Central de Histórias

Central de Histórias Claudinei Sevegnani




Resenhas - Central de Histórias


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Tico Farpelli 04/09/2015

UM BOM PRIMEIRO LIVRO
Ganhei de presente do autor uma cópia autografada de CENTRAL DE HISTÓRIAS. Tinha outra visão da história em si. Como todo bom escritor, Claudiney jogou ao chão minhas expectativas, uma a uma e, quando cheguei na última pagina, percebo que tinha sido arrebatado por uma escrita suave e pulsante, como zebras que chacoalham....
Claudinei 04/09/2015minha estante
Surpresas! Que ótimo! =D




Driely Meira 30/09/2015

A Central de Histórias é um resquício do que restou de um passado de reinvenção do futuro. – página 11

Escondida numa livraria, está a Central de Histórias. Uma máquina incrivelmente esperta que faz muito dinheiro para Klauss e Lila, seus donos. Ela deveria ter sido destruída, junto com tantas outras máquinas que mudavam o curso da vida das pessoas, mas ainda funciona, e ainda cria muitas histórias. Seu objetivo é modificar histórias, e por mais que isso pareça perigoso, muitas pessoas a procuram... Procuram Klauss e Lila, na verdade, mas procuram.

Antes, existiam centenas de máquinas como a Central. Elas recebiam milhares de pedidos todos os dias, mudavam as histórias e as vidas das pessoas até o momento em que todo mundo queria mais, mais do que o possível, e mais do que as Centrais podiam aguentar. Foi aí que as coisas saíram do controle, e os governos decidiram destruí-las. Com exceção da máquina de Lila e Klauss, que ainda funciona, ilegalmente.

A história é narrada em terceira pessoa, e ao longo do livro, o autor explica detalhadamente como funciona a Central de Histórias, e como cada personagem lida com ela. Lila importa-se em ajudar as pessoas, e, mesmo não sabendo o que as mesmas pedem à máquina, acredita que estejam mais felizes assim. Klauss já é mais frio, ele parece se importar mais com o dinheiro do que como bem-estar dos seus clientes. E Saulo, empregado da livraria e um personagem que torna-se muito importante para a narrativa, quer sua vida de volta, após ela ser modificada por uma Central.

Contudo, cada nova história alterada implicava muitas mudanças. – página 108

A escrita do autor é um tanto poética, então preparem-se para muitos pensamentos, muitas palavras bonitas nas descrições das coisas, e um aprofundamento incrível no psicológico e na mente dos personagens. Mas, por mais que tenha gostado da narração, infelizmente, ao explorar o mental dos protagonistas, o autor deixou de lado o físico, e eu me senti um pouco perdida por conta disso. O início do livro também me pareceu um pouco confuso, mas somente as primeiras páginas foram assim, pois Claudinei faz questão de explicar ao leitor o que são as Centrais de Histórias e como funcionam.

Um personagem que chamou minha atenção foi o Doutor P., que tem grande importância para o desfecho da história, que me surpreendeu. Confesso que esperava algo mais BUM, mas ainda assim, o autor conseguiu me surpreender, e virei a última página me sentindo satisfeita com o que encontrei. Saulo é outro personagem que conquistou minha afeição, mas não vou falar muito dele para não contar nada que não devo...haha’

E eu poderia continuar acreditando que o que estava fazendo era algo bom, realmente. – página 137

Central de histórias não seguiu a risca que eu pensei que seguiria, e quando percebi isso, confesso que me senti um pouquinho decepcionada, pois Saulo é quem ganha o maior destaque, e eu achava que esses seriam Klauss e Lila. Senti que eles poderiam ter sido melhor explorados, porém, repito que o autor fez um ótimo trabalho.

Esse é um livro diferente de tudo o que eu já li, e eu adorei conhecer a escrita do Claudinei (espero que venham mais histórias como essa por aí). É claro que Central de histórias não é um livro perfeito, não vai agradar a todos os públicos e etc., mas que livro é?


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Paula.Budde 01/10/2015

Leitura recomendada!
Embora remeta a um futuro, o livro trata, com sensibilidade, de sentimentos que, claramente, vivemos no presente. A parte em que todos pensam estar numa segunda-feira, quando, na realidade, estão num domingo, diz muito sobre o tempo frenético das nossas cidades grandes.
No mais, a história é interessante, assim como as personagens e o enredo, cujo final foi muito diferente do que eu esperava (e me surpreendeu, no bom sentido)!
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