Li 17/01/2011DESAFIO LITERÁRIO 2011 - JANEIRO - LITERATURA INFANTO-JUVENIL *TEXTO 5*
Sinopse: “A história sem fim é a mágica aventura de um garoto solitário que passa através das páginas de um livro para um reino muito particular, o reino da fantasia. Aqui, nesta terra imaginária, numa busca original e cheia de perigos, Bastian descobre a verdadeira medida de sua própria coragem e aprende também que até ele tem capacidade para amar. O texto impresso em duas cores, verde e vinho, as belas ilustrações das aberturas dos capítulos completam o clima de encantamento que envolve o leitor de A história sem fim.”
O filme faz parte da minha infância! Nem sabia que era baseado em livro, que conta a história de um garoto, Bastian, que não é bom em nada, fora inventar histórias. Sofre bullying, é orfão de mãe e o pai é meio ausente. Mas Bastian adora ler, e odeia quando o livro termina. Um dia, ele entra em uma loja fugindo de uns colegas que tentavam atormentá-lo e repara num livro, ou melhor, na sua personificação do livro perfeito: “A hisória sem fim”. Bastian, hum, se apossa do livro e começa a lê-lo, descobrindo o reino de Fantasia.
Uma coisa que achei interessante no livro foi o fato da história de Bastian e a de Fantasia serem contadas paralelamente, mas separadas por cor de fonte; verde para Fantasia e vermelha para Bastian! E as imagens de abertura dos capítulos são horrorosas, mas de alguma forma, combinam com o livro!
A história sem fim quase não teve fim para mim mesmo! Rs.
Sinceramente, não sei se gostei muito dele! Terminei de ler pois já havia começado e queria saber o fim, ou seja lá o que fosse. Ler descrições detalhadas de cenários e personagens não é meu forte, sempre preciso reler mil vezes pois me desconcentro com facilidade. Além disso, me peguei pensando que, afinal, não gosto de livros muito nonsense... Mas não posso reclamar, eu sabia que o livro falava de um “universo” alternativo, e claro que todos esses elementos que falei acima fazem parte dele, então...
Há boas passagens no livro, como esta abaixo.
“- O senhor só poderá descobrir os caminhos de Fantasia, disse Graograman, através dos seus desejos. E só poderá fazê-lo indo de um desejo para outro. Aquilo que o senhor não deseja, não conseguirá atingir. É esse o significado das palavras “perto” e “longe” neste lugar. E também não basta querer ir embora de um lugar. É preciso que se queira ir para outro. Deixe que os seus desejos o conduzam.”
Mas no geral, achei o livro maçante, confuso, meio triste e angustiante... E nada divertido de ler! Mas não posso deixar de dizer que é também filosófico, profundo e carrega mensagens de esperança e perseverança, da importância de conhecer, aceitar e ter fé em si mesmo e de que qualquer ato, seja ele bom ou ruim, traz responsabilidades e consequências.
Acho que a moral do livro é que o grande desafio do ser humano é vencer a si mesmo e se tornar melhor para o mundo.
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