Zac & Mia

Zac & Mia A. J. Betts




Resenhas - Zac e Mia


135 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Naty__ 24/12/2015

Vou começar por aquela parte tão temida por alguns: a crítica. Não sei definir com precisão, foram poucos os livros que li com personagens doentes – em especial o câncer – e isso tem me incomodado um pouco. Parece que essa temática é feita apenas para atrair o leitor (leia-se: comover). Acredito que isso tenha tornado as coisas meio monótonas. Nesta resenha não é o momento apropriado para fazer menção, mas outro tipo de livro que já estou incomodada de ver são os de pintar. Sei que este assunto não é aqui, mas sinto como se fossem semelhantes no mesmo quesito: marketing.

Uma coisa é você comprar/ler um livro e se emocionar por seu conteúdo completo, outra coisa é se emocionar porque existe um personagem doente e que pode falecer a qualquer momento. Quer o livro tenha um final feliz ou não, essa parte vai comover o leitor – é algo praticamente certo. Porém, vejo que existem obras que podem se evitar isso e elaborar algo mais diferente e arrebatador, a exemplo do livro Extraordinário. Afinal, o personagem não é necessariamente doente.

Esse livro me parecia uma mistura de alguns que já li e confesso que isso não me deu por satisfeita. A leitura foi rasa e iniciei com receito justamente por esse motivo de tanta semelhança. Quando o leitor quer mergulhar numa história, ele busca algo inédito ou ao menos que tenha o seu diferencial e não uma colcha de retalhos que pega pedaços de cada um e faz o seu. A criatividade fica aonde? Ah! Na capa e na diagramação da Novo Conceito, claro. E para por aí.

O personagem está internado, pois sofre de câncer e está em quarentena pelo fato de ter feito um transplante de medula. Enquanto o garoto está no hospital, ele percebe a presença de uma nova paciente, mas desconhece informações sobre ela. A comunicação entre eles inicia de um modo bem esquisito: ela está ouvindo Lady Gaga no último volume, repetidas vezes, e ele começa a bater na parede. Quando a garota percebe, ela desliga o som e responde a batida dele com outras.

Intrigado com a paciente ao lado, ele começa a indagar a enfermeira e descobre o nome da garota: Mia e ela também sofre de câncer. Para tornar a história bem estilo A culpa é das estrelas. Um dia a garota decide ir até a janela de Zac e fica olhando-o e, claro, ele é surpreendido ao vê-la, mas nada acontece.

Se pudesse definir a personagem Mia em apenas uma palavra seria egoísta e irritante. Pera aí, eu disse duas, mas é que ela é tão egoísta que quer tudo para si, desde que sua beleza esteja impecável. A garota tem vergonha de contar às amigas que está doente e resolve mentir, além de ter uma péssima relação com a mãe, sempre arrogante e prepotente.

O que Mia tem de chata e irritante, Zac tem de qualidades. Um garoto esforçado e que a todo o instante busca lidar com as coisas que acontecem. Aquela pessoa determinada, otimista e que sempre prefere observar as coisas boas. Claro que existem os momentos de fraqueza, mas Zac sabe nos passar uma boa lição disso. Pelo personagem o livro merece nota 10, no entanto, o conjunto da obra não me faz pontuar nem metade disso. É por essa razão que fui empurrando a leitura com a barriga, Mia é uma personagem que cansa o leitor e dá vontade de tirá-la de algumas partes, na maioria dos momentos.

Se você não leu livros com esse tema, indico a leitura, até porque será um novo mundo para você. Porém, se já leu diversos livros com personagens que sofrem de algum tipo de câncer, ouso dizer que a obra não será arrebatadora e diferente. Não será mais do mesmo, apenas a mesma coisa empacotada de forma diferente. Caso queira arriscar, boa sorte!

Quotes:
“De todos, eu sou o menos corajoso. Nunca me alistei para essa guerra. A leucemia me convocou, essa filha da puta.”

“Eles dizem que o câncer deixa você mais forte. Não deixa. Bagunça sua cabeça. Cria uma coceira que você não pode coçar e um coração que não para de doer.”

“Talvez coragem seja isso: atos impulsivos em um momento em que sua cabeça grita não, mas seu corpo vai em frente assim mesmo.”
Eduarda Rozemberg 07/11/2016minha estante
Já tinha lido algumas outras resenhas desse livro e confesso que a sua foi a mais sincera que já vi. De fato, livros com personagens doentes são feitos para comover, e ser uma mistura de vários outros dá ate um desanimo. Nunca li livros com essa temática, então pode ser que me agrade bastante.


su 21/12/2016minha estante
Oi!
Ainda não li esse livro, pois estava vendo muitos livros que utilizam esse mesmo tempo, por isso resolvi esperar um tempo, para assim poder ler, mas lendo a resenha esse não foi um livro que me chamou atenção, principalmente pela Mia que parece não conquistar o leitor !!


Lana Wesley 16/01/2017minha estante
Já li muitos elogios em relação a esse livro, e quase o adquirir, porém tantos os livro com a mesma premissa a doença cancerígena, que não nos surpreende em nenhum momento, muito pelo contrário, descobrimos o que acontece do começo ao fim que desanimei e muito. Da para notar que a história e bem construída, e me pareceu uma leitura até que bem legal, no entanto no presente momento não seria aquele no qual daria uma chance.


Marta 21/01/2017minha estante
Não gosto de ler livros que são emotivos!!! Gosto mais ler livros alegres e que me faça rir!!
Beijoss


Alison 03/03/2017minha estante
Olá, livros que contém personagens que sofrem de alguma doença estão saturados na literatura, para que haja comoção a trama deve ser bem feita e ter propósito não apenar lamentações dos protagonistas. Vejo que esse livro é bem genérico mas há algumas peculiaridades que o torna interessante. Beijos.




EduardaRodrigues 15/07/2022

Não compensa
Um dos livros que mais me deu preguiça de ler, EXTREMAMENTE LENTO, sério, não sai do lugar, e quando sai é no finalzinho do livro (final mesmo!!), acontece tudo de forma corrida e nem da pra se surpreender, criar cenários ou expectativas. Sério, não compensa, perca de tempo. ?
Larissa 20/07/2022minha estante
Sério que não gostou? Eu gostei exatamente por isso kkkk interessante o ponto de vista


EduardaRodrigues 21/07/2022minha estante
Nossa, eu odiei e demorei horrores pra acabar o livro exatamente pq ele não sai do lugar, parecia que eu tava lendo ao contrário kkkkkkkkk demorei uns 6 meses pra ler pra você ter noção
A única parte que eu gostei foi quando eles saíram do hospital e se reencontraram, só ?




imperapips 29/07/2020

um alívio
eu estava precisando de uma leitura calma e relaxante. zac & mia tem a dose certa de tudo que um livro de romance new adult precisa: amor, drama, reviravoltas e problemas familiares. entrei na leitura me preocupando com o tema voltado a personagens com câncer, mas acabei o livro com um sentimento gostoso de coração quentinho. ?
viglione 06/12/2022minha estante
muito bom!! eu adorei a escrita do livro, e um pouco triste mas e perfeito :)




clariszn 16/01/2021

TAP TAP
O que parecia ser mais um romance melódico e trágico de dois adolescentes com câncer acabou se tornando, para mim, um romance a ser relido muitas vezes.

Você sabe que ama Zac assim que o conhece. Ele é o tipo de garoto que faz você pensar que todos os garotos pudessem ser como ele. Espontâneo, carismático, engraçado, sarcástico nas horas certas. Me apaixonei por ele.

Mia demorou a me conquistar mas quando descobri mais a fundo a história dela, não pude deixar de amá-la também. Todos tem seus desafios e todos tem seus demônios, com Mia não é diferente. Adolescentes sofrem mais pressão do que adultos se quer imaginam, e isso é muito bem representado na história dela.

No geral, você pensa ser um livro focado apenas no câncer, mas te garanto que você vai se surpreender. Demorei a engatar na leitura mas depois que peguei, simplesmente não larguei mais. Ver como uma doença ambos e principalmente, todo o conjunto de pessoas em volta, faz a gente pensar um pouco sobre a vida e o significado real de felicidade e ?sorte na vida?

Os personagens secundários são apaixonantes, e a história é muito bem construída. Sem pressa, sem cortes, muito boa mesmo. Eu esperava um final diferente, mas felizmente estava errada. O livro é apaixonante.

Quando acabei, a primeira coisa que queria, era jogar palavras cruzadas.
Raquelzinha : ) 17/01/2021minha estante
Já quero ler ?




Julia Sales 24/07/2020

"Você é a pessoa mais legal que já bateu na minha parede."
Costumo fugir de livros sobre pessoas com câncer, porque sempre acho que já li minha cota deles. Mas eles sempre me alcançam, e no caso de Zac e Mia, estou feliz por ter me alcançado. Lindo livro. Me lembrou os mesmos sentimentos que tive ao ler A Culpa é das Estrelas, muito tempo atrás. Mas foi um pouco mais refrescante, por um motivo ou outro. Tive o impulso de exaltar o Zac por ser maravilhoso (ele é mesmo), e reclamar da Mia por ela ser teimosa, mimada e ingrata. Mas a construção de personagem dela funcionou tanto que esqueci de reclamar, e foi lindo. Puro, divertido e emocionante.
Josi.Novais 09/09/2020minha estante
Sim, tive os mesmos sentimentos que você. Deve horas que eu queria sacudir a Mia para ela acordar para a vida e entender que nem tudo gira em torno do umbigo dela. Mas, o final me ganhou completamente e deixou meu coração quentinho!




mreane 06/09/2019

perfeito
o único defeito desse livro é a hora que acaba e deixa a sensação de que a gente nunca vai conseguir viver um amor tão bonito que nem o dos dois.
PS: Zac absolutamente tudo pra mim
duda 21/08/2021minha estante
amiga vi esse livro na biblioteca municipal e nao trouxe, vou ter que voltar lá pra buscar




Paula Juliana 05/09/2015

Resenha: Zac e Mia - A. J. Betts
Uma leitura especial!

Essa foi uma obra daquelas que bati o olho e disse: Quero ler esse livro e muito, muito rápido!
Então, não aguentei, fui lendo e vi que a história iria muita além da capa bonita e do romance que esperei que encontraria! Zac e Mia com diálogos espirituosos e um drama bonito, forte e envolvente me fez ter esperanças, me mostrou lados de uma mesma história que nunca tinha encontrado. A. J. Betts não fez mais um livro sobre a palavra com C, não é o câncer o drama principal, é uma obra sobre seus personagens, sobre pessoas, sobre vidas que lutam e sobrevivem!

Me apaixonei, muito e completamente. Quando entendi que os personagens principais eram dois adolescentes doentes, pensei logo nos livros que tinha lido com esse tema, A Culpa é das Estrelas, foi o principal do meu repertório, mas me surpreendi com os eventos de Zac e Mia, pensei que iria seguir uma linha e foi outra completamente diferente, para mim a palavra que define essa linda história é: DEPOIS, pois é disso que se trata, e depois que descobrimos a doença, depois que se tratamos, depois que estamos ''curados'', a chamada remissão, e depois o que acontece? O que acontece com a cabeça das pessoas? Como é o seguir em frente? Como é o catar seus caquinhos e continuar vivendo? É viver? Ou é um grande limbo? Continuamos até que médicos, exames e hospitais lhes digam que estão 100% curados, ou que o pesadelo voltou? Zac e Mia vivem essa realidade, essa cruel e crua realidade.

Zac teve leucemia, se tratou, tem uma nova e bonita medula chamada Helga, sim, pois ele é parte outra pessoa agora, não é? Mia lutou contra a ideia que estava doente, até não ter mais opções, agora não tem mais câncer, mas também não tem mais uma perna, a menina popular e baladeira, tem que se encontrar novamente e lidar com uma nova vida, onde se sente mutilada! Dois dramas fortes, duas vidas que se cruzaram em um hospital, por meio de batidas na parede, uma amizade que se formou em meio a berros, lágrimas, brigas, de um lado e de outro de aceitação, força, família e esperança!
Dois personagens que não poderiam ser mais diferentes e ao mesmo tempo tão iguais, ambos buscando algo, ansiando por novos começos, por vidas seguindo em frente, com novas realidade, novas limitações, novas perspetivas, onde coisas que antes importavam tanto, não importam mais!

A autora tem uma escrita linda, é muito literária, muito bonita e delicada, os diálogos são ótimos, os personagens tão bem estruturados e delineados que é muito gostoso de se ler, as tiradas são engraçadas, algumas vezes pura graça e outras com aquele humor negro e ácido que adoro! Bem... fui conquistada!
Zac é lindo, fofo, um menino dez, não um nove, forte, racional, ele se apegou a números e estatísticas, mesma a dele sendo um grande cinquenta porcento, Mia é um furação, aquele que chega e quebra, bagunça tudo, uma menina perdida. Zac se encontrou em Mia e Mia se encontrou em Zac, razão e emoção, delicadeza e fúria, força e coragem!
Não é uma história com uma grande paixão, um grande romance, é uma história linda, inspiradora, de amor e amizade, que coloca as coisas que devem ser prioridade nos seus devidos lugares.

Zac e Mia é uma obra que recomendo para todos.
Todos os estilos e gostos, todas as pessoas que se deixem tocar, me emocionei muito, me aguentei para não chorar, terminei de ler com o coração na mão, mas completamente feliz e me sentindo muito, muito bem, coberta de esperança! A. J. Betts fez um belíssimo trabalho, uma obra sensível, emocionante, engraçada e envolvente, com aquele algo mais que sempre procuramos!

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/2015/09/resenha-zac-e-mia-j-betts.html
comentários(0)comente



Amanda 17/01/2024

Finalmente uma retratação do câncer que traz esperança
Eu amei, impossível não se conectar com os protagonistas. Uma leitura muito leve e fluída, personagens extremamente carismáticos. Trouxe uma visão da doença realista, porém não mórbida e sim resiliente, com cuidado e sensibilidade. Amei demais!
comentários(0)comente



Biia Rozante | @atitudeliteraria 19/09/2015

Favoritei, me conquistou.
"Pessoas incríveis sabem transformar dor em risada, medo em esperança."

O tema desta história pode até estar ficando saturado, mas de uma maneira surpreendente a autora conseguiu criar um enredo único. Zac & Mia nos trás uma trama com uma montanha-russa de emoções, regada com muita diversão, diálogos inteligentes e lições valiosas para se aplicar na vida, este livro tornou-se uma das minhas melhores leituras deste ano.

Zac me conquistou nas primeiras páginas, com apenas dezessete anos, ele sofre de leucemia e se encontra recuperando-se de um transplante de medula - óssea. Um jovem incrível é assim que o defino, apesar de toda a carga que a doença trás com ela, de todo o sofrimento, limitações e caos, ele faz de tudo para sempre ver o lado positivo da situação. Inteligente, sagaz, divertido, Zac cativa e te conquista por sua determinação e vontade de viver. Ele mora em uma fazenda com sua família e é dono de um coração generoso e bondoso. Ele não quer ver as pessoas a sua volta sofrer, ele não quer se sentir como um peso e ele não esconde sua doença, ele a encara.

"De todos, eu sou o menos corajoso. Nunca me alistei para essa guerra. A leucemia me convocou, essa filha da Puta."

Mia é complicada, uma menina difícil de lidar, fútil. Filha de mãe solteira é uma jovem linda, badalada e descolada, popular na escola, ela tem a todos aos seus pés, no melhor estilo patricinha, ela possui o namorado mais bonito e as melhores amigas mais sem noção e agora precisará lidar com a trágica noticia de que está com osteosarcoma – câncer no osso – em uma de suas pernas. Só que ao contrário de Zac, Mia não consegue lidar bem com a doença, nem com as consequências dela... Está personagem me conquistou aos poucos, e ao longo da trama ela é a que mais amadurece. Mas sabe, no fundo Mia é apenas uma jovem com dificuldade de aceitar as pedras que a vida colocou em seu caminho, ela só está com medo e assustada, precisando de alguém que lute por ela, que lute com ela, alguém que a compreenda, que diga que de tudo dará certo.

”Confie em mim, penso. Confie em mim.Então ela se apoia em mim como se eu fosse o único amigo que restasse no mundo.”

A história me impactou bastante, a autora foi sábia e de maneira leve conseguiu trabalhar com um tema tão pesado. Zac & Mia se conhecem no hospital, o contato entre eles não é muito amistoso inicialmente, talvez pela forma infantil com que Mia se comporta eles acabam discutindo em determinados momentos, mas conforme os capítulos vão passando esses jovens vão tendo que lutar mais e mais e de maneira doce e inesperada se tornam um a força do outro. Emocionou-me muito a maneira como Zac quer cuidar, proteger e ajudar Mia desde o primeiro momento que a conhece. E fiquei ainda mais emocionada, quando Mia descobre que quer fazer o mesmo com ele, mesmo não sabendo como.

A autora foi sutil em sua escrita, mesmo tornando a dor palpável e conseguindo nos deixar emocionados, o humor contido nas páginas é surpreendente, a maneira como cada um dos jovens lida com a doença é real. Ela também teve o cuidado de mostrar a verdadeira batalha interna, os medos, às inseguranças sem deixar tudo dramático e sofrido demais.

“(...) É engraçado como o cérebro faz coisas assim. Seu mundo todo está sendo chacoalhado e jogado, e o melhor que você consegue fazer é focar-se em alguma coisa pequena e inesperada...”

No final, não importa a idade, nós nunca estaremos preparados para receber o diagnóstico de um câncer, por isso eu jamais culparia Mia por ser tão difícil. Eu fiquei encantada e me tornei fã incondicional do Zac por sua força e determinação, mas não podemos nos esquecer de que, ele é humano e como tal, também pode fraquejar.

Mia: Você acha q kero ficar assim?

Zac: Acho que vc n tem escolha.

Resenhar este livro não está sendo nada fácil, eu tive dois casos de câncer próximos a mim, e em um deles eu perdi meu melhor amigo para a leucemia. Eu não estou conseguindo encontrar as palavras certas, não estou sendo capaz de passar o que senti, algumas coisas não podem ser explicadas, elas precisam ser sentidas e você só conseguirá isso ao ler, então leia e de uma chance a esta história, valerá a pena.

“É impossível, essa coisa de sorte. Eu queria que a sorte desse o fora e me deixasse cometer meus próprios erros. Quero ter o controle sobre a minha vida novamente.”

A diagramação do livro está linda, e a capa... Aiii estou tendo um caso de amor com ela, o amarelinho é tão fofo, vocês precisam ter este livro em mãos. Parabéns a editora por mais um trabalho espetacular.

site: http://letraselivros2.blogspot.com.br/2015/08/resenha-zac-mia-j-betts-editora-novo.html
comentários(0)comente



Fernanda 20/09/2015

Resenha: Zac & Mia
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/09/resenha-zac-mia-j-betts-novoconceito.html
comentários(0)comente



Ana 24/09/2015

Confesso: eu adoro um bom sick-lit de vez em quando. O problema é que, assim como muitos outros, esse gênero está bastante saturado, é muito difícil encontrar uma coisa nova. Justamente por isso comecei a ler Zac & Mia despretensiosamente, em partes porque já imaginava o que eu encontraria e porque eu não queria me decepcionar. A obra é uma gracinha. Não é cheia de floreios, tem aqueles clichês que a gente já conhece, mas é diferente de todos os outros sick-lits que já li.

Zac é um adolescente de 17 (quase 18) anos que está enfrentando a leucemia pela segunda vez. A quimioterapia não adiantou muito, então os médicos resolveram apelar para um transplante de medula óssea e por isso Zac teria que ficar bastante tempo no hospital, sem nem pode sair do quarto. Vocês conseguem imaginar que sacrilégio seria ficar preso por tanto tempo em um quarto, mesmo com a companhia da mãe? O livro começa com Zac narrando um desses fatídicos dias até que uma garota se muda para o quarto ao lado, onde apenas seis centímetros de parede, aproximadamente, os separam.

Mia é a típica garota rebelde e mal-humorada que pensa apenas em beleza e popularidade e, acreditem ou não, tudo isso piora quando ela descobre um tumor em seu tornozelo (osteossarcoma, se não me falha a memória... Me corrijam se eu estiver errada). Em sua estadia no hospital, briga com sua mãe o tempo inteiro e seu pior pesadelo é fazer a quimioterapia e ficar careca. Nem preciso mencionar o tanto que as atitudes dela me irritaram, né? Como era de se esperar, Zac e Mia acabam criando uma amizade (muito estranha, mas ainda assim importante).

Eu gostei muito da história, mas seria falsa em dizer que não existem pontos negativos. Na verdade, existem até muitos. A começar pela personagem feminina. Enquanto Zac tenta de toda forma lutar contra o câncer, tenta ser forte e feliz apesar dos pesares, Mia só reclama e faz malcriações o tempo inteiro. Grita com a mãe que só tenta ajudá-la, é grossa com a enfermeira que é um amor, fica se fazendo de coitadinha o tempo inteiro e isso é o que eu mais detesto em qualquer personagem. Ok, ela tem câncer e eu imagino que não é fácil. É normal ficar triste, mas também é normal querer lutar para melhorar!

A parte positiva é que ela vai mudando no decorrer da história. Antes de descobrir o câncer, Mia era aquele tipo de menina que tinha as amigas mais populares (e é claro que era a líder do grupinho), fazia escândalo por causa de uma espinha, namorava um cara super gato. Eu nem preciso dizer que ele a deixou quando ela ficou doente, né? Que espécie de pessoa no mundo faz isso? Agora... O Zac é só amor! Além de suportar o seu próprio martírio, tenta ajudar Mia da melhor forma possível. A família do Zac é um capítulo a parte, caí de amores pela sua irmã Bec.

Gostei muito de ver o amadurecimento dos personagens no decorrer da história. O diferencial de Zac & Mia é que não é um livro triste. Muito pelo contrário, tem um tom leve e despretensioso, principalmente nas partes narradas por Zac. E o final também não é tão óbvio, se quer saber. É normal esperarmos perdas e muita tristeza, mas acontece algo totalmente diferente e isso me agradou bastante. Ainda assim, não é aquele livro fenomenal, não dá para dizer que me marcou profundamente, mas também não me decepcionou, já que não esperava muito. Foi apenas uma história que me divertiu em algumas horas.

site: http://www.roendolivros.com
comentários(0)comente



Isabella Pina 29/09/2015

Até que ponto bons personagens influenciam no livro?
Livros com adolescentes e temáticas mais pesadas foram uma das coisas que se tornaram mais comuns e mais influentes nos últimos anos, tornando a abordagem um ponto cada vez mais importante numa história já contada de diversas maneiras. Por isso, quando comecei minha leitura de Zac & Mia, apesar da curiosidade, eu também queria algo um pouco diferente de outros livros da chamada “sick lit” que já tinha lido.

Zac é um menino no final do colegial, que descobriu há um tempo ter um tumor na medula óssea e, após muitos tratamentos, muitas idas no hospital e muitos exames, ele finalmente conseguiu uma nova, e agora tem que esperar até a “quarentena” acabar e ele ser quase um menino normal de novo. Enquanto isso, quem chega na área do hospital dele é Mia, uma menina confiante, popular e com problemas familiares por trás da fachada de garota perfeita. Os dois se conhecem e conversam um pouco durante os dias tediosos no hospital, seja através de tocs e taps ou por mensagens no facebook. Desde o início, é claro que são duas personalidades completamente diferentes, postas em situações semelhantes, mas lidando de maneiras diversas.

"Espanta-me como a confusão do universo sabe exatamente o que está fazendo, como tudo foi acertado 13 bilhões de anos atrás e as galáxias estão seguindo as regras desde então. Elas estão todas lá em cima, seguindo o ritmo e fazendo todo o sentido, enquanto nós humanos estragamos tudo no pequeno tempo que tivemos. (Pág. 129)"

Zac é alguém que, com o tempo do tratamento, já “aceitou” o câncer e vê, nesse transplante, uma chance de finalmente sair dessa fase ruim e continuar a vida normal que esteve pausada desde então. Mia acabou de ser diagnosticada com osteossarcoma no tornozelo e ainda não tem a consciência da mudança disso em sua vida. É interessante ver como essas duas opiniões fortes se modificam durante a história, principalmente Mia, que tem um desenvolvimento incrível.

Durante o livro, nós vamos conhecendo um pouco melhor cada um dos personagens e suas famílias e suas vidas, mas infelizmente eu não senti nenhuma empatia em especial. Claro que a situação me deixava pensando em como uma coisa só pode afetar tantas pessoas, mas ao mesmo tempo, eu sentia que os comportamentos dos dois protagonistas, de alguma forma, era algo meio encenado, de modo que eu já tinha uma ideia do que ia acontecer ou não, sem a autora fugir do lugar-comum da temática.

"Eu achava que, depois de sair do hospital, ele fosse parar de ficar obcecado por estatísticas. Não pensei que os números o tivessem seguido até aqui. Talvez os números o atormentem da mesma forma que minha perna me atormenta. Talvez nós dois estejamos vivendo como frações. (pág. 172)"

Confesso que em alguns momentos eu gostei muito do Zac e da sua maneira de pensar, porque ele é realmente uma pessoa que você tem que admirar, não pelo câncer que ele enfrenta, mas por si mesmo apesar da situação. Por outro lado, eu quase sempre ficava nervosa com a Mia, mesmo que parte de mim entendesse seu estado de negação e egoísmo. Era difícil ver toda a situação e querer que ela também pusesse as coisas em perspectiva, quando a menina parecia fixada em sua própria órbita. Porém, nada é estático e até mesmo Mia cai em si e muda suas maneiras.

A. J. Betts, apesar dos pontos negativos, tem uma escrita bem fácil de ser lida e absorvida, e em alguns momentos ela conseguiu conquistar algumas emoções minhas. Além disso, o design da editora deixou o livro bem bonitinho, com as narrações divididas entre Zac e Mia estilizadas. Mesmo assim, esse livro ainda não conseguiu passar a linha do “é bom” para se tornar marcante de fato.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2016/01/resenha-zac-e-mia-de-j-betts.html Concluído
comentários(0)comente



Juliana 04/10/2015

O livro conta a história de Zac e Mia, dois adolescentes que estão no mesmo hospital, separados por apenas uma fina parede. Eles são totalmente diferentes e enxergam a vida por perspectivas totalmente opostas. Enquanto Zac se conforma com sua condição, Mia se revolta e assume uma postura bastante agressiva.
Apesar de tratar de uma doença grave como o câncer, o livro é divertido e escrito de forma leve. A autora aborda o tema usando o humor como ferramenta, fazendo que o leitor reflita sobre questões como autoestima, confiança e o que realmente é importante na vida de uma pessoa.
O livro é narrado pela perspectiva dos dois, mas é aos poucos que vamos desconfiando do que se passa na mente de cada um. Por mais que conheçamos os dois lados da história, ao estar lendo o ponto de vista de um não conseguimos desvendar tudo o que pode estar acontecendo do outro lado. Parece que em Zac e Mia há, realmente, uma parede interrompendo esse fluxo.
Fiquei com um certo receio de que esse livro caísse no óbvio, que seria mais um daqueles que eu já começaria a ler adivinhando o final, mas não foi totalmente assim. Valeu a pena ter conhecido a escrita da autora australiana e conhecer um pouco mais sobre essa cultura, que não costuma ser muito explorada (pelo menos não nos livros que eu tenho lido ultimamente).

site: http://www.cafecomlivros.blog.br/2015/10/01/resenha-zac-e-mia-a-j-betts/
comentários(0)comente



Barbara Lima 05/10/2015

É bom...
Hey pessoal!

Hoje a resenha é de mais um livro de parceria com a Novo Conceito. Quando li a sinopse pela primeira vez, eu imaginei uma história bem diferente da que encontrei. Zac & Mia tem um toque de humor, o que é interessante para um livro com um tema pesado, mas mesmo tempo tem toques amargos.

O livro se passa na Austrália, Zac e Mia são dois adolescentes muito diferentes, mas infelizmente com algo em comum: o câncer.

Zac está internado em quarentena após passar por um transplante de medula. O Quarto 1 é a sua “fortaleza” e onde vai passando seus dias na companhia da mãe, das enfermeiras e médicos que acompanham seu caso. Agora, imagine o quanto é difícil para um garoto passar vários dias apenas na companhia da mãe, sem poder fazer esforço e em um espaço bem limitado? Enlouquecedor!

Mia é uma menina aparentemente muito cool, cheia de amigos, um namorado sexy, faz e acontece... até que se descobre com câncer. Ela tem uma péssima relação com a mãe, é a típica garota revoltada. Se eu pudesse definir Mia em uma palavra no início desse livro seria: Fútil.

Ela é internada no Quarto 2, vizinho ao de Zac, para suas sessões de quimioterapia, e de forma improvável eles se tornam amigos e é quando toda a história começa.

Eu achei o livro bem legal, mas não emocionante. Na verdade achei a Mia uma garota muito irritante do começo até praticamente os últimos capítulos, ela está com tanta raiva por estar doente e isso é compreensível, mas a raiva dela é direcionada a pequenas coisas como: “será que não vou poder ir ao baile da escola” “as pessoas vão deixar de gostar de mim porque meu cabelo caiu” e coisas do tipo. Esse tipo de atitude poderia ser justificada pelo medo de enfrentar a doença e até por considerar isso injusto, mas não foi o que percebi em Mia. Ela era, na verdade, uma pessoa egoísta.

“Sem a minha aparência, o que resta? Não sou inteligente, nem gentil, nem talentosa, nem criativa, nem divertida, nem corajosa. Eu não sou nada.”

Por outro lado o Zac tem todo o apoio da família, uma mãe amorosa que eu adorei desde o começo. A irmã dele, Bec, é uma personagem que faz toda a diferença no livro, ela quem anima o irmão e o protege como uma irmã mais velha.

“Minha mãe: Coordenadora de Atividades, Comitê de Boas-Vindas Extraoficial, Detetive de Diarréia e Polícia da Felicidade. Ela salta de um papel para o outro, tampando buracos, trocando instrumentos, espetando, fazendo.”

Ele é um jovem que aparentemente está lidando com tudo muito bem, enfrentando a doença com coragem e bom humor (às vezes), mas logo percebemos que ele tira forças do apoio familiar, não se considera um jovem valente, corajoso ou especial, apenas alguém que não desistiu.

Zac & Mia é um bom livro, um jovem adulto da família de A Culpa é das Estrelas, e segue a linha, lidar com temas complicados e difíceis na adolescência. Eu achei interessante a forma como a autora abordou o tema câncer, não dramático como os livros do Nicholas Sparks, mas ao mesmo tempo sem ser leviana o que rendeu alguns diálogos são bem sensíveis. Ponto positivo!

Gostei demais também das referências geeks no livro, o Zac é apaixonado pela Emma Watson então o nome dela é citado o tempo todo no livro rs.

Por outro lado, não senti profundidade na personalidade de nenhum personagem. Em vários momentos pensei que o momento estava chegando e que eu veria mais do que o superficial, mas com as passagens de tempo muito rápidas, isso não aconteceu. O livro acabou e eu senti que ainda não tinha conhecido muito bem o Zac e nem a Mia, sem falar nos outros personagens que são citados, são importantes - na minha opinião - mas nem aparecem.

A edição está bem bonita, páginas amarelas e eu preciso dar destaque para a diagramação, alguns diálogos são via mensagens de texto/carta/internet e realmente ficou ótimo como a equipe da editora organizou. O livro também vem com várias notas do editor no rodapé explicando referências e etc, então fica simples entender gírias e outras palavras ou coisas não comuns a nossa cultura.

Bom, por hoje é isso! Se você gostou da resenha, não deixe de comentar.
Até breve
xoxo
comentários(0)comente



135 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR