Rute.Lessa 23/01/2024
A maior aventura de um Hobbit
"O que você quer dizer com isso? - perguntou ele. Está me desejando um bom dia, ou quer dizer que o dia está bom, não importa que eu queira ou não, ou quer dizer que você se sente bem nesse dia, ou que este é um dia para estar bem? (p. 4)"
Confesso que meus dias foram mais interessantes ao longo da leitura, porque assim como o narrador, eu fiquei ansiando pelos momentos caóticos da narrativa, o porquê os dias agradáveis passavam depressa.
Li todo o livro imaginando o ator Martin Freeman como Bilbo Bolseiro, todos os trejeitos, a forma de falar, as expressões faciais, ficou até mais divertido. Por se o primeiro livro de Tolkien que leio, ele fez jus a toda especulação que se tem sobre a obra.
Liderados por Thorin Escudo de Carvalho, a companhia ainda conta com mais doze anões (cada um com sua peculiaridade e muito divertidos), sendo eles Bombur, Bofur, Bifur, Nori, Dori, Ori, Fili, Kili, Gloin, Oin, Balin, e Dwalin que sugeridos por Gandalf fazer uma expedição pela terra média em busca do tesouro guardado por Smaug, o dragão. A narrativa é incrivelmente rica em detalhes e quem acha que consegue lê-lo em uma sentada, engana-se, porque essa riqueza acaba retardando o ritmo da leitura.
Tenho dois pontos negativos, a do jogo de charadas do Bilbo com o Gollum, porque Bilbo podia continuar na brincadeira sem ter feito aquela pergunta injusta, e a morte de Smaug, que achei tudo muito rápido. Mas de resto, fiz do narrador meu personagem favorito.
Super recomendado, valeu a pena a espera.