio autor, com poesias escritas ao longo de sua vida.

Os versos falam sobre temas diversos: Amor, família, morte, vida, política e etc. Alguns são bem dramáticos, outros, bem-humorados.
Eu nunca tinha lido nada do autor, mas fiquei bem surpresa de ver várias poesias bem famosas e que eu nem lembrava que fossem de sua autoria.

Eu gosto bastante de ler este tipo de livro, mas, como em todos os livros do estilo, tem alguns poemas que eu gostei bastante e até me identifiquei com eles, mas por outro lado, em muitos ficou uma sensação de vazio por não captar a essência do que o poeta quis transmitir com aquela poesia em específico.

Apesar de gostar no geral, eu esperava que o livro me encantasse mais, não foi exatamente o tipo de obra que me deixasse impactada ao final da leitura.


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Joh.anna 28/12/2018

poemas favoritos
28 / 36 / 55 / 56 / 59 / 158 / 159 / 182 / 349 / 352
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Ronaldo Thomé 10/12/2018

Carlos Drummond de Andrade tem um jeito muito particular de escrever. Em sua obra, ele alcança uma introspecção filosófica e metafísica que lhe é muito característica, bastante diferente de outros autores (Manuel Bandeira, por exemplo, é mais passional e sentimental; Vinícius de Moraes é mais direto e menos rebuscado, Jorge de Lima é mais transcendental, Hilda Hilst, mais emotiva). Não por acaso, é considerado o maior poeta do Brasil e, de fato, a maneira como trabalha inúmeros temas numa única poesia confirma isto. É impossível não viajar em seu vocabulário, nos momentos quase fotográficos que Drummond trabalha. É claro que, em vários momentos, sua obra parece difícil e fechada (o intenso uso de adjetivos e advérbios é por vezes cansativo), mas isto é mais que compensado pela atitude serena e reflexiva com que o poeta encara a existência. Drummond demonstra um jeito único para falar do amor e suas decepções, usa o verso branco de maneira brilhante para temas políticos, expõe como ninguém o tédio e o cansaço que atingem nossas vidas. Enfim: ainda que não seja o seu autor favorito, vale a pena conhecer este trabalho de antologia e inspirar-se na vida real, vê-la se tornar poemas.

Indicado para: quem quer conhecer um autor que, ainda hoje, é diferente e singular a tudo que existe no mundo da poesia.

Nota: 9,0 de 10,0.



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Ronaldo Thomé
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Marieliton M. B. 11/05/2017

Não foi dessa vez que a poesia me pegou
O livro reúne várias poesias selecionadas pelo próprio autor. Mas apesar disso, Drummond deixa claro que isso não se resume às suas melhores obras. Ele fez um compilado de poemas seguindo uma divisão por temas que ele mesmo elaborou. Mesmo assim, constam nessa antologia, vários poemas que o consagraram como um grande poeta brasileiro.

Poesia não é um gênero literário com o qual eu esteja acostumado a ler. Claro que, vez ou outra, leio poesias soltas por aí, mas essa foi a primeira vez que li um livro completo só desse gênero literário. E como me falta bagagem nesse tipo de leitura, acho que isso fez com que o livro não me agradasse muito. 8/

Um ou outro poema me chamou a atenção por um certo humor irônico nele, mas nenhum me tocou ou se destacou. Acredito que o momento que se leia esse tipo de literatura influencie na experiência, o que no meu caso, talvez, ficou faltando. Mas como me bateu a curiosidade de ler algo desse gênero, dei uma chance pra esse livro já meio que esperando por essa sensação ao finalizá-lo. Ou seja, não foi uma hora boa pra ler.

Apesar de não me agradar o suficiente com a leitura, não vou jogar a toalha em relação aos livros de poesia. Só irei ler outro livro do gênero por indicação de alguém que entenda do assunto e me recomende algo que seja mais “tragável” por um iniciante no gênero.
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