A História Não Contada dos Estados Unidos

A História Não Contada dos Estados Unidos Oliver Stone...




Resenhas - A História não Contada dos Estados Unidos


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Flávia Menezes 25/08/2020

Toda história tem dois lados.
Para mim, essa frase é uma máxima: Toda história tem dois lados, e também tem a verdade.
Tendo lido algumas biografias de presidentes americanos, vejo essa visão como uma forma de olhar a mesma situação por um novo ângulo, o que tornou a leitura ainda mais interessante.
A escrita é gostosa, fluída, e como tenho grande paixão por ler sobre a História dos Estadoa Unidos, sem dúvida essa foi uma leitura deliciosa.
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Tiago.Costa 03/12/2021

Tai uma país que tem muita história obscura por trás das histórias oficiais. Estados Unidos e envolto em conspiração. Tem muita história não oficial bem interessante.
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"Ana Paula" 24/08/2015

"Aqueles que conseguem fazê-lo acreditar em absurdos são capazes de fazê-lo cometer atrocidades." - Voltaire

Quando solicitei este livro para resenha com a editora, não esperava nada do que encontrei. Bem, na verdade, imaginava o que estava por vim, mas quando você começa a leitura, vai conhecendo um país totalmente diferente do apresentado; ainda mais se o leitor não é americano - se a própria América acredita em suas mentiras, o que dirá o Brasil, um país que pouco conhece sobre a história americana.

A História não contada dos Estados Unidos é um livro que trás a tona todas as guerras e batalhas políticas que o mesmo enfrentou e enfrenta até hoje. A narrativa começa em meados de 1900, com o presidente americano McKinley. A partir daí, vamos conhecer a história por trás da história, e preparem-se, o conteúdo é forte, envolvendo muita guerra e política, de âmbito internacional.

"Assim, como na guerra do Vietnã e nas duas guerras do Iraque, os Estados Unidos, baseando sua reação em informações falsas, entraram em guerra porque quiseram."

Eu gosto muito de história, sempre que posso, leio algo sobre a história do Brasil, mas nunca havia lido algo sobre os Estados Unidos. Sou fã do canal History, e já acompanhei muitas matérias/seriados sobre a história americana, e foi por isso que decidi ler este livro.
Os Estados Unidos sempre foram um país a frente de seu tempo, mas o que realmente eles fizeram para ajudar o mundo? Bem, é difícil dizer, só lendo este livro mesmo para entender e decidir de qual lado você ficará.

Veja bem, não sou nenhuma expert no assunto, mas gostei muito do livro como um todo. Os autores escreveram sobre anos de pesquisas, ambos são historiadores e americanos, Oliver Stone esteve presente a guerra do Vietnã. Acompanhar a narrativa intensa e cativante deste livro foi difícil, mas valeu a pena, pois comece a ver o país com outros olhos e agora consigo entender algumas atitudes tomadas durante a narrativa.

"A Segunda Guerra Mundial continua a ser um dos mais heroicos da história e do mito norte-americanos. A moderna indústria midiática de livros, televisão, espetáculos e filmes, como O resgate do soldado Ryan, tem aclamado a contribuição norte-americana para derrotar o regime nazista de Hitler. No entanto, ignora, esquece ou negligencia o fato de que muitos empresários e cidadãos importantes norte-americanos - movidos pela cobiça, mas, às vezes, por simpatias fascistas - ajudaram conscientemente o Terceiro Reich."

Para quem gosta de história e política, este livro é uma boa pedida. Além da história completa dos Estados Unidos, também encontramos citados, outros países, dos quais alguns foram amigos ou inimigos dos EUA. Vamos conhecer os pensamentos de alguns presidentes americanos - de McKinley a Obama. Revoltas pelos estados do país também se faz presente neste volume.

O livro como um todo, está perfeito: A capa é bem chamativa, com o famoso Tio Sam na capa. A diagramação não deixa a desejar, os capítulos são longos, com detalhes e fotos ilustrando-os. Não encontrei erros de revisão relevantes.

"Mas, como a popular série de filmes Guerra nas estrelas mostra, um país dominando o mundo com sua tecnologia logo se tornará uma tirania, que será odiada por aqueles que são tiranizados."

Listei abaixo, alguns filmes citado no livro e outros que assisti que também falam sobre a história americana. Recomendo muito esta leitura para qualquer pessoa. O Brasil não passou ileso pela "tirania" dos Estados Unidos. Temos pequenos trechos falando sobre nosso país também. Agradeço a Faro Editorial pela oportunidade de ler este volume único, e como Bill Maher diz na capa, "com coragem para desafiar a versão oficial da história americana".


Filmes:
-O Mordomo da Casa Branca - 2013
-O Resgate do Soldado Ryan - 1998
-Falcão Negro em Perigo - 2001
-Pearl Harbor - 2001
-A Hora Mais Escura - 2012
-As Torres Gêmeas - 2006
-Bastardos Inglórios - 2009



site: http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/2015/08/resenha-premiada-historia-nao-contada.html#.VdsCIPlViko
Sergio330 04/12/2019minha estante
O brasileiro não se interessa pela própria história , Ana mas eu já estava interessado no livro e sua resenha corrobora esse interesse . Parabéns .




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Rapudo 09/01/2017

a capa entrega...
não me leve a mal, o livro é bom.
mas a capa possui um apelo de marketing antiamericano que retrata bem a toada do livro.
há diversas ótimas versões para acontecimentos históricos envolvendo os EUA, boas leituras, visões de todo bem práticas e objetivas, mas realmente, o título é muito ambicioso.
para fazer jus a ele, precisaria ser uma série de livros, e (i) este seria o segundo ou terceiro do tema "presidentes americanos" (ii) de uma série de outros temas.
primeiramente me incomoda muito o recorte iniciar-se em 1898, passando ao largo da colônia, dos founding fathers, da guerra de secessão e tudo mais.
o enfoque personalista nos presidentes e na política de seu primeiro escalão também ajuda a enxergar só uma face do prisma. De tudo podemos depreender que há uma força maior do que a Presidência, e essa força assume formas que o livro não nomeia e faz alusões pouco específicas. Mas deixa claro o quanto o processo democrático é uma farsa de discurso apenas, pois em maior ou menor medida quem ascende à presidência tem de deixar de lado sua agenda e a dos seus eleitores para cumprir a agenda dos tais movimentos econômicos.
achei bem pró-soviético, desde a leitura do protagonismo deles na segunda guerra (como a força que parou os nazistas e como a maior vítima da guerra) até seu papel na guerra fria, que buscaram evitar em diversos momentos, mas não puderam sujeitar-se passivamente à beligerância norte-americana.
um livro que te deixa com raiva dos norte-americanos, não aponta para mudanças no sistema, mas que deixa entrever a riqueza cultural deste país refém de si mesmo.
Paulo 06/02/2019minha estante
Minha impressão é de que ele é "pró-soviético" não necessariamente no sentido do comunismo, mas, por exemplo, no seu elogio ao que o Gorbachev fez para acabar com a Guerra Fria (e o Reagan não topou). Nas últimas páginas, ele fala da importância cultural do país... eu acho que isso é meio que ponto pacífico, entende?, não é nem preciso falar bem dos EUA e todo seu dinheiro, universidades, músicas, filmes, prêmios Nobel, todo mundo já sabe, então ele parte pra focar mesmo os vícios políticos. O recorte temporal é isso, foca no que interessa para o mundo hoje.




Don Giuliano 16/09/2017

Dando a real sobre os EUA...
Excelente!
Como já descrito em algumas críticas e resenhas, espanta o estereótipo dos livros chatos de história, se é que se pode simplesmente considerá-lo como um mero livro de história.
A obra consegue, de forma magistral, compilar 100 anos de história dos EUA num calhamaço de 354 páginas. Nenhum capítulo, página ou parágrafo é chato ou enfadonho de se ler. É uma linguagem direta e objetiva. O que o torna um pouco cansativo é o excesso de informação: muita coisa para se absorver e se refletir em poucas páginas para o tamanho e complexidade do assunto.
Todavia, imperdível para quem curte história e quer entender a situação geopolítica mundial.
Isso porque, todo o mundo sabe, a atual ordem mundial é o que é hoje devido ao protagonismo americano. Sem a compreensão de sua história, fica difícil entender tudo o que se está acontecendo entorno do mundo, embora isso seja uma pretensão.
Partindo do pressuposto que o livro é assinado por Oliver Stone e Peter Kuznick, já se tem o tom das dissertações quando se apresenta uma critica auto-reflexiva de americanos para com seu país, seu povo e como seu governo o conduz e o manipula com base nos interesses de grupos financeiros poderosos daquele país e através dos instrumentos midiáticos nada imparciais segundo os próprios autores.
Oliver Stone já é conhecido por muitos, em especial por sua cinematografia, rica em filmes críticos aos desígnios históricos americanos. Filmes como: "Platton", "Nascido em 4 de Julho", "Wall Street" e "JFK" desnudam os mitos sobre a defesa irredutível da liberdade, da democracia e dos demais valores americanos pelo governo daquele país. Associado a Peter Kuznick, PHD em história e renomado questionador das versões oficiais da história americana, produz esta obra surpreendente e quase inimaginável quando se remete ao fato de que os autores são americanos.
Dito isso, certamente que tenho uma grande curiosidade sobre a aceitação desta obra no território americano, visto que coloca em xeque toda a moral pregada pelos líderes americanos ao patrocinarem guerras e intervenções ao redor do globo, revelando a hipocrisia daquele governo ao longo das décadas do sec. XX e início do sec. XXI quando tentam apresentar uma outra roupagem aos seus interesses imperialistas tentando vender a imagem de polícia do mundo. A obra apresenta fatos levantados través de profundas pesquisas a respeito da presunção de vários governos americanos em considerarem os EUA, sem pudores, o real império dominante atual como se isso fosse uma missão divina dada a eles. Mesmo que, para isso, fosse necessário relevar-se a necessidade de se desdenhar iniciativas de paz de supostos inimigos, como a antiga URSS, ou mesmo lançar mão de brutalidades, como o uso da bomba atomica em Hiroshima e Nagasaki sem necessidade ou a manipulação fraudulenta e inescrupulosa de informações falsas para justificar invasões como no Iraque e Afeganistão.
O livro detona governos americanos, como o de Truman, Reagan e W. Bush, ao passo que lamenta a não continuidade do altruísmo pregado por Roosevelt e Kennedy, bem como o fracasso do inicialmente superestimado governo Obama.
Por fim, ao concluir a leitura desse livro, me deparei em uma reflexão: o quanto manipulável é uma sociedade, mesmo que a americana, considerada avançada cultural e intelectualmente, em prol de interesses de poderosos que ditam a ordem mundial. Paro também para pensar e fazer um paralelo sobre a situação do poder no Brasil: se hoje ficamos de cabelo em pé pelo que vemos nos meios de comunicação sobre o que acontece na política nacional, difícil fica tentarmos imaginar tamanho poder que cercam os destinos de uma nação como os EUA.
Vale muito a pena este livro.
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Neto.Antonelli 13/05/2023

O peso de se tornar um império
Após se libertar do colonizador opressor, uma antiga colônia se organiza e passa a defender valores. Com o tempo, o país ganha importância, relevância, ajuda seu antigo opressor e toma a liderança mundial, passando a ser um pouco do que antes combatia.

Esta obra traz fatos conhecidos, mas tira um pouco da versão lapidada pelo Governo, para mostrar o óbvio: "não existem apenas mocinhos e bandidos"

Assim, o livro mostra que, ao combater monstros, a Grande Nação acabou se tornando parte daquilo que jurava combater.

É feita análise histórica, trazidas curiosidades, reflexões, que merecem ser conhecidas.

Gostei muito.
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thisilva2001 04/12/2021

Uma história não contada
O autor de fato conta uma história que você nunca verá na grande mídia ou nos livros de história dos Estados Unidos. Com detalhes e bem objetivo, torna o livro bastante imersivo e atrativo para aqueles leitores que querem uma experiência rápida e satisfatória.
O ideal é que tudo o que está neste livro não seja levado como uma verdade absoluta e sim que você forme uma opinião através dos argumentos apresentados.
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Daniel432 07/07/2018

Arrogância e Prepotência
Um dos autores é cineasta do famoso Platoon, filme que conta parte da história da Guerra do Vietnã, na qual ele combateu.

No livro os autores procuram mostrar aos norte americanos, o que nós (ou pelo menos eu) já sabemos, que o EUA fazem política externa com olhos fixos no próprio umbigo, seus interesses em primeiro, segundo, terceiro e último lugar.

As diversas intervenções, seja na América Latina seja no Iraque ou no Líbano, são baseadas em mentiras, manipulações e interesses financeiros e econômicos escusos, tudo menos no bem estar de povos já sofridos pelas desgraças de seus próprios governantes. Onde estavam as armas de destruição em massa de Saddam Hussein? E suas instalações de armas químicas? Se investigarem com isenção vão descobrir que as armas químicas usadas contra os curdos foram fornecidas pelo próprio EUA quando Saddam Hussein era "parceiro" e não a encarnação do diabo.

E não são poucos os exemplos de antigos parceiros que saem do controle e se tornam inimigos!! Saddam Hussein no Iraque, Taliban no Afeganistão, Manuel Noriega no Panamá e, mais recentemente o ISIS no Líbano.

Você não concorda?? Tudo isso é teoria da conspiração?? Tudo bem, leia o livro e tire suas conclusões.
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Paulo 06/02/2019

Alguns comentários
Nós temos tanta ligação com a cultura dos Estados Unidos por meio de seus filmes, suas séries, suas músicas, que vale a pena conhecer melhor alguns detalhes de sua história. Este livro é muito bom e ágil de ler, mas eu o vejo mais como uma espécie de "comentário à história". Ele conta os fatos, mas não de uma forma tão organizada como um livro de história. Isso tem a desvantagem de a linha histórica ser menos clara, em especial para o leitor que não é americano, mas tem a vantagem de ser mais crítico, mais interpretativo.
É preciso ressaltar também que se trata de uma história recente. Ele não começa lá na colônia, independência, essas coisas. Passa voando pelo século 19 e é quase todo sobre o século 20, terminando já com fatos do século 21.
Do ponto de vista do Brasil, é interessante a parte em que ele fala como o governo americano influenciou fortemente na derrubada de João Goulart para a implantação da ditadura no país.
O livro tem muitas imagens que contextualizam os eventos e personagens. São todas em preto e branco, mas nítidas, e as legendas são extensas e complementam bem as informações do texto.
Como em todo bom livro de história, encontramos narrativas que parecem sempre se repetir. As pessoas e instituições mais poderosas reaproveitam certos recursos para manter suas posições e quem não estuda está destinado a cair nas mesmas armadilhas que seus pais, seus avós, seus bisavós...
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Sarinha 08/05/2020

Incrível
Precisa de coragem para escrever a realidade de uma das maiores potências mundiais do nosso século, sempre soube que os EUA não são flor que se cheire, mas depois desse livro? Eles não são nem uma flor. O livro conta a dura realidade das atitudes que uma potência mundial sem limites podem tomar, o que não o torna diferente de muitos outros governos.
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Guilhermo del Toró 08/04/2021

Desmistifica diversos eventos que são ensinados na perspectiva americana, um livro muito importante
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Mauricio.Alcides 24/01/2016

Kennedy vc foi um (...)
Depois de uma maratona de mais de 4h e alguns litros de café finalmente termino essa obra.
Eu comprei esse livro a 3 semanas mas só o abri na semana passada, fiquei semanas me perguntando pq o final do livro não tinha um espaço para referências.
Afinal, esse livro não tem referências e esse é o seu maior problema, marquei mas de 70 páginas para buscar confirmar o que foi dito ... Nem sempre encontrei ... Oliver Stone é dos melhores diretores que já vi e seu filmes políticos são certamente melhor que o seu livro.
Mas o livro não é de seu total descrédito, apesar de tendencioso e de tentar descreditar alguns personagens acusando de algo que só ele pode provar o livro tem seus méritos.

A análise histórica (quando n apela para a teoria da conspiração) é incrível, termino o livro com a sensação que aprendi muito sobre a guerra fria e passei a ver esse período de modo que eu nunca vi, passei a questionar verdades que eu acreditava serem absolutas.
O melhor capítulo sem dúvida é o capítulo 8 (...) passei a me interessar pela vida do John Kennedy e achei que poderia nem ter nascido devido à intriga dos mísseis em Cuba.

Eisenhower obrigado por colocar o mundo em rota de colisão e Kennedy vc foi um cuzao!!! Se essa merda já tivesse ido quem sabe uma raça melhor estaria se desenvolvendo por essas bandas!
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GeanPerius 02/03/2017

Excepcional!
Este é um livro revelador, instigador em que os autores desnudam a face oculta dos governos norte-americanos das últimas décadas. Desfazendo a mística do americano bonzinho, nos revela os interesses escusos, traiçoeiros e bélicos dos presidente americanos. Segundo os autores, a América jamais considerou a paz mundial, pois a mesma não fomentaria a indústria das armas ianques. É a história dos dominadores...
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David 01/07/2017

O perigo de ontem é o perigo de hoje.
É de suma importância a leitura deste livro, para compreender o que os Estados Unidos fizeram e ainda fazem e também continuarão fazendo contra tudo e contra todos.
Muitos tem dúvidas do envolvimento do EUA no período da nossa Ditadura Militar, após a leitura você terá respostas para suas dúvidas.
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