Fassade

Fassade K. S. Broetto




Resenhas - Fassade


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Tami 28/12/2016

Então, esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ser consumado, gera a morte.
Era Vitoriana. Portsmouth, Inglaterra. 16 de Dezembro de 1875. Em uma época em que os seres humanos e seres mágicos, como sereias, fadas, anões e gnomos, povoavam o mundo, conhecemos Johan Wells, um misterioso mercenário, e Siegfried, um destemido pirata.

Johan tinha uma missão urgente para ser executada em Brighton, e sabendo que o Angst, navio de Siegfried, seria a única embarcação que partiria rumo à cidade em questão na manhã seguinte, resolve pedir ajuda ao pirata, que ri de sua ousadia e fala que ele só embarcará no Angst se matar um de seus tripulantes.

"Ele descobriria se aqueles olhos poderiam pertencer a um anjo como o que habitava as suas memórias, ou se eram olhos de um demônio, de um engodo anunciado para lhe perturbar e levá-lo mais uma vez à beira da insanidade."

Johan não estava querendo envolver-se em nenhum tipo de confusão, mas devido à urgência de sua missão, que deveria ser cumprida em até três dias, aceita o desafio. Siegfried acha que o franzino mercenário será abatido rapidamente por Allen, um de seus melhores tripulantes, que se voluntaria para a luta. Mas para a surpresa de todos, Allen é facilmente derrotado por Johan, que ganha o respeito de Siegfried e seu lugar no Angst.

A viagem é repleta de acontecimentos que fazem sentimentos desabrocharem e lutas internas serem desencadeadas. Quando o navio chega ao seu destino, os destinos dos próprios personagens sofrem grandes reviravoltas, e uma descoberta chocante pode colocar tudo a perder.

Até que ponto você se esconde? Você é quem gostaria de ser? Qual é a sua máscara?

...

Continue lendo a resenha no blog! ;)


site: http://meuepilogo.com/resenha-fassade-k-s-broetto/
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 22/12/2016

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Devo começar essa resenha dizendo que Fassade foi uma grande surpresa para minha pessoa.

Desde quando a Tami (Meu Epílogo) divulgou esse livro no instagram, eu curti muito a premissa. Eis então que leio sua resenha sobre esse livro e fiquei “necessito para ontem!”. Como esse ano, os cosmos estão ao meu favor (pelo menos no quesito leitura), adquiri o ebook numa promoção na Amazon e foi só alegria.

O livro é narrado em terceira pessoa, com uma escrita bem poética. Algumas descrições te deixam suspirando e creio que ajudou a criar toda uma atmosfera na leitura. Você se vê tão envolvido que é como se estivesse realmente vivendo naquele tempo. Apesar de ser bem floreada, a escrita não é cansativa, o que colabora muito no ritmo da leitura.

Johan e Siegfried foram dois personagens bem construídos. Diferentes e iguais ao mesmo tempo, em alguns momentos são narrados seus passados e como ele influenciou suas vidas atuais. O título do livro - fachada em alemão - caiu como uma luva para esses dois personagens, principalmente Johan.

A priori você pode se espantar pela quantidade de páginas, mas não se deixe enganar. Essas 208 páginas foram muito bem trabalhadas e ainda me deixaram querendo mais. Se eu pudesse apontar algum defeito nesse livro seria esse. Mas, quem disse que quantidade significa qualidade?

E quem disse que um livro de pouco mais de 200 páginas não pode ter um plot twist mind blowing que você NUNCA - repito NUNCA - imaginaria? Sério… eu estava bem contente com o rumo que estava tomando a história e eis que me aparece essa reviravolta que me deixou “pelamor para o mundo que quero descer!”. São raras as vezes que até gosto que os autores me façam de trouxa e essa foi uma delas. Eu realmente não esperava aquilo e, depois que superei o fato de que o que eu esperava não iria acontecer, eu achei sensacional.

Fassade também aborda, de um modo um tanto diferente do que já li em alguns livros, questões como violência sexual e opção sexual. A reflexão, principalmente sobre esses dois assuntos, foi bem diferente, interessante e um tanto profunda.

Os protagonistas também são responsáveis por algumas cenas calientes, com toda uma beleza e sensualidade que é difícil encontrar em alguns livros. Por isso, eu podia estar matando, roubando ou me prostituindo, mas estou aqui encarecidamente pedindo para você, que não curte cenas assim, não faça disso um empecilho para ler esse livro. Sério. Digo que irá se arrepender bastante. (E meu terceiro olho nunca está enganado)

Essa resenha é bem humilde se comparado com o que penso sobre o livro. Então, se você quer terminar seu ano literário bem, leia Fassade e esteja preparado para um turbilhão de emoções e surpresas.

Leia mais resenhas em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2016/12/resenha-123-fassade.html
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Michelle Trevisani 17/09/2016

Um livro arrebatador!
Oi gente! Tudo bom com vocês? Hoje trago a resenha do livro Fassade, da autora K. S. Broetto, publicado de forma independente. E a Broetto vem fazendo um trabalho excelente com a divulgação de seu livro, o que não é nada fácil quando você decide que vai se arriscar a esse feito. Ela é muito caprichosa, e ao adquirir o livro, o mesmo vem com marcadores, cartões postais e embalado de uma forma muito única e característica, faz com que a gente fique bem curioso e com vontade de comprar. Pra mim, essa foi uma grande sacada da Broetto, porque convida as pessoas a comprarem, já que o capricho dela é notável.



Sobre o livro: as letras são ótimas para leitura, páginas amareladas, capítulos não muito longos, e em cada novo capítulo tem uma arte muito legal de fundo do mar. A aparência dele é incrível, de muito bom gosto mesmo. A narrativa é detalhada de uma forma maravilhosa, sem deixar pesar na leitura, gostei demais da cadência utilizada pela autora.

Bom, vamos à resenha! Como começo a falar desse livro que me deixou sem rumo? haha. Apesar do título leve, Fassade é uma leitura arrebatadora. Em uma palavra: ele é OUSADO. Um livro que mistura Inglaterra de 1875, baile de máscaras, piratas, saqueadores, sereias, homossexualidade, fadas e seres sobrenaturais, no mínimo se espera que seja um livro bem confuso e conflitante. Ledo engano amigo, ledo engano. Fassade nos trás um romance de época bem diferente do que estamos acostumados a ler. Nos mostra a parte podre e obscura da Inglaterra.

Leia o restante da resenha no meu blog >> Livro Doce Livro.


site: http://meulivrodocelivro.blogspot.com.br/2016/09/livro-fassade-de-k-s-broetto.html
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eugilvanarocha 16/08/2016

Forte e doce ao mesmo tempo..
Estou sem palavras para dizer o quanto eu gostei desse livro, quero a continuação para ontem... Uma estória encantadora, onde duas almas quebradas se encontram mas não conseguem ver, ou não querem ver que o amor bateu em suas portas e chegou para ficar... Apaixonada pelo pirata lindo e sedutor...

site: https://www.instagram.com/livros_em_retalhos/
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Ana 12/08/2016

Uma leitura para não se arrepender!
Ahoy, marujos! Antes de começar, quero dizer que confesso, que em princípio, eu achava que talvez não fosse gostar tanto da história. Digo isso, pelas referências que a autora cita no livro, e embora, eu estivesse completamente seduzida por saber que essa leitura continha um universo pirata, sinceramente, achava que seria uma leitura densa ? não que isso fosse um problema, mas é que eu não estava no clima mesmo de ler conteúdos mais pesados. Porém, grande engano. As páginas dessa história foram uma grata surpresa e resolvi embarcar nessa leitura numa viagem sem volta para encontros com personagens incríveis criados por Karol Broetto.

Fica complicado negar que me apaixonei pelos protagonistas. Mas muito mais do que pelos personagens, a forma como a autora nos apresenta Johan e Siegfried, acaba surpreendendo e encantando. A primeira virada principal da história é realmente emocionante e te faz lembrar das pistas que a autora, sorrateiramente, deixa no enredo a fim de preparar o leitor para esse acontecimento importante.

O que mais me chamou a atenção, na verdade, foi a autora ter conseguido ? com certa habilidade, devo dizer ? tratar homossexualidade, feminismo e violência de uma forma tão leve e envolvente que até os mais desatentos conseguirão absorver a mensagem contida no enredo. É de se esperar, que alguns leitores não gostem da pegada inicial da história, embora fatalmente, ao meu ver, isso se dê por nada menos que preconceito. E por isso, a autora, merece aqui, destaque por sua ousadia perspicaz.

O romance é narrado em terceira pessoa ao ponto que é brindado com fluxos de pensamentos dos personagens e diálogos na medida certa. A respeito do enredo em si, tenho que aplaudir ? mais uma vez ? a autora por ter conseguido mesclar referências históricas, termos específicos de pirataria, inclusive termos técnicos de navegação, ambientação e cenário, além da descrição dos personagens. Embora suas páginas não seja recheadas de longas e detalhadas descrições, o que Karol escreve é suficiente para que você consiga se apegar aos protagonistas. Tudo isso com uma delicadeza poética que me conquistou logo nos primeiros capítulos, ainda que jamais, a autora tenha hesitado em construir cenas de violência e inserir alguns questionamentos intrínsecos.

Por conter 208 páginas, cheguei a duvidar que a história pudesse ser concluída com êxito, mas novamente me enganei e, uma vez mais, a autora me surpreendeu. Fassade significa fachada em alemão, e eu tinha inúmeras e vagas teorias para o que pudesse ter levado a escritora a nomear seu livro com essa palavra. Além de suas inspirações, como a banda Lacrimosa, por exemplo, que leva o mesmo nome do livro de Karol Broetto e, que nas palavras da própria escritora serviram para tom a cada novo capítulo. Ao decorrer da história, fica bem explícito o motivo para a escolha do título e isso traz todo um significado para a história. Fiquei uns três dias pensando e refletindo ao acabar a leitura.

A única crítica que infelizmente preciso observar aqui, é quanto à revisão do material. Sei que a publicação é independente e que a autora investiu em uma revisão profissional. Mas algumas falhas de gramática e ortografia passaram despercebidas, o que me incomodaram no começo da leitura, confesso. Mas por outro lado, a história me prendeu de uma forma tão intensa, que em dado momento, joguei a âncora, baixei as velas e decidi curtir a viagem sem me preocupar com esses pequenos deslizes. Já não era mais possível prestar atenção nos erros e si, e tão somente, nessa história tão envolvente.

Enfim, sem medo que digo que essa foi uma das leituras mais surpreendentes desse ano e fico muito feliz por ser uma autora brasileira e cheia de criatividade para dar e vender. Mais feliz ainda e ansiosa porque também sei que há uma continuação da história nomeada Echos que vem vindo por aí. Por fim, encerro essa resenha com um convite: por favor, leiam Fassade e embarquem nessa história!
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Aletheia (@almaletrada) 23/07/2016

Leitura Arrebatadora.
Ah como é bom quando você lê um livro e tem percepções do que irá acontecer. Devorei esse livro em 5 horas querendo saber se, o que eu desconfiei no início era verdade.

Aye!
Sereias, nereidas, gnomos, fadas e anões, assim é o universo de FASSADE. Cada página que se descortina nos deixa sem fôlego. Seus protagonistas, Johan e Siegfried, tem personalidades extremamente fortes, nos arrebatando logo no início do enredo. Um cenário que se desenrola na era vitoriana, com uma narrativa bem construída e rica em detalhes. Os caminhos desses protagonistas se cruzam num encontro de almas que acontece à bordo do Angst, um navio pirata que pertence à Sieg. Duas pessoas completamente diferentes com objetivos distintos têm suas vidas entrelaçadas numa armadilha do destino. Sieg é um pirata e Johan um mercenário, assassino de aluguel, que pega carona no barco do pirata. Durante a viagem acontece um ataque de sereias ao barco e Johan defende Sieg e sua tripulação, gerando uma aproximação íntima entre eles. Ambos tentam descobrir o que o outro tem que mexe tanto com seus sentidos. Em meio a confidências, confusões e trabalho, um sentimento avassalador surge entre eles. Será que a fachada que as personagens carregam poderá ser derrubada? Será que os muros erguidos podem ser transpostos?

Karol que livro perfeitamente escrito e que bom ter minhas percepções confirmadas. Que leitura deliciosa e que estória bem construída. Parabéns K. S. Brotero.....e que venha Echos!

5/5
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Maria Clara 03/03/2016

Fassade ??
Finalizei a leitura de Fassade na sexta passada, mas o meu coração ficou tão despedaçado, que eu não conseguia encontrar o momento certo para falar sobre ele (e ainda acho que não encontrei!)...

A trama de Fassade é ambientada na Inglaterra vitoriana, numa era de pirataria oprimida e perseguida, em que os "fora da lei" lutam para sobreviver e manter o seu estilo de vida. O cenário é injetado com seres místicos, como sereias, nereidas e gnomos; e essa construção é feita de uma forma muito natural pela Autora, com uma escrita fluida e um enredo absurdamente prazeroso.

A história é centrada em Siegfried, o Pirata, e Johan Wells, um assassino mercenário. Siegfried, que ganhou o meu coração de uma forma arrebatadora, é capitão do Angst e está a caminho de Brighton com sua tripulação pra receber um pagamento. Por coincidência, Johan precisa ir ao mesmo Porto para cumprir uma missão e, sabendo da rota do pirata, decide abordá-lo e pedir, como favor, uma carona. E é aí que começa o encanto de Fassade....

Essa viagem é recheada de mistérios, acontecimentos eletrizantes e muita emoção. O leitor conhece a fundo determinados personagens e o livro revela, aos poucos e com muita maestria, o verdadeiro "eu" que cada um deles possui por trás da fachada na qual se esconde.

Apesar de o livro ser curto, os eventos se desenrolam na medida certa para te prender na leitura. A Autora, ao mesmo tempo que vai dando pitadas de suspense, sacia e alimenta a nossa curiosidade por meio de revelações incríveis. Há duelos com cenas de ação sólidas, ágeis e maravilhosamente descritas! Sem contar toda a magia da era vitoriana em meio a um baile de máscaras, que é de arrebatar o coração de qualquer um!

Fassade é um livro delicioso, com cenas fortes e muita verdade em suas palavras. Fiquei absurdamente encantada com a escrita e muito orgulhosa por ser literatura nacional! Ah, e claro: ainda estou me recuperando da paixão que o Siegfried me despertou ??
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