Lobo de Rua

Lobo de Rua Jana P. Bianchi
Jana P. Bianchi




Resenhas - Lobo de Rua


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Maria Santos 07/08/2016

Leitura muito mais do que recomendada! (#QualquerCoisaLTDA)
Acredito que a Stephenie Meyer deveria dar uma lida nessa novela, assim não faria lobisomens tão meigos e vampiros tão fofos que nem causam medo. Ok. Não vamos julgar os outros autores.
Jana tem um estilo bem legal ao narrar os fatos, que independente de onde estejamos, vemos as coisas que narra, acontecerem de fato. Meninos abandonados à própria sorte. Homens, mulheres e crianças que são julgadas como marginais pela população, o qual muitos são destinados a caminhos errôneos e que não conseguem submergir para condições melhores. É uma leitura que nos faz refletir certos modos, certas situações e certos conceitos que temos. Uma ótima leitura!
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Rafa 27/03/2020

Esse é um dos poucos livros que consegui encontrar sobre lobisomens e ainda me surpreendi por ser de uma autora nacional

Nesse livro iremos acompanhar a história de Tito e Raul. Tito um homem que já viveu muitos anos e que encontra Raul, um recém transformado perdido no meio de tantas informações novas sobre a sua nova vida.

Eu sei que é um conto mas eu esperava mais, só não sei o que.
Achei bem incrível a construção das cenas de transformação deles em lobisomem, me deu nervoso só de imaginar mas ao mesmo tempo os fatos que foram acontecendo não me cativaram a ponto deu querer ficar entretida na história.
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Alanna.Serra 25/02/2020

Para ajudar na ressaca literária!
A leitura fluiu muito bem, li o livro super rápido e isso não tem ligação com a quantidade de páginas, pois já li livros do mesmo tamanho e que levei muito mais tempo para concluir a leitura. O livro é bom, entretanto, não achei espetacular, vale a leitura!
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Francis.Graciotto 09/12/2016

Ótimo livro!
Lobo de Rua foi uma leitura rápida, mas entregou tudo o que eu esperava e um pouco mais. A história toda é ambientada em São Paulo, misturando lugares reais com fantasia, e os personagens são muito fáceis para o leitor se identificar. Apesar de Lobo de Rua ser uma história completa, a autora apresenta um universo que me deixou com vontade de explorar além. Quero mais histórias da Galeria Creta!
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Nana Barcellos | @cantocultzineo 19/12/2019

Esta história é um prequel da série A Galeria Creta, que terá seu primeiro volume lançado em breve. O universo da autora envolve uma galeria nos submundos de São Paulo, onde a realização de todo e qualquer desejo pode ser encontrada à venda, sob a gerência do misterioso Minotauro.

As primeiras páginas iniciam a história de forma tensa, pois Raul está lidando com uma transformação e a sede por sangue o domina. Ele contraiu a licantropia e toda lua cheia precisa encarar o fato de se tornar um lobisomem. A doença é sexualmente transmissível e não atinge mulheres. Vivendo pelas ruas de São Paulo, o menino se tornara um alvo fácil, assim como suas vítimas. Mas Raul não faz ideia de como lidar com os atos sanguinários e com o que passa com seu corpo e mente. É aí que o italiano Tito cruza seu caminho.

Tito carrega anos de histórias nas costas, sabe como ter um lobo novato pelas ruas pode ser perigoso. A possibilidade de uma imprevisível invasão de caçadores sempre o deixa em alerta. Decido a não chamar atenção, o senhor acolhe Raul e o tira das ruas por algumas horas, dando-lhe um teto, banho, descanso e comida. Embora essas poucas horas sejam o suficiente para que ganhe a afeição do menino, despertando certo lado paternal. Mas não se enganem, Tito já passara por essa conexão inúmeras vezes. Tristemente.

Altamente informado sobre os momentos doloridos pré-transformação, Tito tenta acalmar Raul oferecendo-lhe a possibilidade de um misterioso lugar o qual não poderá voltar-se contra conhecidos em seus pontos na rua. Quando se alimenta de um ser humano, o lobo paga um preço eterno e atormentador por aquela saciedade momentânea. Raul acredita que jamais conseguirá lidar com essas consequências, mas se apóia na proposta de Tito.

A caminho do refúgio, eles encontram uma misteriosa mulher que trabalha como vidente. Lá um casal já está a postos para uma futura consulta. Por outro lado, Raul e Tito estão prontos para encontrar o tal refúgio e superar mais uma noite funesta. Brecha perfeita da autora para atiçar a curiosidade dos leitores para o primeiro volume de sua série. Mas será que ambos conseguirão lidar com mais essa lua?

"- Desculpe o assunto nojento, mas é preciso falar. Veja, não é frescura: alimentar-se de humanos, além de não ser uma boa ideia do ponto de vista moral, é também um péssimo negócio para o nosso corpo e para nossa mente. - Baixou a voz até um mero sussurro. - Raul, ragazzo, eu não li isso em livro nenhum, mas posso te garantir: quando você devora um humano, é como se alma do finado ficasse aprisionada dentro de você. Pra sempre."

Desde que li uma resenha sobre esse livro no Queria Estar Lendo fiquei super empolgada para conhecê-lo, simplesmente porque leio quase nada de narrativas focadas em lobisomens, apesar de ser uma figura sobrenatural que curto. É aquela coisa: assisto mais que leio. Acrescentando o fato de ser nacional, sem se deixar levar por um cenário gringo - e dizer que há informações sobre universo sobrenatural de outros estados, que já me deixou em alerta. Não é muito comum, né? Lobo de Rua se passa em várias localidades de São Paulo. Mesmo em poucas páginas, Jana consegue nos encantar com uma ótima descrição de cenário, nos colocando perfeitamente nos pés de seu protagonista Raul.

Raul é jovem e passou parte de sua vida sobrevivendo nas ruas. Ao ser contaminado e experimentar todo processo da transformação, acaba por se expor, pois não tem ideia do motivo daquelas sensações; por estar acontecendo com ele. Não consegue fugir da incessante fome e, sem piedade, ataca outros em situação de rua. E é assim que o livro inicia, nos jogando o dilema de Raul ao escolher sua próxima refeição. Meio violento? Sim. Mas é um bom ponto para que o leitor já aprecie parte da construção da autora; cheia de cuidado e detalhes. Do processo da contaminação, a humanização na personalidade de Raul, das sensações, das lendas, das pesquisas e mais...

A autora inclui fatos históricos para fixar que os lobisomens vivem entre nós desde sempre. O legal é que nada soa forçado, pois temos a presença de Tito e seus tantos anos, com muita história pra contar. Está sempre com livros de pesquisa, o que até rende um momento "livro dentro de um livro" com os capítulos iniciando com parte de uma publicação de um pesquisador do mundo lupino. E nota-se como batem com os acontecimentos em torno de Raul e Tito.

Como estamos falando de um prequel, acredito que não seja aconselhável poluir esse tipo de narrativa com trocentos personagens. Então a autora meio que adia a introdução de coadjuvantes - que certamente serão de suma importância nesse universo - e impossível não nos deixar super curiosos. Principalmente a vidente e o ser denominado Minotauro. A interação é bem feita e no momento certo. A história tem diálogos simpáticos, que conseguem até transparecer certo bom humor em meio tanto medo e sangue.

"-... o último [caçador] Onofre Fagundes, morreu no início da década de oitenta, em uma expedição de caça na Floresta Amazônica, mordido por uma das mais malditas criaturas dos infernos.
- Por um lobisomem? - perguntou Raul.
- Não...
- Vampiro, então?
- Não, pô. Por um mosquito."

Lobo de Rua é a dica perfeita para você se deliciar com uma fantasia urbana nacional. Leitura de um dia, e fins de capítulos com belos ganchos, certamente te deixará ansioso para o lançamento oficial da série. Por outro lado, você pode querer respostas sobre algumas questões e personagens apresentados nesse livro, assim como eu, e a única resposta possível será: ela deve abordar nos próximos volumes. Algo que pode desanimar. Ah, e o final não é de todo feliz. Fiquei surpresa, e me soou muito corajoso, aliás.

Edição lida em e-book. Apesar da foto no Kindle, a leitura foi feita pelo celular porque o e-book foi adquirido na loja online de livros do Google, a PlayLivros. A edição está lindíssima. A imagem que abre cada capítulo é parte da ilustração da capa, que também só valoriza o trabalho da autora. A fonte título também é usada em títulos pelas páginas. Nas primeiras páginas acompanhamos opiniões de alguns autores, enquanto nas páginas finais temos uma entrevista com a autora. Primeira obra que leio da editora. Adorei todo cuidado, revisão e organização do e-book.

site: https://cantocultzineo.blogspot.com/2019/11/livro-lobo-de-rua-jana-p-bianchi.html
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mouemily 18/01/2017

Lobo de Rua é brutal.

Praticamente todos meus amigos sabem que lobisomens são meus monstros favoritos. Coloco minhas mãos em qualquer coisa que tenha essas criaturas - e volta e meio acabo assistindo ou lendo filmes, seriados e livros terríveis em tudo quanto é sentido. Mas Lobo de Rua foi, justamente, uma daquelas obras que fazem valer a pena esse meu desespero. Do nível pular direto pros primeiros lugares na lista logo que li as primeiras páginas.

O primeiro livro (ou novela) de A Galeria Creta tem uma escrita muito boa. As descrições são tão detalhadas que você se sente dentro da ação. Cada capítulo é iniciado com um trecho de um livro do universo que explica a licantropia da melhor maneira possível, o que por si só já prepara o leitor para o que está por vir. Ainda assim, esse não é um dos tópicos que eu mais gostei no livro. O que eu amei mesmo, de verdade, do fundo do coração (que doeu muito lendo esses 14 capítulos) foi a construção do monstro lobisomem. Em pouca mais de uma hora de leitura, Jana consegue explicar e expor a licantropia de um jeito maravilhoso sem soar didático. Mesmo quando Tito, o lobisomem mais velho, explica a licantropia para Raul, o recém-transformado, a conversa dos dois é tão verossímil e real que você não se sente um aluno em uma aula chata ouvindo um professor mecânico. Os palavrões e as reações de Raul a cada nova descoberta eram deliciosas, mesmo sendo de cortar o coração. E a transmissão da licantropia como a de uma doença sexualmente transmissível foi uma mudança inesperada e chocante nessa mitologia.

Os poucos personagens que aparecem também são incríveis e nos deixam cheios de curiosidade. Raul, o protagonista, me destruiu. Tito, o italiano centenário, é tão bem escrito que eu mal posso esperar para ler mais sobre ele. Minotauro, Téo e Soraia, então, nem se fala. Mesmo não sendo o foco dessa história, dá pra ver que eles ainda têm muito a nos contar. E eu mal posso esperar pra descobrir mais, principalmente quando lembro das referências a vampiros e chupa-cabras.

Fantasia urbana é um dos meus gêneros favoritos e, quando ela é tão bem feita e ainda por cima tão brasileira, a única conclusão é que eu vou amar - mesmo não sendo grande fã de lobisomens sanguinários e sofredores como os de Jana (muito menos dessa história de que mulheres não podem se transformar).
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Taverneiro 11/04/2017

Licantropia nos becos de São Paulo
...
O livro conta a historia de Raul, um menino de rua afligido pela maldição da licantropia. Vamos acompanhando as primeiras transformações dele, até que ele é encontrado por um lobisomem muito mais experiente, Tito, que o ajuda nos pormenores da transformação e explica para ele o “submundo” em que agora ele está envolvido.

Raul é um garoto bem sofrido, e o texto não esconde isso em nenhum aspecto. Ele já sofria antes pela vida nas ruas e com a maldição isso só se agravou. O texto da Jana explora muito os sentidos do leitor, com cheiros, toques e sons, sem fazer uma leitura descritiva pesada. Conforme vai lendo, você acaba sentindo os cheiros, as dores e alegrias sem parecer que você leu aquilo tudo, como se o texto não saísse das folhas para a sua mente, e sim te puxasse para dentro da cena. Isso é muito bom para demonstrar o sofrimento de viver nas ruas, e a grotesca transformação em lobo, movendo ossos e esticando a carne. A autora faz isso sem transformar a historia em um horror gore, e toda essa graça é um dos pontos fortes do livro, na minha opinião.

A partir do momento em que Tito chega, Raul se torna o personagem ouvinte, acompanhando o leitor na apresentação de toda a mitologia por traz dos lobisomens e um pouco do mundo fantástico além do mundo normal. A história se revela como sendo de mestre e discípulo, onde daí para frente vai se explorando mais a relação de Tito e Raul.

O livro vai crescendo de um drama com a situação de Raul para algo mais voltado a fantasia urbana, lá para o finalzinho apresentando relances de uma história a mais, com a apresentação da cigana, o minotauro(!) e sua Galeria Creta (um tipo de ponto de encontro para as coisas mais “fora do comum”), isso tudo indo muito além de Raul. Mais são apenas alguns detalhes que provavelmente a autora vai explorar em livros futuros.
...
Eu achei que a história se perde um pouco nas nuances emocionais. Partindo de um drama com lobisomem para uma fantasia urbana, os temas não são mostrados com a profundidade que eles mereciam. O que é uma pena, pois no pouco que foi retratado no livro, já ficou claro a habilidade da autora. Esse tratamento rápido provavelmente se deve ao fato do livro ser extremamente curto, não chega nem a 100 páginas, deixando a obra com um gosto de prologo, o que é uma pena.

Enfim, é um livro bem escrito, com bons personagens e claramente um universo inteiro por trás a ser explorado. A minha principal “critica” é que tem pouca história, e eu queria mais, o que deve ser um bom sinal né XD. O que eu li só me deixou curioso de ver um livrão de 600 páginas escrito pena Jana, que com certeza seria algo memorável. ^^

site: https://tavernablog.com/2016/12/13/dica_da_taverna_lobo_de_rua_originalidade_nas_ideias/
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Luigi 20/04/2017

O Lobo te aguarda na Galeria Creta
Cara, que livro incrível! Uma história de fantasia urbana poderosa na grande São Paulo. Uma visão interessante do mito do homem-lobo, com uma maldição silenciosa que passa através de outra coisa que não uma ferida. O nascimento e um gene adormecido que está só a espera de alguma coisa para ativá-lo. Muito bom.

Raul é um garoto de rua, perdido na grande selva de pedra e sem qualquer visão de um futuro decente… Ou sequer de um futuro. Um garoto que sofre, agora, com a maldição da lua. E ele sequer sabe o que está acontecendo. Ele sequer sabe o que é um lobisomem de verdade, apenas ouviu uma ou outra história pelas ruas, mas nunca imaginou que fossem verdadeiras.

Tito, o italiano viajante, será seu mentor nessa aventura. Nesse rito de passagem que determinará quem ele é e quem ele deixará de ser. O que deve fazer, qual é seu desejo. O que ele tanto anseia. Ah, que relação maravilhosa. Almas perdidas que se encontram e guiam-se juntas. Uma relação de pai e filho que nunca se viram ou sequer foram cunhados pelo sangue. Pai e filho. Amigos. Uma família, uma alcateia.

A autora contou uma história fantástica de um lobisomem brasileiro. Compartilho com ela a paixão pelo mito do lobisomem, pela história dos eternos, mas confesso que costumo vê-los como abençoados e não amaldiçoados, mas todas as visões são válidas. A história muda conforme o lugar e Bianchi nos contou a sua.

site: https://diariolunar.wordpress.com/2017/04/11/resenha-lobo-de-rua-jana-p-bianchi/
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Evelyn 18/02/2018

Uma história diferente
Gostei muito dos personagens. Gostei de Raul, um garoto de rua, mas gostei de Tito, um personagem cativante. Minha leitura foi fluindo graças à maneira como a linguagem foi se apresentando. Descrições boas. História envolvente.
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