Zac & Mia

Zac & Mia A. J. Betts




Resenhas - Zac e Mia


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Cretina 25/12/2015

Lindamente viciante!
Confesso que (antes) se este livro estivesse em alguma livraria eu não compraria, ele foi meu primeiro livro ganhado pelo skoob e fiquei incrivelmente feliz! A história é lindamente viciante, o mistério de Zac me fez chorar dolorosamente. O modo birrento e idiota de Mia me fez chingar ela constantemente durante a história. O modo como eles se relacionam é incrível e lindo. Uma amizade que eu adoraria encontrar.
O contexto do livro me impressionou muito pois imaginava que teria o mesmo fim da maioria dos livros onde o câncer ou alguma doença mortal está presente.
Se nesse momento você está procurando saber se vale a pena ler este livro com base nas resenhas (coisa que eu confesso fazer muitas vezes), eu lhe asseguro que não importa o seu gosto de leitura, você irá se surpreender com essa linda história, lindamente viciante!
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Thaisa 24/12/2015

Uma história comovente
Não sou muito fã de livros com pessoas doentes. Quando solicitei à Novo Conceito esse livro pensei se tratar de uma história de romance, bem diferente daquilo que encontrei nessa história. Na sinopse do livro (na contracapa) tem um trecho da parte de Zac e com isso, achei que seria uma história de adolescentes que se conheciam pelas redes sociais. Quando comecei a ler e vi se tratar de um garoto com câncer já fiquei com o pé atrás achando que iria odiar o livro... Bem, não foi isso o que aconteceu.

Para minha surpresa, não apenas Zac, mas também Mia, foram diagnosticados com câncer e ambos se conhecem no hospital quando estão em tratamento. Já de cara me apaixonei por Zac. O livro é narrado em primeira pessoa e dividido entre a visão de Zac e a da Mia.

Zac é um rapaz alegre, muito apegado à família, amigo, gentil e mesmo com leucemia, sempre procura ver o lado bom das coisas. Mia, a princípio, é uma menina irritante, dramática e sem educação nenhuma. A detestei, mas meus sentimentos por ela mudaram no momento em que comecei a ver as coisas pela visão dela. Adorei acompanhar o crescimento dos dois personagens como pessoa, um com o outro e com suas famílias.

O livro trás uma temática que já é triste por si só. Sempre que os livros abordam esse assunto, a atmosfera de tristeza e morte estão presentes, mas em Zac e Mia as coisas são um pouco diferentes. A autora não usou a doença como tema central, ela deu destaque para o relacionamento entre os personagens e a maneira como cada um lida com a doença. Com o foco voltado para os relacionamentos, a leitura ficou mais leve e com um clima mais ameno.

A autora tem uma escrita tão gostosa e envolvente que nem senti o tempo passar enquanto estava lendo. Além disso, ela explica cada um dos estágios enfrentados pelos pacientes de uma maneira simples e de fácil entendimento.

Verdadeiramente esse livro me surpreendeu de uma maneira bem positiva e recomendo bastante a leitura para quem gosta do tema e quer ler uma história linda e envolvente.

Resenha publicada no blog Minha Contracapa

site: http://minhacontracapa.com.br/2015/12/resenha-zac-mia-de-a-j-betts/
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Naty__ 24/12/2015

Vou começar por aquela parte tão temida por alguns: a crítica. Não sei definir com precisão, foram poucos os livros que li com personagens doentes – em especial o câncer – e isso tem me incomodado um pouco. Parece que essa temática é feita apenas para atrair o leitor (leia-se: comover). Acredito que isso tenha tornado as coisas meio monótonas. Nesta resenha não é o momento apropriado para fazer menção, mas outro tipo de livro que já estou incomodada de ver são os de pintar. Sei que este assunto não é aqui, mas sinto como se fossem semelhantes no mesmo quesito: marketing.

Uma coisa é você comprar/ler um livro e se emocionar por seu conteúdo completo, outra coisa é se emocionar porque existe um personagem doente e que pode falecer a qualquer momento. Quer o livro tenha um final feliz ou não, essa parte vai comover o leitor – é algo praticamente certo. Porém, vejo que existem obras que podem se evitar isso e elaborar algo mais diferente e arrebatador, a exemplo do livro Extraordinário. Afinal, o personagem não é necessariamente doente.

Esse livro me parecia uma mistura de alguns que já li e confesso que isso não me deu por satisfeita. A leitura foi rasa e iniciei com receito justamente por esse motivo de tanta semelhança. Quando o leitor quer mergulhar numa história, ele busca algo inédito ou ao menos que tenha o seu diferencial e não uma colcha de retalhos que pega pedaços de cada um e faz o seu. A criatividade fica aonde? Ah! Na capa e na diagramação da Novo Conceito, claro. E para por aí.

O personagem está internado, pois sofre de câncer e está em quarentena pelo fato de ter feito um transplante de medula. Enquanto o garoto está no hospital, ele percebe a presença de uma nova paciente, mas desconhece informações sobre ela. A comunicação entre eles inicia de um modo bem esquisito: ela está ouvindo Lady Gaga no último volume, repetidas vezes, e ele começa a bater na parede. Quando a garota percebe, ela desliga o som e responde a batida dele com outras.

Intrigado com a paciente ao lado, ele começa a indagar a enfermeira e descobre o nome da garota: Mia e ela também sofre de câncer. Para tornar a história bem estilo A culpa é das estrelas. Um dia a garota decide ir até a janela de Zac e fica olhando-o e, claro, ele é surpreendido ao vê-la, mas nada acontece.

Se pudesse definir a personagem Mia em apenas uma palavra seria egoísta e irritante. Pera aí, eu disse duas, mas é que ela é tão egoísta que quer tudo para si, desde que sua beleza esteja impecável. A garota tem vergonha de contar às amigas que está doente e resolve mentir, além de ter uma péssima relação com a mãe, sempre arrogante e prepotente.

O que Mia tem de chata e irritante, Zac tem de qualidades. Um garoto esforçado e que a todo o instante busca lidar com as coisas que acontecem. Aquela pessoa determinada, otimista e que sempre prefere observar as coisas boas. Claro que existem os momentos de fraqueza, mas Zac sabe nos passar uma boa lição disso. Pelo personagem o livro merece nota 10, no entanto, o conjunto da obra não me faz pontuar nem metade disso. É por essa razão que fui empurrando a leitura com a barriga, Mia é uma personagem que cansa o leitor e dá vontade de tirá-la de algumas partes, na maioria dos momentos.

Se você não leu livros com esse tema, indico a leitura, até porque será um novo mundo para você. Porém, se já leu diversos livros com personagens que sofrem de algum tipo de câncer, ouso dizer que a obra não será arrebatadora e diferente. Não será mais do mesmo, apenas a mesma coisa empacotada de forma diferente. Caso queira arriscar, boa sorte!

Quotes:
“De todos, eu sou o menos corajoso. Nunca me alistei para essa guerra. A leucemia me convocou, essa filha da puta.”

“Eles dizem que o câncer deixa você mais forte. Não deixa. Bagunça sua cabeça. Cria uma coceira que você não pode coçar e um coração que não para de doer.”

“Talvez coragem seja isso: atos impulsivos em um momento em que sua cabeça grita não, mas seu corpo vai em frente assim mesmo.”
Eduarda Rozemberg 07/11/2016minha estante
Já tinha lido algumas outras resenhas desse livro e confesso que a sua foi a mais sincera que já vi. De fato, livros com personagens doentes são feitos para comover, e ser uma mistura de vários outros dá ate um desanimo. Nunca li livros com essa temática, então pode ser que me agrade bastante.


su 21/12/2016minha estante
Oi!
Ainda não li esse livro, pois estava vendo muitos livros que utilizam esse mesmo tempo, por isso resolvi esperar um tempo, para assim poder ler, mas lendo a resenha esse não foi um livro que me chamou atenção, principalmente pela Mia que parece não conquistar o leitor !!


Lana Wesley 16/01/2017minha estante
Já li muitos elogios em relação a esse livro, e quase o adquirir, porém tantos os livro com a mesma premissa a doença cancerígena, que não nos surpreende em nenhum momento, muito pelo contrário, descobrimos o que acontece do começo ao fim que desanimei e muito. Da para notar que a história e bem construída, e me pareceu uma leitura até que bem legal, no entanto no presente momento não seria aquele no qual daria uma chance.


Marta 21/01/2017minha estante
Não gosto de ler livros que são emotivos!!! Gosto mais ler livros alegres e que me faça rir!!
Beijoss


Alison 03/03/2017minha estante
Olá, livros que contém personagens que sofrem de alguma doença estão saturados na literatura, para que haja comoção a trama deve ser bem feita e ter propósito não apenar lamentações dos protagonistas. Vejo que esse livro é bem genérico mas há algumas peculiaridades que o torna interessante. Beijos.




@APassional 10/12/2015

* Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
Resenha disponível no blog Arquivo Passional, no link abaixo.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/10/resenha-zac-mia.html
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Khrys Anjos 08/12/2015

Aprendendo a superar os limites para podermos viver plenamente
Zac Meier tem leucemia e está se recuperando de um transplante de medula. Sua rotina diária é passar as horas na companhia da mãe sendo monitorado pelas enfermeiras do hospital. Até o dia que uma novata chega ao quarto ao lado para mudar completamente esta rotina e a sua vida.

Mia Phillips tem osteossarcoma localizado na parte inferior da perna. Extremamente mal-humorada briga constantemente com a mãe enquanto está internada. E acredita estar dentro do próprio quarto da sua casa ao ouvir música no último volume.

Este é o início de uma relação que trará um vendaval de emoções e sentimentos para estes dois jovens. Toc. Tap.

Zac é espirituoso e divertido. Tem esperança de que o transplante o cure e o permita ter uma vida normal outra vez.

Mia não aceita a doença e explode com a mãe que é quem está mais próximo a ela. Ela não admite não ser mais a menininha linda e mimada que costumava ser. E quando perde o cabelo por causa da quimio fica ainda mais feroz como uma animal encurralado que só pensa em fugir.

Os dois provavelmente nem se falariam se estudassem na mesma escola mas o destino resolveu uni-los colocando-os a apenas uma parede de distância. São opostos que se atraem para sem modificarem e se completarem

Zac tem um relacionamento super amoroso com a família. Ele vive numa fazenda onde animais são resgatados e cuidados por sua irmã Bec.

O relacionamento da Mia com a mãe é conflituoso. As duas são parecidas no quesito esconder os sentimentos. Mia por medo da rejeição acaba por rejeitar o amor da mãe criando uma fortaleza em volta do coração.

Quando ela conhece o Zac vê esta muralha ruir pouco a pouco até não existir mais nada que a impeça de finalmente ser tocada pelo amor.

No começo é extremamente difícil para ela deixar que ele se aproxime. Inclusive ficam afastados por um tempo por causa do seu gênio ruim dela. O fato de ter que amputar uma parte do corpo faz com que sua autoestima vá parar no chão.
Porém quando o Zac tem uma recaída é a Mia que lhe serve de porto seguro, o ajuda a se reerguer e voltar a lutar.

A autora A.J. tem uma maneira totalmente sentimental para escrever. Ela conseguiu transmitir cada emoção que os personagens vivenciam para o papel. A energia que flui de cada página transborda. É como se estivéssemos no lugar do personagem passando por cada etapa do desenvolvimento mental, espiritual e sentimental.

Um tema que nos remete a um único sentimento - tristeza - nos mostra que a vida é composta de muito mais do que isso. Tem o som do tapa na parede. O pulo do canguru. O desespero de uma mãe com medo de perder a filha. A união da família. Abrir o coração para o perdão a si mesmo e ao próximo. Ver o lado bom dos acontecimentos mesmo que na superfície só esteja visível a parte podre.
Nós estamos tão acostumados a olhar apenas para os nossos problemas que esquecemos de ver a solução.

Outra coisa que a autora fez de forma primorosa é explicar as doenças dos personagens. Não de maneira técnica como os médicos mas nos mostrando as consequências delas na saúde do paciente sem transformar a história num melodrama. Ficou absolutamente perfeito.

Para um adulto lidar com estas doenças é super difícil. Imagine para dois jovens que estão começando a viver. Acredito que seja uma prova para espíritos elevados pois a facilidade da queda é capaz de arrebentar o laço invisível que nos liga ao Criador.

Foram tantas lições e mensagens transmitidas nesta leitura que se torna quase impossível descrevê-las.

Ver a evolução do relacionamento do Zac com a Mia e o da Mia com a mãe é absurdamente emocionante. O aprendizado que ganhamos ao conviver com estes dois pequenos grandes guerreiros não tem preço.

Um dos pontos fortes da história é mostrar como o ser humano lida com o diagnóstico de uma doença.

Zac aceitou estar doente e foi atrás de tratamento. Mas também teve seu momento de dúvida, de amargura, de desespero e superou com a ajuda da Mia.

Mia não aceitou a doença e nem o tratamento. Fez de tudo para negar a verdade para si mesma até que termina por entender que o que realmente importa não são os bens materiais ou a aparência física mas o sentimento bom que alimentamos em nossa alma e no coração das pessoas que convivem conosco.

Esta não é uma história sobre doença. Pelo contrário, é sobre a vida. Sobre o valor que lhe damos.


P.S.: Muitos irão fazer comparações e dizer que se trata de uma versão para uma outra história que até virou filme. Posso garantir que isso está totalmente errado. A história da A.J. não tem comparação por ser muito melhor. Ela soube misturar os ingredientes na dose exata para criar uma trama emocionante que nos toca a alma e nos remete a ter esperança.

P.P.S.: Sei bem o que é passar as comorações de Natal e Ano Novo num hospital. Na história Zac e Mia tiveram o "privilégio" de ficarem em quartos individuais e com companhia. A internação prolongada cria um trauma mesmo que não percebamos. O medo de voltar faz com que tenhamos receio de ir ao médico por mais que estejamos nos sentindo mal. Recordei muito dos meus dias lá ao ler esta história. Lidar com a morte e a vida.

site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2015/09/resenha-zac-e-mia-j-betts.html
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Priscila 29/11/2015

Adorei!!!!
Bom a história começa com o Zac que está internado. Ele tem câncer e está em quarentena por ter feito um tranplante de medula. E durante a sua estadia no hospital, um novo paciente chega. Na verdade é uma paciente. Mas ele não sabe quem é e nem o seu nome.

Mas percebe que se trata de uma garota, quando há uma discussão dela com a sua mãe. Ela está no quarto ao lado do seu, e sua mãe está tentando ouvir toda a discussão através de um copo na parede. Mas quando a discussão termina, Zac percebe a saída de uma mulher mais velha saindo do quarto ao lado. E no mesmo instante, a nova paciente coloca uma música da Lady Gaga no último volume.

Zac quase surta com o tamanho o barulho. E surta mais ainda quando a música é repetida diversas vezes. E ele acaba pedindo para mãe dele, comprar alguma coisa para ele, para que possa ficar sozinho.

E quando ele fica sozinho, quase surtando com a música, ele começa a bater na parede. No começo a pessoa ao lado não percebe, depois ela desliga a música e começa a responder a batida na parede. E a partir daí começa a comunicação deles.

E com isso Zac fica intrigado para saber quem é a pessoa ao lado. E ele consegue essa informação com a enfermeira que cuida dele, Nina, que lhe conta quem é a tal paciente. O nome dela é Mia e ela tem um tipo de câncer na perna.

Mas um dia Zac é surpreendido pelos olhares de Mia, pela janela na porta do quato de Zac. E ele fica com aquilo na cabeça. Instantes depois eles voltam a se comunicar com as batidas na parede.

Mia é uma menina extremamente egoísta e não se importa com nada, apenas com a sua beleza. Sem contar que ela não tem um bom relacionamento com a sua mãe. Ela, ao contrário de Zac, não falou para ninguém que tem câncer, nem para as suas “amigas”. E com isso ela começa a mentir.

Ela não admite ter câncer e também não aceita. E por ela ter uma personalidade forte, vive discutindo com a sua mãe. Inclusive a discussão que Zac e sua mãe, ouviram foi justamente a sua internação.

E por aí a história entre eles vai acontecendo.

Bom confesso que não estava com nenhuma expectativa com a história, e estava achando que ela seria tão chata quantas outras leituras que abandonei. Mas conforme eu fui lendo, fui gostando da história e no final eu já estava amando.

O desenvolvimento da história me cativou totalmente, e gostei do Zac desde o início. E quando Mia entrou na história, achei que ser uma história de amor. Mas não foi, e foi isso que gostei.

Para quem não sabe, esse livro é um sick-lit e é o segundo que eu leio. E fiquei muito contente por ele não focar em um romance triste. A história é lindinha demais e me surpreendeu muito. E com certeza dá para tirar uma lição dela.

Confesso que conforme fui lendo, comecei a sentir uma raiva da Mia, pois ela é totalmente egoísta. Não se importa com nada e nem com ninguém, e não aceita ter câncer. Mas quando o livro chega na parte dela, percebemos como ela ficou sem chão com a notícia e a sua evolução como pessoa. E no final ela se torna forte.

No geral: a história é bem desenvolvida e os personagens são incríveis. O cenário é muito bom. É uma história que me tocou muito, de várias formas. Com certeza isso me surpreendeu bastante.

Recomendo muito esse livro.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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Vanessa Vieira 24/11/2015

Zac & Mia - A. J. Betts
O livro Zac & Mia, da australiana A. J. Betts, nos traz um sick-lit singelo e repleto de altruísmo e esperança. A autora não só soube trabalhar o tema com afinco, como também desenvolvê-lo de uma forma irônica e por vezes, até mesmo cômica. Apesar de não ter me afeiçoado completamente as personagens da trama, é impossível não destacar a minha admiração pela obra.

Zac é um garoto de 17 anos que possui leucemia. Sua vida resume-se a sair e entrar de hospitais, sempre na companhia de sua zelosa mãe. Porém, em um dia como outro qualquer, ela acaba conhecendo Mia, uma jovem bonita, irritante e extremamente mal-humorada. Incomodado com as músicas da Lady Gaga que a jovem coloca em seu quarto no último volume, Zac resolve dar algumas batidas na parede para que ela perceba que está passando dos limites e, assim, começa uma amizade completamente improvável e exótica entre os dois...

No mundo real, Zac jamais seria amigo de uma pessoa como Mia. Mas ali, no hospital, os dois acabam se afeiçoando e construindo uma amizade bela e surpreendente. Eles encontram forças um no outro para enfrentar os seus dilemas e medos e uma coragem descomunal para seguirem em frente...

"Talvez coragem seja apenas isto: atos impulsivos em um momento em que sua cabeça grita não, mas seu corpo vai em frente assim mesmo."

Zac & Mia é um romance tocante e envolvente sobre dois jovens que se conhecem em circunstâncias inesperadas e constroem uma bela e edificante amizade. Acima de tudo, é um relato de coragem, amor e abnegação. Com uma linguagem simples e intercalada por termos e referências coloquiais, o livro se destaca por sua sutileza e beleza peculiar. Me apaixonei pelo Zac logo à primeira vista, mas levei um bom tempo para gostar de Mia, visto que a jovem é temperamental demais e se mostra em alguns momentos muito mesquinha e arrogante. Narrado em primeira por Mia e Zac - sob pontos de vista alternados - o livro nos traz um belo romance e consegue arraigar em seu interior tanto o drama quanto a ironia, tal como em uma sinfonia doce e ao mesmo tempo amarga.

Zac é uma personagem fora de série. Mesmo sofrendo de uma grave doença, ele não se deixa abater e faz piada com tudo e com todos ao seu redor. Ele engole a própria dor para ajudar Mia e fazê-la enxergar um mundo mais alegre e primoroso e essa é uma virtude engrandecedora. A família do garoto também é espetacular e é praticamente impossível não se divertir com eles ao longo da leitura.

"É impossível, essa coisa de sorte. Eu queria que a sorte desse o fora e me deixasse cometer meus próprios erros. Quero ter o controle sobre a minha vida novamente."

Mia, por sua vez, foi uma personagem que demorou a ganhar minha afeição. Ela só consegue olhar pro seu próprio umbigo e fica ruminando sua dor o tempo todo, sem se importar com o que acontece a sua volta. É natural que quando estamos sofrendo, não consigamos enxergar o que se descortina ao nosso redor, mas de modo geral, achei que a garota demorou demais para sair do seu estado de autocomiseração e ver que a vida não é um mar de flores para ninguém. O bacana foi que depois de algum tempo, ela começou a evoluir e a se humanizar e conseguiu mudar um pouco o meu conceito sobre ela.

Em suma, Zac & Mia é um livro emocionante, belo e envolvente, que mostra lindas lições sobre amor, amizade e superação. Por mais que seja um sick-lit, o enredo não é melodramático e nos passa um ar até mesmo descontraído e bem-humorado. E, mesmo que eu não tenha gostado tanto da Mia, o Zac conseguiu me conquistar e me encantar com suas atitudes e gestos, se tornando com toda certeza uma personagem memorável. A capa é simples e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho, revisão de qualidade e ilustrações de flores no começo de cada capítulo. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2015/11/resenha-zac-mia-j-betts.html
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Paula 16/11/2015

Zac é um paciente constante na oncologia do hospital local. Ele tem leucemia, e acaba de passar por um transplante de medula que promete curá-lo. Enquanto se recupera, não tem escolha senão ficar preso ao Quarto 1, ouvindo o falatório da mãe e pesquisando escondido em seu tablet várias estatísticas sobre o câncer e a morte em geral. O leitor irá perceber que Zac é um fã de raciocínio lógico.

Para sua surpresa, a paciente que interna no quarto ao lado não é uma senhora idosa, como de costume, ou seu amigo Cam, mas uma jovem chamada Mia. A garota é a personificação da revolta, inconformada por estar presa a uma cama quando poderia estar curtindo a vida popular que conhecia: namorado, formatura e amigos badalados são tudo que ela tem, e o câncer está estragando seu conto de fadas.

Os dois são totalmente diferentes, mas ambos lutam pela vida da maneira que conhecem: Zac sendo paciente e compartilhando sua luta com a família e os amigos, Mia reclamando e negando a realidade, tentando esconder o que se passa com ela. E, olhando desse ângulo, até eu diria que duas pessoas tão opostas dificilmente estabeleceriam mais do que uma convivência civilizada. Acreditem, foi aí que a autora me surpreendeu.

Compartilhei no Instagram minha alegria ao ganhar uma cortesia do Skoob, isso nunca havia acontecido comigo. Fiquei eufórica quando o livro chegou às minhas mãos, e imediatamente fui lê-lo. No início, pensei "mais um inspirado em A culpa é das estrelas", mas peço desculpas pelo meu grande equívoco, pois o único ponto em comum entre eles é o fato de os protagonistas estarem lutando contra o câncer.

Com Zac e Mia tive uma noção da realidade da doença, e não acho injusta a reação da Mia, mesmo que o conformismo seja necessário. Ora, ela está com câncer, quem conseguiria receber essa notícia com tranquilidade? É algo que muda tudo aquilo que a pessoa conhece irreversivelmente, e toda a dor, sofrimento e angústia são totalmente compreensíveis.

A alternância de narração entre os personagens foi crucial para entender seus pontos de vista e as atitudes que adotaram em relação ao fardo que lhes foi dado. A diagramação está impecável, não encontrei nenhum erro (obrigada, Novo Conceito!). A capa não é lindíssima, mas também não achei feia, como ouvi comentarem. Ela é como a história: sem muitas firulas.

Nunca havia lido nenhuma história que tivesse como pano de fundo a Austrália, como é o caso do livro, e achei a experiência super agradável. Espaireci um pouco do tradicional. A forma como a autora escreve é muito gostosa de ler, simples e direta, sem excessos. Na verdade, me passou algo real e concreto, sem romantismo exagerado e clichês óbvios, só a vida como ela é. Uma recomendação: leiam com o coração e se deixem apaixonar por esses personagens incríveis!
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@retratodaleitora 15/11/2015

E a "fórmula" dá certo, mais uma vez...
"Quando estamos juntos ninguém cai, desaba ou desiste."


Zac Meier tem 17 anos e está internado em total confinamento junto apenas de sua mãe, que não larga do seu pé. A vida no hospital é totalmente sem-graça e sua rotina é entediante. Ele passou por um transplante de medula, depois que seu câncer se recusou a responder às quimioterapias, e agora precisa ficar trancado em um quarto esterilizado esperando e torcendo para que seu corpo aceite a novidade.

Sua rotina, que se resume a jogar palavras cruzadas com sua mãe e ter suas fezes monitoradas por enfermeiras, é quebrada quando uma novata ocupa o quarto 2, ao lado do seu.

Mia Phillips também tem 17 anos, e seu câncer é na perna. Mal-humorada, bonita e totalmente contra qualquer cirurgia que tentem fazer antes de sua formatura, dali a pouco tempo. Logo no primeiro dia testa a paciência de Zac colocando Lady Gaga para tocar no último volume. Quem ela pensa que é?

Logo eles vão aprendendo mais um sobre o outro durante o tempo que estão ali, seja por gritos e discussões familiares no quarto de um, ou uma espiada no quarto do outro. Ou também com o código só deles, batidas na parede às 3 da manhã podem significar muito.

Mia não consegue aceitar a realidade de sua doença. Zac já está a tanto tempo ali que não consegue mais lembrar de outra realidade. Ambos estão doentes. Ambos precisam conversar. Mas parece que só o Zac está disposto a fazer alguma coisa...




Narrado sob dois pontos de vista diferentes e com 39 capítulos, dividido em 3 partes, Zac & Mia é um sick-lit com todas as características presentes no gênero, mas possui a particularidade de não possuir um romance iminente.

Zac tem leucemia e está a meses passando por diversos tratamentos; agora se recuperando de um transplante de medula em um quarto pequeno e totalmente esterilizado tendo como companhia sua mãe, que nunca vai para casa. Zac aceita sua realidade, ele está nas estatísticas. Não tinha como ser diferente. São números. E ele se agarra nesses números para, quem sabe, estar entre os sobreviventes também.

Já Mia não aceita de jeito nenhum o rumo que sua vida tomou. Ela era uma garota bonita, forte e popular. O tipo de garota que causa inveja nas colegas e que está sempre em destaque nas festas, chamando atenção por onde passa. E agora, puff, está com câncer e seus cabelos estão caindo; além de ter que lidar com uma possível amputação. Não é fácil para ela acompanhar esse desenrolar e não poder fazer nada para pausar os acontecimentos e recuperar sua vida de aparências.

Os dois personagens não possuem nada em comum além do fato de estarem doentes e no mesmo corredor do hospital. Zac vive em uma fazenda com sua família amorosa e unida. Mia vive apenas com sua mãe, em uma relação baseada em brigas e mais brigas.

O Zac faz de tudo para ajudá-la, tirando força de onde já não tem para fazer com que ela se sinta melhor, bonita e interessante, sem querer nada em troca. E por ajudá-la tanto, acaba esquecendo um pouco seus próprios dramas, se doando para a garota que, sem mais nem menos, invade sua vida sem se importar com as pessoas que fere no caminho.




A narrativa tem um ritmo frenético do começo ao fim, o que faz com que o leitor devore suas páginas em pouquíssimo tempo.

Apesar de ter feito a leitura em poucas horas, algumas coisas me incomodaram no livro.
A personagem Mia é muito, muito chata e por vezes egocêntrica ao extremo! Ok, ela está passando por um momento horrível em sua vida, e não pode de uma hora para a outra aceitar isso e pronto. Mas a autora quis mostrar isso de uma forma que, para mim, deixou os capítulos da personagem bem repetitivos.

O Zac foi um personagem bem construído e com capítulos rápidos e gostosos de ler. Ele tem seus momentos de rebeldia adolescente, mas são coerentes e vêm em momentos oportunos. Nada nele é forçado, ao meu ver.

A escrita da autora é boa; simples e de fácil compreensão. Mantem certa previsibilidade no enredo, e introduz humor irônico e drama nos pontos certos. A personagem da Mia não me convenceu, mas todos os outros pontos foram bem construídos. Inclusive a reviravolta nos últimos capítulos, que contribuiu com o final fechadinho, mas que deixa o leitor livre para imaginar além.

Como um exemplar do já tão explorado Sick-Lit, o livro não foge muito além do que já esperamos. É mais um livro com adolescentes com câncer, sim, mas o segredo está nas características desses adolescentes, em suas atitudes e na maneira que encontram para lutar contra a doença. Por não possuir um romance logo de cara, a autora mostra que não precisa disso para prender seus leitores.



A edição está muito bonita e eu amo essa capa! A diagramação é ótima, bom espaçamento e letras de tamanho confortável. O trabalho de revisão está muito bom, também, e possui algumas notas de rodapé super bem-vindas!

Para os fãs do gênero, mais uma boa leitura para a lista!

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2015/11/resenha-zac-mia-aj-betts.html
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Taty Assis 07/11/2015

Adiei a leitura de Zac e Mia por dias, acho que estava com medo de ser mais do mesmo por causa da temática, mas decidi que precisava lê-lo, e confesso que depois que comecei a leitura foi difícil deixar o livro de lado. À vontade em saber como seria o desenrolar da história falou mais alto rsrs

"De todos, eu sou o menos corajoso. Nunca me alistei para essa guerra. A leucemia me convocou, essa filha da puta."

Zac e Mia está muito longe de ser só mais um livro sobre câncer, ele vai além. A Autora trabalhou muito bem os medos, a rotina, as chances, a realidade, a garra, os sonhos e as probabilidades de Zac e Mia.

Zac está em recuperação depois de receber transplante de medula, enquanto se recupera da pós-operação, ele deve permanecer dentro de um quarto de hospital na companhia de sua mãe, e dos enfermeiros e médicos. Tudo estava calmo, tranquilo, até que, uma garota se torna sua vizinha de quarto.

Enquanto Zac lida muito bem com a sua doença e sabe de suas chances diante do câncer, Mia não aceita sua realidade e por conta disso acaba se tornando uma garota rebelde e ouvindo Lady Gaga no último volume em seu quarto de hospital.
Zac acha inusitado e um tanto atrevido o comportamento de sua vizinha de quarto, e após algumas batidinhas na parede e conversas pelo Facebook, em meio a surtos e lágrimas, em meio a aceitação e apoio familiar de um lado, e incompreensão de outro, eles acabam criando um laço de amizade.

Mas como será a relação deles depois que cada um seguir seu caminho? Como Mia vai lidar com as consequências de sua doença? Zac continuará sendo forte apesar de tudo?

Zac é um personagem apaixonante. É incrível ver como ele lida com tudo, em como, apesar de tudo, ele vê o lado bom, mesmo que as estatísticas não estejam a favor. Ele é INSPIRADOR!
Já Mia, bem, por um lado eu entendi toda a sua revolta com a vida, mas por outro, eu não entendi. As chances dela eram bem maiores que de muita gente, e, mesmo assim ela optou em tentar lidar com sua realidade sozinha, e de uma forma, vamos assim dizer, imprudente.

A escrita da autora é instigante, e ouso dizer, diferente. Na verdade, Zac e Mia é diferente. Não se tornou um dos meus preferidos, mas com certeza eu recomendo a leitura.


site: http://www.aculpaedosleitores.com/2015/11/resenha-zac-e-mia.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 26/10/2015

Dolorido e adorável ao mesmo tempo...
Zac and Mia (2013) é o terceiro romance para jovens adultos escrito pela australiana A.J. Betts, que tem outros dois livros ainda não publicados no Brasil: Wavelength e Shutterspeed. Zac & Mia já ganhou alguns prêmios literários.
Esse livro se encaixa perfeitamente naqueles denominados sick-lit, pois vem tratando de dois jovens Zac e Mia que tem câncer [isso não é spoiler], a narrativa é em primeira pessoa, hora é Zac quem ‘fala’ e hora é ‘Mia’.
Ambos se conheceram no hospital em que estavam internados para o tratamento de câncer. Mia é pessimista, temperamental, rebelde e inconformada com a doença além de ter uma péssima relação com a mãe. Zac tem o apoio da família, é cheio de esperança e com vontade de lutar pela vida, porque viver vale a pena.
Enquanto todos sabem da situação e da doença de Zac, Mia esconde de todos os amigos sobre o câncer, ela quer ter a vida normal de volta e por isso ela se rebela contra tudo e todos, sobretudo, após as consequências do câncer em sua vida.
Zac tenta fazer com que Mia tenha esperança e acredite que ela continua a mesma pessoa, que ela não mudou por causa da doença, é claro que dessa relação de amizade surge um sentimento lindo entre os dois e cada um vai tirar um ensinamento para sua vida.
Detalhe: não consegui gostar de Mia, ela é muito egoísta e acha que o mundo tem que girar em torno dela sempre. Isso me incomodou tanto. Por acaso uma pessoa doente não fica com o coração mais amolecido? Com Mia aconteceu o oposto. Era Zac quem tinha todo o direito de ser pessimista, afinal de conta ele estava passando pelo câncer pela segunda vez e sua porcentagem de cura era mínima, mas ele continua esperançoso.
Zac & Mia segue a linha de A Culpa é das Estrelas e por mais estranho e doloroso que sejam esses livros, eles me cativam (se bem que não gostei tanto de ACEDE) por sua delicadeza, mas também trazem uma versão tão romanceada da realidade, sei que embora mostre a dor dos personagens, elas não parecem reais, são bonitas e fofas, quando na realidade é um pesadelo (quem conheceu ou conhece alguém com essa doença horrível sabe como é, de fato).
Em uma palavra esse livro é muito delicado e eu amei a leitura, além do mais é uma forma de sensibilizar as pessoas diante dessa doença, dá para perceber que além da doença há todo um psicológico e alto estima a serem trabalhados e que assim como os personagens desse livro tinham postura e ações diferentes ao encarar o câncer isso acontece na vida real.
A vida não dá garantas, mas o amor prova que sempre vale a pena viver. É essa a linda mensagem que fica. Se vocês gostam de sick-lit vão em frente com a leitura, essa é uma excelente opção e, com certeza, você irão gostar. Eu gostei muito.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Marcos 17/10/2015

Zac é um jovem de 17 anos que tem leucemia. Ele acabou de receber um transplante de medula e suas esperanças de ficar curado é grande. Os últimos nove meses da sua vida foram no hospital em que se trata, passando por diversas sessões de quimioterapia e conhecendo os novos pacientes do local, em sua maioria idosos. Mas, um dia, uma jovem passa a "morar" no quarto ao lado.

Ele descobre isso quando começa a escutar um som altíssimo da música da Lady Gaga vindo da nova moradora. Logo ele começa a tentar adivinhar quem seria ela, quais seriam os seus gostos e sua aparência. Mas ao não aguentar mais ouvir Love Game pela 18ª vez, ele começa a bater na parede e é respondido.

Mas o que realmente o fará conhecer ainda mais essa jovem é uma solicitação de amizade no Facebook em nome de Mia Philips. A partir daí começará uma amizade que mudará a sua visão de mundo e a forma como sua vida se desenrolará ao longo do tempo.

Zac & Mia é um sick-lit, gênero muito comum ultimamente, que trata de trazer protagonistas com algum tipo de doença crônica. Esse gênero esteve muito em alta ultimamente, principalmente depois do lançamento de A Culpa é Das Estrelas de John Green.

A construção do personagem Zac foi muito bem feita. Sua personalidade e seu senso de humor negro apurado fizeram com que eu simpatizasse bastante com ele. Ele sabe que está morrendo e que isso pode acontecer a qualquer momento, mas não se deixa abater com isso, fazendo piada até e trabalhando com leveza e peculiaridade o tema da morte. Ele faz o contraponto exato de Mia que, por mais que se mostre como uma garota forte e que supera tudo, no fundo morre de medo de não conseguir ter o futuro que sempre quis.

A autora também trabalhou bem a questão do câncer que cada protagonista possui. Dá para perceber ao longo da narrativa, sobretudo nas cenas das várias internações de cada um, que houve uma aproximação da realidade, elevando a verossimilhança nesse aspecto.

O livro é agradável e de leitura leve e rápida, mas não me prendeu como um todo. Acredito que, em virtude dessa temática já ser altamente batida no gênero e de livros com temáticas YA não estarem me fisgando tanto assim, a história, para mim, ficou no mais do mesmo. O final também foi outro ponto que não me agradou, ficando muito em aberto e não traçando de fato o que aconteceu com cada personagem.

No mais, o livro é agradável pra se ler como uma leitura ágil e para quem (ainda) gosta do gênero.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2015/10/resenha-zac-mia-de-j-betts.html
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Ileana Dafne 15/10/2015

Uma história fascinante!
Inicialmente quando fui escolher o que gostaria de ler confesso que fiquei meio pé atrás sobre esse livro, afinal não é muito minha praia livros sobre adolescentes doentes que se apaixonam, mas devo dizer que esse livro me foi uma grata surpresa e que me apaixonei por ele!!
O livro é dividido em 3 partes, Zac, &, Mia. Na primeira parte os capítulos são narrados sob a perspectiva do próprio Zac, um rapaz de 17 anos, com leucemia, isolado num quarto de hospital pois transplantou a medula a pouco tempo. Gentil, alegre e esperançoso que passa seu tempo analisando estatísticas e jogando com sua mãe.
Quando um dia ele percebe que no quarto ao lado chegou um novo paciente e que ele não seguiu o protocolo normal de novos pacientes e que logo em seguida colocou Lady Gaga para tocar em volume altíssimo e em constante repetição!
Depois de ouvir a mesma música de forma repetitiva e ininterrupta, Zac não aguenta mais e soca a parede divisória entre os quartos e finalmente consegue calar aquele som. E quando tem batidas de resposta do quarto ao lado, inicia-se uma espécie de contato entre ambos.
E conhecemos também sua mãe, uma senhora preocupada, mas disposta a tentar tornar essa luta de seu filho menos árdua possível.
Na segunda parte os capítulos são narrados de forma intercalada entre o Zac e a Mia, que é uma moça rebelde, até mesmo revoltada com sua vida, mais preocupada em ser popular na escola do que tratar de sua doença.
Nesse momento somos apresentados ao restante da família de Zac, pai, irmã e irmão, uma família unida, preocupada e protetora com relação à doença de Zac e que fazem o que está ao alcance para ajuda-lo na jornada em busca da cura.
Também passamos a ter acontecimentos narrados sob a visão da Mia e passamos a acompanhá-la numa fuga de sua vida, de sua doença, mas ao mesmo tempo começamos a entender porque ela age da forma como age. Apesar de que ainda não conseguimos compreender muito bem, é impossível não gostarmos dela.
A terceira parte é narrada exclusivamente pela Mia e nos dá uma perspectiva melhor de sua personalidade e anseios. A partir de então conseguimos entender perfeitamente quem é Mia.
A forma como a autora desenvolveu a história é maravilhosa e de uma forma que pareceu tudo mais plausível e emocionante. Tal como a conquista da amizade entre eles, o desenvolvimento gradual e nem sempre constante da confiança. O relacionamento entre eles nasceu de forma gradual e cresceu sem ser forçado ou cheio de bobagens.
Gostei bastante do livro e recomendo-o demais.

site: http://www.livroseflores.com/2015/10/resenha-zac-mia-j-betts.html
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Leninha Sempre Romântica 13/10/2015

Betts, A. J. Zac & Mia. Tradução: Sylvio Monteiro Deutsch. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2015. 288p. Título original: Zac and Mia.

Sabe aquelas histórias que quando você lê a sinopse já pensa: Mais um livro tipo “A Culpa é das Estrelas”. Então, você começa a leitura e percebe que a única semelhança que existe entre eles é que temos aqui dois adolescentes que estão doentes (ponto). Daí tudo segue um caminho que surpreende o leitor e o deixa refém da história.

Zac está com leucemia, acabou de passar por um transplante e aguarda a medula “colar”, enquanto isso, sua única alternativa é ficar dentro do quarto do hospital olhando em seu tablet estatísticas sobre o câncer; suas chances, quantas pessoas morrem a cada dia, a cada hora com a mesma doença que ele, qual a expectativa de vida de transplantados. Chega a ser meio mórbido isso, você não acha?! Mas Zac quer viver, quer sair daquele quarto mais que tudo na vida. Usa seu tempo envolvido em números enquanto a vida passa.

Mia é a garota que acaba de se internar no quarto ao lado ao de Zac. E Mia é pura emoção, revolta, inconformismo, fúria. Ela não entende porque está naquele quarto quando a vida, os amigos, o baile de formatura a aguardam lá fora, ela não entende o porquê de estar ali, o porquê de isso ter acontecido com ela.

Em comum eles têm apenas o câncer e a vontade de viver, cada um a seu modo.

Enquanto Zac quer voltar para casa, e compartilha sua história de superação com os amigos e parentes pelo seu Facebook, Mia foge da sua realidade. Ela continua sua vida — apesar de estar internada no hospital —, como se nada estivesse acontecendo, como se aqueles dias que está trancafiada em tratamento não altere em nada sua vida, e busca por festas, ansiando por usar seu belo vestido no baile da escola, com seu namorado.

Realidades iguais vistas com olhos e perspectivas bem diferentes. Enquanto Zac é estatisticamente realista, Mia é emoção e sentimentos conflitantes. Como duas pessoas tão distintas podem conviver?! Só lendo essa bela história de amizade, superação e sofrimento para entender.

Eu me apaixonei logo de cara por esse dois personagens. Entendi suas reações em relação à doença; entendi o conformismo, a esperança, a desesperança, a revolta, a dor, a angústia, e, por fim, entendi as reviravoltas que a vida dá.

Vi em Zac o amigo que todos querem ter num momento de dor, e vi em Mia todas as emoções que se sente quando não se aceita estar doente, ou condenado de certa maneira a aceitar uma doença.

Com certeza, esse não é mais um “romance” entre um casal que supera junto às adversidades, Zac & Mia é muito mais que isso. Até porque romance é o que menos tem nesse livro. Aqui você encontra conteúdo, numa escrita simples e com personagens passíveis de erros, e que são fáceis de encontrar por aí.

Adorei a forma como a autora escreve alternando partes do livro entre os pensamentos de Zac e Mia e, às vezes, de ambos, dá para entender melhor o que se passa dentro de cada um e o mundo que os cerca.

Com certeza, esse é um livro que superou minhas expectativas e que recomendo. Apesar de o tema ser um pouco forte e doído, em momento nenhum ele me deixou revoltada ou desesperada por um final surpreendente. E, diga-se de passagem: amei o final.

E apesar da capa não me chamar muito a atenção, e algumas pessoas me disseram que ela é feia, não achei que isso interfere em nada na leitura do livro. Palavras de uma apaixonada por belas capas e que muitas vezes compra o livro por causa delas, rsrsrs.

Leia, conheça Zac e Mia e se deixe encantar por esses personagens tão bons de conhecer.

site: http://www.sempreromantica.com.br/2015/10/zac-mia-j-betts.html
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Núbia Esther 12/10/2015

“Nunca fui boa com números, nunca precisei ser. Mas entendo esse número. Cinquenta e cinco é claramente um dos resultados possíveis quando se joga uma moeda para cima. Os números são o que são. Não dá para discutir.

Tudo mais desaparece exceto um número frio e um rapaz que está olhando para as estrelas como se as conhecesse.

(…)

Talvez os números o atormentem da mesma forma que minha perna me atormenta. Talvez nós dois estejamos vivendo como frações. ” (Página 172)

Zac tem 17 anos e já luta há um bom tempo contra a leucemia. Para ele, a rotina do hospital, a visita das enfermeiras, do psicólogo e o esmiuçar das atividades do seu sistema digestório já é algo comum e com os quais ele já aprendeu a conviver. Por achar que já inflige dor o suficiente à sua família, Zac tenta ser o paciente modelo. Aquele que não liga de assistir programas de culinária com a mãe, mesmo quando até mesmo água é difícil de engolir, e que reserva os momentos solitários da madrugada para ir à cata de estatísticas envolvendo outros pacientes como ele, porque sabe que se fizesse isso durante o dia sua mãe iria ficar muito mais preocupada. Zac já atingiu um nível de conhecimento da ala oncológica, que lhe permite fazer piada de si mesmo e da situação em que se encontra. O que só reforça seu pragmatismo e nos cativa definitivamente.

Dessa vez ele está no hospital para ganhar uma medula nova. E tirando esse “pequeno” detalhe, a estadia poderia ser bem semelhante à todas as outras antes desta. Mas, desta vez, no quarto ao lado está uma nova paciente. Mia, uma garota raivosa, irritante, bonita e com um gosto musical bastante duvidoso. A garota nova vive às discussões com a mãe e não está enfrentando o início do seu tratamento muito bem. E Zac, com batidas na parede, uma amizade no Facebook e bate-papos na madrugada, toma para si a missão de tentar ajudá-la nessa fase difícil.

Você deve estar pensando que essa é apenas mais uma história sobre câncer em meio a tantas outras. Mas, Betts conseguiu criar personagens interessantes e uma história simples, mas cativante. E o tema pode até estar batido, mas há inúmeros aspectos que podem ser abordados e Betts foi feliz no que escolheu. E sim, é um livro sobre câncer, então, há a dor do tratamento, a depressão, a negação do diagnóstico e muitas estatísticas, mas, também há a cooperação entre os pacientes, o apoio da família, os relacionamentos forjados na empatia que só quem sabe o que é a doença pode ter, e a esperança, às vezes forte, muitas vezes quase a mínguam de que a doença possa ser superada.

A história de Zac e Mia é despretensiosa. Não há um evento catártico ou uma grande tragédia. Há apenas probabilidades e estatísticas. E um garoto e uma garota vivendo como frações. E, considerando todas as estatísticas, é uma história que retrata algo comum, triste e feio, mas comum. Contudo, acompanhar as batalhas de Zac e Mia e o desenrolar do relacionamento entre ambos foi bem legal. Betts nos presenteou com diálogos expressivos, garantiu risadas em vários momentos e tristeza em tantos outros. Não há como não ser cativado com a singeleza que Betts conseguiu trabalhar o tema.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2015/10/06/zac-mia-a-j-betts/
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