Zac & Mia

Zac & Mia A. J. Betts




Resenhas - Zac e Mia


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Horroshow 13/02/2016

Resenha por Marina Borges (Blog Horrorshow)
Zac e Mia é um daqueles livros que passa a impressão de ser romântico logo na capa e no nome. Realmente achei que fosse, mas estava errada. Zac e Mia é um livro sobre câncer. Notem que não disse “só mais um livro sobre câncer”, já que sou a favor de existirem muitos outros sobre o tema e porque é um livro que realmente vale a pena ler.

"Mas, moça, você não está saturada de livros sobre câncer ainda?" Na verdade, estou sim. É provável que muitos de vocês também estejam. Apesar disso, defendo e vou continuar defendendo livros sobre o assunto, desde que bem escritos. O câncer é uma doença que mata milhões de pessoas no mundo todos os anos e possui um tratamento bem complicado, além de ser um tópico extremamente triste para alguns há anos. Muitas pessoas tratavam o câncer simplesmente como “aquela doença”, “aquele mal”, quase como se falassem de Voldemort – peço licença para as minhas gracinhas de costume. Hoje as pessoas conseguem ver esperança e um caminho alternativo, muitas conseguem suportar o tratamento com alegria, mesmo sendo bem difícil, e isso é sim muito inspirador. Podem continuar escrevendo dezenas de livros sobre o tema, sério. É bem importante para que muitas pessoas percebam que ter câncer pode não é o fim do mundo de verdade, nem durante o tratamento

(... Continue lendo no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/09/zac-mia-j-betts.html
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Kelly 04/02/2016

Zac & Mia ♥
A obra conta a história de Zac, um jovem de 17 anos diagnosticado com leucemia e em final de tratamento. Para se recuperar por completo e dar adeus ao hospital por um bom tempo, o garoto precisa se adaptar ao transplante de medula óssea pelo qual acabou de passar, ficando isolado do mundo exterior por longos dias. Sua rotina é encontrar formas de se divertir junto a mãe, que não o deixa sozinho nem mesmo por um minuto. O quarto ao lado do seu ganha, então, uma nova paciente, uma garota brava e mal-humorada que coloca sua música no último volume e torce para que todos a deixem sozinha. Em um momento de sorte, Zac dá um jeito de avisar à colega que está incomodado, batendo na parede algumas vezes. A retribuição dela ao seu gesto muda o rumo da história inteira.

Zac é um garoto comum, diagnosticado com leucemia quando era um pouco menor, está sempre no hospital para fazer acompanhamentos. Sua mãe não o larga por nada no mundo, inclusive, já virou uma espécie de funcionária do lugar, levando bolinhos para os novos pacientes e tentando animar aqueles que estão em situações mais graves. Depois de realizar um transplante de medula óssea, o garoto precisa ficar por um tempo isolado até se sentir bem o suficiente para ir para casa. Nesse meio tempo, ele conhece Mia, uma garota teimosa que pretende deixar sua saúde bem longe do conhecimento alheio, vivendo intensamente nas redes sociais como se nada houvesse acontecido.

Depois de algumas batidas na parede e uma solicitação de amizade no Facebook, os dois começam a se aproximar, conversando durante as madrugadas de insônia através do bate-papo. Em sua última noite no hospital, Zac acorda em um susto com Mia acolhida em seus braços. Ele não fala nada, apenas se aconchega ao corpo dela e dorme tranquilamente, acordando no outro dia sozinho, sem nem mesmo sinal de vida no quarto ao lado, restando apenas a vaga lembrança do cheiro de milk-shake de baunilha e uma certa saudade que tinha certeza de que sentiria, mais cedo ou mais tarde, querendo ou não.

Com uma escrita leve e bastante comum, a narração intercala entre os momentos de Zac e os momentos de Mia, cada um contando seu ponto de vista. O livro é divido em capítulos e separado por três partes. A leitura flui com uma facilidade enorme, o que pode-se comprovar com a minha leitura concluída em apenas um dia. A autora conseguiu definir muito bem cada personagem, com suas personalidades fortes, gostos peculiares e pensamentos claros, cada qual com a sua forma de ver o mundo e lidar com as situações. O começo é um pouco confuso, pois inicia já no instante em que as coisas estão acontecendo, então, algumas vezes, acabei me perdendo e tendo de voltar algumas páginas para me situar, mas com o decorrer da história tudo começa a se encaixar perfeitamente.

Apesar de ser parecido com muitas outros que estão estampados nas livrarias, o livro é diferente dos que já li nesse estilo. Ele me encantou, não pela capa, apesar de linda, não pela sinopse ou críticas lidas anteriormente, mas sim pelo conjunto inteiro. É uma daquelas obras que sei que não posso convencer ninguém a lê-la a menos que isso realmente aconteça, afinal, não é necessariamente uma raridade, o que pode não despertar a curiosidade das pessoas, mas quando você a pega para ler, descobre um universo maravilhoso. Só posso dizer que é uma história linda e que pode surpreender qualquer um, em qualquer situação. Virou um dos meus livros preferidos também, e espero que encante muitas outras pessoas.

site: http://www.caligrafando-te.com/
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Nicole De 28/01/2016

Amizade além dos desafios
Zac Meier é um jovem de 17 anos como qualquer outro, frequenta a escola, pratica esportes, gosta de música, jogos e Emma Watson. Zac Meier é um jovem de 17 anos diferente de qualquer outro, ele tem leucemia e acabou de passar por um transplante de Medula Óssea.
Mia Phillips é uma garota popular, cheia de amigos e atividades, que gosta de música e tem namorado que a ama. Porém, a suposta vida perfeita da garota, na verdade esconde uma família problemática e um osteossarcoma no tornozelo, que a leva para o mesmo hospital onde Zac está internado.
Apesar de ser um lugar incomum para iniciar uma amizade, é no hospital que os dois se conhecem e começam a conversar sobre seus medos, desejos e perspectiva de futuro.
Mesmo com uma mudança tão drástica em sua vida, Zac enxerga tudo de forma positiva e entende que a quimioterapia, radioterapia e transplante são só etapas na busca da cura e de uma vida normal. Já Mia não vê as coisas da mesma forma, e enxerga a doença como um castigo, onde cada etapa do tratamento só atrapalha sua rotina de festas e curtição.
Ainda no estágio da negação, Mia insiste em se afastar de todos que tentam ajudá-la. E a amizade de Zac parece ser a única coisa capaz de fazê-la passar por tudo isso com um pouco menos sofrimento.
Zac & Mia é uma história de amizade, superação e dor. Onde o cotidiano dos hospitais e pacientes é detalhadamente explorado, e onde a possibilidade de morte se faz presente em cada página.
Narrado pelos dois personagens, o livro é dividido em três partes (Zac, &, e Mia). Fazendo parte do gênero sick lit, não tem como não associar com outro sucesso do gênero que é A culpa é das estrelas, porém se engana quem acha que é a mesma história. Uma das diferenças é a localização da trama, que se passa na Austrália, onde a autora A. J. Betts vive.
Como leitora, não consigo classificá-lo entre os Top 10 de 2015, porém não posso rebaixá-lo entre os piores. Recomendo a leitura, já que o livro também tem seus encantos e já que a pessoa que humildemente escreve esta resenha não tem sick lits entre seus favoritos.


site: http://www.amoreselivros.com.br/2016/01/zac-mia-j-betts.html
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Raffafust 27/01/2016

Antes de ler qualquer história ou ver um filme que tenha um paciente com câncer me pergunto se estou pronta. Quem já perdeu um ente querido para a doença sempre se vê lembrando do quanto a pessoa sofreu tentando combatê-la. Recebi Zac & Mia de coração aberto, já tinha lido a sinopse e até me lembrei de uma peça de teatro que eu amava e que tinha uma história parecida.
Zac tem 18 anos, mas sinceramente achei a fala dele de um menino de 14 anos no máximo. Ele tem câncer e está fazendo tratamento em um hospital que já virou sua segunda casa. Sua mãe, sempre presente, largou tudo que fazia para dar atenção especial ao filho que agora está inchado e careca por causa da quimioterapia . Parece muito triste a história? Em alguns pontos sim, Zac tenta fazer graça do que está passando, se por um lado é bacana ver que quem teria motivos para estar mais desmotivado por causa da doença não se deixa abater, por outro os detalhes nos fazem sentir muita pena do protagonista. Ali naquela quarto branco ele já contou azulejos, já cansou de ver televisão - fazer quimio enjoa e fica impossível amar programas culinários , como também faz a pessoa ficar exausta os programas de dança também se tornam uma tortura - e ter contato com pacientes. Tudo parece sem graça como sempre até que Mia, uma paciente que acabou de chegar no quarto ao lado, agita a rotina de Zac , e nem de longe é paixão à primeira vista. Pelo contrário, Zac não suporta as brigas dela com a mãe, e tem mais pavor das inúmeras vezes que ela coloca a música da Lady Gaga no repeat.
Nasce uma relação de amor e ódio que é mais apaziguada quando eles se adicionam no Facebook. A rede social que Zac fugia desde que ficou doente. O motivo? Desde que ficou doente ele recebe muitas solicitações de amizade de pessoas que com certeza tem pena dele. Além de ter aquelas que só sabem deixar mensagens de melhoras e isso o irrita muito.
Como Mia sabe exatamente o como é estar doente, os dois constroem uma relação linda a princípio de amizade. Mas com a alta de ambos as vidas vão em direção opostas...bom, nem tanto, Mia logo vai atrás dela para pedir um favor o que faz com que eles voltem a ter contato e descubram que não conseguem viver um sem o outro.
Mia , assim como ele, está cansada de ser o centro das atenções por estar doente, não aguenta nem o olhar de pena das pessoas na rua quando percebem que ela não é " completa" como gostaria.
A história é envolvente, mas continuo achando como citei acima que a autora colocou Zac muito infantil para idade dele. Isso me incomodou um pouco na leitura. De resto, é tudo bem bacana,gostei de ser passar na Austrália, a autora conseguiu montar uma história onde duas pessoas que não aguentam mais serem vítimas percebem que juntas são muito mais fortes que qualquer doença ou olhar de pena.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/01/resenha-zac-mia-novoconceito.html
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LUA 24/01/2016

Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz
Resenha originalmente publicada no Mundo de Tinta:
Olá Pessoal,
Vou começar essa resenha plagiando um parágrafo de uma resenha da Sandra no Mundo de Tinta (se eu não me engano é a de "Apenas um Dia") que diz: - "Confesso. Confesso que não queria ler esse livro...Foi o senso de compromisso que me levou a abri-lo".
Porque é isso. Eu não queria mesmo lê-lo.
Quando recebemos a prévia da Novo Conceito, a Dani fez um pré -resenha fofa e deveria ter sido ela a resenhá-lo, mas por problemas operacionais aqui no blog, o livro acabou ficando comigo.
Querem saber porque rejeitei o livro de imediato e se mudei de ideia?
Vem comigo na resenha que te conto.
#Resenha:
Vou começar dando o spoiler máximo do livro. (Antes que me batam, ele está na sinopse.) Zac e Mia estão doentes. Estão hospitalizados. Se conhecem em função da doença.
Conhecem essa história?Pois é...
Eu sou uma leitora que pode ser chamada de "fases". Quando um tema me chama a atenção, eu procuro saber tudo o que posso sobre ele. Sou praticamente a Luna do "Show da Luna"
Então quando a "moda" dos sick-books chegou por aqui, eu li praticamente tudo relacionado ao tema. Não posso dizer que li todos, mas afirmo que 70% dos livros de adolescentes doentes ou que sofreram bullying ou que sofreram algum tipo de trauma e foram lançados na época, eu li.
Aí depois que o tema decaiu, esse livro vem parar na na minha mão. E eu pensei: - Sério? Mais um? O que esse livro tem demais que eu não tenha visto?
O segundo motivo de eu ter rejeitado o livro de pronto foi: - "Sem Or!" que capa horrenda. Tudo bem se você gostou, mas esse olho brincando de bem-me-quer me deu aflição. E pode ser que eu não tenha entendido a referência, mas ela não diz nada do livro. Só não posso culpar a Novo Conceito porque é a mesma da versão original.
Mas, "simbora" para o livro que é por causa deles que vocês vieram até aqui e não para ler meus lamentos.
Como a sinopse, eu mesma e Irene já dissemos, o livro fala de dois adolescentes doentes e que irão se encontrar e relacionar por conta de uma doença.
Se não fosse isso, Zac & Mia talvez nunca se encontrassem e/ou se relacionassem. Ele mora em uma fazenda ou um tipo de chácara, tem alguns amigos e um menino "normal". Já Mia é a urbana, descolada, com vários amigos, líder nata.
Zac já está no hospital, em isolamento, tendo companhia sua "intrometida" mãe e contanto os dias para sair dali, quando Mia chega.
Ela é posta no quarto anexo ao dele, de modo que suas cabeceiras ficam coladas, separadas apenas por uma parede.
A chegada de um novo paciente é sempre um motivo de especulação, tanto para a mãe de Zac que adora saber mais sobre os outros e para o próprio Zac que estando trancado sem contato exterior, fica imaginando quem é, o que a pessoa tem, quais o percentual ou nota da pessoa.(em questão de chance de cura/sobrevivência).
"Quando eu era pequeno eu acreditava em Jesus e Papai Noel, combustão espontânea, e no monstro de Loch Ness. Agora eu acredito em ciência, estatísticas e antibióticos."
Só que Mia não é uma paciente boazinha. Logo na chegada ouvem-se gritos, discussões e música alta, além disso irritantes batidas na parede e uma música altíssima de Lady Gaga que começa a tocar...
Até que um dia, Zac acorda com uma companhia em sua cama! E um pedido de amizade no facebook.
Contrariando as minhas expectativas, eu posso dizer que esse livro me mostrou muito.
Ele não é só "mais" um sick book. Talvez porque a história dele seja quase real.
A autora foi professora para pacientes jovens internados em hospital e usou essa experiência para ambientar o livro, que se passa na cidade de Perth, Austrália.
A título de curiosidade, essa cidade abriga um dos maiores Institutos de Pesquisa Médica do Mundo, o Harry Perkins Institute of MedResarch,( se quiser conhecê-lo é só clicar no link) especializado nas doenças dos nossos protagonistas.
Para compor o livro, a autora usou o conceito de aceitação e negação de pessoas acometidas com doenças graves.
Não conhecemos Zac no inicio da sua enfermidade, mas alguns flashbacks mostram que não foi fácil para ele aceitar e começar o tratamento. Quando ele aparece no livro, após o transplante de um orgão de um doador alemão, o que rende o apelido de Helga, ele já está mais que acostumado com o procedimento hospitalar e a corujice de sua mãe.
"O Google me diz tudo o que preciso saber sobre a morte, exceto o que vem depois."
Falando em mãe, a do Zac é uma figura, mas o comportamento dela é totalmente natural.
Eu, infelizmente, já tive oportunidade de fazer um longo acompanhamento de uma pessoa em hospital, e me reconheci na mãe dele. Porque, depois de um tempo, você é praticamente da "família hospitalar" e isso é também uma forma de te ajudar a "desopilar" da pressão de não poder fazer mais nada, além de acompanhar.
Já Mia, é o paciente novato, aquele que não teve tempo de "digerir" a doença e a gravidade dela.
Eu vi algumas pessoas criticando o comportamento da menina, mas eu posso afirmar que ele é completamente normal. Uma pessoa como Mia,mais sendo a "bambambam" e que tem que passar por um procedimento extremamente invasivo e urgente, muitas vezes tem um forte sentimento de não aceitação.
É como na música Via Láctea do Legião Urbana.
É esse comportamento "irresponsável" de Mia que os aproxima e que farão eles viverem algumas aventuras que darão suporte a história até a sua conclusão.
Além desse quê de realidade, o livro também conta com a família de Zac, a atitude deles com relação a doença dos dois, o acolhimento e as lições que eles também foram aprendendo ao longo do tempo.
"Eu não sei como ele faz isso, como ele me faz esquecer o relógio e a dor.Às vezes, mesmo que seja apenas por alguns segundos, eu posso esquecer que porcaria a vida é"
Mas, apesar disso tudo não espere um livro depressivo. A autora soube explorar a irreverência adolescente, o uso da cultura pop, seja na música, games e /ou nas redes sociais, as brincadeiras e a amizade para permear o livro e criar um clima mais ameno em uma situação tocante.
Sobre a conclusão, essa estória é única, estandalone e o final aberto, mas isso não faz diferença. O real significado do livro é esperança.
É, quem mandou eu achar que já tinha lido de tudo?
Fica aqui mais uma lição!
Recomendo o livro àqueles que já passaram por uma doença grave. Vocês se reconhecerão nos protagonistas. Aos que não passaram mas foram acompanhantes, mesmo que de longe, de pessoas nessa situação, e a todos os fãs de sick book e de livros que te deixem uma lição. Se você conhece alguém que está passando por uma situação ruim, mesmo que não seja doença, mas algum revés qualquer, indique o livro. É uma ótima leitura.
Até mais,
Veja outras resenhas no blog










site: http://blogmundodetinta.blogspot.com
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Cris.Rosa 20/07/2016

Delicadeza
Talvez em tempos distantes eu não tivesse gostado tanto.
Mas a leitura é tão simples e completa e a estória foi contada de uma forma tão real e simples, que realmente me cativou!
Zac, pela persistência e amor a família e Mia, doida varrida, mas com um coração enorme e lindo!!! Amei!
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Cia do Leitor 09/01/2016

Zac & Mia
Dizem por aí que "os opostos se atraem", Zac e Mia fizeram jus a essa frase.

Zac é um jovem de 17 anos paciente de Leucemia e está internado no hospital por mais de 40 dias se recuperando do transplante de medula óssea, se não fosse sua determinação, confiança e paciência, e se não tivesse o apoio de sua família, principalmente de sua mãe que esteve presente a cada segundo. Zac certamente seria mais um número de pessoas sem vontade de continuar a lutar pela vida, entregue a própria derrota.

Zac era conhecido entre os médicos e enfermeiros como um paciente fácil e agradável de lhe dar, "O bom rapaz", sempre com pensamentos positivos, nunca reclamava de nada, apenas lutava por sua vida, facilitando muito o trabalho de seus cuidadores. De acordo com as estatísticas ele tinha 55% de chance de cura, pra Zac isso era uma boa notícia e faria de tudo pra que todos os esforços valessem a pena.

Já estava se adaptando a rotina de exames, agulhas, quimioterapia, enjoos e o entra-e-sai de novos pacientes nos quartos vizinhos, não questionava, não relutava, apenas sorria e compartilhava suas experiências com àqueles que se aproximavam a fim de manter algum vínculo de amizade temporária.

A paz foi interrompida no momento em que ganhara um vizinho no quarto 2, um tanto barulhento e irritante. Lá se vai seus dias de sossego. Quem seria a horrível pessoa que quase o levou a loucura com doses cavalares de Lady Gaga? Seja quem fosse, não tinha a mínima noção do era respeitar os demais pacientes, nem noção de que estava em um hospital! E era muito desrespeitosa com a equipe de médicos e enfermeiros que estavam ali pra ajudá-la, e o mínimo que podia fazer era ser gentil com eles.
Mas, foi na 20ª rodada de Lady Gaga que Zac resolve dar um basta na terapia de choque e foi agindo por impulso que um ponderado Zac conhece a descontrolada Mia.

"Esta noite quero me esquecer de mim mesma. Quero estar nos braços de outra pessoa, a salvo dos pesadelos: sem sonhar, dormindo Quero ser mais que uma fração."

Mia era o oposto de Zac, impaciente, irritante, grosseira, uma verdadeira rebelde que pensava apenas em status. Ela é um 98% na estatística, já que seu câncer era na perna, fácil de ser removido, bem, aparentemente fácil... Não aceitava sua nova condição, odiava tudo em sua volta, não queria um tratamento que a tirasse da sociedade, dos amigos, das noitadas e festas. Na escola ela era a "aluna popular" e assim gostaria de continuar sendo, mas os riscos eram grandes já que fora do seu habitat perderia a coroa para possíveis concorrentes. Isso a deixava cada vez mais irritada e descontrolada.

Ao contrário de Zac, (mais uma vez) Mia mal tinha a companhia de sua mãe. Também pudera, sempre a expulsava com palavras de baixo calão. Até os médicos e enfermeiros sentiam-se afugentados por Mia, por sua indelicadeza. Menos Zac que enxergou em Mia o que ninguém enxergara e resolveu investir e ajudá-la. Não seria nada fácil para Zac, mas ele era "determinado e confiante", como disse no incio. Lembra?

IMPRESSÕES:

De cara já encontro nas primeiras páginas um livro que se mostrou divertido, simples, sutil e com uma carga emocional muito grande, já que se trata de sick-lit. O Leitor se encanta com o jeito calmo e bondoso de Zac, a empatia é quase que imediata.

"Foda-se o mundo e toda a má sorte. Fodam-se os médicos e as agulhas e a dor. Foda-se o Google e todas as estatísticas, porque elas não significam nada quando é a sua vida que está em jogo."

E posso falar o mesmo de Mia, mesmo sendo esquentadinha e muito cabeça dura, a gente aos poucos vai entendendo que por baixo da armadura existe uma jovem assustada, temendo pelo amanhã. Sua forma de extravasar esse medo é repudiando as pessoas em sua volta, um "Give me alone!" para proteger os outros dela mesma. Mas, não surtiu efeito algum em Zac, pelo contrário, ela era pra ele um desafio, ele enxergava a alma de Mia como ninguém. E mais do que nunca ele quis fazer parte do processo de aceitação e cura.

Zac era forte, era coerente, era astuto e justo, ele usaria de todas as artimanhas pra convence-la a fazer a coisa certa, aos poucos vamos acompanhando uma transformação inimaginável em Mia e nos aproximamos mais e mais dela. Ela aprende a lição de forma tão singular que nos emocionamos quando a vimos praticando o aprendizado de forma especial e singela.

Um livro lindo, repleto de realismo, mas que ao mesmo tempo nos faz sonhar, querer o melhor para os personagens, o melhor para as pessoas que vivem essa doença, a cura, o fim de tantas histórias tristes ao redor do mundo . Nos prova que o amor e a amizade supera todos os obstáculos. Zac e Mia é uma lição inesquecível de vida, leitura obrigatória para os amantes de livros Sick-Lit, para pessoas que estão a procura de um livro divertido e emocionante.

Indicadíssimo.


site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2016/01/resenha-zac-e-mia-de-aj-betts-editora.html
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Gio 30/12/2015

Zac & Mia
“O monitor do soro rodopia ao meu lado. Tinha me esquecido de que estava ali. Nos últimos cinco minutos não existiam máquinas ou remédios ou leucemia. Havia apenas duas pessoas com uma linha telefônica entre elas. Eu queria fazer Mia se sentir melhor. Não esperava que eu também fosse me sentir melhor.”
Zac&Mia é aquela história te transporta para o livro, te faz torcer o tempo todo pelos personagens como se os conhecessem, e não te deixa dormir direito pensando no que acontecerá. É um livro que nos enche de amor e esperança.
Tem um enredo que todos conhecemos muito bem: dois jovens cuja única coisa em comum é combate ao câncer. Mas as semelhanças com qualquer outra história que você já leu acabam por ai. Zac acaba de fazer um transplante de medula e conta os dias para se ver livre da leucemia. Ele é um 55 (55% de chance de sobreviver) que se agarra as estatísticas para se manter positivo e permanecer nesse mundo. É adorado por todos, o típico “cara legal” sempre muito divertido, amigável. Mia, por outro lado, é seu completo oposto: mal humorada e com muita raiva do universo por seu câncer no osso do tornozelo, ela faz as perguntas que ninguém mais tem coragem para fazer. Mas ela é uma 98, por isso Zac não entende seu comportamento e decide tentar seu amigo e ajudá-la a superar seus medos.
Para mim, Zac&Mia demonstrou com muita realidade o que é ser um adolescente com câncer, com toda a dor, sonhos, ressentimento, esperança e raiva. O livro mostra que não se pode viver direito sem pessoas que nos amam e se importam conosco ao nosso lado, amigos verdadeiros que estão conosco pelo o que realmente somos e nos ajudam a superar qualquer dificuldade.
O livro é contado na perspectiva dos dois personagens, primeiro Zac e depois Mia. Acho que seria mais interessante se a narrativa fosse intercalada, mas isso não prejudica a incrível história.

site: https://www.instagram.com/p/9T-Wr5St59/?taken-by=monlivre
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C. Aguiar 28/12/2015

Zac poderia ser um rapaz "comum como outro qualquer", mas infelizmente a coisa não é bem assim. Zac tem leucemia e está no hospital fazendo tratamento, se der tudo certo daqui há alguns dias ele irá sair de lá (isso se a medula óssea colocada nele não der problema).

Então o livro começa com Zac escutando uma das enfermeiras dando as instruções para o paciente no quarto ao lado e tanto ele como a mãe estão tentando adivinhar coisas sobre a pessoa do quarto ao lado apenas pelos sons. A essa "altura do campeonato" de tanto escutarem eles podem dizer se é homem ou mulher, se a pessoa está na fase de negação ou não, dentre outras coisas. Só que ninguém esperava que fosse uma pessoa da idade de Zac, e ainda mais uma garota.

Mia não é o tipo de garota que aceita bem as coisas e além de ser aquele tipo de garota popular, ela não quer que ninguém saiba que ela está com câncer, por isso ela tenta se isolar do mundo. Posso dizer que ela é um pouco chata e até mesmo irritante em diversos momentos, mas creio que ela está na fase de negação o livro todo, pois não aceita nada que acontece com ela.

Zac e Mia é um livro sobre amizade, amor, coisas ruins e boas que vão acontecendo, e sobre lutar a todo custo para se manter vivo. O começo da leitura foi divertido e até interessante, mas com o passar do tempo o clima de tristeza vai se instalando a cada página lida. Porém Zac tenta de tudo para se manter forte em diversos momentos.
Não sou uma das maiores fãs de sick lit, mas gosto de ler de vez em quando!

A leitura é fluída cada capítulo é do ponto de vista de um dos personagens, as vezes pode acontecer do leitor ler vários capítulos de um personagem específico.
O livro terminou de um jeito que eu não esperava, mas pelo menos deixou o leitor com um pouco de esperança, mas de qualquer forma não foi algo muito "feliz" por assim dizer.

O livro é cheio de pensamentos e você vai cada vez se envolvendo mais com os personagens. Zac é um garoto incrível, e cheio de qualidades. Com certeza o oposto de Mia que vive revoltada com a vida, mas as coisas vão se encaixando bem na medida do possível.

De qualquer forma foi uma leitura agradável até certo ponto, mas esperava muito mais do livro.
Não me recordo de achar qualquer erro na leitura e a diagramação está ótima.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Cretina 25/12/2015

Lindamente viciante!
Confesso que (antes) se este livro estivesse em alguma livraria eu não compraria, ele foi meu primeiro livro ganhado pelo skoob e fiquei incrivelmente feliz! A história é lindamente viciante, o mistério de Zac me fez chorar dolorosamente. O modo birrento e idiota de Mia me fez chingar ela constantemente durante a história. O modo como eles se relacionam é incrível e lindo. Uma amizade que eu adoraria encontrar.
O contexto do livro me impressionou muito pois imaginava que teria o mesmo fim da maioria dos livros onde o câncer ou alguma doença mortal está presente.
Se nesse momento você está procurando saber se vale a pena ler este livro com base nas resenhas (coisa que eu confesso fazer muitas vezes), eu lhe asseguro que não importa o seu gosto de leitura, você irá se surpreender com essa linda história, lindamente viciante!
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Thaisa 24/12/2015

Uma história comovente
Não sou muito fã de livros com pessoas doentes. Quando solicitei à Novo Conceito esse livro pensei se tratar de uma história de romance, bem diferente daquilo que encontrei nessa história. Na sinopse do livro (na contracapa) tem um trecho da parte de Zac e com isso, achei que seria uma história de adolescentes que se conheciam pelas redes sociais. Quando comecei a ler e vi se tratar de um garoto com câncer já fiquei com o pé atrás achando que iria odiar o livro... Bem, não foi isso o que aconteceu.

Para minha surpresa, não apenas Zac, mas também Mia, foram diagnosticados com câncer e ambos se conhecem no hospital quando estão em tratamento. Já de cara me apaixonei por Zac. O livro é narrado em primeira pessoa e dividido entre a visão de Zac e a da Mia.

Zac é um rapaz alegre, muito apegado à família, amigo, gentil e mesmo com leucemia, sempre procura ver o lado bom das coisas. Mia, a princípio, é uma menina irritante, dramática e sem educação nenhuma. A detestei, mas meus sentimentos por ela mudaram no momento em que comecei a ver as coisas pela visão dela. Adorei acompanhar o crescimento dos dois personagens como pessoa, um com o outro e com suas famílias.

O livro trás uma temática que já é triste por si só. Sempre que os livros abordam esse assunto, a atmosfera de tristeza e morte estão presentes, mas em Zac e Mia as coisas são um pouco diferentes. A autora não usou a doença como tema central, ela deu destaque para o relacionamento entre os personagens e a maneira como cada um lida com a doença. Com o foco voltado para os relacionamentos, a leitura ficou mais leve e com um clima mais ameno.

A autora tem uma escrita tão gostosa e envolvente que nem senti o tempo passar enquanto estava lendo. Além disso, ela explica cada um dos estágios enfrentados pelos pacientes de uma maneira simples e de fácil entendimento.

Verdadeiramente esse livro me surpreendeu de uma maneira bem positiva e recomendo bastante a leitura para quem gosta do tema e quer ler uma história linda e envolvente.

Resenha publicada no blog Minha Contracapa

site: http://minhacontracapa.com.br/2015/12/resenha-zac-mia-de-a-j-betts/
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@APassional 10/12/2015

* Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
Resenha disponível no blog Arquivo Passional, no link abaixo.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/10/resenha-zac-mia.html
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Khrys Anjos 08/12/2015

Aprendendo a superar os limites para podermos viver plenamente
Zac Meier tem leucemia e está se recuperando de um transplante de medula. Sua rotina diária é passar as horas na companhia da mãe sendo monitorado pelas enfermeiras do hospital. Até o dia que uma novata chega ao quarto ao lado para mudar completamente esta rotina e a sua vida.

Mia Phillips tem osteossarcoma localizado na parte inferior da perna. Extremamente mal-humorada briga constantemente com a mãe enquanto está internada. E acredita estar dentro do próprio quarto da sua casa ao ouvir música no último volume.

Este é o início de uma relação que trará um vendaval de emoções e sentimentos para estes dois jovens. Toc. Tap.

Zac é espirituoso e divertido. Tem esperança de que o transplante o cure e o permita ter uma vida normal outra vez.

Mia não aceita a doença e explode com a mãe que é quem está mais próximo a ela. Ela não admite não ser mais a menininha linda e mimada que costumava ser. E quando perde o cabelo por causa da quimio fica ainda mais feroz como uma animal encurralado que só pensa em fugir.

Os dois provavelmente nem se falariam se estudassem na mesma escola mas o destino resolveu uni-los colocando-os a apenas uma parede de distância. São opostos que se atraem para sem modificarem e se completarem

Zac tem um relacionamento super amoroso com a família. Ele vive numa fazenda onde animais são resgatados e cuidados por sua irmã Bec.

O relacionamento da Mia com a mãe é conflituoso. As duas são parecidas no quesito esconder os sentimentos. Mia por medo da rejeição acaba por rejeitar o amor da mãe criando uma fortaleza em volta do coração.

Quando ela conhece o Zac vê esta muralha ruir pouco a pouco até não existir mais nada que a impeça de finalmente ser tocada pelo amor.

No começo é extremamente difícil para ela deixar que ele se aproxime. Inclusive ficam afastados por um tempo por causa do seu gênio ruim dela. O fato de ter que amputar uma parte do corpo faz com que sua autoestima vá parar no chão.
Porém quando o Zac tem uma recaída é a Mia que lhe serve de porto seguro, o ajuda a se reerguer e voltar a lutar.

A autora A.J. tem uma maneira totalmente sentimental para escrever. Ela conseguiu transmitir cada emoção que os personagens vivenciam para o papel. A energia que flui de cada página transborda. É como se estivéssemos no lugar do personagem passando por cada etapa do desenvolvimento mental, espiritual e sentimental.

Um tema que nos remete a um único sentimento - tristeza - nos mostra que a vida é composta de muito mais do que isso. Tem o som do tapa na parede. O pulo do canguru. O desespero de uma mãe com medo de perder a filha. A união da família. Abrir o coração para o perdão a si mesmo e ao próximo. Ver o lado bom dos acontecimentos mesmo que na superfície só esteja visível a parte podre.
Nós estamos tão acostumados a olhar apenas para os nossos problemas que esquecemos de ver a solução.

Outra coisa que a autora fez de forma primorosa é explicar as doenças dos personagens. Não de maneira técnica como os médicos mas nos mostrando as consequências delas na saúde do paciente sem transformar a história num melodrama. Ficou absolutamente perfeito.

Para um adulto lidar com estas doenças é super difícil. Imagine para dois jovens que estão começando a viver. Acredito que seja uma prova para espíritos elevados pois a facilidade da queda é capaz de arrebentar o laço invisível que nos liga ao Criador.

Foram tantas lições e mensagens transmitidas nesta leitura que se torna quase impossível descrevê-las.

Ver a evolução do relacionamento do Zac com a Mia e o da Mia com a mãe é absurdamente emocionante. O aprendizado que ganhamos ao conviver com estes dois pequenos grandes guerreiros não tem preço.

Um dos pontos fortes da história é mostrar como o ser humano lida com o diagnóstico de uma doença.

Zac aceitou estar doente e foi atrás de tratamento. Mas também teve seu momento de dúvida, de amargura, de desespero e superou com a ajuda da Mia.

Mia não aceitou a doença e nem o tratamento. Fez de tudo para negar a verdade para si mesma até que termina por entender que o que realmente importa não são os bens materiais ou a aparência física mas o sentimento bom que alimentamos em nossa alma e no coração das pessoas que convivem conosco.

Esta não é uma história sobre doença. Pelo contrário, é sobre a vida. Sobre o valor que lhe damos.


P.S.: Muitos irão fazer comparações e dizer que se trata de uma versão para uma outra história que até virou filme. Posso garantir que isso está totalmente errado. A história da A.J. não tem comparação por ser muito melhor. Ela soube misturar os ingredientes na dose exata para criar uma trama emocionante que nos toca a alma e nos remete a ter esperança.

P.P.S.: Sei bem o que é passar as comorações de Natal e Ano Novo num hospital. Na história Zac e Mia tiveram o "privilégio" de ficarem em quartos individuais e com companhia. A internação prolongada cria um trauma mesmo que não percebamos. O medo de voltar faz com que tenhamos receio de ir ao médico por mais que estejamos nos sentindo mal. Recordei muito dos meus dias lá ao ler esta história. Lidar com a morte e a vida.

site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2015/09/resenha-zac-e-mia-j-betts.html
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Priscila 29/11/2015

Adorei!!!!
Bom a história começa com o Zac que está internado. Ele tem câncer e está em quarentena por ter feito um tranplante de medula. E durante a sua estadia no hospital, um novo paciente chega. Na verdade é uma paciente. Mas ele não sabe quem é e nem o seu nome.

Mas percebe que se trata de uma garota, quando há uma discussão dela com a sua mãe. Ela está no quarto ao lado do seu, e sua mãe está tentando ouvir toda a discussão através de um copo na parede. Mas quando a discussão termina, Zac percebe a saída de uma mulher mais velha saindo do quarto ao lado. E no mesmo instante, a nova paciente coloca uma música da Lady Gaga no último volume.

Zac quase surta com o tamanho o barulho. E surta mais ainda quando a música é repetida diversas vezes. E ele acaba pedindo para mãe dele, comprar alguma coisa para ele, para que possa ficar sozinho.

E quando ele fica sozinho, quase surtando com a música, ele começa a bater na parede. No começo a pessoa ao lado não percebe, depois ela desliga a música e começa a responder a batida na parede. E a partir daí começa a comunicação deles.

E com isso Zac fica intrigado para saber quem é a pessoa ao lado. E ele consegue essa informação com a enfermeira que cuida dele, Nina, que lhe conta quem é a tal paciente. O nome dela é Mia e ela tem um tipo de câncer na perna.

Mas um dia Zac é surpreendido pelos olhares de Mia, pela janela na porta do quato de Zac. E ele fica com aquilo na cabeça. Instantes depois eles voltam a se comunicar com as batidas na parede.

Mia é uma menina extremamente egoísta e não se importa com nada, apenas com a sua beleza. Sem contar que ela não tem um bom relacionamento com a sua mãe. Ela, ao contrário de Zac, não falou para ninguém que tem câncer, nem para as suas “amigas”. E com isso ela começa a mentir.

Ela não admite ter câncer e também não aceita. E por ela ter uma personalidade forte, vive discutindo com a sua mãe. Inclusive a discussão que Zac e sua mãe, ouviram foi justamente a sua internação.

E por aí a história entre eles vai acontecendo.

Bom confesso que não estava com nenhuma expectativa com a história, e estava achando que ela seria tão chata quantas outras leituras que abandonei. Mas conforme eu fui lendo, fui gostando da história e no final eu já estava amando.

O desenvolvimento da história me cativou totalmente, e gostei do Zac desde o início. E quando Mia entrou na história, achei que ser uma história de amor. Mas não foi, e foi isso que gostei.

Para quem não sabe, esse livro é um sick-lit e é o segundo que eu leio. E fiquei muito contente por ele não focar em um romance triste. A história é lindinha demais e me surpreendeu muito. E com certeza dá para tirar uma lição dela.

Confesso que conforme fui lendo, comecei a sentir uma raiva da Mia, pois ela é totalmente egoísta. Não se importa com nada e nem com ninguém, e não aceita ter câncer. Mas quando o livro chega na parte dela, percebemos como ela ficou sem chão com a notícia e a sua evolução como pessoa. E no final ela se torna forte.

No geral: a história é bem desenvolvida e os personagens são incríveis. O cenário é muito bom. É uma história que me tocou muito, de várias formas. Com certeza isso me surpreendeu bastante.

Recomendo muito esse livro.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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